Vamos exercitar nossa imaginação para nos ajudar a refletir na dor alheia.
Você (se estivesse lá e pudesse, é claro) subiria com Jesus Cristo no Calvário para acompanhá-Lo em Seus maiores sofrimentos terrenos?
Uma amiga, quando conversamos sobre isso, concluiu que não subiria. Não por medo da perseguição, mas o amor que ela tem pelo Senhor faria o assistir tais sofrimentos uma carga insuportável.
Para mim também seria insuportável, mas eu subiria. Deixe-me traçar um paralelo para me explicar.
Há muitas pessoas que não gostam nem de chegar perto de um hospital, muito mais entrar para visitar alguém internado ali. Uma dessas pessoas me explicou que um dos problemas é não poder fazer nada para evitar o sofrimento. Geralmente isso é verdade, mas fora isso, muito se pode fazer para amenizar as aflições.
Aqui devemos lembrar do seguinte princípio bíblico:
“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.” (Romanos 12:15)
Chorar com os que choram. Quais são, então, as vantagens de se chorar junto?
A primeira que me salta aos olhos é que quem sofre não sente solidão.
Em seguida, sabemos que a verdadeira empatia conforta, consola.
Mas deve haver um preço por se chorar com os que choram. Sim, há.
Isso certamente exige um envolvimento com a dor do outro, um sentir igual. Esse gesto amoroso faz sofrer, dói.
E exige compromisso.
Ilustração antiga mas preciosa: pense no grau de participação da galinha e do porco em um prato de ovos mexidos com bacon.
PARA REFLETIR:
“Jesus chorou.” (João 11:35)
Texto muito bom, eu acho que sou um ombro aconchegante, e acho que tambem sei chorar com os que choram,so nao entendi ou nao concordo quando diz que quem sofre nao sente solidao.Cintia
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