Eu estou só, deitado em um leito de hospital
Não consigo imaginar para alguém pior sorte
Tenho consciência de que, por dentro, me corrói um grande mal
E que dentro de dois minutos me encontrarei co´a morte.
Parentes e amigos, comigo não há ninguém
Todos devem pensar que é melhor que eu morra logo
Como eles, por que não confessar? Assim eu penso também
E vendo tudo isso, em lágrimas eu me afogo.
Mas antes... preciso acertar algo para o qual nunca tive calma
Como será que eu vou encarar... o Ser Divino?
Para onde será que... vai... a minha alma?
Por... que será que eu fui rebelde des...
(04.mar.86)
Caro Chico,
ResponderExcluirNão sei quem é o autor desta poesia, mas tem muito de realidade dentro dela. Vc, que vive tais realidades, em seu dia-a-dia, sabe melhor que muita gente o que é ficar sozinho num hospital, sem apoio familiar, esperando a morte chegar. Deve ser uma forma horrível de se encerrar a vida na terra. Porém, muitos desses têm a sua presença, como pastor dedicado, que consegue suprir as ausências, ajudar a enfrentar a morte se aproximando e ainda falar de Deus e de seu plano de salvação.
Gostei da poesia, Chico!
Um abraço
Caro Lcacerda, o autor da poesia é um tal de Chico Motta.
ResponderExcluirUm abraço, Chico Motta.