Já vi pelo menos 4 candidatos a vereador distribuindo aqueles “santinhos” lá no HC. Fico admirado com a desinibição, perseverança e oportunismo com que eles fazem isso.
Já vi também inúmeros crentes distribuindo folhetos evangelísticos ali.
A minha pergunta é a seguinte: vale a pena distribuir esses folhetos?
Claro que sim. Conheço alguns casos de pessoas que se converteram assim.
Um desses casos me narraram como verdadeiro, mas eu não sei se aconteceu mesmo. Contaram-me que alguém distribuiu alguns folhetos aos passageiros de um ônibus. Uma das pessoas que recebeu o folheto não se interessou, rasgou-o e, no ponto seguinte, quando o ônibus parou, jogou os pedaços pela janela. Alguém que estava na calçada, curioso, recolheu os papéis, levou para casa, montou aquele “quebra-cabeça”, leu a mensagem e se converteu. Bem pode ser verdadeiro esse caso, pois nosso Deus está sempre me surpreendendo.
Esse aqui aconteceu mesmo. Um amigo, jovem ainda, estava passando uns dias com uns amigos em Recife. O dono do apartamento em que eles estavam hospedados acordou todo mundo no domingo bem cedo dizendo que todos iam à praia ... distribuir folhetos! A reação negativa foi unânime. Todos alegaram que seria um trabalho inútil pois, na visão deles, ninguém que vai à praia está interessado nessas coisas. Meu amigo até desafiou o dono do apartamento dizendo que se ele citasse uma única pessoa que se converteu através de um folheto recebido na praia, ele iria. A resposta que ele teve foi a seguinte:
- Um domingo de manhã eu estava sentado na areia, sofrendo a ressaca do sábado e pensando em como não tinha sentido a vida que eu levava. Alguém passou, me deu um folheto, o qual li e vi que no fim havia o endereço de uma Igreja que fui visitar naquele mesmo dia, e estou firme até hoje.
Mas, distribuir folhetos tem um lado que é problemático. Conheci uma moça que me falou que prefere distribuir 1000 folhetos numa praça do que evangelizar a pessoa que trabalha ao lado dela. A razão disso é óbvia: falar de Deus a uma pessoa que convivemos exige que nos envolvamos, que estejamos dispostos a nos expor. Por exemplo: a pessoa pode confessar que tem um vício e assim teremos que ajudá-la nessa luta.
Para terminar, um versículo para refletirmos:
“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Timóteo 4:2)
terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
PORQUE GOSTO DE LER A BÍBLIA
Imagine que em um balde você coloca água e uma certa quantidade de um daqueles amaciantes de roupa bem cheirosos. Depois de misturar bem você pega uma esponja, mergulha a mesma ali e a segura imersa até ela ficar encharcada. Ao tirar aquela esponja do balde e a apertar, o que vai sair da mesma? Água cheirosa, é claro.
Agora imagine que você pega outro balde e nele você coloca aquele líqüido que se tira de uma caixa de gordura ou do esgoto. Pega a esponja, mergulha-a ali, deixa-a encharcada, tira e aperta. O que sai dali? Argh!
Assim é a nossa mente.
“(...) Como imagina em sua alma, assim ele é (...).” (Provérbios 23:7)
Se você enche a sua cabeça com lixo, a revista Caras por exemplo, ou novelas, ou outras coisas do mesmo tipo da INTERNET, é isso que vai sair quando você falar, pois “a boca fala do que está cheio o coração”.
“Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei. Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá sucesso.” (Josué 1:8 NTLH)
Agora imagine que você pega outro balde e nele você coloca aquele líqüido que se tira de uma caixa de gordura ou do esgoto. Pega a esponja, mergulha-a ali, deixa-a encharcada, tira e aperta. O que sai dali? Argh!
Assim é a nossa mente.
“(...) Como imagina em sua alma, assim ele é (...).” (Provérbios 23:7)
Se você enche a sua cabeça com lixo, a revista Caras por exemplo, ou novelas, ou outras coisas do mesmo tipo da INTERNET, é isso que vai sair quando você falar, pois “a boca fala do que está cheio o coração”.
“Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei. Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá sucesso.” (Josué 1:8 NTLH)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
ÀS PORTAS DO CASAMENTO
Há algum tempo eu celebrei um casamento em uma cidade aqui da região.
Naquela época nós estávamos reformando a nossa casa e para isso fomos ver preço de portas. Naquela pesquisa que fizemos vimos que tinha para vender portas que iam de, ao preço de hoje, R$60,00 até R$20.000,00.
