quarta-feira, 31 de março de 2010

OLHANDO PARA OS PÉS DE JESUS

Não sei a razão, mas sempre que penso no episódio em que Jesus aparece já ressurreto a Maria Madalena e ela o segura, eu imagino que naquele momento ela olhava para baixo, para os pés do Senhor.
Mas vamos ao texto:
“Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)! Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E contava que ele lhe dissera estas coisas.” (João 20:15-18)
Muita coisa se tem falado a respeito de Maria Madalena, ou seja, que ela era a prostituta que ungiu os pés de Jesus, que dela foram expulsos vários demônios e algumas outras coisas que de tão absurdas não vale a pena nem reproduzir. Mas nada disso é provado. São só especulações. Mas tanto faz. O que interessa mesmo é o que a pessoa é e o que quer ser.
“Não me detenhas”.
Essa palavra, “deter”, poderia ser traduzida do grego de diversas formas: atear fogo, aderir, toque sensual, agarrar, mas a melhor escolha para o contexto é “reter”, no sentido de impedir que alguém vá embora.
Pode ser que Maria Madalena agiu assim por não querer perder Jesus de novo. Eu pessoalmente acho que não. Penso que ela queria reter Jesus só para si. Temos que considerar que esse sentimento de posse não é amor, muito embora constantemente é confundido com tal. O verdadeiro amor compartilha, legitimamente é claro, suas bençãos e alegrias. Pedro não sabia o que dizia quando quis construir tendas no monte da transfiguração. Somos luz para ficarmos em posição que possamos proporcionar iluminação para todos, e não para nos trancarmos em um quarto.
Não existe o “MEU Deus”. É só “DEUS”. Já me peguei falando algo parecido com “O meu Deus não é assim”, ou “Meu Deus é assim”. Isso dá a idéia de eu estar me referindo a um deus que concebi ou capturei, não é mesmo?
Se somos capazes de querer nos apossarmos do próprio Deus, quanto mais não o seremos de desejarmos possuir nossos semelhantes!

terça-feira, 30 de março de 2010

OLHANDO PARA JESUS

A Ana Júlia (ou TXU-TXU), que vai fazer 3 anos, já foi citada por mim aqui no Blog. Ela é filha do André e da Luciana, meus sobrinhos “postiços”, ou “por adoção”, como preferem alguns. Pois essa pequena fez eu passar um constrangimento daqueles em que se quer desaparecer. Domingo passado, após a Escola Bíblica Dominical, essa menina, que amo muito mesmo, desceu do colo da tia Caró e veio correndo na minha direção. Eu abri um sorriso daqueles enormes, segurei o pacotinho de pipoca doce que separei para ela e esperei. Ela abriu um sorriso maravilhoso naquele rostinho lindo e quando chegou perto, desviou de mim e correu para o abraço de uma senhora que cuidou dela no berçário da Igreja. Só de raiva não vou citar o nome dessa senhora. Não, estou brincando, foi a Rose quem ganhou o abraço.
Imagina a vergonha que passei! Tinha muita gente olhando.
Muitas vezes agimos assim com Deus. Ele está esperando que corramos para seus braços e nosso olhar está voltado para outra direção. Ou para uma outra pessoa, um entretenimento, para o trabalho, uma necessidade ou um problema, é para aí que volvemos nossos olhar. Mas não para Jesus. E assim nos desviamos dele.
Não quero com isso dizer que nosso Senhor fique enganado, iludido e constrangido. Ele nunca é pego de surpresa, mas que fica triste eu acredito.
Voltando ao trecho da Bíblia visto ontem:
“Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés. Então, eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)!” (João 20:11-16)
Reparou como ela estava olhando para o lado errado? Quantas e quantas vezes me concentrei na realidade natural sem considerar a realidade espiritual! E sempre Deus ficou sem poder me ter em “seus braços”, com uma benção na mão, que tanto pode ser uma pipoca doce ou algo infinitamente mais valioso!
O agricultor que trabalha com um arado tem que dirigir o animal ou trator na direção de um ponto de referência estabelecido, para evitar um ziguezague da vala com menor aproveitamento do terreno.
Da mesma forma, espiritualmente, nossa referência é Jesus:
“Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.” (Lucas 9:62)
Só para completar: depois a TXU-TXU veio ficar comigo. Ela é linda demais.

segunda-feira, 29 de março de 2010

OLHANDO PARA FORA DO TÚMULO


O Cemitério da Saudade aqui de Campinas é muito rico em túmulos antigos, estátuas, esculturas, frases e datas antigas. Certa vez, após um funeral que assisti, parei em frente a um daqueles mausoléus que são uma construção quase que do tamanho de uma pequena casa. Pelas placas fiquei sabendo que os restos de muitas pessoas estavam depositados ali. Cada placa uma história. Ou o fim de uma história.
Posso afirmar quase que com certeza que houve choro no enterro de cada uma daquelas pessoas. Mas por que choro? Morreu acabou? Note que na vida tudo faz sentido: a natureza, o homem, Deus. Se “morreu acabou”, só a morte fica sem sentido. A tristeza seria decorrente de ver um sentido maravilhoso em tudo, e com a morte, tudo acabar como uma bola de sabão que estourou.
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Coríntios 15:19)
Veja esse outro versículo: “Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo,” (João 20:11) Esse túmulo aí citado é o de Jesus. Ele estava vazio. Por que ela, Maria Madalena, chorava? Penso que ela não sabia da ressurreição, ou não tinha entendido isso.
Sem considerar a ressurreição de Cristo, ao olharmos para a morte, só nos resta chorar. É por isso que Paulo orou para que os efésios tivessem uma luz sobre seu entendimento espiritual.
“Iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,” (Efésios 1:18-20)
Ela olhava para dentro do túmulo mas devia olhar para fora. É o que veremos no próximo texto.

