segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

PENSE NISSO 11


Milagres não são para os que não crêem. São parâmetros para os que já acreditam.

sábado, 26 de janeiro de 2008

ARREPENDIMENTO


NUNCA MAIS FAÇO ISSO. PROMETO.

" - Há momentos em que o homem ama o pecado - declarou Aliócha, com ar pensativo.
- Sim, sim, você exprimiu minha idéia, amam-no, todos o amam, sempre, e não por momentos. Sabe? Há como uma convenção geral de mentira a este respeito, todos mentem desde então. Pretendem odiar o mal e todos o amam dentro de si mesmos".
(Diálogo entre Aliócha e Lisa em Os Irmãos Karamázovi, de Dostoiévski)

Inúmeras vezes eu já disse "Nunca mais faço isso". E fiz.
E o mesmo número de vezes eu, constrangido e extremamente envergonhado, me coloquei diante de Deus e pedi perdão pelo mesmo pecado.
O pecado é gostoso. Se não fosse não seríamos tentados e não teríamos dificuldades para abandoná-lo. Só que muitas vezes o horrível sentimento posterior é maior do que o prazer sentido.
Por outro lado, pode ser que o pecado não seja gostoso, mas é aquilo que nós pensamos ser mais fácil fazer para nos livrarmos de uma situação problemática ou obtermos algo. Por exemplo, mentir, roubar.
A Bíblia define o pecado como "errar o alvo". E se pensarmos bem, todo pecar é, mesmo que seja bem lá no fundo da nossa mente, declarar "eu quero". Continuamente ou apenas por um momento, deixamos de considerar o que Deus quer, e assim não acertamos.
Quando Jesus falou "vai e não peques mais" para a mulher pega em flagrante adultério, Ele afirmou que temos liberdade para não pecar. Não quero com isso dizer que é possível não pecar mais. Li uma alusão a uma determinada mulher que afirmava não pecar há doze anos! Talvez seja o abandono de um determinado pecado, mas de todos não é possível.
"Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo (a Deus) mentiroso, e a sua palavra não está em nós." (1 João 1:10)
A verdade é que pecamos porque queremos pecar.
A solução é mudarmos o nosso querer. E isso é obra de Deus, temos que pedir e deixar que Ele faça isso.
" (...) Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade." (Filipenses 2:13)
"Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne." (Ezequiel 36:26)
Saindo disso, só resta hipocrisia e farisaísmo, ainda que bem intencionado.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

PARA MIM O VIVER É XYKO

Por umas seis ou sete vezes eu a dissuadi a não se matar. A princípio eu pensava que quem quer realmente se matar não fica falando sobre seus planos suicidas, mas lá no HC-UNICAMP aprendi que não é bem assim.

Portadora do vírus da AIDS, 24 anos, bonita, discriminada em casa e na sociedade, viciada em drogas, vida extremamente sofrida, assim é a Cristiane. Segundo declaração dela mesma, ela me ama e me respeita como um pai.

Sempre que nós nos despedimos eu falo "Juízo, hein!" e ela responde "O que é isso?".

Outro dia encontrei com ela na saída do hospital. Depois de uma longa internação, a Cris estava indo para casa. Ficou muito doente por não se tratar como devia. Uma forma lenta de suicídio? Talvez.

Ao nos despedirmos eu mudei a minha fala, dizendo "Se cuida!", ao que ela respondeu na mesma hora perguntando "Por que?".

- Porque a vida é uma só.

- Ainda bem, já pensou ter que viver tudo isso de novo?

Essa resposta dela me impressionou de tal forma que fiquei pensando nisso por muito tempo.

Ela vive de uma forma desiludida e desesperançada porque o conceito que tem de Deus é errado. O princípio é esse: nós vivemos de acordo com o que cremos que Deus é ou não é. Se cremos, mas cremos mesmo, que Deus é amor, misercordioso, onipotente, onipresente, e mais os outros atributos divinos, a conseqüência será vivermos de acordo com essas verdades.

Mas se não cremos, nossa vida vai refletir isso!

É esse princípio que Paulo tinha em mente quando escreveu: “para mim, o viver é Cristo". Viver é o modo de viver e de agir. Ele cria nisso, ele vivia isso. E as pessoas à sua volta viam isso!

