quinta-feira, 29 de novembro de 2007

COMEMORANDO O NATAL EM PAZ


“Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo (…).” (Lucas 2:29)
Há mais de um ano estamos acompanhando ali no HC-UNICAMP uma jovem senhora, de 24 anos apenas, que sofreu um acidente de moto e agora teve que amputar parte da perna.
Essa é uma experiência extremamente traumática, tanto física como psicologicamente. Decisão dificílima, dores reais e imaginárias, adaptações complicadas, aprender a conviver com as reações dos outros, até dos mais íntimos, diante do seu corpo mutilado, tudo isso essa moça que hoje é minha amiga já passou, está passando e sempre vai passar.
Para ajudá-la a decidir, eu lhe contei alguns casos de pessoas que não acataram a orientação médica e não fizeram a amputação. Dores, infecções, médicos e hospitais, antibióticos, isso e outros problemas passaram a ser constantes na vida dessas pessoas. Sem contar a perda da mobilidade, que acarretou uma interrupção nas atividades profissionais e sociais, e mais o que eu considero o pior de tudo: passaram a depender dos outros.
Você também não acha intrigante que algumas pessoas lutam desesperadamente por sua vida física e não se preocupam com os outros aspectos da sua existência?
Por exemplo, preservar uma parte do corpo pode ser mais importante do que a vida após a morte! Foi justamente nesse ponto potencialmente fraco da natureza humana que o Diabo quis pegar Jó:
“Então, Satanás respondeu ao SENHOR: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.” (Jó 2:4)
Agora confronte isso com essa exortação que o próprio Senhor Jesus nos deixou:
“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.” (Mateus 5:29-30)
Já Simeão, citado lá em cima, estava pronto para entregar para Deus não apenas uma parte, mas toda a sua existência física. Em outras palavras, estava pronto para morrer! E em paz!! E por que isso? Porque ele havia visto que o seu Salvador, Jesus, o Cristo, era aquela criança que ele segurava.
“Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lucas 2:14)
E você, vai comemorar o Natal em paz?

terça-feira, 27 de novembro de 2007

COMEMORANDO O NATAL EM COMUNHÃO COM DEUS


Estas reflexões também fazem parte da minha preparação para o Natal.
“Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo (…).” (Lucas 2:25-27)
Simeão era um homem justo e piedoso, salvo e consagrado. Sensível à direção do Espírito Santo, ele foi ao Templo.
Ontem (dia 25), durante o almoço, alguns amigos e eu estávamos conversando sobre aquelas pessoas que freqüentam a Igreja por muito tempo e depois, gradativamente, se afastam até chegar ao ponto de não irem mais.
A troca de idéias chegou ao ponto em que se analisava se esse processo é em função de um pecado afastar o indivíduo das atividades da Igreja ou se é o afastamento que leva ao pecado.
A minha opinião, e eu coloquei isso para eles, é que tudo começa na "Hora Silenciosa", nos momentos em que a tal pessoa tem, ou geralmente não tem, de comunhão íntima com Deus.
Se a pessoa tem um bom relacionamento com Deus, estar na Igreja é a conseqüência natural. Ela vai querer estar lá. E o Espírito a moverá até lá.
Aí então acontece a adoração em espírito e em verdade.
O culto é um momento sobrenatual, é o encontro do adorador com Deus.
“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:24)
Se Simeão não tivesse ido ao Templo, não teria tido o privilégio de tomar nos braços aquela criança de oito dias, o próprio Deus em forma humana.
E você, como vai passar o Natal no que se refere à comunhão com Deus?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

PENSE NISSO 3


É fácil saber qual é a vontade de Deus. Difícil é cumprí-la.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

COMEMORANDO O NATAL SEJA LÁ ONDE FOR


Desde ontem estou começando a me preparar espiritualmente para o Natal.

Tem uma brincadeira que faço lá no HC. Quando o paciente reclama que está cansado de estar internado, eu me ofereço para conversar com os médicos e estender a internação até o Natal; e digo que estamos em promoção, ou seja, quem ficar no hospital no Natal ganha "de graça" o Ano Novo. Até hoje ninguém quis aproveitar essa oferta, embora inúmeros pacientes tenham passado tanto uma festa quanto outra ali dentro. E não poucos passaram as duas! Quase que a totalidade deles não esperava por isso.

O importante não é o que você vai fazer no Natal, mas sim o que o Natal vai fazer com você.

Vamos atentar para esses dois versículos que dizem uma coisa importantíssima sobre um jovem (pelo menos é assim que uma tradição judaica o descreve) chamado Simeão:

“Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor.” (Lucas 2:26)

“Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação,” (Lucas 2:29-30)

Depois de constatar que o nosso Salvador havia realmente nascido (ele segurou o menino Jesus no colo!), Simeão estava pronto até para morrer.