sábado, 27 de março de 2010

MASSAGEANDO O CORAÇÃO COM AS MÃOS

Foi numa sexta-feira, à tarde. Cheguei ao escritório da Capelania do HC e já fui chamado para ir até a UTI.
Me adiantaram que era a Roseli, uma garota com mais ou menos 18 anos e com um sorriso extremamente cativante. Ela estava em estado crítico e a mãe dela me esperava lá.
No caminho, por aqueles corredores frios, eu ia pensando em como a internação ressalta as características dos pacientes. Se o doente é uma pessoa amargurada, no hospital parece que se põe uma lente de aumento na amargura dele. O mesmo acontece se o paciente for doce: sua doçura parece ampliada.
A Roseli foi uma das pacientes mais doces que conheci.
Ela não era convertida (a mãe sim), veio de Belém do Pará para se submeter a um transplante de rim. Ficou se tratando, fazendo exames e testes por mais ou menos um ano aqui em Campinas; foi o tempo que durou nossa amizade. A família alugou uma casa perto do hospital.
Quando cheguei na UTI a equipe de enfermagem havia reservado uma sala, onde a mãe da Roseli me esperava. Assim que entrei ela segurou a minha mão e choramos juntos por um bom tempo.
Depois começamos a conversar. Foi ela quem falou primeiro: “Pastor, o senhor falou com a Roseli na terça-feira à tarde, ela já estava internada e sendo preparada para, finalmente, fazer o transplante. Naquela noite, após o jantar, ela me falou que não queria ver TV para pensar mais seriamente no que o senhor lhe havia falado a respeito de Jesus. Enquanto eu fui ver televisão ela ficou no quarto, lendo a Bíblia, relendo alguns folhetos que o senhor lhe deu, e conferindo algumas anotações feitas por ela. Eu voltei para o quarto para dormir e ela continuou lá. Bem mais tarde, já de madrugada, ela me acordou e contou que tinha decidido aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador!”. Depois de ela me contar isso, choramos um pouco e oramos agradecidos.
As coisas aconteceram assim: na terça, ela se converteu. Na quarta fez o transplante, na quinta seu estado piorou e na sexta-feira à tarde eu e a mãe dela conversávamos enquanto a Roseli estava no Centro Cirúrgico sendo atendida por uma equipe de médicos.
Embora aqueles momentos vividos naquela sala da UTI estivessem sendo um dos mais tristes da minha vida, também estavam sendo um dos mais felizes, pois tinha recebido a maravilhosa notícia da conversão da doce Roseli.
No momento em que víamos algumas fotos da Ro, o médico entrou para conversar.
- A Roseli está viva, mas muito mal mesmo! Ela teve uma parada cardíaca e eu tive que abrir o tórax dela, talvez quebrando 1 ou 2 costelas, e massageei o coração dela com a minha mão. Ela voltou, mas não dá para termos esperanças.
Pedro, o corajoso discípulo de Jesus, certa vez, quis andar sobre as águas como o seu mestre estava fazendo. Enquanto ele fixou o seu olhar e sua atenção em Jesus, Pedro realmente andou acima do mar, mas quando olhou para o vento e para as ondas, ou seja, para as circunstâncias adversas, começou a afundar e o Senhor teve que lhe estender a mão.
O médico afirmou que as circunstâncias da vida da Roseli eram críticas. Ele falou isso com um pesar imenso no coração, pois ele também gostava demais daquela garota.
Depois que o doutor saiu, a mãe dela e eu voltamos a olhar as fotos. Fizemos isso até receber a notícia da morte da doce Roseli.
No hospital, todo mundo que a conhecia ficou triste. Surpreendentemente, a mãe dela e eu não conseguíamos sentir tristeza.
Acho que Deus massageou os nossos corações nos dando uma viva esperança de rever a Roseli na Eternidade!

sexta-feira, 26 de março de 2010

PENSE NISSO 102

A maioria dos cristãos que conheço é muito mais propensa a ser mais condescendente e tolerante com cantores e artistas populares do que com irmãos que creem em doutrinas diferentes das que eles acreditam.

AS PERGUNTAS DE JESUS: VOCÊ QUER SER CURADO?

“Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado?” (João 5:5-6)
De pronto, na primeira vez que li esses versículos, eu pensei que essa era uma pergunta sem cabimento. “É claro que ele queria ser curado!” foi o que raciocinei precipitadamente. Pensando mais acuradamente, descobri 3 outras respostas lógicas que poderiam ser dadas em lugar de um simples sim.
Primeira: NÃO QUERO SER CURADO. Pode parecer loucura, mas tem gente que NÃO quer ser curado! Um amigo meu, dermatologista, certa vez se ofereceu para curar a ferida que havia na perna de um pedinte de rua, e o cara não quis. Alegou que aquele mal era seu ganha-pão. Outro caso: um velhinho pediu para o médico do HC-UNICAMP não lhe dar alta, pois ali ele tinha com quem conversar e quem lhe desse atenção, coisas que seus filhos, noras e netos não lhe proporcionavam em casa.
Segunda resposta: EU SÓ QUERO A CURA, NADA MAIS. Por mais incrível que possa parecer, é assim que muitos se relacionam com Deus. Fazem de Deus algo que mistura um gênio da lâmpada com Papai Noel. Está cheio disso por aí. Um deus que só serviria, se existisse, para a conveniência do homem.
Última resposta: EU NÃO PRECISO DE CURA. Algumas pessoas não reconhecem seus erros, falhas e limitações. As pessoas que nunca param para pedir informações de um determinado endereço é porque acham que reconhecendo um erro estariam declarando que são totalmente imprestáveis. Difícil é lidar e conviver com pessoas assim, pois nada menos do que a perfeição é o que elas exigem para si mesmas e para os outros.
Termino lembrando que precisamos diariamente de cura. Sempre há uma coisa ou outra para a qual devemos reconhecer para Deus, sem determinar nada, que precisamos de Seu infinito poder para sermos curados.