Existem muitos momentos em que tenho que reconhecer que "para mim, o viver é Xyko". Uma coisa que me incomoda é que a Cristiane, e muitas outras pessoas, estão vendo isso.

sábado, 19 de janeiro de 2008

TÃO SÁBIO, E NÃO SABE DE NADA!!


No quarto estávamos apenas eu e um paciente chamado José Carlos que deveria ter uns 25 anos e que era portador do vírus da AIDS. Eu lia para ele alguns textos bíblicos que falavam sobre como se vai para o céu, quando entrou um médico, professor da Faculdade de Medicina, acompanhado de alguns alunos. Ele se aproximou para ver o que eu estava lendo, e ao notar a Bíblia que eu tinha nas mãos, virou-se para os alunos e disse claramente, para que todos ouvissem:
— Não percam tempo lendo esse livro, pois aí vocês só encontrarão bobagens.
— Doutor, perguntei, o senhor poderia me mostrar apenas uma dessas bobagens encontradas na Bíblia? Porque se isso for realmente verdade, eu abandono todas as minhas convicções, pois eu e minha família temos investido nossas vidas no que está registrado nesse livro. Agimos conforme o que está ordenado ali, e abandonamos tudo que ele diz para não fazermos. Assim, peço-lhe o favor de me apontar apenas uma bobagem encontrada ali.
Em seguida, fechei minha Bíblia e a estendi para ele.
O médico mudou de atitude imediatamente: virou-se para pegar o prontuário do paciente, sem fazer nenhum comentário. Depois passou a analisar com os estudantes a situação do doente.
José Carlos e eu permanecemos em silêncio, aguardando o desenrolar dos fatos. Feito o diagnóstico, o professor e seus alunos se despediram e saíram do quarto, como se nada tivesse acontecido.
— Quem você acha que está certo, eu ou ele? —, perguntei ao doente.
— Você, é claro! —, ele respondeu. O médico não falou nada!!
Abri de novo a minha Bíblia e continuamos nossa conversa sobre a obra redentora de Cristo. Naquele dia José Carlos tomou uma decisão por Jesus. Continuamos a estudar a Bíblia juntos por cerca de 2 meses.
Até que certa tarde, ao passar pela enfermaria, uma enfermeira me chamou pedindo que eu a ajudasse a resolver uma situação delicada. Um paciente havia falecido e o pai insistia em colocar uma vela em suas mãos, o que é proibido dentro do hospital devido ao risco de incêndio. A enfermeira queria que eu o convencesse a mudar de idéia.
Entrei no quarto, e encontrei o pai velando o corpo do filho.
Era o José Carlos que havia falecido.
Aproximei-me do pai e depois de dizer quem eu era perguntei-lhe a razão para tal pedido. Ele me explicou então que se o filho não tivesse uma luz para guiá-lo na escuridão da morte, iria se perder. Mostrei a ele que Jesus é a luz do mundo e contei que seu filho havia aceitado a Jesus, o qual agora morava em seu coração, portanto não precisava temer as trevas. Em seguida perguntei se ele não gostaria de conhecer Jesus, ao que ele respondeu afirmativamente. Oramos ali mesmo, junto ao corpo do José Carlos.
A vela não era mais necessária. A morte do filho conduziu o pai ao evangelho, e um médico ateu ajudou-me a evangelizar o José Carlos. O médico até hoje não sabe o que aconteceu naquele quarto depois que ele saiu. Tentei lhe contar várias vezes, mas não consegui. Lembre-se de orar por ele.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

PENSE NISSO 10


Nem tudo que se ora ou se diz "em nome de Jesus" tem a aprovação ou concordância do Senhor.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

