sábado, 30 de abril de 2011

PARA IR PENSANDO 15

“Eu sou o SENHOR, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que não me conheces.” (Isaías 45:5)
Mesmo que a pessoa não creia, Deus existe, e cumpre Seu plano até mesmo nessa pessoa!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

CASAMENTO IRREAL

Ao ver que os filhos do profeta Samuel não seriam bons sucessores na liderança de sua nação, o povo de Israel pediu àquele já idoso homem de Deus, um rei. Se você for ler esse episódio em 1 Samuel 8, vai ver que os israelitas preferiram a liderança e o status de uma monarquia à segurança da teocracia.
O preço disso eles aceitaram e pagaram: teriam que fornecer e manter um exército de soldados, um enorme número de serviçais, sustentar a opulência e a ostentação do luxo, pagariam impostos e perderiam a liberdade.
Todos nós queremos ter um rei ou uma rainha. Elegemos e sustentamos o Rei do Futebol, do Carnaval, do Baião, dos Baixinhos, da Festa do Morango ou do Abacaxi, nas Escolas de Samba muitas fantasias são de condes, duques, e mais a Rainha da Bateria.
Por que isso? Ainda estou pensando no assunto e não achei uma explicação.
Será que nós projetamos na família real nossos sonhos e anseios almejados para nós mesmos? Eu confesso que já desejei (hoje não mais) ser o centro das atenções e ter muitos à minha disposição.
Para concluir, permita-me lançar mão de um neologismo: temo que em alguns momentos da minha vida eu opte pela “xykocracia” em detrimento da teocracia. E pago o preço exorbitante disso.
PARA REFLETIR:
Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” (Apocalipse 19:11-16)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

VIVA

Já passei algumas vezes pela experiência de acompanhar os familiares de pacientes nos quais foi diagnosticada a morte cerebral. Há um certo receio de se autorizar o desligar dos aparelhos que fazem com que órgãos vitais continuem funcionando. A pessoa na realidade já morreu, mas o coração ainda bate, ela respira, mas tudo artificialmente. Isso me passou pela cabeça quando, ao estudar minha Bíblia, tentava entender o seguinte versículo:
Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.” (Apocalipse 3:1)
Como é que uma pessoa pode ter vida e estar morta ao mesmo tempo? Acredito que isso acontece quando a pessoa desdenha a vida que Deus oferece e “vive” aquilo que o mundo (o sistema desvinculado de Deus) dá.
O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10)
De uma forma catastrófica, essa é a realidade de muitos cristãos que são assíduos e ativos nas Igrejas! Não tenho pretensão de querer avaliar se são salvos ou não, assunto pessoal para ser tratado reservadamente entre eles e Deus. Mas pela sua constante insatisfação podemos constatar que buscam “viver” através dos prazeres da carne, do consumismo, entretenimento e outras coisas assim. Mas não a vida abundante prometida.
Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (1 João 2:15-17)
Essa vida abundante não é para ser usufruída somente lá no céu. A vida eterna é para ser vivida já. Como? Tendo plena comunhão com Deus.
Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?” (Lucas 9:23-25)
PARA REFLETIR:
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos.” (João 6:53)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

