Adoração é quando Cristo está entronizado em nosso espírito, a alma está de joelhos e o corpo se submete.
sábado, 31 de maio de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
DIA DE LUTO
Naquela tarde eu tinha me esquecido de levar o meu relógio e por essa razão não posso precisar a que horas me chamaram para atender uma emergência no Pronto Socorro. Mas foi em torno de 2 horas da tarde. Uma mãe tinha acabado de perder a filha de 15 anos e, devido ao choque emocional começou a passar mal e por isso foi atendida no PS. Eu fui chamado para socorrê-la.
Ela estava desesperada, chorando, gritando pela filha e dizendo que estava doendo muito. Já haviam dado um sedativo, e agora era a minha vez de atendê-la. O primeiro procedimento nesses casos é fazer perguntas diversas que façam o paciente tirar o pensamento da dor e se “distrair” concentrando-se na respostas. Foi o que fiz:
Qual é o seu nome?
Em qual bairro a senhora mora?
Quantos ônibus a senhora pegou para chegar aqui?
A senhora almoçou? O que?
Com isso ela se acalmou. Mas começou a queixar-se de dor de cabeça. Chamei a enfermeira, e ela mediu a pressão da paciente e constatou uma leve queda na mesma. Mais um remedinho e aquela triste mãe deitou-se na maca e chegou a adormecer.
Naquele box de atendimento do PS ficamos a paciente, a filha mais velha dela e eu. A filha apoiou os braços na maca, a cabeça nos braços e chorando, conversou comigo não sei quanto tempo, pois eu não estava de relógio. As palavras saiam tão copiosamente quanto as lágrimas! A irmã havia morrido momentos antes nos seus braços, depois de muito sofrimento, mas muito sofrimento mesmo, pois ela sentia dores fortíssimas que nem morfina aliviava.
Eu estava deveras preocupado com o horário, pois tinha que estar no escritório da Capelania às 16:50, e eu nem sabia que horas eram, mas resolvi deixar Deus cuidar disso para mim. E fiquei lá, sentindo a dor daquela família como se fosse a minha dor.
“Por que Deus sempre mexe onde dói mais?” ela me perguntou. Eu não soube responder na hora, mas mais tarde concluí que Deus sempre mexe onde for necessário para termos um relacionamento com ELE. Minha mãe perguntou-me um dia “por que é que quando estamos com um dedo machucado sempre batemos com ele?”, mas na realidade nós estamos sempre batendo com aquele dedo mas, como ele está mais sensível, dói mais. Acho que é isso que acontece, Deus tem que mexer nas nossas partes mais sensíveis.
O que mais nos consolava era saber que a menina que morreu era convertida (ela havia se batizado ali mesmo no hospital, uma semana antes!), mas assim mesmo doía muito. Duro é para quem fica. Duro é depois arrumar os pertences de quem se foi, É a saudade. É pensar que temos que continuar ...
Até que finalmente a enfermeira veio nos avisar que a médica considerava a paciente pronta para ir para casa. Ajudei-a a calçar os sapatos, a descer da maca, e despedi-me delas.
Quando cheguei no escritório olhei em um relógio. Eram 16:50.
Ela estava desesperada, chorando, gritando pela filha e dizendo que estava doendo muito. Já haviam dado um sedativo, e agora era a minha vez de atendê-la. O primeiro procedimento nesses casos é fazer perguntas diversas que façam o paciente tirar o pensamento da dor e se “distrair” concentrando-se na respostas. Foi o que fiz:
Qual é o seu nome?
Em qual bairro a senhora mora?
Quantos ônibus a senhora pegou para chegar aqui?
A senhora almoçou? O que?
Com isso ela se acalmou. Mas começou a queixar-se de dor de cabeça. Chamei a enfermeira, e ela mediu a pressão da paciente e constatou uma leve queda na mesma. Mais um remedinho e aquela triste mãe deitou-se na maca e chegou a adormecer.
Naquele box de atendimento do PS ficamos a paciente, a filha mais velha dela e eu. A filha apoiou os braços na maca, a cabeça nos braços e chorando, conversou comigo não sei quanto tempo, pois eu não estava de relógio. As palavras saiam tão copiosamente quanto as lágrimas! A irmã havia morrido momentos antes nos seus braços, depois de muito sofrimento, mas muito sofrimento mesmo, pois ela sentia dores fortíssimas que nem morfina aliviava.
Eu estava deveras preocupado com o horário, pois tinha que estar no escritório da Capelania às 16:50, e eu nem sabia que horas eram, mas resolvi deixar Deus cuidar disso para mim. E fiquei lá, sentindo a dor daquela família como se fosse a minha dor.
“Por que Deus sempre mexe onde dói mais?” ela me perguntou. Eu não soube responder na hora, mas mais tarde concluí que Deus sempre mexe onde for necessário para termos um relacionamento com ELE. Minha mãe perguntou-me um dia “por que é que quando estamos com um dedo machucado sempre batemos com ele?”, mas na realidade nós estamos sempre batendo com aquele dedo mas, como ele está mais sensível, dói mais. Acho que é isso que acontece, Deus tem que mexer nas nossas partes mais sensíveis.