quinta-feira, 25 de março de 2010

PROVANDO A DEUS

Talvez poucas pessoas vão lembrar, mas esse Blog no começo chamava-se “PROVANDO A DEUS”. Provar era no sentido de experimentar, como degustar um pouco de comida para perceber seu sabor. É claro que não queria, nem quero, dizer que se pode cortar uma fatia de Deus e degustá-Lo. É provar da bondade de Deus, do seu amor, conhecendo experimentalmente tudo isso e muito mais. Mas havia certos mal-entendidos, pessoas pensando que provar era ver se Deus é Deus, ou se Ele era capaz de fazer isso ou aquilo. Mas a idéia que eu tinha era provar no sentido de conhecer pela experiência.
É esse o sentido do seguinte versículo:
“Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.” (Salmos 34:8)
Li uma ilustração esses dias que gostei muito, a qual nos ajuda a entender esses conceitos, por isso então vou reproduzí-la resumidamente aqui com as minhas palavras.
Quatro homens queriam entender melhor a Deus para melhor testemunharem, e Lhe falaram isso. Deus então deu a cada um deles um pequeno frasco dizendo-lhes ter ali dentro, um pouco da Sua Divina Essência. O primeiro, pensando no que faria com o vidrinho, colocou-o numa corrente, pendurou no pescoço e saiu mostrando a todos. O segundo achou melhor construir uma capela e em um altar, depositou o frasco ali e convidou a todos a entrarem e verem a Essência de Deus. Já o terceiro concluiu que a melhor coisa a fazer seria levar o vidro para um laboratório, abri-lo e estudar profundamente seu conteúdo, e foi o que ele fez. O quarto levou o vidro precioso para casa, tomou um banho, se arrumou, abriu o frasco, passou a Essência em seus cabelos, pescoço, braços e saiu. Sem que ele precisasse falar, as pessoas notavam o perfume que dele exalava.
Confesso que não teria uma resposta direta caso você me perguntasse como transformar isso em algo prático. O que me ocorre é a resposta de Jesus aos discípulos de João Batista quando eles perguntaram ao Senhor onde Ele morava: “Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima.” (João 1:39)
Concluo compartilhando que tenho experimentado uma intimidade maior com Deus sempre que “vou” até Ele. Pois é! Às vezes estou longe disso

quarta-feira, 24 de março de 2010

JUNTAR PALAVRAS

Escreva uma frase usando as seguintes palavras: Eu, amar, doação e serviço.
Sugestão: faça isso e publique nos "Comentários" para compartilhar conosco.

TODO AMOR POR TODO TEMPO

“Pedro, você me ama?”, perguntou Jesus. Você teria dificuldades para acreditar que Deus está sempre me perguntando isso? Pois Ele sempre faz isso. E muito mais do que 3 vezes. Devo ser mais “cabeça de pudim” do que Pedro.
Xyko, você me ama?
Tenho meditado nos seguintes versículos:
“Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mateus 22:36-40)
Registrou qual é o grande e primeiro mandamento?
Já pensou como seria se nós realmente amássemos a Deus?
Nessa “jornada” que tenho feito por esses versículos me apareceu mais esse:
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João 14:15)
“Xyko, você me ama?”.

terça-feira, 23 de março de 2010

TESTE DO AMOR

O exercício que proponho a seguir não é novo e não fui eu quem inventou, mas como dá o que pensar, cabe aqui no Blog.
Substitua a palavra amor no texto abaixo pelo seu próprio nome.
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:4-7)

POUCO TEMPO PARA TANTO AMOR


Ele é enganador, preguiçoso, funcionário relapso e fomentador de intrigas. Certa vez ele me procurou para falar mal do Padre Norberto, o Capelão do HC-UNICAMP. Sem deixá-lo terminar de falar, eu o aconselhei a ir falar direto com o Padre. Logo que me encontrei com o Norberto lhe contei o ocorrido, e ele me contou que o tal funcionário do HC já o havia procurado para falar mal de mim. Não faz muito tempo eu estava no nosso escritório, conversando com a Célia, secretária da Capelania, quando esse fulano passou assobiando no corredor. Virei para a Celinha e disse: “Acabei de pecar”.
E tem aquela senhora, mãe de um paciente crônico ali do hospital, que só tem dois assuntos para falar comigo: falar dela mesma e pedir para eu lhe dar alguma coisa.
A lembrança dessas duas pessoas me ocorreu quando me propus, com Deus a amar mais as pessoas. Todas. Tenho que amar essas aí de cima também.
Cansei da teologia cheia de “ismos” e vazia de amor. Cansei de muitas atividades quase que sem relacionamentos amorosos. Cansei de fazer as coisas por obrigação, por obediência apenas, e não por amor. Cansei de amar para ser amado.
Veja esses versículos:
“Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mateus 22:36-40)
Amar a Deus e ao próximo é tarefa para uma vida inteira.
Já pensou se pegássemos esses poucos versículos, só esses, e baseássemos toda a nossa vida nessa tarefa? Imagine a mudança que faria no mundo.
Por exemplo, se amarmos as pessoas, muitos conflitos simplesmente não existirão.
E caso existirem alguns, o perdão florescerá fácil e delicadamente.
Se amarmos com o verdadeiro amor, teremos muito mais vontade de ir à Igreja, de ir para o trabalho, de voltarmos para casa.
Se amarmos realmente as pessoas, não vamos precisar nos preocuparmos em evangelizar, pois isso vai acontecer naturalmente. Aí não precisaremos de treinamento, material, eventos, estratégias ... uau!

segunda-feira, 22 de março de 2010

QUEM É DEUS PARA VOCÊ?

O conceito que temos de Deus determina o nosso modo de viver.
Veja esse versículo:
“Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21)
Viver, aqui, é modo de viver e de agir.
Vamos nos auto-avaliar considerando os atributos de Deus.
Não podíamos deixar de começar com o fato de que Deus essencialmente é AMOR. Amar é nos colocarmos no lugar do outro para conhecer suas necessidades reais e satisfazê-las de uma forma legítima. Sabemos amar? Temos amado tudo o que podemos?
Deus é MISERICORDIOSO. Misericórdia é um coração voltado para aqueles que teem necessidades tais que podemos dizer que está na miséria. Para quem está voltado nosso coração?
ONIPOTÊNCIA é outro atributo divino. Deus é todo poderoso. Confiamos que Ele pode nos proteger? Um homem me criticou por fazer seguro do meu carro alegando que é não confiar na onipotência de Deus. O carro dele não é protegido por uma apólice de seguro, mas tem 5 (cinco!) alarmes. Outra questão: confiamos que Deus pode nos sustentar?
Deus é GRACIOSO. Graça é considerar positivamente os outros apesar de suas falhas e defeitos. Olhamos a nós mesmos e aos outros com graça?
Deus sabe de tudo, Ele é ONISCIENTE. Fazemos coisas como se Ele não estivesse vendo?
E finalmente, Deus é ETERNO. Daqui há 150 anos, que diferença vai fazer o que nos ocupa hoje?
Repito: o conceito que temos de Deus determina o nosso modo de viver.

sexta-feira, 19 de março de 2010

AS PERGUNTAS DE JESUS: QUANTOS PÃES VOCÊS TEEM?


