segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
METEOROLOGIA AVANÇADA
Os episódios narrados aqui se passaram há alguns anos. Hoje, por estar mais maduro, certamente não agiria da forma como agi. Mas serviu de experiência e como exercício de fé. As coisas aconteceram mais ou menos assim:
Depois de passar o dia trabalhando em uma igreja distante, eu voltava para casa junto com alguns rapazes que me acompanhavam nesse ministério. Como nenhum de nós tinha carro naquela época, estávamos fazendo o percurso a pé, ou melhor, eles caminhavam e empurravam minha cadeira de rodas. Enquanto andávamos, íamos conversando.
De repente, sem que nós percebêssemos, caiu uma chuvarada tremenda. Sem ter como escapar, procuramos nos abrigar debaixo da marquise de uma loja. Ficamos ali por um bom tempo, e nada da chuva parar, ou nem mesmo diminuir. Começamos a ficar preocupados, pois o hora passava.
Foi então que eu tive a idéia de orar para que a chuva parasse. Todos concordaram, e começamos a orar ali mesmo. Assim que terminei a oração, tive a ousadia de afirmar que logo que saíssemos dali, a chuva pararia. Bem, não preciso dizer que chegamos em casa encharcados e totalmente confusos (e eu ainda por cima envergonhado)!
Não muitos dias depois, eu deveria ir pregar numa outra igreja, e estava à espera da pessoa que viria me buscar (um dos rapazes que haviam me acompanhado no programa citado acima). Assim que o rapaz chegou, acho que você pode adivinhar o que aconteceu ... Isso mesmo, começou a cair uma forte chuva! O local da reunião ficava a três quadras de distância da minha casa, e como da outra vez, ainda não tínhamos um automóvel e a chuva era cada vez mais forte. O jeito era esperar. Mas o tempo foi passando e o rapaz já estava ficando aflito. Fiquei quieto, pois já havia passado por aquela experiência que me envergonhara, mas o rapaz, preocupado, olhou para mim e perguntou:
— Por que nós não oramos?
— Porque eu não quero me molhar!— respondi.
Ao que ele retrucou:
— Vamos orar assim mesmo, mesmo sem a gente acreditar.
Concordei com ele, oramos e saímos para a rua. Começamos a caminhar pela calçada, e enquanto andávamos percebemos, espantados, que do lado oposto da rua a chuva continuava a cair.
Nunca consegui entender direito o que aconteceu naquele dia. A única coisa que sei é que chegamos ao local da reunião totalmente secos, sem nenhuma gota de chuva em nós!
A Bíblia diz que Elias era um homem como nós, e assim mesmo ele foi capaz de confundir o serviço de meteorologia da época. Deus o usou de maneira fantástica!
Você crê que Deus pode fazer a mesma coisa comigo, ou com você? Por que?
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