Ora, o nascimento de Jesus, o Cristo, é um fato histórico incontestável, atestado até por fontes não cristãs. Resta então saber como isso afeta a minha (e a sua também) história.

O nascimento de Cristo é o cumprimento de uma promessa feita pelo próprio Deus. Promessa de SALVAÇÃO. Salvação para uns e perdição para outros. Vejamos o que o próprio Simeão falou para Maria:

“Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição” (Lucas 2:34)

Como vimos, ninguém passa incólume pelo Natal.

Pode até parecer que é só mais um Natal, mas não é! O que está em jogo é não só se vamos para o céu mas também como lá viveremos caso formos para lá.

Se por um problema qualquer eu estivesse internado em um hospital em estado grave, e o médico me dissesse que não me daria alta antes do Natal pelo fato de ele não saber nem se eu passaria desse 25 de dezembro, uma coisa eu sei: a minha vida na Eternidade está garantida pelo que Jesus Cristo fez na cruz por mim.

E você, onde vai passar o Natal?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

PRATICANDO A TEORIA

Certa vez fui visitar, ali no HC-UNICAMP, um determinado paciente, que deve ter entre 35 a 40 anos. Sua internação estava quase a completar um mês. Ele é um cristão que leva Deus a sério. Seu problema de saúde não é dos mais fáceis.
Para evitar que ele desanimasse ou entrasse em depressão, li com esse paciente os seguintes versículos:

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.” (Tiago 1:2-3)

Após a leitura perguntei se ele acreditava naquilo que acabáramos de ler. Sua resposta foi rápida e previsível: "É claro que eu acredito, pois está na Bíblia!". Mas quando lhe perguntei se ele tinha os seus sofrimentos como motivo de alegria, após gaguejar e engasgar um pouco, ele honestamente admitiu que isso era difícil.

Dali em diante o nosso bate-papo girou em torno de confiarmos ou não em Deus. Mas, quando mais tarde eu pensei um pouco mais profundamente sobre esse assunto, pude ver que o ponto principal, que está além da confiança, é a perspectiva pela qual olhamos as aflições.

Um versículo um pouco adiante do que aquele que lemos nos faz olhar os sofrimentos pela perspectiva da eternidade:

“Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.” (Tiago 1:12)

Não podemos perder de vista que tudo o que fazemos ou deixamos de fazer aqui na terra tem repercussão na eternidade. Um exemplo: se não aprendermos a amar aqui na Terra, vamos entender bem menos do amor de Deus lá no céu.

As aflições consolidam em nossos corações valores que serão fundamentais lá no céu. Como disse São Francisco de Assis, devemos deixar Deus ser Deus e fazer conosco o que é melhor.

Como nos portamos nos momentos de crise? Veja a advertência que a Bíblia nos faz: “ Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.” (Provérbios 24:10)

A força nos vem quando olhamos para Deus

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” (Colossenses 3:1-4)

sábado, 17 de novembro de 2007

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

DEPOIS NÃO DÁ MAIS PARA CONSERTAR


Veja a confissão desse homem:
"Pastor, naquela época eu tinha uns 17 ou 18 anos, só estudava, e meu pai trabalhava em uma outra cidade para nos sustentar. Ele saia na quarta-feira de madrugada e só voltava na sexta-feira. A semana inteira minha mãe e eu ficávamos sozinhos.
Quando meu pai chegava, minha mãe o atormentava o tempo todo, brigava e implicava com ele, fazia história por qualquer coisa, criava em casa um clima insuportável, o qual contrastava radicalmente com a tranqüilidade que eu desfrutava durante a semana.
É importante ressaltar, pastor, que era ela quem tumultuava nossa casa.
Certa vez, meu pai tinha chegado todo animado e saudoso, e como sempre ela começou a atormentá-lo, a dizer que ele era um inútil, ofendeu-o com alguns palavrões, e, aos berros, disse que a melhor coisa que ele podia fazer no momento era deixar o dinheiro e voltar para o lugar de onde veio. Para terminar, falou que não era só ela que pensava assim, que podia perguntar a minha opinião pois eu daria razão a ela.
Meu velho pai viu naquele momento uma grande chance de ser apoiado, compreendido e justiçado. Ele olhou confiante para mim, e perguntou: 'Você quer que eu faça isso?'
Eu olhei para minha mãe e a vi olhando para mim com ódio em seu rosto. Era como se dissesse: 'Se você o apoiar, vou infernizar sua vida nesse fim de semana e durante toda a semana'. Até hoje não sei porque ela agia assim. Sei com certeza que meu pai não deu motivos para tal. Ela era muito má.
Pastor, naquele momento, só pensando em mim, virei para o meu pai e disse: 'Para termos paz nessa casa, eu prefiro que você vá'. Pois é, fiz isso.
Tenho gravadas até hoje na minha mente as expresões que meu pai e minha mãe fizeram. Ele depois pegou a carteira, colocou o dinheiro em cima de uma mesa, pegou a mala que ainda não tinha sido aberta, e se foi. Voltou na outra sexta-feira.
Voltei a conversar com o velho várias vezes; ele nunca tocou no assunto, mas o nosso relacionameto passou a ser frio e distante, e assim foi até ele morrer.
Sei que Jesus Cristo pagou por aquele pecado, mas há uma tristeza enorme no meu coração, a qual não tem jeito de sair. E olha que já tentei de tudo!
Hoje já sou pai, e tento desesperada e inutilmente ser amigo do meu filho. O senhor mesmo, pastor, me ensinou que o pai ou é pai ou é amigo. Segundo seus conselhos, para cumprir a função de paternidade, ou seja, educar o filho, temos que abdicar da amizade com aqueles que mais amamos. Desculpe pastor, mas eu não posso concordar.
Eu não fui amigo do meu pai por egoísmo e ingratidão. E o meu filho está fazendo o mesmo comigo.
Temo que vá chegar uma hora que não dá mais para consertar".
Com lágrimas nos olhos eu não soube o que dizer para aquele homem. Eu também perdi a chance de ser amigo do meu pai.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