Imagine uma multidão de umas 15.000 pessoas. A Bíblia diz que ali havia uns 5.000 homens, pois na época eles não contavam nem as mulheres nem as crianças. Então podemos calcular uma mulher e uma criança para cada homem e assim chegamos a mais ou menos quinze mil. Os discípulos, vendo toda aquela gente em um lugar onde não havia nem uma padaria por perto, muito menos um supermercado, ficaram preocupados com a logística do “evento”, principalmente com a alimentação de todo aquele povo. Olha o que Jesus lhes fala:
“Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?” (Marcos 6:37)
Um denário era o pagamento de um dia de trabalho.
Jesus quer que tenhamos participação ativa no matar as “fomes” das pessoas. Fome física, emocional, espiritual; note como as pessoas estão famintas.
Jesus continuou:
“E ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver! E, sabendo-o eles, responderam: Cinco pães e dois peixes.” (Marcos 6:38)
Coloque-se no lugar de quem deu os pães e os peixes (um rapaz segundo João 6:9).
Recorde que Deus já usou um cajado, uma queixada de burro, 1 pedra numa funda, 5 pães e 2 peixes, ... um pouco, para Deus usar, muitas vezes é tudo!
Francis Chan, autor do livro “Louco Amor” (leia), mudou para uma casa menor para dar a diferença para os pobres. Muitos o aconselharam a não fazer isso e ele não lembra de ninguém que o incentivou a fazer isso. Ele o fez por amor.
De uma volta imaginária pela sua casa. Tem algo que você pode dar para alguém que precisa? Que tal se propor a dar isso? Mas note que eu não disse "algo que você não usa mais".

quinta-feira, 18 de março de 2010

NO FIM, QUEM É QUE VAI PARA A CADEIA?

A princípio, depois de uma conversa com o Venâncio, eu imaginei que era um pensamento só da Rose Marie Muraro, mas pesquisando um pouco mais, percebi que outros intelectuais constataram isso. Segundo eles, há 2 tipos de pessoas: os que obedecem às leis, esses são mais predominantes nas camadas mais pobres da população, e os que burlam as leis, predominantes nas esferas mais ricas. Sem contar os marginais, claro.
É o que estamos cansados de ver: se um pobre rouba um pão para alimentar os filhos, vai para a cadeia, porém se um rico rouba milhões para acumular mais um com os muitos que tem, continua solto. O pobre obedece às leis porque sabe que se não o fizer vai preso, e o rico é enganador e fraudulento por saber que não lhe acontece nada.
Reconheço que, se a Igreja fosse tirada do mundo ele se deterioraria muito mais, contudo, penso que podemos fazer bem mais (somos o sal do mundo) do que temos feito.
“Bem-aventurados os que teem fome e sede de justiça, porque serão fartos.” (Mateus 5:6)
E os que não teem fome e sede de justiça? Penso que por terem fome e sede de outras coisas, tais como entretenimento, conforto, luxo, fama e poder, serão sempre insatisfeitos, pois essas coisas são ilusórias, não fartam.
Li recentemente uma ilustração que conta que um discípulo desses que vivem burlando as leis, questionou seu sábio mentor perguntando “O que Deus fez para resolver o problema da injustiça contra os pobres?”, e obteve a seguinte resposta: “Ele fez você”.

quarta-feira, 17 de março de 2010

JÁ QUE VAI SE TROCAR, SE TROQUE POR ALGO MELHOR

Pegue um menino ou uma menina, encaixe-o bem encaixadinho entre “é uma criança grande” e “é um jovem pequeno” e você terá um pré-adolescente. Ou como dizemos na nossa Igreja, um “PREÁ”. Faz sentido, não faz? Eles teem mais ou menos entre 10 e 13 anos.
Pois bem. Em uma reunião dos “PREÁS”, da qual participei, acabado o estudo bíblico, os responsáveis serviram para a molecada refrigerantes, pipoca e aqueles salgadinhos com cheiro de chulé (sabia que eles comem isso?!).
Algumas meninas dos próprios pré-adolescentes já estavam varrendo o chão quando eu vi dois moleques jogando pipocas um no outro. Fui até lá. Assim que me aproximei eles pararam a “brincadeira” e disfarçaram, fazendo cara de bonzinhos. “Não é bronca – lhes falei – é uma sugestão para vocês se tornarem melhores do que são. Que tal vocês pedirem, como cavalheiros, as vassouras para as meninas e limparem o chão, inclusive essa porcaria que vocês fizeram aqui?”. Eles fizeram que sim com a cabeça e eu saí. Saí mas imediatamente olhei para eles, e pude vê-los dando uma risada debochada e saírem correndo para a quadra para jogar bola.
Os dois são de famílias totalmente desestruturadas.
Na hora lembrei-me desse versículo:
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe.” (Provérbios 29:15)
E, é claro, desse outro:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)
Isso não pode ser tomado como uma promessa de que nossas crianças trilharão pelo bom caminho bastando para isso lhes ensinar-mos por onde andar. A palavra ali traduzida por “desviará” deve ser substituída por “esquecerá”, que traduz melhor o que o autor quis dizer.
Mas o que mais me impressionou foi os meninos não quererem melhorar. Eles se contentam com o que lhes é ensinado, ou seja, o importante é o entretenimento, a diversão. E quem lhes ensina isso é a mídia e o condomínio onde os “PREÁS” vivem soltos. Pois na realidade, são essas duas instituições que estão educando nossas crianças.
P. S.: Não vou desistir daqueles garotos.

terça-feira, 16 de março de 2010

AS PERGUNTAS DE JESUS: QUEM É MINHA FAMÍLIA?