O que mais nos consolava era saber que a menina que morreu era convertida (ela havia se batizado ali mesmo no hospital, uma semana antes!), mas assim mesmo doía muito. Duro é para quem fica. Duro é depois arrumar os pertences de quem se foi, É a saudade. É pensar que temos que continuar ...
Até que finalmente a enfermeira veio nos avisar que a médica considerava a paciente pronta para ir para casa. Ajudei-a a calçar os sapatos, a descer da maca, e despedi-me delas.
Quando cheguei no escritório olhei em um relógio. Eram 16:50.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
PENSE NISSO 28
terça-feira, 27 de maio de 2008
BIFURCAÇÃO
Uma das experiências mais marcantes que pude vivenciar no trabalho de capelania hospitalar foi acompanhar o período de internação de 2 rapazes de mais ou menos 20 anos, que ficaram tetraplégicos. Só moviam a cabeça. E também só na cabeça é que tinham sensibilidade. Todos os curativos e procedimentos cirúrgicos podiam ser feitos sem anestesia! Essa paralisia era para o resto da vida. Os 2 estavam internados no mesmo quarto.
Um deles era cristão (seu nome é Esdras) e o outro não (vamos chamá-lo de José). Depois de algumas visitas eles me contaram o que lhes havia acontecido: o Esdras estava indo para o trabalho de bicicleta quando acabou batendo com tudo em um ônibus, resultando daí uma fratura na coluna. Já o José disse que estava com uma turma amiga nadando em um lago, quando mergulhou em uma parte mais rasa, bateu a cabeça e também ficou paralítico.
As visitas que eu lhes fazia revelavam grandes diferenças entre eles. Por exemplo: certo dia, quando cheguei, o Esdras falou que estava esperando alguém aparecer para virar a página da Bíblia que tinha sido posta aberta ao alcance da sua vista. Já o José estava esperando alguém que o ajudasse a fumar pela traqueostomia! Numa outra visita nós levamos um toca-fitas para pôr música evangélica para os dois. Dias depois percebemos que o José havia pedido para sua namorada trazer umas fitas de rock, as quais eram tocadas o tempo todo, para desespero do Esdras. O José, sua mãe e sua namorada viviam brigando com o pessoal do hospital, por tudo e até por nada. Já os familiares do Esdras, sem abrir mão de requisitar com educação e civilidade aquilo que lhes era devido, viviam dando graças a Deus por ter aquele hospital que os acolhia! Numa outra ocasião, uma enfermeira me contou a verdadeira história do acidente do José: não foi mergulho em lago nenhum, mas sim uma briga durante uma farra numa casa de prostituição, na qual ele levou uma cadeirada que lhe acertou a coluna. A história do Esdras era verdadeira.
Passado algum tempo, o José, sua mãe e sua namorada cansaram do hospital e resolveram ir embora. É isso mesmo: de uma hora para outra resolveram ir para casa. Os médicos alertaram que seria um risco enorme ele ir embora naquela ocasião e nas condições em que ele se encontrava. Não adiantou nada: após assinar um termo assumindo o risco, a mãe o levou para casa. Um mês depois o rapaz estava morto.
Nosso presente é conseqüência das decisões tomadas no passado. E o nosso futuro será conseqüência das decisões tomadas no presente. O próprio senhor Jesus nos alertou que passaríamos por aflições. O que importa são nossas ações e reações diante das dificuldades que nos estão reservadas, sempre visando a eternidade.
Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. (Colossenses 3:1-4)
Com quem você se identifica mais nessa história?
Um deles era cristão (seu nome é Esdras) e o outro não (vamos chamá-lo de José). Depois de algumas visitas eles me contaram o que lhes havia acontecido: o Esdras estava indo para o trabalho de bicicleta quando acabou batendo com tudo em um ônibus, resultando daí uma fratura na coluna. Já o José disse que estava com uma turma amiga nadando em um lago, quando mergulhou em uma parte mais rasa, bateu a cabeça e também ficou paralítico.
As visitas que eu lhes fazia revelavam grandes diferenças entre eles. Por exemplo: certo dia, quando cheguei, o Esdras falou que estava esperando alguém aparecer para virar a página da Bíblia que tinha sido posta aberta ao alcance da sua vista. Já o José estava esperando alguém que o ajudasse a fumar pela traqueostomia! Numa outra visita nós levamos um toca-fitas para pôr música evangélica para os dois. Dias depois percebemos que o José havia pedido para sua namorada trazer umas fitas de rock, as quais eram tocadas o tempo todo, para desespero do Esdras. O José, sua mãe e sua namorada viviam brigando com o pessoal do hospital, por tudo e até por nada. Já os familiares do Esdras, sem abrir mão de requisitar com educação e civilidade aquilo que lhes era devido, viviam dando graças a Deus por ter aquele hospital que os acolhia! Numa outra ocasião, uma enfermeira me contou a verdadeira história do acidente do José: não foi mergulho em lago nenhum, mas sim uma briga durante uma farra numa casa de prostituição, na qual ele levou uma cadeirada que lhe acertou a coluna. A história do Esdras era verdadeira.