OMBRO ACONCHEGANTE

Vamos exercitar nossa imaginação para nos ajudar a refletir na dor alheia.
Você (se estivesse lá e pudesse, é claro) subiria com Jesus Cristo no Calvário para acompanhá-Lo em Seus maiores sofrimentos terrenos?
Uma amiga, quando conversamos sobre isso, concluiu que não subiria. Não por medo da perseguição, mas o amor que ela tem pelo Senhor faria o assistir tais sofrimentos uma carga insuportável.
Para mim também seria insuportável, mas eu subiria. Deixe-me traçar um paralelo para me explicar.
Há muitas pessoas que não gostam nem de chegar perto de um hospital, muito mais entrar para visitar alguém internado ali. Uma dessas pessoas me explicou que um dos problemas é não poder fazer nada para evitar o sofrimento. Geralmente isso é verdade, mas fora isso, muito se pode fazer para amenizar as aflições.
Aqui devemos lembrar do seguinte princípio bíblico:
Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.” (Romanos 12:15)
Chorar com os que choram. Quais são, então, as vantagens de se chorar junto?
A primeira que me salta aos olhos é que quem sofre não sente solidão.
Em seguida, sabemos que a verdadeira empatia conforta, consola.
Mas deve haver um preço por se chorar com os que choram. Sim, há.
Isso certamente exige um envolvimento com a dor do outro, um sentir igual. Esse gesto amoroso faz sofrer, dói.
E exige compromisso.
Ilustração antiga mas preciosa: pense no grau de participação da galinha e do porco em um prato de ovos mexidos com bacon.
PARA REFLETIR:
Jesus chorou.” (João 11:35)

terça-feira, 26 de abril de 2011

CONFISSÕES DE UM LEGALISTA

Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sábado, as searas, e os discípulos, ao passarem, colhiam espigas. Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados? Mas ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? Como entrou na Casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão aos sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele? E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado.” (Marcos 2:23-28)
Todos somos legalistas, em maior ou menor medida. E gostamos de sê-lo. Por que?
Primeiro isso nos proporciona a oportunidade de nos avaliarmos sempre a nosso favor. Se não conseguimos cumprir todas as regras que nos impomos, pelo menos uma parte o fazemos. “Não leio minha Bíblia todos os dias, mas sou assíduo na ida aos cultos”. “É verdade que fora da Igreja eu minto, mas em compensação canto no coral”.
Em segundo lugar, regras legalistas nos ajudam a nos compararmos com os outros. “Fulano de tal mais falta à Escola Bíblica do que comparece. Eu não, toda semana estou lá”.
Isso é loucura.
Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez.” (2 Coríntios 10:12)
Uma última observação se faz necessária: cumprir os princípios bíblicos não é ser legalista. Devemos estar atentos para não passarmos para o liberalismo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

EU JÁ FUI UM FUMANTE

Na época eu devia ter uns 16 ou 17 anos. Após as aulas, meu irmão e eu estávamos na frente da escola conversando com os colegas. Assim que acendi meu cigarro um amigo me alertou: “Seu pai vem vindo”. Com um rápido olhar vi que ele vinha mesmo e imediatamente joguei o cigarro na sarjeta. É que nós fumávamos escondido. Quando meu pai chegou ele apontou para o cigarro no chão e comentou: “Que bobagem. Olha que desperdício!”. Daquele dia em diante, toda semana meu “velho” me comprava um pacote de cigarros com 20 maços. Eu fumava 7 e meu irmão 3 maços. Com isso eu fumava um maço de cigarros (20 unidades) por dia!
Aos 18 anos, em um episódio que não caberia contar aqui, resolvi largar o fumo radicalmente. Meu pai me ajudou. Nunca mais fumei. Foi uma guerra, mas larguei o vício.
Veja esses dois versículos:
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1 Coríntios 6:12)
Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.” (1 Coríntios 10:23)
Essa frase “Todas as coisas me são lícitas” não é um princípio de Deus; é Paulo citando um provérbio popular entre os coríntios, justamente para combatê-lo. Paulo, sintonizado com o pensamento de Deus, afirma que há coisas que podem nos dominar ou que não edificam, e essas não são lícitas.
Fumar mata. É, portanto, uma forma lenta de suicídio.