Já pensou, pagar 20 mil por uma porta!
Uma porta de 20 mil não pode ser colocada em um barraco. E uma de 60 reais não pode ser instalada numa mansão.
No casamento que citei acima, na mensagem, eu comparei as portas e sua variação de custo com as festas de casamento, e a mansão ou o barraco, com o tipo de vida que se leva depois da recepção. Muitas festas riquíssimas precedem a uma vida a dois que é um verdadeiro “barraco” caindo aos pedaços, e muitas recepções simples inauguram uma vida do casal extremamente rica dos maiores valores.
É comum os noivos pensarem que a cerimônia religiosa de núpcias vai abençoar seu casamento. Não vai. A benção vem com a obediência aos princípios que Deus estabeleceu tanto para o marido quanto para a esposa. Dia após dia, e todos os dias. E quanto aos problemas de relacionamento que surgem no namoro e no noivado, não existe essa de “casando passa”. Muito pelo contrário, no cotidiano esses problemas se intensificam.
O meu casamento começou com uma porta mais ou menos simples e hoje é um palácio luxuosíssimo.
Naquela época nós estávamos reformando a nossa casa e para isso fomos ver preço de portas. Naquela pesquisa que fizemos vimos que tinha para vender portas que iam de, ao preço de hoje, R$60,00 até R$20.000,00.
Já pensou, pagar 20 mil por uma porta!
Uma porta de 20 mil não pode ser colocada em um barraco. E uma de 60 reais não pode ser instalada numa mansão.
No casamento que citei acima, na mensagem, eu comparei as portas e sua variação de custo com as festas de casamento, e a mansão ou o barraco, com o tipo de vida que se leva depois da recepção. Muitas festas riquíssimas precedem a uma vida a dois que é um verdadeiro “barraco” caindo aos pedaços, e muitas recepções simples inauguram uma vida do casal extremamente rica dos maiores valores.
É comum os noivos pensarem que a cerimônia religiosa de núpcias vai abençoar seu casamento. Não vai. A benção vem com a obediência aos princípios que Deus estabeleceu tanto para o marido quanto para a esposa. Dia após dia, e todos os dias. E quanto aos problemas de relacionamento que surgem no namoro e no noivado, não existe essa de “casando passa”. Muito pelo contrário, no cotidiano esses problemas se intensificam.
O meu casamento começou com uma porta mais ou menos simples e hoje é um palácio luxuosíssimo.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
FIRME NAS PROMESSAS
Certa vez, enquanto eu tomava banho, vi subindo pela parede do box, uma aranha. Uma aranha comum, com as patas extremamente finas e cumpridas, que fazem suas teias nos tetos de quase todas as casas. Eu, brincando as chamo de “octopernáculas pernaculosas”.
Pois lá estava a aranha subindo pelos azulejos úmidos devido ao vapor do chuveiro. Nisso notei uma coisa que me intrigou: conforme subia, de tempos em tempos a aranha encostava o bum-bum na parede! Por que? Para que?
Enquanto eu conjecturava nessas coisas, aquele aracnídeo escorregou e caiu. Na hora eu pensei: agora ela cai na água, vai para o ralo e morre. Mas ... ela ficou pendurada pela teia numa certa altura, se aprumou e continuou subindo.
Arrá! Tinha acabado de descobrir: a aranha, conforme ia subindo, ia fazendo pontos de fixação para a teia que ia produzindo. Se acontecesse de escorregar, como aconteceu, a queda seria só até o último ponto feito.
Devemos fazer o mesmo, tendo como pontos de fixação as Promessas de Deus.
“Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio.” (2 Coríntios 1:20)
Pois lá estava a aranha subindo pelos azulejos úmidos devido ao vapor do chuveiro. Nisso notei uma coisa que me intrigou: conforme subia, de tempos em tempos a aranha encostava o bum-bum na parede! Por que? Para que?
Enquanto eu conjecturava nessas coisas, aquele aracnídeo escorregou e caiu. Na hora eu pensei: agora ela cai na água, vai para o ralo e morre. Mas ... ela ficou pendurada pela teia numa certa altura, se aprumou e continuou subindo.
Arrá! Tinha acabado de descobrir: a aranha, conforme ia subindo, ia fazendo pontos de fixação para a teia que ia produzindo. Se acontecesse de escorregar, como aconteceu, a queda seria só até o último ponto feito.
Devemos fazer o mesmo, tendo como pontos de fixação as Promessas de Deus.
“Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio.” (2 Coríntios 1:20)
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
PENSE NISSO 48
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
CAFEZINHO COM A MARIA DO CARMO
O banco eu acho que já não existe mais. Nós íamos até a agência, éramos gentilmente atendidos sempre pela mesma funcionária, a Maria do Carmo. Eu pedia o extrato e o saldo da minha conta corrente, tomávamos um cafezinho e íamos embora. Depois de uns 15 dias nós passávamos novamente na agência, outra vez éramos atendidos pela "do Carmo", tomávamos outro cafezinho e, na maior parte das vezes, o extrato e o saldo "já" estavam prontos!
Com a Internet, hoje, praticamente todas as operações bancárias podem ser feitas instantaneamente sem termos que sair de casa!! Fantástico, não é mesmo?
Mas, espera aí: e a Maria do Carmo? Como ela fica numa dessas? E o cafezinho?
Certa noite, após o Culto, eu procurei um dos jovens da minha Igreja com quem queria falar. Ele já tinha ido embora. No dia seguinte eu lhe telefonei e perguntei para onde ele tinha ido com tanta pressa, ao que ele respondeu: " – Para casa, pois eu queria conversar com os meus amigos pela Internet". Quais amigos? eu perguntei. "Os da Igreja". Mas eles também não estavam lá na Igreja? "Sim, mas por computador é mais legal". (!?)
Recentemente eu estudei um material a respeito da comunicação não verbal e aprendi que, no mínimo 60% da nossa comunicação é sem o uso das palavras! Como alguém pode passar para uma outra pessoa, pelo computador, uma sensação de enlevo emocional? E de desagrado educado? Como olhar bem fundo nos olhos do outro? Pelo menos por enquanto não dá! E mesmo que um dia isso seja possível, ainda assim não haverá como dar um abraço, ficar de mãos dadas e menos ainda, dar um beijo.
Eu acredito que os novos meios de comunicação tornam a pessoa culta menos culta e a inculta mais culta e mais bem informada.
Enquanto a Internet nos traz mais segurança (não temos que nos expor tanto nas ruas), ela nos traz muita impessoalidade e falta de relacionamentos (É mesmo! Por onde será que anda a Maria do Carmo?!)
As pessoas hoje lêem menos livros, mas lêem mais Blogues. Isso é bom ou ruim? Penso que vamos ter que esperar de 10 a 15 anos para termos uma resposta confiável a essa questão crucial. Só que, dependendo da resposta, pode ser tarde demais. Aqui devemos nos lembrar que ninguém fica impune a uma má leitura!
Escrevendo tudo isso, sei que corro o risco de ser criticado, pois qualquer ataque ao mau uso da informática, muitas vezes é visto como ataque ao progresso. Mas, antes que você pegue a primeira pedra, entenda que o mau uso da informática é que é um retrocesso.
Agora, levando em consideração tudo o que está acima, posso concluir que a evangelização virtual tem inúmeras desvantagens quando comparada com a evangelização pessoal.
Nessa última, nós nos expomos mais, mas atingimos mais profundamente. E os resultados são, indubitavelmente mais duradouros. Por exemplo, como exortar pela Internet os outros a nos imitarem como Paulo o fez? Sim. Falando para eles imitarem a Cristo, mas ... como?
Com a Internet, hoje, praticamente todas as operações bancárias podem ser feitas instantaneamente sem termos que sair de casa!! Fantástico, não é mesmo?
Mas, espera aí: e a Maria do Carmo? Como ela fica numa dessas? E o cafezinho?
Certa noite, após o Culto, eu procurei um dos jovens da minha Igreja com quem queria falar. Ele já tinha ido embora. No dia seguinte eu lhe telefonei e perguntei para onde ele tinha ido com tanta pressa, ao que ele respondeu: " – Para casa, pois eu queria conversar com os meus amigos pela Internet". Quais amigos? eu perguntei. "Os da Igreja". Mas eles também não estavam lá na Igreja? "Sim, mas por computador é mais legal". (!?)
Recentemente eu estudei um material a respeito da comunicação não verbal e aprendi que, no mínimo 60% da nossa comunicação é sem o uso das palavras! Como alguém pode passar para uma outra pessoa, pelo computador, uma sensação de enlevo emocional? E de desagrado educado? Como olhar bem fundo nos olhos do outro? Pelo menos por enquanto não dá! E mesmo que um dia isso seja possível, ainda assim não haverá como dar um abraço, ficar de mãos dadas e menos ainda, dar um beijo.
Eu acredito que os novos meios de comunicação tornam a pessoa culta menos culta e a inculta mais culta e mais bem informada.
