sábado, 29 de dezembro de 2007

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

SERVIÇO EXALTADO

Foi uma experiência muito interessante. Era o culto de encerramento de um curso de artesanato que fora ministrado na minha Igreja. Quando me posicionei no centro do palco, o salão, que estava lotado, ficou em um grande silêncio. Então eu falei:
- A minha situação aqui, nesse momento é, no mínimo, interessante. Primeiro tenho que fazer vocês olharem atentamente para mim. Depois desviar a atenção de todos para olharem para Jesus.
Depois dessa introdução dei a mensagem proposta para aquela noite.
Essa situação ilustra direitinho o exemplo que João Batista nos deixou ao falar de Jesus o seguinte: “Convém que ele cresça e que eu diminua.” (João 3:30 )
Mas me parece que essa é a contramão do que temos vivido. Me pego perguntando "por que damos tanta importância ao reconhecimento dos outros?" Penso que é porque consideramos Cristo como um mero coadjuvante na nossa história. Com muito respeito, é claro.
Vejamos o que Pedro fala aos jovens:
“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,” (1 Pedro 5:6)
Só que tenho a impressão de que reescrevemos tal versículo da seguinte forma:
"Servi gloriosamente e com excelência ao Senhor com a sua própria poderosa mão e Ele, a seu tempo, Se exaltará".
É sutil a mudança que se opera em nossa mente. Estamos servindo a Deus, não estamos? Não é só isso que a Igreja requer de nós? Servir a Deus com excelência é muito bom, mas se o fizermos para nos gloriarmos e não para Deus ser glorificado, é péssimo. Vez ou outra ainda me flagro fazendo o trabalho para Deus visando ser reconhecido pelos outros.
Fazer tudo com excelência não é a função, é a forma como devemos fazer. A função é glorificar a Deus. Inverter isso é um desastre espiritual.

PENSE NISSO 7


O perdão é ficar, sem reclamar, com o prejuízo da ofensa. E é para ser, também, uma iniciativa do ofendido, não do ofensor.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

VOCÊ JÁ OPTOU POR SER HUMILDE?

“Convém que ele cresça e que eu diminua.” (João 3:30)
Aprendi lá no HC-UNICAMP que quem serve é superior a quem é servido. Isso é uma verdade tanto na realidade prática - pois quem é servido fica dependente de quem serve - como aos olhos de Deus.
Isso me incomodou, pois eu decidi considerar os outros superiores a mim mesmo seguindo a orientação de Paulo (“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.” - Filipenses 2:3). Então, como servir, e "posicionalmente" ser superior, e ao mesmo tempo ter os outros como superiores?
O exemplo de Jesus me mostrou como fazer isso.
“Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10:43-45)
Sendo superior, Ele optou por servir com humildade!
Como temos visto, a humildade é uma virtude, e como tal, é uma opção.
É fácil eu me orgulhar, basta trazer à memória o que eu quero que as pessoas pensem de mim. E também é fácil, para mim, ser humilde: é só me lembrar de quem realmente eu sou!
Confesso que quando eu era mais jovem, eu queria o elogio das pessoas. Isso era uma necessidade. Depois, conforme fui amadurecendo, eu queria o elogio de Deus. Hoje eu quero que Ele seja elogiado.
Para esse ano de 2008, já decidi, quero que Ele cresça e eu diminua.
Um bom Ano Novo para vocês.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

COMEMORANDO O NATAL FAZENDO A VONTADE DE DEUS


E se Deus chegasse para mim ou para você e dissesse: No próximo ano ...
· Eu quero você desempregado(a);
· Eu quero você doente;
· Eu quero você preso(a) a uma cama para sempre;
· Eu quero você solteiro(a) para o resto da vida;
· Eu quero você viúvo(a);
· Eu quero você sem seu filho(a/s);
· Eu quero você pobre;
· Eu quero você morto(a).
Você faria a seguinte oração:
"Senhor, como Tu quiseres, quando tu quiseres, tudo o que quiseres, porque o queres"?
Maria, a mãe de Jesus, na ocasião do anúncio do nascimento de Jesus, fez:
“ Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela.” (Lucas 1:38)
O próprio Senhor Jesus fez:
“Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” (Lucas 22:42)