domingo, 24 de abril de 2011

DIMENSÃO METAFÍSICA

A Bíblia relata dois episódios (Lucas 5 e João 21) vividos por Pedro e outros discípulos, acontecimentos distintos mas muitíssimo parecidos. Em ambos aqueles pescadores passam a noite inteira a jogar suas redes no mar e não apanham nada, mas ao amanhecer, já na presença de Jesus, e sobre a orientação do mesmo, fazem duas pescas fenomenais. Entre tantas coisas que poderíamos aprender dessas duas experiências, quero destacar hoje que no segundo evento Jesus estava ressurreto.
E isso é fundamental!
Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Coríntios 15:12-19)
A ressurreição de Cristo nos dá a noção da dimensão metafísica da vida.
No velório do avô, garoto de 9 anos afirmou para o pai que aquele no caixão não era seu amado avô, era só o seu corpo! Essa é a perspectiva correta da vida.
PARA REFLETIR:
Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” (Colossenses 3:1-4)

sábado, 23 de abril de 2011

BZZZZZZZZZZZZZZZZ

PENSE NISSO 132

Pior do que estar morto é ter vida e não viver.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

ATRAVESSAR O RIO

Observe esses versículos:
“Naquele mesmo dia, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Sobe a este monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que aos filhos de Israel dou em possessão. E morrerás no monte, ao qual terás subido, e te recolherás ao teu povo, como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor e se recolheu ao seu povo, porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim, pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel. Pelo que verás a terra defronte de ti, porém não entrarás nela, na terra que dou aos filhos de Israel.” (Deuteronômio 32:48-52)
Sintetizando, Deus chegou para Moisés e ordenou que ele subisse ao monte, de onde veria (só de longe!) a Terra Prometida, e depois ali morreria. Que sensação estranha subir a um lugar que é onde se vai morrer. Cada passo monte acima o aproximava mais da morte.
Talvez o que mais tenha me impressionado quando, ainda jovem, li pela primeira vez O PEREGRINO, de John Bunyan, foi a alegoria da morte como o atravessar um rio.
Todos nós nos encaminhamos para essa travessia, alguns até já estão às margens.
As estatísticas sobre a morte são impressionantes. A cada uma pessoa, uma morre” (B. Shaw).
E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”, (Hebreus 9:27)
Mas o que mais me impactou nessa ilustração foi o vislumbrar da “outra margem”, o nosso porvir.
Moisés vislumbrou a Terra Prometida, mas dela não tomou posse. Mas aquela era uma herança terrena. Podemos vislumbrar nossa herança eterna “do outro lado do rio” com a certeza absoluta de que dela nos apossaremos.
PARA REFLETIR:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:5-11)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

TIRADENTES E JESUS

Não há nada em comum entre a morte de Tiradentes e a de Jesus. Joaquim José da Silva Xavier foi um mártir. Mártir é a pessoa que sofre por sustentar as suas crenças ou as suas opiniões. Embora em alguns momentos tenha sido martirizado, Jesus de forma alguma foi um mártir. A diferença é que Ele deu espontaneamente a Sua vida por nós, para nos dar gratuitamente a salvação:
Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor. Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.” (João 10:14-18)
Pense nisso.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ANTES SÓ

Durante minhas meditações sobre a Páscoa desse ano, me deparei com o seguinte versículo:
Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26:56)
Isso aconteceu logo após a prisão de Jesus.
Naquele momento, Jesus sabia quem Ele era (apesar dos diversos questionamentos do Diabo lançando a dúvida “Se és o Filho de Deus ...”.
Sabia também que estava no centro da vontade do Pai, pois para isso mesmo é que viera e as Escrituras se cumpriram, ou seja, todas as profecias a respeito de o próprio Deus se fazer homem se tornaram fato.
Ele sabia ainda que aquela era a sua hora. Note:
Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora.” (João 12:27)
E por fim, Ele sabia que estava no lugar certo.
Contudo, apesar de toda sua convicção, isso não impediu que seus discípulos O abandonassem, fazendo que Ele se sentisse só. Observe porém, que seus discípulos O abandonaram, mas sua mãe, Maria, não.
Mesmo sem ter tanta convicção da minha identidade, da minha obediência, da minha localização no tempo e no espaço (estar na hora certa e no lugar certo), já me senti injustiçado quando, em uma ou outra ocasião fui abandonado. Agora imagine como Jesus se sentiu?!
Uma última coisa me ocorre: alguma vez eu já abandonei ao Senhor Jesus?
PARA REFLETIR:
E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém” (Lucas 9:51)

terça-feira, 19 de abril de 2011

COMO É GOSTOSO MELHORAR DEPOIS DE UMA DOENÇA!