Passado algum tempo, o José, sua mãe e sua namorada cansaram do hospital e resolveram ir embora. É isso mesmo: de uma hora para outra resolveram ir para casa. Os médicos alertaram que seria um risco enorme ele ir embora naquela ocasião e nas condições em que ele se encontrava. Não adiantou nada: após assinar um termo assumindo o risco, a mãe o levou para casa. Um mês depois o rapaz estava morto.
Nosso presente é conseqüência das decisões tomadas no passado. E o nosso futuro será conseqüência das decisões tomadas no presente. O próprio senhor Jesus nos alertou que passaríamos por aflições. O que importa são nossas ações e reações diante das dificuldades que nos estão reservadas, sempre visando a eternidade.
Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. (Colossenses 3:1-4)
Com quem você se identifica mais nessa história?
segunda-feira, 26 de maio de 2008
PENSE NISSO 27
ESPERANÇA: ANTÍDOTO CONTRA A DEPRESSÃO
Ele, com a idade entre 55 e 60 anos, tinha a doença de Chagas e por causa disso precisava fazer um transplante de coração. Essas coisas o deprimiram. Eu vinha dando assistência a ele e à sua família. Até que veio a notícia de que ele tentou o suicídio.
Felizmente não morreu, mas foi parar na UTI, onde a depressão se aprofundou mais ainda. Uma enfermeira me procurou e disse que a cada dia aquele paciente “morria um pouquinho”, e que se alguma coisa não fosse feita, ele morreria de vez.
Então eu ia visitá-lo todos os dias.
Sua cama podia ser regulada eletronicamente, podendo-se colocar o paciente em diversas posições com um simples e fácil pressionar de botões.
Eu chegava, punha-o sentado, falava com ele um pouco, abria a Bíblia, lia alguma passagem dos Evangelhos, comentava o texto, depois orava. Ele ficava com o olhar fixo em algum ponto da parede. Apertando os botões eu o deitava, me despedia e saía. Seu olhar continuava fixo.
Essa situação permaneceu por vários dias.
Até que um dia, quando entrei no quarto, seus olhos se fixaram em mim, e para onde eu ia eles me seguiam. Quando eu lhe falava, ele me olhava nos olhos. Quando abri a Bíblia, seus olhos se fixaram nela; quando comentei o texto, seus olhos brilharam; quando orei, suas pálpebras se fecharam suavemente; quando me despedi, me olhou com alegria.
No dia seguinte, quando entrei na UTI, as enfermeiras correram para me contar a boa notícia: no meio daquela manhã ele pediu água verbalmente, e dali para a frente voltou a falar normalmente.
O que fiz nos outros dias, até ele ter alta, foi um discipulado. Em uma de nossas conversas ele me disse que o que o tirou da depressão foi a mensagem de esperança em Jesus Cristo.
“Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.” (Provérbios 16:24)
Felizmente não morreu, mas foi parar na UTI, onde a depressão se aprofundou mais ainda. Uma enfermeira me procurou e disse que a cada dia aquele paciente “morria um pouquinho”, e que se alguma coisa não fosse feita, ele morreria de vez.
Então eu ia visitá-lo todos os dias.
Sua cama podia ser regulada eletronicamente, podendo-se colocar o paciente em diversas posições com um simples e fácil pressionar de botões.
Eu chegava, punha-o sentado, falava com ele um pouco, abria a Bíblia, lia alguma passagem dos Evangelhos, comentava o texto, depois orava. Ele ficava com o olhar fixo em algum ponto da parede. Apertando os botões eu o deitava, me despedia e saía. Seu olhar continuava fixo.
Essa situação permaneceu por vários dias.
Até que um dia, quando entrei no quarto, seus olhos se fixaram em mim, e para onde eu ia eles me seguiam. Quando eu lhe falava, ele me olhava nos olhos. Quando abri a Bíblia, seus olhos se fixaram nela; quando comentei o texto, seus olhos brilharam; quando orei, suas pálpebras se fecharam suavemente; quando me despedi, me olhou com alegria.
No dia seguinte, quando entrei na UTI, as enfermeiras correram para me contar a boa notícia: no meio daquela manhã ele pediu água verbalmente, e dali para a frente voltou a falar normalmente.
O que fiz nos outros dias, até ele ter alta, foi um discipulado. Em uma de nossas conversas ele me disse que o que o tirou da depressão foi a mensagem de esperança em Jesus Cristo.
“Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.” (Provérbios 16:24)
quarta-feira, 21 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
SEM VOLTA
Antigamente tinha o lanche da tarde. Uma das boas lembranças que tenho do meu tempo de infância é a imagem da cozinha lá de casa, bem limpinha, o sol entrando pela porta , iluminando o chão vermelho e fazendo brilhar partículas de poeira suspensas no ar, a mesa posta para o lanche, cheiro de café passado na hora, o gosto de pão (que chamávamos de bengala) com manteiga (não margarina) e principalmente as conversas.
