Observe esses versículos:
“Naquele mesmo dia, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Sobe a este monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que aos filhos de Israel dou em possessão. E morrerás no monte, ao qual terás subido, e te recolherás ao teu povo, como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor e se recolheu ao seu povo, porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim, pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel. Pelo que verás a terra defronte de ti, porém não entrarás nela, na terra que dou aos filhos de Israel.” (Deuteronômio 32:48-52)
Sintetizando, Deus chegou para Moisés e ordenou que ele subisse ao monte, de onde veria (só de longe!) a Terra Prometida, e depois ali morreria. Que sensação estranha subir a um lugar que é onde se vai morrer. Cada passo monte acima o aproximava mais da morte.
Talvez o que mais tenha me impressionado quando, ainda jovem, li pela primeira vez O PEREGRINO, de John Bunyan, foi a alegoria da morte como o atravessar um rio.
Todos nós nos encaminhamos para essa travessia, alguns até já estão às margens.
“As estatísticas sobre a morte são impressionantes. A cada uma pessoa, uma morre” (B. Shaw).
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”, (Hebreus 9:27)
Mas o que mais me impactou nessa ilustração foi o vislumbrar da “outra margem”, o nosso porvir.
Moisés vislumbrou a Terra Prometida, mas dela não tomou posse. Mas aquela era uma herança terrena. Podemos vislumbrar nossa herança eterna “do outro lado do rio” com a certeza absoluta de que dela nos apossaremos.
PARA REFLETIR:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:5-11)