segunda-feira, 12 de julho de 2010

NA SALA DE ESPERA

Há um projeto bolado lá para o HC-UNICAMP que arquivei na primeira gaveta do meu coração. Só não o executei por falta de “mão-de-obra”. É uma peça de teatro de uns 8 minutos a ser encenada nas salas de espera dos diversos ambulatórios lá do hospital.
As muitas pessoas que ficam nesses lugares, na maior parte das vezes ficam ali por muito tempo. A idéia é entrarem ali naquele ambiente, duas moças bem caracterizadas, com chapéus bem coloridos, óculos bem chamativos, dessas coisas que se vendem em lojas de artigos para festa, roupa extravagante, e falando bem alto. Vão até o guichê de recepção, onde a moça dali, já instruída, recebe o mesmo e fala para as duas que precisam aguardar.
Elas se sentam, olham em volta e começam a conversar de forma que todos ouçam. Uma comenta que é muito sofrimento e muita dor. A outra questiona a razão de Deus permitir tudo isso. No decorrer da conversa elas concluem que, assim como a dor no corpo humano serve para mostrar que há algo errado, o sofrimento e a dor no mundo também mostram que há a necessidade de cura. Cura do quê? O que está errado é a separação do homem de Deus.
“Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus.” (Romanos 3:23 NTLH)
E as atrizes explicam que só é possível um encontro através de Jesus:
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6)
Nesse ponto aparece um médico de jaleco, estetoscópio no pescoço, também caracterizado de uma forma espalhafatosa, que chama as duas pelo nome. Os 3 entram para o consultório.
Por fim, alguns voluntários que ali estão sentados, distribuem folhetos e tentam uma conversa com os pacientes.
Não é legal?

Um comentário:

  1. Caro Xyko,

    Temos aí uma bela metáfora da vida de hoje...
    O que ela é senão uma grande "sala de espera". É a espera para a volta para o Pai...
    E os que buscam a Deus realmente aparecem como "estravagantes...


    Paz,

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