A casa em que Jesus estava encontrava-se lotada. Não cabia mais ninguém. Ele estava ensinando àqueles que ali estavam sobre o pecado sem perdão e aquela fala de uma pessoa que tem um espírito maligno expulso de si mesmo e não põe o Espírito Santo em seu coração, fazendo com que o seu estado fique 7 vezes pior do que antes.
Nesse ponto, enquanto o Senhor ensinava, veja o que aconteceu:
“Falava ainda Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe. E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te. Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.” (Mateus 12:46-50)
Essa declaração de Jesus a principio me soou estranha. Devia estar acontecendo algo naquela hora que Mateus não contou. E estava. É Marcos quem nos revela um “detalhe” daquele episódio:
“E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.” (Marcos 3:21)
Os parentes de Jesus foram lá para o prender pois achavam que Ele estava louco! Por isso que Jesus falou daquele jeito. E no meio do povo, uma mulher o repreende. É Lucas quem nos conta isso:
“Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” (Lucas 11:27-28)
Ela estranhou a maneira pela qual o Senhor se expressou e achou que isso era motivo de tristeza para Maria, e afirmou ironicamente que Maria devia ser “muito feliz”.
Fazer a vontade de Deus não é viver sem pecado. Se assim fosse, eu não seria da família de Deus. É olhar tudo pela perspectiva divina, por mais que pareça loucura. E isso nós só o faremos ouvindo e guardando a Palavra de Deus.

segunda-feira, 15 de março de 2010

VEREI A DEUS

Ontem, assistindo a uma excelente aula sobre o Sermão do Monte, dada pelo Élcio Fernandes na Igreja da qual sou membro, investimos um tempo nesse versículo:
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” (Mateus 5:8)
Definindo “ver a Deus” o professor ilustrou mais ou menos da seguinte forma: “Imagine que você está de carro trafegando por uma estrada deserta, de madrugada, você está sem o celular, e o seu carro quebra. De repente, do nada, aparece um carro, pára sem você pedir, o motorista é um mecânico, ele tem no carro dele justamente a peça necessária para o conserto do seu carro, o homem faz o serviço e logo você está de novo a caminho”. Após isso poderíamos fazer uma oração de agradecimento a Deus ou continuar insensíveis. Devemos ver Deus nas manifestações do Seu cuidado amoroso. Essa foi a lição que o Élcio passou.
Eu pedi um aparte e disse: “Imagine que você está de carro trafegando por uma estrada deserta, de madrugada, você está sem o celular, e o seu carro quebra. De repente, do nada, começa a chover e não passa ninguém por ali”. Devemos também ver a Deus até nos momentos de apuro.
Até aqui tudo bem, estávamos refletindo pelos vários ângulos da questão. Então, o Paulo Berti, que assistia a aula do outro lado do salão falou o que mais me impactou. Ele começou dizendo que o cristão deve sempre ter o pensamento voltado para a eternidade (o que é verdade: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra.” Colossenses 3:2) e leu o versículo abaixo:
“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” (1 João 3:2)
E completou afirmando que nós veremos a Deus.
Já pensou? Nós veremos Deus frente a frente! UAU!!

PENSE NISSO 101

Detesto escadas!

sábado, 13 de março de 2010

TUM-TÁ (Silas Stein)

TUM-TÁ
“Nosso coração batendo no ritmo do coração de Jesus!!”
O Tum-tá é um projeto dos universitários cristãos da Unicamp junto ao serviço de capelania do Hospital de Clínicas (HC). A idéia do projeto surgiu no começo de 2008 quando os alunos da medicina Íkaro e João conheceram o Chico, pastor que está a frente do projeto até hoje. Com o crescimento do vínculo entre os cristãos universitários nos últimos anos foi fácil divulgar a idéia e aproximar aqueles que têm no coração o desejo e a disposição para amparar e trazer alguma alegria às centenas de pessoas das mais diversas condições sociais e dos mais variados locais do Brasil que são internadas no Hospital de Clínicas da Unicamp semanalmente.
Em um hospital com 375 leitos distribuídos em 38 enfermarias os pastores Silvio e Chico e o padre Norberto contam com a ajuda de voluntários que se dispõem a ajudar no trabalho de visita aos pacientes. O Tum-tá pretende trazer os alunos universitários para se envolverem com o mundo hospitalar da Unicamp.
Em difícil condição de saúde e muitas vezes distantes dos familiares a maioria dos pacientes se mostra muito contente e receptiva com as visitas, pois lhes proporcionam um momento de conversa amistosa que retira um pouco a atenção de seus muitos problemas. Também buscamos amparar as pessoas lembrando-as da benevolência, fidelidade e amor de nosso Deus que se expressa, acima de tudo, no sacrifício redentor de Jesus Cristo. Não temos a mínima intenção de convencer as pessoas acerca de determinadas doutrinas, nem transmitir alguma religião específica, mas demonstrar o amor de Deus estando ao lado delas num momento difícil.
As visitas estão restritas aos dias da semana durante o período da tarde. Normalmente os alunos escolhem o dia da semana em que estão mais livres para se dedicar ao projeto. Os interessados devem passar por um período de conversa e treinamento com o Pr. Chico para sentirem o ambiente do hospital e aprender como lidar com os pacientes. É sempre válido lembrar que um serviço como esse, apesar de toda recompensa que trás, tem as suas dificuldades particulares, por isso é necessário que o voluntário tome conhecimento dessas questões e sinta segurança antes de começar qualquer atividade. Do mais se você está interessado ou deseja mais informações não deixe de entrar em contato.
LOCAL: Capelania do hospital de Clínicas (3o andar)
HORÁRIO: De segunda a sexta a partir das 14:00 hs