Há muitos anos, durante uma semana inteira eu fiquei doente. Não lembro mais o que eu tive. Quando chegou o domingo eu já estava em condições de cumprir um compromisso assumido bem antes, ou seja, pregar no culto da noite da minha igreja (era a Igreja Batista do Jd. Guanabara, em Campinas, pequena comunidade onde me batizei e casei). O teor da minha mensagem foi compartilhar as lições que podemos tirar de um período de aflições, como por exemplo, ficar doente uma semana. É óbvio que do ponto de vista bíblico: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,” (Tiago 1:2)
As minhas lições na época, foram tão preciosas que o pastor, brincando (pelo menos assim espero), desejou que eu ficasse mais vezes acamado para que a Igreja tivesse mais mensagens como aquelas.
Hoje estou saindo de uma experiência semelhante: uma semana doente! Pedra no rim, erisipela, uma virose que foi agravada pela minha diverticulose, não conseguia comer nada, o que me deu uma fraqueza enorme, tudo isso foi o que me acometeu em 6 ou 7 dias. Isso sem contar que nesses dias fui acometido por uma gastrite (muito remédio!) e ainda morreu o nosso canário belga, o QUISOM. O maior instrumento de Deus na minha recuperação foi a Denise. Ela é uma jóia raríssima! Minha mãe também ajudou bem, me aturando. E as manifestações de carinho dos amigos? Um tesouro.
Nesses dias, como é lógico, tive altos e baixos.
Em certos momentos, muito erradamente, eu pensava como Jonas:
Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. E disse o SENHOR: É razoável essa tua ira?” (Jonas 4:3-4)
Eu quase podia ouvir de fato Deus me perguntando se eu estava sendo racional.
Como em nosso devocional diário a Denise e eu estamos estudando o livro de Jó, essa personagem me inspirou muito:
Jó disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1:21)
Que paciência!
Muitos falam que eu gosto de sofrer e que incentivo os outros a serem assim. Não é nada disso. Nesses dias em que fiquei doente li uma frase de Oswald Chambers que colocou magistralmente em palavras o que creio sobre esse ponto: “Escolher o sofrimento não faz absolutamente sentido; escolher a vontade de Deus em meio ao nosso sofrimento faz todo o sentido do mundo”.
Mas, por mais que cresçamos com as aflições, que delícia que é quando começamos a nos sentir bem de novo, não é mesmo?!

terça-feira, 12 de abril de 2011

FORÇA MAIOR

Por estar doente, não estou escrevendo. Assim que melhorar nós voltamos
Obrigado e um abraço.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