Enquanto a Internet nos traz mais segurança (não temos que nos expor tanto nas ruas), ela nos traz muita impessoalidade e falta de relacionamentos (É mesmo! Por onde será que anda a Maria do Carmo?!)
As pessoas hoje lêem menos livros, mas lêem mais Blogues. Isso é bom ou ruim? Penso que vamos ter que esperar de 10 a 15 anos para termos uma resposta confiável a essa questão crucial. Só que, dependendo da resposta, pode ser tarde demais. Aqui devemos nos lembrar que ninguém fica impune a uma má leitura!
Escrevendo tudo isso, sei que corro o risco de ser criticado, pois qualquer ataque ao mau uso da informática, muitas vezes é visto como ataque ao progresso. Mas, antes que você pegue a primeira pedra, entenda que o mau uso da informática é que é um retrocesso.
Agora, levando em consideração tudo o que está acima, posso concluir que a evangelização virtual tem inúmeras desvantagens quando comparada com a evangelização pessoal.
Nessa última, nós nos expomos mais, mas atingimos mais profundamente. E os resultados são, indubitavelmente mais duradouros. Por exemplo, como exortar pela Internet os outros a nos imitarem como Paulo o fez? Sim. Falando para eles imitarem a Cristo, mas ... como?
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
ELE O FARÁ
Certa feita, dirigindo um grupo de estudo bíblico lá no HC-UNICAMP, um grande, ou melhor, um enorme amigo e irmão compartilhou uma dúvida que “grudou” na minha cabeça. Estávamos refletindo sobre aquele trecho (João 5) em que Jesus, junto ao tanque de Betesda cura um paralítico.
Ora, havia muitos doentes ali, e Jesus só curou um! UM!! E aquele um só veio a crer mais tarde!! A princípio ele nem sabia quem Jesus era, e mais, o próprio Senhor questionou se ele queria ser curado.
Por que ele não curou os outros?
Outro dia, na frente do hospital eu vi duas pessoas de cadeira de rodas (além de mim), um de muletas, outro amparado por duas pessoas, uma criança com traqueostomia e uma senhora totalmente deficiente visual conduzida por sua filha, uma jovem com síndrome de Down (é verdade!).
Por que Deus não cura toda essa gente?
Antes eu não tinha uma resposta a essas cruciais dúvidas. Hoje posso responder com toda confiança: ELE O FARÁ.
“Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.” (Salmos 37:5)
Mas, quando? Com certeza na eternidade, aqui não sei.
Isso remete nosso pensamento para as coisas celestiais:
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” (Colossenses 3:1-4)
É uma questão de fé.
Ora, havia muitos doentes ali, e Jesus só curou um! UM!! E aquele um só veio a crer mais tarde!! A princípio ele nem sabia quem Jesus era, e mais, o próprio Senhor questionou se ele queria ser curado.
Por que ele não curou os outros?
Outro dia, na frente do hospital eu vi duas pessoas de cadeira de rodas (além de mim), um de muletas, outro amparado por duas pessoas, uma criança com traqueostomia e uma senhora totalmente deficiente visual conduzida por sua filha, uma jovem com síndrome de Down (é verdade!).
Por que Deus não cura toda essa gente?
Antes eu não tinha uma resposta a essas cruciais dúvidas. Hoje posso responder com toda confiança: ELE O FARÁ.
“Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.” (Salmos 37:5)
Mas, quando? Com certeza na eternidade, aqui não sei.
Isso remete nosso pensamento para as coisas celestiais:
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” (Colossenses 3:1-4)
É uma questão de fé.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
VOCÊ PRENDERIA O GAROTO?
A menina do caixa, ainda que sem querer, viu o menino de uns 7 ou 8 anos em um dos corredores daquele supermercado escondendo um par de sandálias de dedo dentro da bermuda.
Quando ele chegou no caixa passou só um litro de leite.
- Só isso? Ela perguntou.
- Só.
Ela apertou um botão e apareceu um segurança, ao qual ela contou o que vira. Ao revistar o menino o funcionário achou facilmente as sandálias.
- Moço – disse o garoto chorando – não me prende; eu só peguei isso prá ir prá escola, que é muito longe e eu vou a pé!
Só nesse momento é que a moça do caixa viu que o menino estava descalço.
Uma mulher que se achava na fila disse que pagaria pelo calçado.
Um senhor que estava atrás dela afirmou que se ela assim o fizesse estaria formando um ladrão.
Esse último era eu.
Quando ele chegou no caixa passou só um litro de leite.