COMO TUDO COMEÇOU


Quero compartilhar com vocês o que me levou a desenvolver um ministério no Hospital das Clínicas da Unicamp. Tudo começou numa certa noite, enquanto eu assistia a um filme com minha esposa, a Denise, "Os Últimos Passos de um Homem", estrelado por Susan Sarandon. Se você ainda não viu, procure assistir porque vale a pena.
Esse filme conta a história de uma freira cujo trabalho era acompanhar os prisioneiros condenados à pena de morte até o momento da execução. Sua função era preparar essas pessoas, através de algumas atividades específicas, para a morte, principalmente no plano espiritual.
Logo que terminou o filme, ocorreu-me o seguinte pensamento: e aquelas pessoas que estão morrendo nos hospitais, quem estaria disposto a acompanhá-las até o momento da morte? Quem poderia prepará-las para enfrentar a morte e para o que vem depois da morte? Naquele mesmo instante, orei ao Senhor dizendo: "Meu Deus, se é isso que o Senhor quer que eu faça, estou pronto a fazer".
Para saber se esta realmente era a vontade de Deus para minha vida, procurei saber a opinião de algumas pessoas. A primeira pessoa que consultei foi a Denise, que achou a idéia excelente. Em seguida, consultei a liderança da minha Igreja, que me assegurou seu apoio. Por fim, busquei o conselho de alguns amigos mais chegados, e todos foram unânimes em me incentivar a começar esse ministério.
Assim, não havendo mais dúvidas quanto a essa questão, a única coisa a fazer era tomar coragem para deixar o emprego e começar uma nova vida.
Depois de estar convicto de que era da vontade de Deus que eu começasse um ministério de Capelania dentro do Hospital das Clínicas da Unicamp, comecei a orar e a me perguntar de onde viriam os recursos. Na época, eu trabalhava em uma firma comercial e, embora meu salário não fosse grande coisa (eu ganhava por comissão e os negócios não estavam indo nada bem), temia pedir demissão e ficar totalmente na dependência de Deus. Eu não ganhava nenhuma fortuna, mas pelo menos ganhava alguma coisa.
Certo dia, li a seguinte passagem:
Veio-lhe a palavra do SENHOR, dizendo: Retira-te daqui, vai para a banda do oriente e esconde-te junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão. Beberás da torrente; e ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem. Foi, pois, e fez segundo a palavra do SENHOR; retirou-se e habitou junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão. Os corvos lhe traziam pela manhã pão e carne, como também pão e carne ao anoitecer; e bebia da torrente. Mas, passados dias, a torrente secou, porque não chovia sobre a terra. (1 Reis 17.2-7)
Comecei então a pensar: Deus podia muito bem fazer com que os corvos trouxessem um jarro de água fresquinha para Elias depois que a torrente secou. Deus certamente poderia ter feito isso. Mas por que não fez? Porque essa foi a forma que o Senhor usou para fazer com que Elias saísse de Querite e fosse para Sarepta (leia os versículos seguintes na sua Bíblia). De certa forma, foi isso que Deus fez na minha vida: já que me assustava a idéia de sair da firma, Deus fez com que a firma fechasse!!! Depois disso, é claro, passei a me dedicar totalmente aos pacientes do Hospital das Clínicas, e desde então tenho sido sustentado fielmente por esse Deus maravilhoso que nós temos.
Foi numa segunda-feira à tarde, dia 26 de maio de 1997, que entrei no HC para combinar os detalhes do meu trabalho ministerial com o pastor Sílvio. Um amigo, Márcio, prontificou-se a me levar até lá. Ele me deixou na entrada do Hospital, numa espécie de praça, e foi estacionar o carro. Enquanto isso, fiquei parado ali, observando as pessoas que entravam e saíam do hospital. Algumas caminhavam em direção à lanchonete, outras esperavam nas filas para passar pelo médico, e aquelas que tiveram a sorte de terem sido atendidas, agora aguardavam os ônibus para levá-las de volta para casa. Homens, mulheres, crianças, jovens e idosos. Pessoas cuja beleza está escondida pelos sofrimentos e dificuldades da vida. Povo sofrido! Povo carente!
Foi neste momento que percebi claramente que Deus me queria ali, naquele lugar, junto àquelas pessoas. Era ali que Deus queria que eu gastasse a minha vida, procurando atender na medida do possível as necessidades físicas, materiais, intelectuais, emocionais e, principalmente ESPIRITUAIS daquela gente sofrida.
Nesses quase 11 anos de ministério, tenho convivido com pacientes aidéticos, com câncer, ossos quebrados, e todo tipo de doenças. Tenho conversado com bandidos, policiais, prostitutas, travestis, idosos. Muitos permanecem internados por vários meses, outros vão passar o resto da vida no hospital. Gente rica e gente pobre, niveladas pela dor, pelo desespero, pelo medo da solidão e da morte. Pessoas convertidas e não convertidas. Através das experiências que tenho vivido, pude aprender que nem sempre Deus quer curar a doença, mas Ele SEMPRE quer curar a pessoa. Tenho visto Deus se manifestar de uma forma maravilhosa ali naquele Hospital. Mas o mais extraordinário é que aqueles que, como nós, dedicam-se a visitar os doentes, são mais abençoados do que aqueles que recebem as visitas! Isto é o que acontece quando fazemos exatamente o que Deus quer façamos.