POR UM OUTRO ÂNGULO

Não escrevi antes sobre o massacre das crianças lá em Realengo, no Rio de Janeiro, porque queria pensar a respeito, e formular uma idéia desligada do lugar-comum passado e repassado pelos noticiários das emissoras de rádio e televisão.
É difícil eu chorar mas, ao ver a cobertura jornalística dessa tragédia, me vieram lágrimas aos olhos. Pelas crianças que morreram e pelas que assistiram tudo. Mas o que me fez pensar foram as causas que levaram o assassino a cometer aquela loucura. Foram três as principais.
Antes de mais nada, ficamos sabendo que ele era uma pessoa solitária. Veja o que a Bíblia fala sobre gente assim: “Quem não gosta de estar na companhia dos outros só está interessado em si mesmo e rejeita todos os bons conselhos.” (Provérbios 18:1 NTLH)
Segunda coisa: ele vivia o tempo todo na INTERNET. Como tudo, esse excelente meio de comunicação pode ser mau usado, e é quase certo que era isso que o Wellington fazia, ou então não queimaria sua máquina.
E por fim, tudo nos leva a acreditar que ele se sentia rejeitado. A aceitação pelo grupo de amigos é fundamental para os adolescentes e jovens. A rejeição desequilibra e as machucaduras que causam deixam sequelas. Por essa razão é que agora a sociedade começa (tardiamente?) a tratar de evitar o “bulling”.
Penso que a principal reação de alguém que sofre um ou todos esses males é desprezar os outros como seres humanos. E a partir daí, qualquer coisa que esse alguém fizer que prejudique o outro “passa a ser válida”, desde receber um troco a mais e não devolver, até matar.
Mas o mal começa pequeno, dentro do coração. Há outras formas de se matar alguém sem se usar revólveres ou outras armas:
Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado.” Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: “Você não vale nada” será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno.” (Mateus 5:21-22 NTLH)
E se aquele infanticida tivesse sido um pouco mais amado? Não afirmo que ele não teria feito o que fez, mas vale a pena pensarmos mais sobre isso. Pelo que tudo indica, parece que também ele foi “morto” na infância.

domingo, 10 de abril de 2011

PARA IR PENSANDO 14

Acaso, sou Deus apenas de perto, diz o SENHOR, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? —diz o SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra? —diz o SENHOR.” (Jeremias 23:23-24)
Você já se conscientizou de que todo pecado que cometemos, nós o fazemos na presença de Deus? Reparou que na hora nos esquecemos disso?

sábado, 9 de abril de 2011

PARA IR PENSANDO 13

Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto.” (Jeremias 17:5-8)
Em quem temos confiado?
Confia ao SENHOR as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos.” (Provérbios 16:3)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PARADIGMAS DESATUALIZADOS

Alguém me contou essa ilustração da qual gostei muito. Um repórter foi designado para fazer a cobertura de uns exercícios militares. Durante aquelas manobras esse jornalista perguntou ao comandante qual era a função de um soldado que ficava o tempo todo parado em pé em cima de uma colina. A resposta obtida foi surpreendente: ele estava ali para tomar conta dos cavalos. “Mas não há mais cavalaria nessa tropa!”, retrucou o repórter. “É que o livro de instruções ainda determina que haja um homem nessa função”.
Muitas vezes mantemos alguns paradigmas que foram úteis no passado mas depois perderam a razão de ser. Padrões são normatizados para não serem esquecidos. Mas se porventura perdem sua causa de existir, continuam a ser feitos mesmo sem utilidade. Transformam-se em tradições intocáveis.
Alguns itens na liturgia de cultos, esquemas e formas de reuniões (tais como local, dia e hora), maneiras de se pregar, orar e pensar, são apenas alguns exemplos. Esses são exemplos coletivos, mas há também paradigmas individuais: ocupar sempre o mesmo lugar no Templo, maneiras de se vestir, formas de se falar, e ainda outros.
Nesse sentido foi que Jesus contrastou a Graça (o novo) com a religiosidade judaica (o velho):
Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo novo tira parte da veste velha, e fica maior a rotura. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.” (Marcos 2:21-22)
Que tradições precisam ser revistas em sua Igreja?
E na sua vida?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

QUEM É ESSE?