DIFICULDADES PARA ORAR


Uma situação comum lá no HC-UNICAMP é as pessoas me procurarem para orar por algum paciente ou até por elas mesmas. Talvez por achar que a oração de um pastor seja mais poderosa! Nunca me recusei a fazê-lo, mas eu sempre pergunto se a tal pessoa já o fez.
Lembro-me de uma ocasião em que uma mãe, evangélica, pediu que eu orasse pela filhinha dela e quando lhe perguntei se ela já havia feito isso, aquela senhora me disse que sim, mas que a minha intercessão seria diferente, e alegou que ela não sabia orar direito,
É claro que li com ela o seguinte versículo:
"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.” (Romanos 8:26 RA)
Por outro lado, não me furtei de orar com ela pela menina. Devemos “orar uns pelos outros”. Mas note que esse orar exige envolvimento e compromisso, com o próximo e com Deus. Não adianta me envolver e ter compromisso com o próximo se não o tiver com Deus, da mesma forma não faz sentido eu pensar que tenho envolvimento e compromisso com Deus se não o tenho com o próximo.
Atente agora para um trecho de uma carta que recebi:
"Confesso a você, Chico, que nos últimos tempos, orar não tem sido fácil para mim. Enfrentando grandes lutas, com meus próprios pedidos em standby, sinto que talvez o Senhor esteja trabalhando em mim primeiramente, ensinando-me a paciência, a perseverança e a obediência, para que eu venha a tornar-me uma intercessora. Isto não quer dizer que eu não ore. Sim, eu oro, e vou orar por seus pedidos (...)".
Já me senti assim! E tenho a impressão que você também.
Penso que as orações de quem tem dificuldades para orar chegam a Deus como “aroma suave”. O reconhecimento das dificuldades já é uma oração.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

COSTUMES X DOUTRINAS


Há cristãos, firmes com Deus, dentre os quais as mulheres não cortam o cabelo, não usam calça comprida, eles não bebem bebidas alcoólicas, os homens vão ao culto de terno, não deixam a barba crescer e por aí afora. Outros há, também sérios com Deus, que vão aos cultos de bermudas, bebem uma cervejinha, vão a bailes e por aí afora.
Talvez a motivação do primeiro grupo seja o se vangloriar do que é capaz de fazer, enquanto a motivação do segundo pode ser um estreito e comprometedor envolvimento com o mundo.
Ou a motivação de ambos seja fazer a vontade de Deus.
Quem está certo?
O primeiro grupo pode tentar mostrar uma vida diferente com objetivos evangelísticos (mas os não cristãos podem não se sentirem atraídos por um modo de vida antiquado!).
Já o segundo grupo pode alegar tentar uma identificação com o mundo para alcançá-lo com o evangelho (as pessoas não evangelizadas podem não se interessar por não ver nada de diferente!).
É possível que nos dois ou em nenhum desses grupos encontremos pessoas capazes de preferir morrer a desobedecer a Deus.
O meio termo é a resposta?
Acho que não. A resposta é ter uma comunhão real e profunda com Deus. Isso sim, atrai as pessoas.
“Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.” (Jeremias 9:24 RA)
Ao buscarmos conhecer profundamente a Deus, automaticamente fazemos com que a discussão sobre os dois extremos expostos acima se torne irrelevante.
É ou não é?

sábado, 10 de novembro de 2007

DESDE MENINO

Eu estou só, deitado em um leito de hospital
Não consigo imaginar para alguém pior sorte
Tenho consciência de que, por dentro, me corrói um grande mal
E que dentro de dois minutos me encontrarei co´a morte.