sexta-feira, 12 de março de 2010

ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

Ano passado, durante uma aula na Escola Bíblica de Adultos da minha Igreja, para explicar o que é a fé, eu usei uma ilustração que gosto muito, que é falar de uma pessoa esperando em um ponto de ônibus. Tal pessoa tem fé em que a condução vai passar por ali naquele horário baseada em informações confiáveis. Naquela aula eu perguntei se eles acreditariam se eu lhes falasse que o ônibus que vai para o centro da cidade iria passar pelo meio do estacionamento da Igreja, obviamente imaginando que eles não acreditariam. Pois não é que um homem disse que acreditaria! Na mesma hora eu lhe disse que não era para acreditar em tudo o que falo. Muito menos de trajetos e horários de ônibus.
Depois aquele homem veio falar comigo. Ele disse que ficou admirado de eu ser honesto e reconhecer que posso passar informações equivocadas. Disse também que acreditaria em mim justamente por eu ser pastor. Talvez ele estivesse querendo seguir o que está nesse versículo:
“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.” (Hebreus 13:17)
Mas observe, os fariseus eram os guias espirituais (ou deveriam ser) dos judeus, e veja o que Jesus diz deles:
“Aproximando-se dele (de Jesus) os discípulos, disseram: Sabes que os fariseus, ouvindo a tua palavra, se escandalizaram? Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco.” (Mateus 15:12-14)
É de se lamentar o tanto de “pastores” que existem por aí que se acham no direito de ter todo, repito, todo o poder sobre a vida das “suas ovelhas”! Ambos cairão no barranco e serão arrancados, tudo no seu devido tempo.

PENSE NISSO 100


Quanto mais eu conheço a Deus, maior é a minha fé. Quanto menos eu O conheço ...

quinta-feira, 11 de março de 2010

QUEM VAI SER SALVO

Tenho lido algumas coisas que me levam a considerar com muito mais carinho e atenção a misericórdia de Deus. Muitas e muitas pessoas se tornam cristãs porque, indo para o Céu, escapam do Inferno. Muitas outras o fazem para ter uma vida melhor aqui na Terra. Consideram primordialmente o Inferno, a Terra e o Céu, mas poucos se convertem por amor ao Deus Misericordioso.
Tendemos a focar nossas atenções, desde a leitura de Gênesis ao Apocalipse, no pecado e suas consequências, e deixamos de apreciar, de usufruir, de experimentar o amor misericordioso de Deus.
Ninguém vai para o Inferno por ter cometido adultério, ou assassinato, ou por mentir, enfim, ninguém é condenado por pecar. Isso já foi resolvido na cruz! Só vai para o Inferno quem diz NÃO para Deus, quem não crê e não se rende à maravilhosa misericórdia de Deus.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
Enquanto isso, vamos fazer o nosso coração bater no compasso do coração de Jesus (obrigado pessoal do “PROJETO TUM-TÁ” por me ensinar isso). Devemos ser o canal da misericórdia de Deus amanda o próximo como Jesus amou:
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 João 3:16-18)
É óbvio, para mim, que as boas obras não salvam:
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:8-10)
De vez em quando, com os pacientes que são cristãos e por morarem longe talvez não nos veremos mais aqui na Terra, ao me despedir marco um encontro debaixo da Árvore da Vida que está la na Eternidade. Quer ir comigo conhecer esses irmãos?

quarta-feira, 10 de março de 2010

A IGREJA QUE NÓS VEMOS NEM SEMPRE É A IGREJA QUE DEUS VÊ


A Celinha, da Capelania do HC-UNICAMP, me contou a história de uma senhora que lavava as toalhinhas da igreja e as pessoas só foram valorizar isso quando ela morreu e as toalhas ficaram sujas.
A Célia me falou isso porque eu comentei com ela um detalhe que me impressionou muito no seguinte texto da Bíblia:
“E Saulo consentia na sua morte. Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria. Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grande pranto sobre ele. Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere. Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra.” (Atos 8:1-4)
Repare que os cristãos de Jerusalém foram dispersos pela perseguição e, consciente ou inconscientemente (tendo a pensar que conscientemente), cumpriram a grande comissão de pregar até os “confins da terra” (Atos 1:8).
Quais os nomes desses irmãos? Não sabemos.
Muito do serviço cristão é feito anonimamente: lavar as toalhinhas, distribuir folhetos e outras formas de evangelização, orar, o serviço de manutenção do prédio da igreja, fazer visitas, emprestar o ombro para alguém chorar, doações, dar caronas, e muitos outros serviços fundamentais e não valorizados por nós.
“Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus;” (Efésios 6:6)

terça-feira, 9 de março de 2010

PERSPECTIVAS


Procure olhar uma bola de futebol que estaria no gramado de um campo, da perspectiva de uma criança de 1 ano, ou de um cadeirante, ou de uma pessoa do sexo oposto ao seu, ou de um garoto de 12 anos, ou de uma garota de 12 anos, de um pianista, de um poeta, de um fabricante de bolas, de uma formiga, de uma águia, da perspectiva de um anjo e de Deus.
Quando vemos um fato, ou um objeto ou alguém, cada um o vê da sua própria perspectiva. Do seu ângulo, que depende dos seus referenciais. Veja esses dois versículos:
“Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei. A multidão, pois, que ali estava, tendo ouvido a voz, dizia ter havido um trovão. Outros diziam: Foi um anjo que lhe falou.” (João 12:28-29)
Repare que a multidão interpretou o fato de Deus ter falado de duas formas: uns arriscaram um palpite “científico” enquanto outros consideraram uma possibilidade “mística”, mas ninguém, a princípio considerou que era o próprio Deus querendo lhes falar. E era!
Como temos recebido o que Deus nos fala? Lembremo-nos que sempre interpretamos tudo à luz das nossas experiências, conhecimentos, preconceitos (é isso mesmo, preconceitos!), referenciais e até da nossa ignorância.

segunda-feira, 8 de março de 2010

AS PERGUNTAS DE JESUS: VOCÊ É MESTRE E NÃO SABE ISSO?