sábado, 12 de janeiro de 2008

PENSE NISSO 9


Às vezes nós invertemos as prioridades: buscamos em primeiro lugar todas as coisas e ficamos esperando que o Reino de Deus e a Sua justiça nos sejam acrescentados.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

LOUVOR E ADORAÇÃO

Esse texto foi inspirado em diversas coisas que li e que me fizeram refletir.

De vez em quando, preciso que algumas cordas da minha consciência sejam tocadas ou dedilhadas de modo a fazê-las vibrar e reverberar, transportando os meus pensamentos e concentrando-os na santidade de DEUS. Quando isso acontece no momento em que estou louvando a Deus junto com outros irmãos, sinto que estou verdadeiramente adorando a DEUS.

De vez em quando, preciso trocar os horríveis quadros mentais que o mundo e os homens penduram na galeria da minha imaginação e substituí-los pelos lindos e perfeitos quadros que retratam a beleza de DEUS. Quando isso acontece no momento em que estou louvando a Deus junto com outros irmãos, sinto que estou verdadeiramente adorando a DEUS.

De vez em quando, preciso que a chave do amor de DEUS abra delicadamente o meu coração, sem arrombar as portas que instintivamente eu tranquei devido às ameaças e perigos da vida. Quando isso acontece no momento em que estou louvando a Deus junto com outros irmãos, sinto que estou verdadeiramente adorando a DEUS.

De vez em quando, preciso do antídoto da verdade de DEUS para combater os venenos da falsidade e da mentira, que poluem e infectam a minha mente. Quando isso acontece no momento em que estou louvando a Deus junto com outros irmãos, sinto que estou verdadeiramente adorando a DEUS.

De vez em quando, preciso sintonizar o meu querer, tão cheio de interferências e estáticas produzidas pelo meu egoísmo, com os claros e distintos propósitos de DEUS. Quando isso acontece no momento em que estou louvando a Deus junto com outros irmãos, sinto que estou verdadeiramente adorando a DEUS.

Quando coisas assim acontecem, embora fisicamente eu continue sentado em minha cadeira de rodas, dentro de mim, minha alma e meu espírito estão de joelhos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

METEOROLOGIA AVANÇADA


Os episódios narrados aqui se passaram há alguns anos. Hoje, por estar mais maduro, certamente não agiria da forma como agi. Mas serviu de experiência e como exercício de fé. As coisas aconteceram mais ou menos assim:
Depois de passar o dia trabalhando em uma igreja distante, eu voltava para casa junto com alguns rapazes que me acompanhavam nesse ministério. Como nenhum de nós tinha carro naquela época, estávamos fazendo o percurso a pé, ou melhor, eles caminhavam e empurravam minha cadeira de rodas. Enquanto andávamos, íamos conversando.
De repente, sem que nós percebêssemos, caiu uma chuvarada tremenda. Sem ter como escapar, procuramos nos abrigar debaixo da marquise de uma loja. Ficamos ali por um bom tempo, e nada da chuva parar, ou nem mesmo diminuir. Começamos a ficar preocupados, pois o hora passava.
Foi então que eu tive a idéia de orar para que a chuva parasse. Todos concordaram, e começamos a orar ali mesmo. Assim que terminei a oração, tive a ousadia de afirmar que logo que saíssemos dali, a chuva pararia. Bem, não preciso dizer que chegamos em casa encharcados e totalmente confusos (e eu ainda por cima envergonhado)!
Não muitos dias depois, eu deveria ir pregar numa outra igreja, e estava à espera da pessoa que viria me buscar (um dos rapazes que haviam me acompanhado no programa citado acima). Assim que o rapaz chegou, acho que você pode adivinhar o que aconteceu ... Isso mesmo, começou a cair uma forte chuva! O local da reunião ficava a três quadras de distância da minha casa, e como da outra vez, ainda não tínhamos um automóvel e a chuva era cada vez mais forte. O jeito era esperar. Mas o tempo foi passando e o rapaz já estava ficando aflito. Fiquei quieto, pois já havia passado por aquela experiência que me envergonhara, mas o rapaz, preocupado, olhou para mim e perguntou:
— Por que nós não oramos?
— Porque eu não quero me molhar!— respondi.
Ao que ele retrucou:
— Vamos orar assim mesmo, mesmo sem a gente acreditar.
Concordei com ele, oramos e saímos para a rua. Começamos a caminhar pela calçada, e enquanto andávamos percebemos, espantados, que do lado oposto da rua a chuva continuava a cair.
Nunca consegui entender direito o que aconteceu naquele dia. A única coisa que sei é que chegamos ao local da reunião totalmente secos, sem nenhuma gota de chuva em nós!
A Bíblia diz que Elias era um homem como nós, e assim mesmo ele foi capaz de confundir o serviço de meteorologia da época. Deus o usou de maneira fantástica!
Você crê que Deus pode fazer a mesma coisa comigo, ou com você? Por que?