“E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos 4:41)
Esse é o episódio em que os discípulos enfrentam uma tempestade quando atravessavam de barco o Mar da Galiléia, enquanto Jesus, também ali com eles, dormia tranquilamente.
Quem é esse que acalma os ventos mas não cessa as minhas tempestades?
Ele é Deus.
Aprendi há muito tempo que nem sempre a pergunta certa é “Por que?”, e nem “Para que?”, mas sim “Por que não?”. Se Ele quiser cessar as minhas tormentas, é isso o que fará. Poder Ele tem. Mas se Deus não o quiser, não há nada que possa obrigá-Lo a fazê-lo. Ele é Deus!
Acho que foi São Francisco de Assis que disse “Devemos deixar Deus ser Deus”.
Muitas vezes, quando tudo corre bem, estamos sem aflições e com muitas coisas para nos alegrar, nem sempre atribuímos isso a Deus.
“Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os (leprosos) que foram curados? Onde estão os nove? Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?” (Lucas 17:17-18)
Mas quando tudo vai mal, aí lembramos de Deus e queremos que Ele haja do nosso jeito.
No episódio relatado acima, Jesus havia dito: “Vamos para a outra margem”. Tempestade alguma faria aquele barco soçobrar!
O Senhor tem planos para nós, deixemos que venham as tempestades.
PARA REFLETIR:
“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,” (Tiago 1:2)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

DEUS

Pedro estava no barco que era açoitado pelas ondas. Imagino que o mesmo balançava muito. Quando Pedro e os demais discípulos viram Jesus andando sobre as águas, ficaram apavorados, mas o Senhor os tranquilizou: “Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” (Mateus 14:27)
Pedro se adianta e diz: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.” (Mateus 14:28)
Se soubermos quem Jesus é, podemos “andar sobre as águas”! Isso é milagre para nós, mas para Deus, até o sobrenatural e fantástico é normal.
Confesso a vocês que às vezes afundo ao ser açoitado pelas ondas do cansaço, das incertezas, das angústias, do desânimo, do medo e da impaciência. Percebo, nesses episódios, que às vezes a mão salvadora do nosso Senhor me alcança em um ponto que, na minha opinião, está além do meu limite. Mas, até hoje nunca me afoguei! Duras, mas preciosíssimas lições.
Pedro sabia quem era Jesus, só não sabia se era Jesus. E note que o próprio Senhor acabara de se identificar e se manifestar! E Pedro só iria se houvesse uma ordem.
Nas tempestades da vida precisamos saber quem Jesus é. Ele é Deus, e diante dele, tudo tem outra dimensão. Deus tem controle sobre toda a matéria, o tempo e o espaço.
Precisamos também saber se é Ele mesmo que se nos apresenta. Pode ser o inimigo, ou o meu próprio querer (a melhor definição que encontrei fora da Bíblia para o pecado foi “Eu quero”).
E por fim, só devemos sair do barco (o lugar natural para navegarmos) e nos aventurarmos a andar sobre as águas (isso não é normal) se houver uma ordem específica para tal.
Seja onde e como for, não precisamos ter medo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

COMO SE SENTIR REALIZADO

Nossos objetivos devem depender exclusivamente de Deus e de nós mesmos.
Deixe-me dar alguns exemplos. Vamos supor que uma pessoa, recém-formada em enfermagem, não consegue seu primeiro emprego, mas quer trabalhar na sua área. Enquanto não consegue uma colocação, coisa que depende de outras pessoas e de circunstâncias de mercado de trabalho, essa pessoa pode ser enfermeira voluntária em uma instituição que abrigue órfãos ou idosos.
Deixe-me dar um exemplo melhor. Conheço algumas pessoas que se dizem chamadas por Deus para serem missionárias e, apesar de possuírem essa convicção e vontade de realizar esse propósito, nunca o fazem. Ficam aguardando serem enviados ou por alguém ou pela Igreja. O que eu penso é que essas pessoas podem (e devem) ser primeiramente missionárias em casa, depois no serviço, escola, bairro ou condomínio onde moram, na Igreja, até que no devido tempo, possam ir para o campo. Quando trabalhei no comércio, nas horas de almoço eu dirigia um grupo de estudo bíblico com o pessoal de vendas, outro com o pessoal da administração e outro ainda com a turma da produção, fora os discipulados individuais.
Observe esses versículos:
“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:18-20)
A ordem “ide” no grego está no equivalente ao nosso gerúndio: “INDO”. Para mim é como se Jesus estivesse me falando: “vai vivendo e fazendo o que lhe mandei, onde você estiver, e eu faço o que você não pode fazer”.
PARA REFLETIR:
“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