Você gosta de estudar? Eu sempre gostei de estudar, de aprender, sempre tive curiosidade de obter conhecimento novo.
Nós, como humanidade, aprendemos mais na última década do que em toda a história. Só que isso não nos ensinou a amar mais, a orarmos mais, a sermos mais humanos e felizes.
Há nas igrejas evangélicas uma dinâmica, ou jogo, que se chama Gincana ou Concurso Bíblico. Os participantes seguram suas Bíblias fechadas numa altura acima dos ombros, o dirigente faz a pergunta, e ganha pontos quem achar no Livro Sagrado a resposta ou referência pedida. Geralmente as perguntas são mais ou menos assim:
O que está escrito em João 3:10?
Quantos versículos tem o Salmo 119?
Qual versículo da Bíblia cita melões e cebolas?
Onde está registrada a vida de Jabez?
Procuro incentivar as pessoas não só a lerem, mas também a estudarem e até a memorizarem trechos das suas Bíblias. Mas para que devemos estudar a Bíblia? Para sabermos mais do que os outros?
Nicodemos foi um fariseu que procurou Jesus meio que às escondidas. Quando Jesus lhe falou de um “novo nascimento” espiritual, ele não entendeu!
“Então, lhe perguntou Nicodemos: Como pode suceder isto? Acudiu Jesus: Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas?” (João 3:9-10)
Aprendi uma coisa com o Padre Toninho. O Padre Toninho e eu, só não somos grandes amigos por causa da distância geográfica que nos separa. Uma das coisas mais legais que aprendi com ele, entre muitas, é que o estudo das doutrinas é como a moldura de um quadro, enquanto que a tela é a nossa vida com Deus pintada por nós mesmos junto com Ele, ou longe d'Ele. A moldura limita, dá os parâmetros para a pintura, essa “obra de arte” que nada mais é do que a representação da nossa história pessoal com Deus.
Há molduras que valem mais do que a tela.
Como está indo seu “quadro”?
O que Jesus lhe perguntaria?

sexta-feira, 5 de março de 2010

COM A MÃO NA MASSA

Segundo ouvi por aí, estamos no fim da época em que tudo é feito para as massas, ou em função das massas: transporte de massas, comunicação de massa, produção em massa ... A idéia agora é a desmassificação. Estamos indo rumo a uma onda de personalização e individualismo.
A princípio podemos achar que isso é uma coisa boa, mas será?
No passado, o todo, isto é, a família, a cidade, a nação, era mais importante que o indivíduo. É por isso que soldados punham-se na linha de frente, cara a cara com o inimigo, sabendo que fatalmente iam morrer, e assim mesmo marchavam em frente, tentando matar o maior número possível daqueles que ameaçavam, por exemplo, sua pátria, até que fosse morto. Haviam valores maiores a serem defendidos.
A massificação fez com que o indivíduo se transforma-se em um número. A personalização e o individualismo não vai acabar com isso. Vai prender (ou já está prendendo) cada pessoa em frente do monitor do seu computador, acabando com os relacionamentos interpessoais, isolando hermeticamente uns dos outros. Sempre monitorados.
É o fim dos abraços, das mãos dadas, do olho no olho, do rir junto, dos beijos ...
O plano de Deus é que sejamos um corpo (o todo) com cada membro (indivíduo) valorizado, pois necessário.
“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo.” (1 Coríntios 12:12-20)
A palavra “WEB” em inglês significa “teia, trama”.

quinta-feira, 4 de março de 2010

PEDIDO DE ASILO

O velhinho que estava na varanda da casa pergunta para um outro velhinho que está passando com uma vara de pesca na mão: “Vai pescar?”, e o outro responde “Não, vou pescar.” sendo que o da varanda comenta “Ah, pensei que você fosse pescar”.
Já disse e repito quantas vezes forem necessárias, pelo menos por enquanto: quando eu ficar mais velho, aposentado e dando mais trabalho do que dou hoje, ponham-me em uma instituição para acolhimento de idosos. Ou seja, um asilo para velhos.
Lá eu vou ter companhia sempre, refeições na hora certa, talvez alguém para jogar xadrez, vou ser cuidado, e não vou atrapalhar a vida de ninguém. Quem sentir saudades que vá até lá me ver. Se eu puder ter um computador conectado na INTERNET, aí vai ser uma maravilha, posso ler as notícias, jogar xadrez, mandar e receber mensagens eletrônicas, assistir cultos e tantas outras coisas.
Só uma dúvida eu tenho: será que em um asilo eu consigo fazer do meu lugar o “meu canto”? Sabe por que eu fiquei com essa dúvida? É por causa da experiência de uma ex-voluntária lá do HC-UNICAMP, hoje com 96 anos e que antes morava sozinha mas, devido a um acidente doméstico, agora está em um asilo. E me disseram que esse asilo é daqueles bem chiques. Pois não é que para todo mundo que vai lá ela fala que quer voltar para casa?! Por que será? Eu sei que a casa da gente “sempre é a casa da gente”. Será que em uma instituição não dá para nos sentirmos em casa? Note que há casas que parecem uma instituição!
Veja que lindo esse trecho da Bíblia:
“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer; antes que se escureçam o sol, a lua e as estrelas do esplendor da tua vida, e tornem a vir as nuvens depois do aguaceiro; no dia em que tremerem os guardas da casa, os teus braços, e se curvarem os homens outrora fortes, as tuas pernas, e cessarem os teus moedores da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os teus olhos nas janelas; e os teus lábios, quais portas da rua, se fecharem; no dia em que não puderes falar em alta voz, te levantares à voz das aves, e todas as harmonias, filhas da música, te diminuírem; como também quando temeres o que é alto, e te espantares no caminho, e te embranqueceres, como floresce a amendoeira, e o gafanhoto te for um peso, e te perecer o apetite; porque vais à casa eterna, e os pranteadores andem rodeando pela praça; antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Eclesiastes 12:1-7)
Esse é o provável caminho de todos.

quarta-feira, 3 de março de 2010

NÃO VEJO A HORA DE FAZER DE NOVO!