sábado, 15 de dezembro de 2007

ADILSON

Certa tarde, eu percorria um dos corredores do Hospital das Clínicas da UNICAMP quando fui abordado por uma fisioterapeuta que me fez a seguinte pergunta:
— Você já orou pelo Adilson, o paciente que está no quarto 25?
— Não —, respondi. –- Por quê? Ele está precisando de oração? (Que pergunta tola! Quem não precisa?)
— Sim, e de muita oração — respondeu ela. — Ele sofreu um trauma neurológico irreversível.
Eu não sabia exatamente o que ela queria dizer com “trauma neurológico irreversível”, mas sabia da gravidade do problema, por isso fui imediatamente até o quarto 25. Assim que entrei, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a grande quantidade de aparelhos em volta do leito. Ao chegar mais perto percebi que esses aparelhos estavam conectados ao paciente, que parecia estar dormindo. Ele respirava através de um tubo introduzido em sua traquéia por uma traqueostomia, e recebia alimento por meio de sondas. Durante todo o tempo ele era monitorado por vários aparelhos, que informavam imediatamente qualquer alteração em seu estado.
Posteriormente, fiquei sabendo um pouco do que havia acontecido com aquele rapaz. Ele havia se submetido a uma cirurgia no estômago, mas algo saiu errado durante os procedimentos cirúrgicos, provocando uma parada respiratória. Durante cinco minutos seu cérebro ficou sem oxigenação, o que causou a destruição de alguns neurônios (células do cérebro cuja perda é irreversível), gerando então o tal de "trauma neurológico irreversível". Resumindo: ele estava condenado a permanecer naquele estado para o resto da vida!!
Logo após essa visita, fui até o escritório do Serviço de Capelania e compartilhei com a secretária, Célia, o quanto essa experiência havia me impressionado. Depois de ouvir atentamente, ela me perguntou:
— Você orou com ele em voz alta?
— Não — respondi. — Orei silenciosamente, por quê?
— Porque é bem possível que pessoas em estado de coma sejam capazes de ouvir.
Fiquei admirado, pois não tinha idéia dessa possibilidade.
— Quando você for visitá-lo novamente, converse com ele e ore em voz alta — ela sugeriu.
No dia seguinte, lá fui eu visitar o Adilson. A não ser pelo fato de estar virado para o outro lado, ele permanecia do mesmo jeito. Pedi então à pessoa que me acompanhava na visita (a minha filha Cíntia, que na época era estudante de enfermagem) que fechasse a porta do quarto. Aproximei-me da cama, e comecei a falar com ele. Primeiramente me apresentei, e em seguida expliquei que gostaria de ler um texto bíblico e orar com ele.
Enquanto eu falava, o Adilson começou a ficar agitado. Sua respiração ficou um pouco mais acelerada e os aparelhos começaram a apitar. Aquilo me deixou assustado, e mais que depressa olhei para a Cíntia, que me tranqüilizou dizendo:
— Calma, está tudo bem. Ele está ouvindo!
Por mais incrível que pareça, ELE ESTAVA ME OUVINDO!! Durante vários dias pude falar àquele rapaz sobre o amor de DEUS, ler a Bíblia e orar com ele.
Até que certo dia, ao entrar no quarto para minha visita costumeira, notei que havia algumas pessoas com ele. Eram os pais do Adilson que tinham vindo visitá-lo. Seus rostos estampavam uma enorme tristeza. Após uma breve hesitação, resolvi me apresentar e contar das minhas visitas ao filho deles. Os pais do Adilson reagiram de forma extremamente positiva, dando-me a excelente oportunidade de lhes falar do amor de Deus por seu filho e por eles. Depois de ler um trecho das Escrituras, orei com eles e por eles. Antes de nos despedirmos, entreguei-lhes alguns folhetos evangelísticos e fui para casa, feliz da vida.
Na semana seguinte, tive outra oportunidade de encontrá-los, só que desta vez a irmã do Adilson também participou da conversa. Pude falar também a ela do maravilhoso amor que DEUS tem por cada um de nós. Enquanto eu falava com os pais e com a irmã do Adilson, ele dava sinais de que estava ouvindo. Isso tudo fez com que eu me sentisse extremamente feliz.
Passados alguns dias, assim que entrei no quarto 25 tive uma surpresa: havia outro paciente na cama. Fui até o posto de enfermagem para tentar saber o que estava acontecendo, e recebi a notícia de que o Adilson havia morrido. Meu trabalho estava encerrado, pensei.
No fim daquele dia, ao me preparar para deixar o hospital, fiquei pensando se o Adilson e sua família teriam realmente se convertido... Com certeza só terei essa resposta na eternidade.