sábado, 5 de janeiro de 2008

AMAR SEM SER AMADO

É lavar as mãos sem as ter sujado.
É chover no molhado.
É ser um desgraçado.
É fazer o já feito.
É ter uma dor no peito.
É saber que não tem mais jeito.
É viver de lágrimas banhado.
É dos outros ser caçoado.
É se sentir desnorteado.
É chorar no leito.
É não receber o devido respeito.
É ouvir: eu o rejeito.
Mas amar sem ser amado,
É o que nos foi exemplificado,
Por quem foi crucificado.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

“QUANDO O CARTEIRO CHEGOU, E O MEU NOME GRITOU, COM UMA CARTA NA MÃO ...”

A história a seguir é verdadeira, e aconteceu pouco tempo depois de minha conversão. Assim que conheci a Jesus, fui tomado por um entusiasmo típico de recém convertido e queria compartilhar do amor de Jesus com todo o mundo, principalmente com as pessoas mais chegadas.
Foi com essa motivação que resolvi escrever a todos os meus parentes contando-lhes sobre minha conversão. Escrever, naquele tempo, era um pouco mais complicado do que hoje em dia, pois não havia Internet. Era preciso papel e caneta para escrever as cartas, depois colocá-las num envelope com endereço do remetente e do destinatário e levá-las até o correio. Mas mesmo assim resolvi levar adiante o meu projeto. A primeira pessoa selecionada foi uma tia que morava na cidade de São Paulo.
Minha tia era espírita “roxa”. Já havia tentado várias vezes me levar para o espiritismo, falando de sua crença e me fornecendo material de leitura. Por essa razão ela foi escolhida para ser a primeira. Minha carta chegou às suas mãos numa segunda-feira de manhã. Soube, através do meu tio, que ela leu e releu a carta diversas vezes durante o dia, dando a impressão de ter ficado muitíssimo impressionada com o que estava escrito ali.
Posteriormente, recebi a notícia de que ela havia morrido naquela mesma noite!!!
A segunda carta foi enviada para a minha avó, que morava na cidade de Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Como ela não sabia ler, minha prima leu a carta em voz alta para ela, contando meu testemunho. Durante uma semana, minha prima teve que reler a carta diversas vezes, a pedido de minha avó.
E no fim daquela semana, minha avó faleceu!!!
Não pude comparecer ao funeral, mas soube pelo meu pai que um outro tio, ao tomar conhecimento do episódio das cartas, pediu-me encarecidamente que NÃO LHE ESCREVESSE. Atendi ao seu pedido e não escrevi.
Mas depois de pouco tempo, fui informado de que ele também havia morrido!!!
Enquanto escrevo e compartilho todas essas histórias com você, gostaria de lhe pedir apenas uma coisa: não deixe para decidir amanhã o que você vai fazer com a sua vida. Decida agora onde você vai passar a eternidade. Amanhã pode ser tarde demais...
Será que vai ser preciso eu lhe escrever uma carta?

PENSE NISSO 8


A oração não é um instrumento para obtermos o que queremos. É mais uma forma excelente para sabermos a vontade de Deus. É comunhão com Deus.