terça-feira, 27 de novembro de 2007

COMEMORANDO O NATAL EM COMUNHÃO COM DEUS


Estas reflexões também fazem parte da minha preparação para o Natal.
“Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo (…).” (Lucas 2:25-27)
Simeão era um homem justo e piedoso, salvo e consagrado. Sensível à direção do Espírito Santo, ele foi ao Templo.
Ontem (dia 25), durante o almoço, alguns amigos e eu estávamos conversando sobre aquelas pessoas que freqüentam a Igreja por muito tempo e depois, gradativamente, se afastam até chegar ao ponto de não irem mais.
A troca de idéias chegou ao ponto em que se analisava se esse processo é em função de um pecado afastar o indivíduo das atividades da Igreja ou se é o afastamento que leva ao pecado.
A minha opinião, e eu coloquei isso para eles, é que tudo começa na "Hora Silenciosa", nos momentos em que a tal pessoa tem, ou geralmente não tem, de comunhão íntima com Deus.
Se a pessoa tem um bom relacionamento com Deus, estar na Igreja é a conseqüência natural. Ela vai querer estar lá. E o Espírito a moverá até lá.
Aí então acontece a adoração em espírito e em verdade.
O culto é um momento sobrenatual, é o encontro do adorador com Deus.
“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:24)
Se Simeão não tivesse ido ao Templo, não teria tido o privilégio de tomar nos braços aquela criança de oito dias, o próprio Deus em forma humana.
E você, como vai passar o Natal no que se refere à comunhão com Deus?

4 comentários:

  1. Caro Chico Motta,
    Nem sempre as pessoas se afastam da igreja por ter pecado. Muitas pessoas se afastam por não aceitar diretrizes de determinada igreja (cada uma tem a sua liderança, sua diretriz), ou por frustrações com atitudes de pastores, ou pelo alheamento da comunidade quando vc precisa de apoio e ninguém faz coisa alguma. Em geral, ao se afastarem, essas pessoas se sentem meio perdidas: devo procurar outra igreja? o que fazer? como aceitar tanta falta de amor ao próximo dentro de minha igreja? E isso resulta em um vazio, enquanto se lida com o dilema criado pela própria igreja, pela própria comunidade. Há muitos assim. Uns logo trocam de igreja, em busca de outros valores antes não encontrados. Outros ficam avaliando alternativas.
    Um abraço.

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  2. Caro Lacerda, tenho como princípio pessoal nunca, caso um dia precise, sair de minha Igreja deixando algum problema com a mesma, pendente. Qualquer outra Igreja para a qual eu "fugisse", teria lá seus problemas. E para nós dois refletirmos, parafraseando JFK, "não pergunte o que a sua Igreja pode fazer por você, mas sim, o que você pode fazer pela sua Igreja.
    O que você acha?
    Um abraço amigo, Xyko.

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  3. Caro Chico,
    Não se trata de querer que a igreja faça alguma coisa por mim, ou por minha família, mas que ela - igreja - pratique o amor ao próximo, um dos principais mandamentos de Jesus Cristo. Eu tenho vivência de igreja, desde criança, e noto, cada vez mais, que quando a igreja é indiferente aos problemas de seus membros, estes vão se afastando, aos poucos. Não vejo a igreja como sendo um plantão de atendimento psicológico, mas até em algumas publicações da própria igreja se pode ler algo como "Em momentos difíceis, procure um pastor de sua igreja". Ora, "procurar um pastor", se interpretado, significa que a pessoa que passa o momento difícil é que tem que ir até o pastor, e não o pastor ir até a pessoa em dificuldade. Acho isso muito cômodo e hoje se vê pastores burocratas, atrás de escrivaninhas, com atendimento em hora previamente marcada com secretárias.
    Quanto a fazer algo por sua igreja, você conhece o meu esforço para tanto e os resultados obtidos. Logo, a citação de JFK não se aplica, ao menos em meu caso, embora concorde com ela.
    Um abraço

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  4. Meu prezado amigo Lacerda, eu sei que nossas experiências, sejam boas ou más, podem ter um peso muito grande na formação do nosso conceito de Igreja. Mas o projeto de Deus para a Comunidade dos Cristãos é o que está na Bíblia. Desamor, descaso e portas fechadas acontecem, mas, deixar a Igreja por causa disso? Sei não! E além disso, ir para onde?
    Claro que conheço suas frustrações, mas como escreveu a Madre Tereza de Calcutá, no fim, amar, servir e construir é entre Deus e eu, só. Independe da ação e reação dos outros.
    Leia o texto que postei com o título "Comemorando o Natal com simplicidade".
    Um abraço, Xyko.

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