PENSE NISSO 6


Amar é se colocar no lugar do outro.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

COMEMORANDO O NATAL COM ESPIRITUALIDADE


“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.” (Lucas 2:36-38)
Vemos acima que Ana, na época do nascimento de Jesus, adorava, jejuava e orava continuamente.
Costumo dizer que em alguma dobra do tempo nós deixamos esquecidos os principais exercícios espirituais que, se praticados regularmente, nos proporcionariam uma comunhão maior com Deus.
Por exemplo, a confissão auricular de pecados, a adoração, o jejum, a meditação, a oração. Umas mais, outras menos, essas práticas não são muito difundidas hoje em dia.
Não o são porque no passado houve muito abuso na prática dessas disciplinas, e devido a isso, foi feita uma complicada e rigorosa regulamentação das mesmas, o que tirou o verdadeiro sentido dessas atividades.
Para termos uma ideia, tente lembrar quando foi a última vez que você ouviu alguém ensinando sobre um desses temas.
São temas bíblicos, foram praticados por santos do Velho e do Novo Testamentos e pelo próprio Senhor Jesus. Então por que não se prega sobre tudo isso?
E como não se prega, não se vive.
Exemplifiquemos. A festa de Natal é uma festa religiosa, mas, no lugar da adoração temos confraternização, em vez de jejuns comilança, trocamos a adoração reverente pela TV ligada e assim, ao invés de termos uma oportunidade de Deus se revelar na nossa vida temos a revelação do "Amigo Secreto"!
Um irmão de outra denominação me disse que na Igreja dele, no Natal, não há jantar, nem presentes e nem festa. Só oração na Igreja. Cá entre nós, "nem tanto ao mar nem tanto à terra", não é mesmo? O meio termo é o ideal.
Contanto, também, que a ênfase seja na espiritualidade.
Gostaria que você compartilhasse o que acha disso.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

UMA EXPERIÊNCIA

Tudo começou com um equívoco da minha parte. Eu e uma colega de ministério estávamos passando pelo corredor de uma das enfermarias do HC-UNICAMP quando avistei, sentada num dos leitos, uma menina com trancinhas nos cabelos.
— Vamos entrar e conversar um pouco com aquela criança — disse.
Mas logo que entramos no quarto, percebi meu equívoco. Tratava-se, na verdade, de uma senhora bem miudinha sentada na cama, de costas para o corredor. Assim que nos aproximamos da cama, ela começou a falar, entusiasmada:
— Vocês estão aqui em resposta às minhas orações. Eu sou evangélica, e há alguns dias venho tentando evangelizar uma senhora que dividia o quarto comigo, mas como o estado dela piorou muito, os médicos a transferiram para o isolamento. Eu queria terminar a conversa que estávamos tendo, mas não posso entrar no isolamento. Vocês não poderiam ir até lá? O nome dela é Carmem.
— Sim, podemos — respondi —, sei quem ela é.
Já havíamos tentado conversar com esta senhora, mas ela se mostrara pouco receptiva. Quem sabe agora, em outras circunstâncias, ela nos ouviria...
Lá fomos nós. Cumpridos os procedimentos de praxe para o acesso ao setor de isolamento, fomos recebidos entusiasticamente por Dona Carmem. Para nossa surpresa, ela foi direto ao assunto, perguntando:
— Como é que eu faço para ir para o céu?
Explicamos a ela, detalhadamente, o que Jesus fez na cruz para nos dar a salvação. Depois de ouvir com atenção, Dona Carmem afirmou categoricamente que cria no Senhor Jesus. Passamos um tempo orando com ela, e quando nos preparávamos para deixar o quarto, ela nos disse, com uma fisionomia plena de paz e alegria:
— Agora já posso morrer.
Após prometer que voltaríamos no dia seguinte, nos despedimos e voltamos ao quarto da senhora de trancinhas. Enquanto contávamos o que havia acontecido, ela dava pulinhos de alegria na cama, ficando mais parecida ainda com uma menininha. No fim, ela nos disse que agora entendia a razão de ter ficado doente e precisar ser internada.
No dia seguinte, ao entrarmos na enfermaria, fomos logo perguntando pela senhora de trancinhas, e soubemos que ela havia recebido alta na noite anterior.
— E a Dona Carmem? — perguntei.
— Morreu hoje de madrugada.

PENSE NISSO 5


O que é a Graça? É a maneira como Deus, através da cruz de Cristo, nos vê e nos trata apesar de nós mesmos.