Hoje se come com o prato ao colo em frente à TV, e cada um em um horário. Graças a Deus não temos esse péssimo hábito em casa.
Antigamente as crianças brincavam na rua. Outra boa lembrança que tenho é isso: o brincar na rua. Jogos, brincadeiras, "aventuras" nos terrenos baldios e nas casas desocupadas, (as quais achávamos que eram mal-assombradas), futebol no campinho*, tomar sol e tomar chuva, encontrar bichinhos comuns e raros, colher (roubar?!) e comer frutas nos quintais nossos e dos outros. Colher (roubar??!!) flores nos jardins, nossos e dos outros.
Quintais e jardins: dois mundos fantásticos e inexplorados pelas crianças de hoje. Há algum tempo atras, eu e minha família fomos levar a filha pré-adolescente de um amigo nosso. Ao entrarmos em um Shopping Center ela encheu os pulmões e falou: "- Eu amo esse cheiro de Shopping!"
Quando nós brincávamos na rua nós ficávamos sujos. Há algum tempo atras eu li uma reportagem sobre a produção do que poderíamos chamar de "a vacina da sujeira". Trata-se de inocular um pouco de "sujeira" nas crianças super limpinhas de hoje, para que criem os anticorpos necessários à proteção do organismo.
Mas a lembrança mais importante da liberdade de poder estar na rua sem medo era quando, ou debaixo de uma árvore, ou em uma varanda, à sombra de um muro ou sentados na sarjeta mesmo, corriam soltas as conversas.
Hoje as crianças passam a maior parte do tempo diante de uma tela de um monitor. Que lembranças elas terão no futuro? Elas não vão ter histórias para contar!
* O meu computador nem conhecia a palavra ‘campinho", pois colocou aquele sublinhado vermelho, cheio de ondinhas, que indica que é necessário fazer a correção ortográfica. Quando escrevi "ondinhas" ele também mostrou que não conhecia a palavra. Acho que meu computador não teve infância!
Hoje se come com o prato ao colo em frente à TV, e cada um em um horário. Graças a Deus não temos esse péssimo hábito em casa.
Antigamente as crianças brincavam na rua. Outra boa lembrança que tenho é isso: o brincar na rua. Jogos, brincadeiras, "aventuras" nos terrenos baldios e nas casas desocupadas, (as quais achávamos que eram mal-assombradas), futebol no campinho*, tomar sol e tomar chuva, encontrar bichinhos comuns e raros, colher (roubar?!) e comer frutas nos quintais nossos e dos outros. Colher (roubar??!!) flores nos jardins, nossos e dos outros.
Quintais e jardins: dois mundos fantásticos e inexplorados pelas crianças de hoje. Há algum tempo atras, eu e minha família fomos levar a filha pré-adolescente de um amigo nosso. Ao entrarmos em um Shopping Center ela encheu os pulmões e falou: "- Eu amo esse cheiro de Shopping!"
Quando nós brincávamos na rua nós ficávamos sujos. Há algum tempo atras eu li uma reportagem sobre a produção do que poderíamos chamar de "a vacina da sujeira". Trata-se de inocular um pouco de "sujeira" nas crianças super limpinhas de hoje, para que criem os anticorpos necessários à proteção do organismo.
Mas a lembrança mais importante da liberdade de poder estar na rua sem medo era quando, ou debaixo de uma árvore, ou em uma varanda, à sombra de um muro ou sentados na sarjeta mesmo, corriam soltas as conversas.
Hoje as crianças passam a maior parte do tempo diante de uma tela de um monitor. Que lembranças elas terão no futuro? Elas não vão ter histórias para contar!
* O meu computador nem conhecia a palavra ‘campinho", pois colocou aquele sublinhado vermelho, cheio de ondinhas, que indica que é necessário fazer a correção ortográfica. Quando escrevi "ondinhas" ele também mostrou que não conhecia a palavra. Acho que meu computador não teve infância!
quinta-feira, 15 de maio de 2008
É TRISTE MORRER SÓ
Quando eu comecei a subir a rampa do HC-UNICAMP, alguém me chamou; era a Diva, filha do Seu Raul. Ele estava ali fora aguardando a hora de fazer mais uma sessão de radioterapia. Ela queria que eu falasse com ele.
História comovente a dessa mulher. Ela deve ter uns 40 anos e o pai uns 60 (mas aparentando uns 80!). ele optou por ser um morador de rua por causa da bebida. Todo mês ela comprava alimentos, roupas e um monte de coisa e levava lá na outra cidade onde ele "vivia", e sempre o encontrava embaixo de uma ponte, que era onde ele morava. Invariavelmente ela o convidava a vir morar com ela, e insistia, e também invariavelmente ele recusava.
