sábado, 10 de novembro de 2007

DESDE MENINO

Eu estou só, deitado em um leito de hospital
Não consigo imaginar para alguém pior sorte
Tenho consciência de que, por dentro, me corrói um grande mal
E que dentro de dois minutos me encontrarei co´a morte.

Parentes e amigos, comigo não há ninguém
Todos devem pensar que é melhor que eu morra logo
Como eles, por que não confessar? Assim eu penso também
E vendo tudo isso, em lágrimas eu me afogo.

Mas antes... preciso acertar algo para o qual nunca tive calma
Como será que eu vou encarar... o Ser Divino?
Para onde será que... vai... a minha alma?
Por... que será que eu fui rebelde des...
(04.mar.86)

2 comentários:

  1. Caro Chico,
    Não sei quem é o autor desta poesia, mas tem muito de realidade dentro dela. Vc, que vive tais realidades, em seu dia-a-dia, sabe melhor que muita gente o que é ficar sozinho num hospital, sem apoio familiar, esperando a morte chegar. Deve ser uma forma horrível de se encerrar a vida na terra. Porém, muitos desses têm a sua presença, como pastor dedicado, que consegue suprir as ausências, ajudar a enfrentar a morte se aproximando e ainda falar de Deus e de seu plano de salvação.
    Gostei da poesia, Chico!
    Um abraço

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  2. Caro Lcacerda, o autor da poesia é um tal de Chico Motta.
    Um abraço, Chico Motta.

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