quinta-feira, 8 de novembro de 2007

UM HOMEM EM CIMA DA MARQUISE

Imagine uma dessas ruas de comércio extremamente movimentadas. Como a "25 de março" lá em São Paulo. Você já deve ter visto, é muita gente.
Pois bem, agora imagine que ali naquela calçada, no meio da multidão, haja um homem querendo falar alguma coisa para as pessoas que por ali passam. Ele gesticula, fala alto, tenta pedir para um ou outro parar, grita, e nada, todos apressados seguem seu caminho sem prestar atenção naquele sujeito.
Mas ele não desiste. Ao ver uma marquise que serve de cobertura para uma loja, pensa que falando lá de cima as pessoas lhe darão atenção. Sobe lá (não me pergunte como) e tenta dar sua mensagem. Nada novamente, só uma ou outra pessoa deu uma rápida olhada para cima e continuou seu caminho.
Desanimado, ele sentou em uma pilha de tijolos que estavam ali e pensou: "Se eu jogar essas moedas que tenho no bolso, eles vão querer me ouvir". Dito e feito, só que ninguém olhou para cima da marquise, todos ficaram olhando para o chão querendo mais moedas.
Frustrado, aquele homem ia se sentar quando teve outra idéia: "Vou dar umas tijoladas neles". E assim fez.
Todos se voltaram para ele!
Parece Deus querendo falar conosco, não parece?!
Estamos, muitas vezes, apressados demais para ouvir o que Deus tem para nos dizer.
Quando Ele nos manda bençãos, só olhamos para as mesmas ou "para baixo", querendo mais.
Só vamos nos voltar para Ele quando nos manda aflições.
Medite sobre o seguinte versículo:
“Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” (Jó 2:10 RA)

Um comentário:

  1. Caro Chico,
    As pessoas não sentem a necessidade de Deus em suas vidas, quando tudo vai bem. É só aparecer uma doença em família, ou um acidente de trânsito, e logo se recorre a Deus. Acho que isto é parte do mecanismo do egoismo humano. Como "consetar" isso? Estudando, orando, praticando ações de apoio efetivo a quem precisa de Deus, enquanto não chega a nossa hora. E, quando chegar, temos que nos lembrar dos bons momentos que Ele nos permitiu ter. Há vários grupos missionários engajados em levar amor ao próximo. Seria uma forma de ser solidário com a desdita de um irmão.
    Um abraço.

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