PORQUE E PARA QUE JEJUAR

Certa ocasião, um grupo de rapazes e eu nos comprometemos a jejuar um dia inteiro. No meio da tarde um desses amigos meus veio compartilhar que não conseguia trabalhar, estudar, nem orar ele podia. Só pensava em comida: frango assado, macarrão, pão, banana, doces ... Eu o aconselhei a interromper o jejum, o que ele acatou na mesma hora, e com muita alegria e entusiasmo.
Longe de considerar o jejum como uma prática exibicionista ou como uma “moeda de troca” para se obter favores de Deus, busco entender a real e legítima motivação para jejuarmos.
De uma forma ou de outra, o jejum está relacionado com tristeza. Observe esses trechos:
Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram alguns e lhe perguntaram: Por que motivo jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar. Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; e, nesse tempo, jejuarão.” (Marcos 2:18-20)
Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mateus 6:16-18)
Penso que o jejuar é uma disciplina espiritual para pessoas com a alma contristada. O cristão, como ser humano, não tem como viver o tempo todo alegre. Então, quando tiver a alma afligida por algo, deve jejuar. Nessas circunstâncias já é natural a perda de apetite, e jejuando, o cristão tem mais oportunidade de administrar sua aflição.
Infelizmente para alguns o próprio jejum é uma aflição. Penso que nesses casos não se deve abster de alimentos. Como penitência então, nem pensar.
Creio que, por jejuarmos, seremos recompensados. Não uma recompensa material, terrena, mas uma recompensa espiritual.
PARA REFLETIR:
E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, (Jesus) teve fome.” (Mateus 4:2)

domingo, 3 de abril de 2011

PENSE NISSO 131

Hoje você já falou para Deus que O ama?

LUZ DO MUNDO

sábado, 2 de abril de 2011

PENSE NISSO 130

Evangelizar não é uma atividade. É o amor vivido.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O QUE É MENTIRA

Mentira é quando alguém omite ou transforma a verdade para obter alguma vantagem para si mesmo. É um engano proposital, falsidade consciente e intencional.
Ou em um sentido mais amplo, tudo que não é o que parece ser. Por exemplo, Esaú e Jacó. Jacó se fez passar por Esaú diante do pai já cego pela idade, para ganhar a benção.
“Jacó foi a seu pai e disse: Meu pai! Ele respondeu: Fala! Quem és tu, meu filho? Respondeu Jacó a seu pai: Sou Esaú, teu primogênito; fiz o que me ordenaste. Levanta-te, pois, assenta-te e come da minha caça, para que me abençoes.” (Gênesis 27:18-19, leia depois do versículo 1 ao 30)
Temos uma outra ilustração bíblica mas de alguém que “mente” sem intenção de obter vantagem:
“O rei do Egito ordenou às parteiras hebréias, das quais uma se chamava Sifrá, e outra, Puá, dizendo: Quando servirdes de parteira às hebréias, examinai: se for filho, matai-o; mas, se for filha, que viva. As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como lhes ordenara o rei do Egito; antes, deixaram viver os meninos. Então, o rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse: Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos? Responderam as parteiras a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; são vigorosas e, antes que lhes chegue a parteira, já deram à luz os seus filhos. E Deus fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte. E, porque as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu família.” (Êxodo 1:15-21)
Às vezes o que chamamos de “mentira” é apenas um eufemismo, ou o poupar alguém que não está preparado para ouvir a verdade. Por exemplo, nem todo mundo está em condições de ouvir que vai morrer em breve; nessas circunstâncias, dizer a verdade é crueldade.
Antes eu comparava a vida com um jogo de xadrez. Mas a vida nem sempre é preto ou branco. Há as áreas cinzas. Criança é que encara tudo como lado do bem ou do mal. Os legalistas é que gostam disso.
PARA REFLETIR:
“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.” (Tiago 1:5)