“Quão preciosas são as horas, na presença de Jesus;
comunhão deliciosa, de minh'alma com a luz ...”.
Tinha até futebol da seleção brasileira na TV, e além do mais estava um pouquinho frio. A Denise, sabendo como gosto de futebol e não gosto de frio, até sugeriu que eu não descesse, mas eu precisava ir. E fui.
O lugar onde mais aprecio ficar é um canto quase que no fundo do condomínio. Ali é muito sossegado, sons só ao longe, como um rádio tocando música sertaneja, panelas e pratos batendo, os carros nas avenidas e ruas próximas, bem baixinho.
Onde eu fico, à minha esquerda tem um jardinzinho, à direita um vaso grande com umas palmeirinhas um pouco queimadas. Ontem à minha frente, eu tinha o Sol se pondo lindamente.
No meu colo, minha Bíblia, papel e caneta. Só. Não era necessário mais nada.
Era Deus e eu, como se estivéssemos em uma varanda. Falei dos meus motivos de gratidão a Ele, a alegria que Ele me proporciona, compartilhei alguns planos, alguns medos, “contei” como tenho me sentido velho e depois ficamos em silêncio, aproveitando aquele momento.
“E, tendo-os despedido, subiu ao monte para orar. Ao cair da tarde, estava o barco no meio do mar, e ele, sozinho em terra.” (Marcos 6:46-47)
Você já teve uma experiência assim? Se não, é porque você não quer, pois Ele quer.

terça-feira, 2 de março de 2010

NÃO SEI PORQUE

Isso que vou contar aconteceu há muito tempo, e até hoje não tenho uma boa explicação. Fomos chamados lá no hospital para atender um paciente que, segundo nos informaram, estava muito nervoso e inquieto. Ele havia recebido a notícia de que teria que se submeter a um transplante, pois o seu coração estava extremamente dilatado devido a uma consequência da doença de Chagas, diagnosticada um dia antes.
Estava muito calor, mas muito calor mesmo. O pai do rapaz (o paciente tinha 25 anos) estava com ele no quarto e já não sabia o que fazer. Seu filho se sentava, logo em seguida já queria deitar, e logo depois queria sentar-se com as pernas para fora da cama e voltava a deitar-se. Considere que tudo isso ocorria com o rapaz ligado aos aparelhos que monitoravam seus batimentos cardíacos, mais o soro na veia. Como estava muito calor, eu sugerí que ele tomasse um banho. A idéia foi aceita, veio um enfermeiro, preparou o banheiro, desconectou os aparelhos, e o paciente se refrescou debaixo do chuveiro. Voltou para a cama que teve os lençóis trocados, colocou um pijama limpo e se deitou.
Uma vez que o rapaz estava acomodado, o pai falou que iria descer para trazer a namorada do paciente. O enfermeiro saiu para fazer outras coisas e, como o rapaz estava tranquilo, nós saímos prometendo voltar no fim da tarde.
Só foi nós todos sairmos do quarto e o paciente se livrou dos aparelhos, levantou-se e pulou de cabeça em um pátio interno do hospital, onde morreu.
No inquérito interno para apurar responsabilidades, um enfermeiro me perguntou se havia alguma coisa que poderia ter sido feita para evitar aquela morte. Quando respondi que sim ele se espantou e eu expliquei que poderíamos não ter saído do quarto, ou restringido (amarrado) o paciente ou coisas assim mas, quem iria imaginar que ele faria aquilo?
Mártir ou herói? Conversando com meu grande amigo Venâncio, a princípio concluí que não haveria outra designação para quem abre mão da vida. Mas parece-me que há uma triste opção, o morrer à toa.
Herói é aquele que põe sua vida em risco por obrigação. Ele é corajoso, admirado por todos por isso. É o caso dos bombeiros, soldados e outros mais.
O mártir morre por uma causa. Ele é admirado por aqueles que abraçam a mesma causa e desprezado por aqueles que não a abraçaram.
É importante que a morte tenha um sentido nobre. Isso é resultado de uma vida significativa, pois a morte, assim como o nascimento, faz parte do processo da própria vida.
E não há nada mais nobre do que viver e morrer por amor, pelo verdadeiro amor.
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” (1 João 3:16)
Qual o sentido do seu nascimento, vida e morte?
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21)

segunda-feira, 1 de março de 2010

AS PERGUNTAS DE JESUS: O QUE BUSCAIS?


Outro dia um amigo e irmão muito amado me perguntou: “O que fazer para as pessoas nos seguirem?”. Não acredito que ele estivesse se referindo a como “vender melhor nosso peixe”, mas sim, como, através do nosso testemunho, fazer as pessoas se envolverem mais com o verdadeiro cristianismo. Antes de ler a resposta que eu dei, a qual está no próximo parágrafo, pare um pouco e pense qual seria a SUA resposta.
O que eu pensei, e respondi a princípio, é que devemos viver uma vida de tal forma que as pessoas à nossa volta venham a querer algo igual. Refletindo melhor posteriormente, concluí que isso está certo, mas com uma ressalva: basear nossa proclamação de uma vida com Deus na nossa retidão, é arriscado, pois todos nós temos nossos momentos ruins.
Aí pensei em Jesus. O que faz as pessoas quererem seguir a Jesus? Ele mesmo já respondeu isso:
“E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (João 12:32)
A expressão “levantado da terra” refere-se à crucificação de Jesus. A cruz é que atrai as pessoas a Cristo, sua Paixão, a Sua morte vicária (no nosso lugar) para pagar pelos nossos pecados, isso é que atrai as pessoas.
Com esse pensamento na cabeça, na expectativa da vinda do Messias, o Cordeiro de Deus, é que dois discípulos de João Batista O seguiram:
“No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus. E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: Que buscais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes? Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima. Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).” (João 1:35-42)
O que aqueles dois homens estavam buscando? Das 4 horas da tarde até o fim do dia eles estiveram na mesma casa, mais até, na mesma sala onde o Deus do Universo feito homem estava! Imagine a cena. Eles queriam mais intimidade com o Senhor para melhor conhecê-Lo.
Estamos sempre buscando algo. O que estamos buscando com mais empenho hoje é mais intimidade com Deus para mais conhecê-Lo e mais amá-Lo?
“A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Salmos 25:14)

PENSE NISSO 99

Pessoal, vocês acreditam que tem um monte de gente que assiste o Big Brother Brasil?