Quando ele descobriu que está com um câncer já avançado, não teve outra opção a não ser vir para a casa dela.
Depois que me despedi deles, fui rapidinho atender uma emergência no 6º andar. Logo que cheguei lá, Maura, a enfermeira me acompanhou até o quarto e já foi passando as informações necessárias:
- Mulher, 60 anos, alcoólatra, falência da função renal, sedada e entubada. O prognóstico é que ela não demore a "parar". O médico o chamou, pastor, porque a família a abandonou por ela beber. Nós queremos que o senhor ore por ela.
Ela era negra, estava muito inchada, cabelo alisado e tingido para esconder o grisalho. Estava conectada a uma infinidade de fios e tubos que você nem imagina. Viva ainda, mas muito próxima da hora da morte. E sem uma pessoa sequer junto dela! Fico ali um tempão, orando e imaginando a vida daquela pessoa.
A Maura me interrompe:
- Ainda aqui?!
- Não tive coragem de deixá-la sozinha.
Ela faz um afago na mulher e fica pensativa.
Aquela mulher morreu no final da tarde do dia seguinte. Com ela estava a Maura, enfermeira, e eu. Éramos os únicos! E pensar que ela não conheceu nenhum de nós!
Como será que foi o funeral dela?
Como será que vai ser funeral do Seu Raul, pai da Diva?
Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte. Provérbios 16:25
História comovente a dessa mulher. Ela deve ter uns 40 anos e o pai uns 60 (mas aparentando uns 80!). ele optou por ser um morador de rua por causa da bebida. Todo mês ela comprava alimentos, roupas e um monte de coisa e levava lá na outra cidade onde ele "vivia", e sempre o encontrava embaixo de uma ponte, que era onde ele morava. Invariavelmente ela o convidava a vir morar com ela, e insistia, e também invariavelmente ele recusava.
Quando ele descobriu que está com um câncer já avançado, não teve outra opção a não ser vir para a casa dela.
Depois que me despedi deles, fui rapidinho atender uma emergência no 6º andar. Logo que cheguei lá, Maura, a enfermeira me acompanhou até o quarto e já foi passando as informações necessárias:
- Mulher, 60 anos, alcoólatra, falência da função renal, sedada e entubada. O prognóstico é que ela não demore a "parar". O médico o chamou, pastor, porque a família a abandonou por ela beber. Nós queremos que o senhor ore por ela.
Ela era negra, estava muito inchada, cabelo alisado e tingido para esconder o grisalho. Estava conectada a uma infinidade de fios e tubos que você nem imagina. Viva ainda, mas muito próxima da hora da morte. E sem uma pessoa sequer junto dela! Fico ali um tempão, orando e imaginando a vida daquela pessoa.
A Maura me interrompe:
- Ainda aqui?!
- Não tive coragem de deixá-la sozinha.
Ela faz um afago na mulher e fica pensativa.
Aquela mulher morreu no final da tarde do dia seguinte. Com ela estava a Maura, enfermeira, e eu. Éramos os únicos! E pensar que ela não conheceu nenhum de nós!
Como será que foi o funeral dela?
Como será que vai ser funeral do Seu Raul, pai da Diva?
Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte. Provérbios 16:25
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
RELATIVIDADE, REALIDADE E REAL IDADE
Veja como são as coisas: não faz muito tempo a Denise, minha mulher, e eu mal nos acomodamos na sala de espera de um consultório médico e já pudemos perceber o enorme interesse que um menininho demonstrava pela minha cadeira de rodas motorizada. Ele devia ter em torno de um ano de idade, pois ainda tropeçava os primeiros passos.
Fui até onde ele estava e deixei que esse garoto, extasiado, explorasse aquilo que o fascinava. E eu brincando e falando com ele. Mas antes tivesse ficado calado. Pelo menos não teria dado o “fora” que dei, pois falei para o garotinho de uma forma que todo mundo pudesse ouvir:
- Aposto que quando crescer você vai querer ter uma cadeira de rodas igual a essa ...
Naquele momento ficou um silêncio terrível naquela sala. Acho que até a TV que estava ligada ficou sem som! Cadeiras de rodas são para pessoas paralíticas!!!!! Quando eu digo que às vezes eu esqueço que sou paralítico, ninguém acredita, e olha uma dessas vezes aí. A Denise concordou comigo que teria sido melhor ter ficado calado.
No dia seguinte, na entrada do HC-UNICAMP, de passagem eu ouço uma voz de criança falando o seguinte:
- Pai, você pode comprar uma cadeira de rodas com motorzinho igual àquela?
Mais uma vez, sobre todas as muitas pessoas que estavam ali, caiu um enorme silêncio. Eu me voltei (parece-me que em câmara lenta) para a direção da voz e vi um garotinho com mais ou menos 5 anos, no colo do pai, e pude perceber que suas duas perninhas eram atrofiadas, o que indicava ser o menininho paralítico.
Isso me deu o que pensar. É claro que eu relacionei os dois acontecimentos. E refletindo sobre essas coisas, eu me lembrei de um outro episódio.