sábado, 8 de dezembro de 2007

COMEMORANDO O NATAL COM O NINO


“Jesus disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.” (Mateus 19:14)
Com raríssimas exceções, não há um dia sequer que eu vá ao HC-UNICAMP e não vá ver o Nino. Esse menino tem uma distrofia muscular progressiva e depende do respirador mecânico. Ele tem 5 anos. Desses 5 anos ele só passou alguns meses em sua casa. A chance de o Nino ter alta é mínima.
Seu universo é um quarto de hospital. É ali que ele vai passar o Natal. Se não fosse a responsabilidade que tenho com minha família e amigos, seria com ele que eu gostaria de celebrar o nascimento de Jesus.
HO, HO, HO! Como eu gostaria!!
Primeiramente eu daria um presente para esse que é um dos garotos mais lindos que já conheci. Um carrinho ou um caminhão, que são os preferidos dele. Depois brincaríamos bastante. Sempre a mesma brincadeira, repetindo-a vezes sem conta, que é como o Nino gosta.
Panetone. Tem que ter panetone. Como a alimentação desse meu amiguinho é por sonda, e ele tem uma traqueostomia, comer via oral exige certos cuidados; mas sem pressa, lenta e pacientemente podemos lhe dar um pedaço.
Outra coisa: eu poderia levar uma gravura que ilustre o nascimento de Jesus e contar essa história para ele. Quando terminasse, eu oraria com ele.
Depois, ficaria segurando a mão do Nino até ele dormir. Ele adora isso.
Uma das personagens de Dostoiévski, no seu livro "Os irmãos Karamázovi", questiona duramente o sofrimento das crianças. Um dos irmãos, Ivã, lança essa dúvida a seu irmão religioso, Aliócha. Quando estava lendo essa parte, eu fechei o livro, coloquei-o em cima da mesa e fiquei pensando.
Por que as crianças sofrem? Não há uma resposta fácil.
Ao ser questionado por Jó sobre as razões de seus muitos sofrimentos, Deus responde perguntando sobre o quanto uma pessoa, por mais íntegra, reta, temente a Deus e que se desvie do mal pode entender do que é "ser Deus". Ele não faz a mínima alusão à lição ministrada aos anjos nas esferas espirituais. Como disse São Francisco de Assis, devemos "deixar Deus ser Deus".
É uma grande prova de fé e confiança esperar para saber todas as respostas.
“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” (Deuteronômio 29:29)
A resposta que me satisfez é a seguinte: mesmo que não seja no dia 24 nem 25, pode ser uns dias antes, eu vou fazer a comemoração do Natal com o Nino. Não é uma boa?
Quer participar?

Leia ainda aqui mesmo no Blog toda a série de textos intitulada "COMEMORANDO O NATAL ..."

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

EMANUEL

PENSE NISSO 4


Vocês devem prestar atenção no que eu penso, e não no que falo. Embora eu viva falando isso, não é assim que penso.

sábado, 1 de dezembro de 2007

COMEMORANDO O NATAL COM SIMPLICIDADE



“E ela (Maria) deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2:7)
Ainda outro dia alguém comentou comigo que achava estranho a maneira simples como Jesus nasceu. Essa pessoa (caramba, não lembro quem é!) argumentou que sendo Ele Deus, não deveria nascer como nasceu.
Isso me levou a pensar em como o cristianismo se afastou da simplicidade de Jesus. Em sua simplicidade Jesus frustrou todas as expectativas que os judeus tinham da vinda do Messias.
O cristianismo hoje é um complexo de organizações, métodos, estratégias, eventos, personalidades, modismos, comercialismo, "ismos", formas, costumes, e um monte de outras coisas.
Por exemplo: será que Maria, sentada com Jesus no colo, sabia definir se ela era pré-milenista, pós-milenista ou amilenista? Será que ela se preocupava com Predestinação? Creio que ela só pensava em uma coisa, isto é, que aquela criança que acabou de mamar em seus seios era o próprio Deus encarnado.
Ainda hoje cedo estava comentando com um amigo que a vida que levamos está complicada de tal forma que nós não temos tempo nem para ter amigos! Não temos tempo para bater papo!! E nós, cristãos, complicamos ainda mais. Um domingo desses, após a Escola Bíblica, um irmão disse que ia demorar para sair para o almoço porque tinha uma reunião para preparar outra reunião que ocorreria durante a semana com vistas a preparar um evento. Reunião para preparar reunião!
Para quem ama verdadeiramente a Deus, pode ser muito bom saber quem eram os hititas, ou quantas vezes a palavra "mestre" aparece no Velho e no Novo Testamento. Mas, e se não souber? Isso vai impedi-lo de se relacionar com Deus?
Talvez alguém poderia me questionar alegando que a falta de um bom preparo doutrinário é que gera erros como, por exemplo, os “pastores” que chegam aos pacientes do hospital, oram, e afirmam que o doente está curado, quando na realidade não está. Em parte esse inquiridor tem razão. Mas a realidade é que o que mais causa esse tipo de abuso é o orgulho. Já vi professores ou ex-alunos de instituições sérias no ensino da Palavra se voltarem totalmente para, por exemplo, o neo-pentecostalismo.
E mais, quem geralmente comete esse tipo de erro não são pessoas ensináveis.
Mas vamos nos ater ao seguinte: DEUS É SIMPLES.
Geralmente a diferença entre um aristocrata e um novo rico é a ostentação. A consciência da “messianidade” não levou Jesus à ostentação.
Ele nasceu simples e morreu humilhado. E Ele era, é e sempre será o Rei dos reis.
E você, vai passar o Natal com simplicidade?

CHINESA VINDO DA FEIRA