terça-feira, 13 de novembro de 2007

COSTUMES X DOUTRINAS


Há cristãos, firmes com Deus, dentre os quais as mulheres não cortam o cabelo, não usam calça comprida, eles não bebem bebidas alcoólicas, os homens vão ao culto de terno, não deixam a barba crescer e por aí afora. Outros há, também sérios com Deus, que vão aos cultos de bermudas, bebem uma cervejinha, vão a bailes e por aí afora.
Talvez a motivação do primeiro grupo seja o se vangloriar do que é capaz de fazer, enquanto a motivação do segundo pode ser um estreito e comprometedor envolvimento com o mundo.
Ou a motivação de ambos seja fazer a vontade de Deus.
Quem está certo?
O primeiro grupo pode tentar mostrar uma vida diferente com objetivos evangelísticos (mas os não cristãos podem não se sentirem atraídos por um modo de vida antiquado!).
Já o segundo grupo pode alegar tentar uma identificação com o mundo para alcançá-lo com o evangelho (as pessoas não evangelizadas podem não se interessar por não ver nada de diferente!).
É possível que nos dois ou em nenhum desses grupos encontremos pessoas capazes de preferir morrer a desobedecer a Deus.
O meio termo é a resposta?
Acho que não. A resposta é ter uma comunhão real e profunda com Deus. Isso sim, atrai as pessoas.
“Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.” (Jeremias 9:24 RA)
Ao buscarmos conhecer profundamente a Deus, automaticamente fazemos com que a discussão sobre os dois extremos expostos acima se torne irrelevante.
É ou não é?

Um comentário:

  1. Olá, Chico
    Essas duas extremidades de crentes, uma exageradamente rigorosa e outra mais atualizada causa certa impressão negativa nos que tentam se aproximar de uma vida espiritual mais intensa, mais regular.
    Soube de certas igrejas batistas onde as mulheres não podem se maquiar, nem usar blusa sem mangas, nem calças compridas. E seus membros se sentem bem à vontade, mesmo com todas essas exigências.
    Já quem vem de outra religião, como eu, não se sentiria tão à vontade num ambiente do tipo "nada pode". Se Deus deu o livre arbítrio ao homem, porque o homem se sente com o poder de cancelar o livre arbítrio e impor regras suas? Claro que os abusos são condenáveis, sempre.

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