Logo que ganhei essa cadeira, ao vê-la, um garoto da minha Igreja (talvez com 5 ou 6 anos), pediu à mãe uma igual para ele, afirmando que só sairia dela para jogar futebol.
Para uns a cadeira de rodas motorizada pode ser um mau presságio, para outros uma esperança e, para outros, um brinquedo. Repare, e é fundamental isso, que nenhuma das crianças viu a cadeira como um símbolo de tragédia e drama. Viram somente com olhos positivos. Lembrei de Lucas 18:17 “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele”.
Temos aqui mais coisas para pensarmos: que fatores influenciam a nossa interpretação dos fatos da vida? Precisamos responder sinceramente se cremos ou não no seguinte versículo:
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8:28 RA)
Eu creio. Para mim, entre outras coisas, a cadeira de rodas motorizada é o “maior barato”.
Fui até onde ele estava e deixei que esse garoto, extasiado, explorasse aquilo que o fascinava. E eu brincando e falando com ele. Mas antes tivesse ficado calado. Pelo menos não teria dado o “fora” que dei, pois falei para o garotinho de uma forma que todo mundo pudesse ouvir:
- Aposto que quando crescer você vai querer ter uma cadeira de rodas igual a essa ...
Naquele momento ficou um silêncio terrível naquela sala. Acho que até a TV que estava ligada ficou sem som! Cadeiras de rodas são para pessoas paralíticas!!!!! Quando eu digo que às vezes eu esqueço que sou paralítico, ninguém acredita, e olha uma dessas vezes aí. A Denise concordou comigo que teria sido melhor ter ficado calado.
No dia seguinte, na entrada do HC-UNICAMP, de passagem eu ouço uma voz de criança falando o seguinte:
- Pai, você pode comprar uma cadeira de rodas com motorzinho igual àquela?
Mais uma vez, sobre todas as muitas pessoas que estavam ali, caiu um enorme silêncio. Eu me voltei (parece-me que em câmara lenta) para a direção da voz e vi um garotinho com mais ou menos 5 anos, no colo do pai, e pude perceber que suas duas perninhas eram atrofiadas, o que indicava ser o menininho paralítico.
Isso me deu o que pensar. É claro que eu relacionei os dois acontecimentos. E refletindo sobre essas coisas, eu me lembrei de um outro episódio.
Logo que ganhei essa cadeira, ao vê-la, um garoto da minha Igreja (talvez com 5 ou 6 anos), pediu à mãe uma igual para ele, afirmando que só sairia dela para jogar futebol.
Para uns a cadeira de rodas motorizada pode ser um mau presságio, para outros uma esperança e, para outros, um brinquedo. Repare, e é fundamental isso, que nenhuma das crianças viu a cadeira como um símbolo de tragédia e drama. Viram somente com olhos positivos. Lembrei de Lucas 18:17 “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele”.
Temos aqui mais coisas para pensarmos: que fatores influenciam a nossa interpretação dos fatos da vida? Precisamos responder sinceramente se cremos ou não no seguinte versículo:
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8:28 RA)
Eu creio. Para mim, entre outras coisas, a cadeira de rodas motorizada é o “maior barato”.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
MEU SALMO 51
Ó Deus, eu preciso que o Senhor tenha compaixão de mim.
É, de novo!
O Senhor tem por mim um amor constante, do qual eu posso usufruir em quaisquer circunstâncias.
Nesse ponto da minha vida eu quero me restaurar.
Eu me lembro desse seu amor e no fato de que o seu coração está sempre inclinado para quem tem necessidades (e isso o Senhor o faz a cada manhã, isto é, todo dia!). E é pensando nisso que eu lhe peço: esquece de vez as coisas que eu fiz.
O que eu preciso é que o Senhor me desse um ... digamos "banho espiritual", pois as coisas tortas e os pecados que cometi parece que grudaram em mim e eu me sinto imundo.
Eu sei o que fiz de errado. E como sei!
Posso até racionalizar para tentar amenizar a coisa, mas, no fundo, no fundo, eu sei o que fiz e é como se isso estivesse grudado nas minhas mãos e por mais que se lave a mancha não sai.
E por mais que eu tente justificar, a culpa realmente é minha, pois eu fui contra o que o Senhor falou. E por isso o Senhor não tem culpa de nada. mesmo que eu fale bobagens do tipo:
"Deus me criou assim, e o que é que eu posso fazer?"
É verdade que eu faço coisas erradas desde quando estava na barriga da minha mãe, mas isso não serve como desculpa.
Quando o Senhor nos olha, não olha somente a aparência, mas nos olha bem lá no fundo como só o Senhor pode fazer (nem nós mesmos podemos nos ver assim!), e é com o que se pode ver no mais profundo do nosso coração que o Senhor se alegra, isso quando estamos contritos e arrependidos. Quando isso acontece comigo eu aprendo como é bom vivenciarmos os conceitos e princípios de vida que Lhe agradam, isto é, eu conheço a sabedoria.
