que faça minha mente como um elástico.
Algo dramático,
que me afaste desse mundo plástico.
Algo que me deixe afônico,
que envolva todo o meu ser orgânico.
De preferência algo cômico,
algo que não seja tão prático,
que não tenha um resultado matemático
e que não seja tão mecânico.
Não me importa se for algo meteórico,
cíclico,
pode até ser catastrófico.
(...)
No coração de todo homem está intrínseco
esse aspecto da vida que é mais problemático.
Quem nega isso é, no mínimo, um cínico.
E não se resolve isso só com um retiro monástico.
Puxa ... que drástico!
Quero fazer o bem e faço o trágico,
quem nos livrará desse viver maléfico?
Graças a Deus que nos deu Seu Filho único!
26 de março de 1986
Só mesmo a graça de Deus.
ResponderExcluirCaríssimo,
ResponderExcluirTodo artista tem mesmo um lado de inconformismo com a realidade, isso é sua inspiração... e a arte aparece como proposição criativa, alternativa...
Paz,
Essa melodia das palavras proparoxítonas nos finais dos versos soa muito bem. Lembra-me a música "Construção", do Chico Buarque, só que com uma mensagem MUUUITO melhor. Podia virar letra de música, não acha? Parabéns.
ResponderExcluir