quarta-feira, 6 de abril de 2011

DEUS

Pedro estava no barco que era açoitado pelas ondas. Imagino que o mesmo balançava muito. Quando Pedro e os demais discípulos viram Jesus andando sobre as águas, ficaram apavorados, mas o Senhor os tranquilizou: “Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” (Mateus 14:27)
Pedro se adianta e diz: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.” (Mateus 14:28)
Se soubermos quem Jesus é, podemos “andar sobre as águas”! Isso é milagre para nós, mas para Deus, até o sobrenatural e fantástico é normal.
Confesso a vocês que às vezes afundo ao ser açoitado pelas ondas do cansaço, das incertezas, das angústias, do desânimo, do medo e da impaciência. Percebo, nesses episódios, que às vezes a mão salvadora do nosso Senhor me alcança em um ponto que, na minha opinião, está além do meu limite. Mas, até hoje nunca me afoguei! Duras, mas preciosíssimas lições.
Pedro sabia quem era Jesus, só não sabia se era Jesus. E note que o próprio Senhor acabara de se identificar e se manifestar! E Pedro só iria se houvesse uma ordem.
Nas tempestades da vida precisamos saber quem Jesus é. Ele é Deus, e diante dele, tudo tem outra dimensão. Deus tem controle sobre toda a matéria, o tempo e o espaço.
Precisamos também saber se é Ele mesmo que se nos apresenta. Pode ser o inimigo, ou o meu próprio querer (a melhor definição que encontrei fora da Bíblia para o pecado foi “Eu quero”).
E por fim, só devemos sair do barco (o lugar natural para navegarmos) e nos aventurarmos a andar sobre as águas (isso não é normal) se houver uma ordem específica para tal.
Seja onde e como for, não precisamos ter medo.

2 comentários:

  1. muito bom o texto,Deus esta sempre presente na minha vida, acho que sei que Ele e, so deixo as vezes de confiar inteiramente Nele frente as dificuldades/tempestades da vida, olhando so para dificuldades, ai perco o foco e as chances de afundar aumenta.Mas sei com certeza que ainda nao naufraguei,pois,Ele cuida de mim!!!
    Cintia.

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  2. Caríssimo,

    Eu sempre achei belíssima a mensagem simbólica por trás desse relato. A barca é nosso ego, aquela parte de nós mesmos que acreditamos controlar, mas ele fica a mercê das tempestades. As águas profundas são nosso inconsciente, onde guardamos nossos medos, nossas culpas...
    Jesus nos convida a tirarmos nosso ego do centro, sairmos da "segurança" da barca e ainda assim permanecermos sobre as águas, ou seja, ainda saudáveis, e não afundarmos na escuridão de nossos temores. Por isso mesmo os discípulos pensaram que Jesus ao longe era um "fantasma", ou a figura de nossas culpas que arrastamos pela vida. A solução proposta é centrarmos essa nossa experiência em Jesus e sua Misericórdia. Ao perdoar nossas culpas, ao nos curar integralmente, já seremos mais "leves" e poderemos andar sobre as águas e não afundarmos nas profundezas da escuridão...
    Pedro fez por algum tempo essa experiência "cristocêntrica" e nos mostrou que o caminho é pela fé...
    Que Deus aumente em todos nós a Fé para podermos enfrentar as tempestades da vida, dentro ou fora da barca.


    Paz

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