Se o Senhor me limpar do meu pecado fico totalmente limpo. E só assim recupero a alegria que eu tinha antes de pecar. A alegria e a saúde, pois essa tristeza até me fez ficar doente.
Eu estou tão envergonhado que não tenho coragem de olhar o Senhor de frente. Me perdoa, Senhor!
Cheguei à conclusão que é mais pecado eu me "fechar para o Senhor", ou seja, ficar me lamentando, chorando, pensando e repensando no que fiz, do que o pecado em si. Por isso, Senhor, muda a minha mente e estabelece um relacionamento inabalável entre nós.
Senhor, não me mande sair da Sua presença. Se for analisar bem, eu nem poderia estar me dirigindo ao Senhor, isso porque o Senhor é três vezes santo. Ainda que fosse uma vez só, mesmo assim não poderia me colocar diante de Sua santa presença, e sendo três vezes, então nem pensar!!!!! E aí é que está a maravilha da obra de Cristo. Devido a Ele ter morrido na cruz por mim, o Senhor me olha como justo!
E ainda tenho a garantia de que o Espírito Santo que está dentro de mim não sairá jamais!!
Por tudo isso é que eu peço ao Senhor que me traga de volta a alegria. Eu sei que eu estou sendo salvo a cada dia, ora de um pecado, ora de outro, isso além da salvação de por um bom tempo não ter crido na obra de Cristo, salvação essa da qual me apropriei lá no passado e é válido até a Eternidade.
Estou me preocupando não com a minha salvação eterna, pois esta está garantida. O que me preocupa são os pecados dos quais o Senhor vem me salvando diariamente. São esses que me roubam a alegria.
Me traz novamente essa alegria, e me dá de novo aquela vontade e ânimo para trabalhar para o Senhor.
Tenho certeza que depois disso ninguém, nem nos céus nem na terra, vai fechar minha boca, pois o tempo todo e para todo mundo eu vou falar o mais que puder das Suas maravilhas.
Eu sei que o Senhor não se agrada de rituais, cultos, promessas e penitências vazios. O que lhe agrada é que nosso coração caia de joelhos diante do Senhor, realmente arrependido, e isso é que estou fazendo agora.
Estou me lembrando agora que se eu confessar o meu pecado, ou, em outras palavras, se eu reconhecer diante do Senhor que o que eu fiz foi realmente um pecado, o Senhor é fiel e justo (não como os homens o são, o que me reconforta tremendamente) para realmente perdoar os meus pecados e me limpar de toda essa sujeira que eu mesmo joguei em mim e nos que estavam à minha volta.
E eu sei porque o Senhor pode fazer isso ... é porque os problemas advindos dos nossos pecados foram resolvidos lá na cruz de Cristo!!!!!
É, de novo!
O Senhor tem por mim um amor constante, do qual eu posso usufruir em quaisquer circunstâncias.
Nesse ponto da minha vida eu quero me restaurar.
Eu me lembro desse seu amor e no fato de que o seu coração está sempre inclinado para quem tem necessidades (e isso o Senhor o faz a cada manhã, isto é, todo dia!). E é pensando nisso que eu lhe peço: esquece de vez as coisas que eu fiz.
O que eu preciso é que o Senhor me desse um ... digamos "banho espiritual", pois as coisas tortas e os pecados que cometi parece que grudaram em mim e eu me sinto imundo.
Eu sei o que fiz de errado. E como sei!
Posso até racionalizar para tentar amenizar a coisa, mas, no fundo, no fundo, eu sei o que fiz e é como se isso estivesse grudado nas minhas mãos e por mais que se lave a mancha não sai.
E por mais que eu tente justificar, a culpa realmente é minha, pois eu fui contra o que o Senhor falou. E por isso o Senhor não tem culpa de nada. mesmo que eu fale bobagens do tipo:
"Deus me criou assim, e o que é que eu posso fazer?"
É verdade que eu faço coisas erradas desde quando estava na barriga da minha mãe, mas isso não serve como desculpa.
Quando o Senhor nos olha, não olha somente a aparência, mas nos olha bem lá no fundo como só o Senhor pode fazer (nem nós mesmos podemos nos ver assim!), e é com o que se pode ver no mais profundo do nosso coração que o Senhor se alegra, isso quando estamos contritos e arrependidos. Quando isso acontece comigo eu aprendo como é bom vivenciarmos os conceitos e princípios de vida que Lhe agradam, isto é, eu conheço a sabedoria.
Se o Senhor me limpar do meu pecado fico totalmente limpo. E só assim recupero a alegria que eu tinha antes de pecar. A alegria e a saúde, pois essa tristeza até me fez ficar doente.
Eu estou tão envergonhado que não tenho coragem de olhar o Senhor de frente. Me perdoa, Senhor!
Cheguei à conclusão que é mais pecado eu me "fechar para o Senhor", ou seja, ficar me lamentando, chorando, pensando e repensando no que fiz, do que o pecado em si. Por isso, Senhor, muda a minha mente e estabelece um relacionamento inabalável entre nós.