Parentes e amigos, comigo não há ninguém
Todos devem pensar que é melhor que eu morra logo
Como eles, por que não confessar? Assim eu penso também
E vendo tudo isso, em lágrimas eu me afogo.

Mas antes... preciso acertar algo para o qual nunca tive calma
Como será que eu vou encarar... o Ser Divino?
Para onde será que... vai... a minha alma?
Por... que será que eu fui rebelde des...
(04.mar.86)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

UM HOMEM EM CIMA DA MARQUISE

Imagine uma dessas ruas de comércio extremamente movimentadas. Como a "25 de março" lá em São Paulo. Você já deve ter visto, é muita gente.
Pois bem, agora imagine que ali naquela calçada, no meio da multidão, haja um homem querendo falar alguma coisa para as pessoas que por ali passam. Ele gesticula, fala alto, tenta pedir para um ou outro parar, grita, e nada, todos apressados seguem seu caminho sem prestar atenção naquele sujeito.
Mas ele não desiste. Ao ver uma marquise que serve de cobertura para uma loja, pensa que falando lá de cima as pessoas lhe darão atenção. Sobe lá (não me pergunte como) e tenta dar sua mensagem. Nada novamente, só uma ou outra pessoa deu uma rápida olhada para cima e continuou seu caminho.
Desanimado, ele sentou em uma pilha de tijolos que estavam ali e pensou: "Se eu jogar essas moedas que tenho no bolso, eles vão querer me ouvir". Dito e feito, só que ninguém olhou para cima da marquise, todos ficaram olhando para o chão querendo mais moedas.
Frustrado, aquele homem ia se sentar quando teve outra idéia: "Vou dar umas tijoladas neles". E assim fez.
Todos se voltaram para ele!
Parece Deus querendo falar conosco, não parece?!
Estamos, muitas vezes, apressados demais para ouvir o que Deus tem para nos dizer.
Quando Ele nos manda bençãos, só olhamos para as mesmas ou "para baixo", querendo mais.
Só vamos nos voltar para Ele quando nos manda aflições.
Medite sobre o seguinte versículo:
“Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” (Jó 2:10 RA)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

PENSE NISSO 2


Ou do jeito de Deus, ou do jeito de Deus.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

GOSTOSURAS, TRAVESSURAS OU NENHUM DOS DOIS?

Estávamos só a Denise e eu no nosso apartamento quando a campainha tocou. Como a portaria não havia anunciado ninguém, só podia ser alguém do próprio condomínio. Ao abrirmos a porta vimos as crianças fantasiadas de bruxos e monstros declarando “gostosuras ou travessuras”. Era 31 de outubro, dia de Halloween.
Comentei com a Denise que eu não via problema em deixar as crianças cristãs participarem dessa “brincadeira”, ao que ela comentou que são essas pequenas concessões que vão dando espaço para os jovens se afastarem de Deus. Quando eles querem ir a uma festa onde tem bebida alcoólica, um passeio com pessoas não confiáveis, uma balada onde tem drogas, ou encetar um namoro com não cristãos, é mais fácil, a princípio, nós racionalizarmos achando que são coisas inofensivas. Não são. São pequenos desvios sedutores que podem levar nossos jovens ao pecado. E todo pecado afasta as pessoas de Deus.
“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” (Mateus 5:13)
A primeira explicação que me deram sobre o que o Senhor Jesus quis dizer com esse termo “sal da terra” é que a principal função do sal, para as pessoas dos tempos bíblicos, era a conservação de alimentos. Por exemplo, eles salgavam o peixe e ele demorava muito mais para se deteriorar.
Isso é certo, mas há uma explicação que faz muito mais sentido.
Era comum nos tempos de Cristo, aqueles homens que tinham que caminhar ou trabalhar ao sol, levar com eles umas pedrinhas de sal, as quais eles dissolviam na boca com o propósito de provocar sede, forçando-os a tomar água, cuidado que podia ser facilmente esquecido. Assim eles eliminavam o risco de uma desidratação. Só que era comum junto com as pedras de sal ter uma ou outra pedra comum, logicamente insípida e que só servia para ser jogada fora pelo caminho.
Nós somos sal para que o mundo tenha sede de Deus!
Quando as pessoas nos olham, e aos nossos filhos, elas ficam com sede de Deus?

PENSE NISSO 1


O cuidado com os cães está tomando o lugar de muitas crianças.