Senhor, não me mande sair da Sua presença. Se for analisar bem, eu nem poderia estar me dirigindo ao Senhor, isso porque o Senhor é três vezes santo. Ainda que fosse uma vez só, mesmo assim não poderia me colocar diante de Sua santa presença, e sendo três vezes, então nem pensar!!!!! E aí é que está a maravilha da obra de Cristo. Devido a Ele ter morrido na cruz por mim, o Senhor me olha como justo!
E ainda tenho a garantia de que o Espírito Santo que está dentro de mim não sairá jamais!!
Por tudo isso é que eu peço ao Senhor que me traga de volta a alegria. Eu sei que eu estou sendo salvo a cada dia, ora de um pecado, ora de outro, isso além da salvação de por um bom tempo não ter crido na obra de Cristo, salvação essa da qual me apropriei lá no passado e é válido até a Eternidade.
Estou me preocupando não com a minha salvação eterna, pois esta está garantida. O que me preocupa são os pecados dos quais o Senhor vem me salvando diariamente. São esses que me roubam a alegria.
Me traz novamente essa alegria, e me dá de novo aquela vontade e ânimo para trabalhar para o Senhor.
Tenho certeza que depois disso ninguém, nem nos céus nem na terra, vai fechar minha boca, pois o tempo todo e para todo mundo eu vou falar o mais que puder das Suas maravilhas.
Eu sei que o Senhor não se agrada de rituais, cultos, promessas e penitências vazios. O que lhe agrada é que nosso coração caia de joelhos diante do Senhor, realmente arrependido, e isso é que estou fazendo agora.
Estou me lembrando agora que se eu confessar o meu pecado, ou, em outras palavras, se eu reconhecer diante do Senhor que o que eu fiz foi realmente um pecado, o Senhor é fiel e justo (não como os homens o são, o que me reconforta tremendamente) para realmente perdoar os meus pecados e me limpar de toda essa sujeira que eu mesmo joguei em mim e nos que estavam à minha volta.
E eu sei porque o Senhor pode fazer isso ... é porque os problemas advindos dos nossos pecados foram resolvidos lá na cruz de Cristo!!!!!
NÃO PRECISAMOS VER OS FRUTOS DO NOSSO TRABALHO
Certa ocasião, depois de um dia cheio de trabalho no HC, eu me preparava para ir embora quando fui abordado por uma jovem senhora, que me perguntou se eu lembrava dela. Não, não lembrava. Então ela me contou o que DEUS havia feito em sua vida e em sua família:
"Há pouco mais de um ano, meu filho estava internado aqui no HC para ser operado. Um dia antes da cirurgia, eu estava ao lado dele, triste, nervosa e apreensiva, quando você entrou no quarto para nos fazer uma visita. Naquela época, eu e meu marido estávamos afastados da igreja, a qual antes freqüentávamos sem levar a sério. Era uma obrigação social estar lá toda semana.
Enquanto conversávamos, eu fui me acalmando; antes de sair, você orou comigo e me deu um livreto que tenho até hoje, exortando-me a voltar para a igreja. Suas palavras me deixaram calma e confiante. Depois que você saiu li o folheto e me rendi a Cristo.
A cirurgia do meu filho (que hoje está com 2 anos) foi um sucesso. Voltei para casa, e não nos vimos mais desde aquele dia.
Ao chegar em casa, contei a nossa conversa ao meu marido e juntos lemos novamente o folheto. Ajoelhados, nos entregamos a Jesus e tomamos a decisão de procurarmos uma Igreja, na qual permanecemos até hoje, servindo ao Senhor".
Aquilo havia se passado há quase dois anos, e eu não sabia de nada!
"Há pouco mais de um ano, meu filho estava internado aqui no HC para ser operado. Um dia antes da cirurgia, eu estava ao lado dele, triste, nervosa e apreensiva, quando você entrou no quarto para nos fazer uma visita. Naquela época, eu e meu marido estávamos afastados da igreja, a qual antes freqüentávamos sem levar a sério. Era uma obrigação social estar lá toda semana.
Enquanto conversávamos, eu fui me acalmando; antes de sair, você orou comigo e me deu um livreto que tenho até hoje, exortando-me a voltar para a igreja. Suas palavras me deixaram calma e confiante. Depois que você saiu li o folheto e me rendi a Cristo.
A cirurgia do meu filho (que hoje está com 2 anos) foi um sucesso. Voltei para casa, e não nos vimos mais desde aquele dia.
Ao chegar em casa, contei a nossa conversa ao meu marido e juntos lemos novamente o folheto. Ajoelhados, nos entregamos a Jesus e tomamos a decisão de procurarmos uma Igreja, na qual permanecemos até hoje, servindo ao Senhor".
Aquilo havia se passado há quase dois anos, e eu não sabia de nada!
quinta-feira, 1 de maio de 2008
PENSE NISSO 24
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