- Só isso? Ela perguntou.
- Só.
Ela apertou um botão e apareceu um segurança, ao qual ela contou o que vira. Ao revistar o menino o funcionário achou facilmente as sandálias.
- Moço – disse o garoto chorando – não me prende; eu só peguei isso prá ir prá escola, que é muito longe e eu vou a pé!
Só nesse momento é que a moça do caixa viu que o menino estava descalço.
Uma mulher que se achava na fila disse que pagaria pelo calçado.
Um senhor que estava atrás dela afirmou que se ela assim o fizesse estaria formando um ladrão.
Esse último era eu.
LUA DE PAPEL
Nesse fim de semana que passou eu assisti, ou melhor, re-assisti pois já o havia visto quando jovem, ao filme “Lua de Papel” (1973), com Ryan e Tatum O'Neal. O filme é propositalmente feito em preto e branco, pois o diretor, Peter Bogdanovich quis enfatizar o enredo, e não a fotografia.
É um retrato de uma vida “politicamente incorreta”. Suas personagens fazem falcatruas muito bem boladas e sempre se dão bem. Vou dar um exemplo que não estraga nada se você quiser ver o filme. Moses e sua filha Addie ganham dinheiro vendendo Bíblias; ao chegar em uma cidade eles procuram no obituário do jornal algum homem que tenha falecido recentemente, gravam o nome da viúva na Bíblia, procuram-na dizendo que vieram entregar uma encomenda que o fulano havia feito para dar de presente à esposa. Mostram surpresa quando a mulher diz que ele morreu e fingem que vão embora. A pobre viúva, emocionada, compra a Bíblia.
Depois de ver o filme, eu pensei: pior que é assim mesmo, os não cristãos muitas vezes fazem muito melhor suas coisas erradas do que nós fazemos a obra de Deus. O próprio Senhor Jesus nos alertou quanto a isso:
“ (...) As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à luz.” (Lucas 16:8b NTLH)
Se você assistir o filme, nas primeiras cenas, atente para a forma que ele usa para arrumar flores para o enterro da sua mulher.
É um retrato de uma vida “politicamente incorreta”. Suas personagens fazem falcatruas muito bem boladas e sempre se dão bem. Vou dar um exemplo que não estraga nada se você quiser ver o filme. Moses e sua filha Addie ganham dinheiro vendendo Bíblias; ao chegar em uma cidade eles procuram no obituário do jornal algum homem que tenha falecido recentemente, gravam o nome da viúva na Bíblia, procuram-na dizendo que vieram entregar uma encomenda que o fulano havia feito para dar de presente à esposa. Mostram surpresa quando a mulher diz que ele morreu e fingem que vão embora. A pobre viúva, emocionada, compra a Bíblia.
Depois de ver o filme, eu pensei: pior que é assim mesmo, os não cristãos muitas vezes fazem muito melhor suas coisas erradas do que nós fazemos a obra de Deus. O próprio Senhor Jesus nos alertou quanto a isso:
“ (...) As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à luz.” (Lucas 16:8b NTLH)
Se você assistir o filme, nas primeiras cenas, atente para a forma que ele usa para arrumar flores para o enterro da sua mulher.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
SE FUMAR NÃO É PECADO, É BURRICE
Durante meses evangelizei aquele rapaz que era funcionário lá do HC-UNICAMP. Primeiro estabeleci uma amizade conversando sobre futebol. Depois que ficamos amigos conquistei o direito de falar do plano de salvação em Cristo. Devagar, mas conscientemente ele foi abrindo o seu coração, até que um dia se apropriou do que Jesus Cristo fez por ele naquela cruz.
O passo seguinte era enviá-lo para uma Igreja. Primeiramente fiz uma lista das igrejas as quais ele NÃO deveria ir (aquelas que são seitas, entre as quais incluo a IURD). Depois estabelecemos juntos alguns critérios: teria que ser uma Igreja que cresse que a salvação é por mérito da obra de Cristo, teria que ser uma comunidade que tivesse a Bíblia como única base doutrinária, seria desejável que fosse uma Igreja acolhedora e, de preferência, perto da casa daquele novo convertido (ele me disse que não tinha carro nem dinheiro para o ônibus).
Com todo o entusiasmo típico de um recém-convertido, lá foi ele. Achou uma Igreja que o deixou eufórico. Passado algum tempo, aquele “meu filho na fé” manifestou o desejo sincero de ser batizado.
Só que o batismo lhe foi negado. Acho que você já adivinhou a razão. É isso mesmo, ele fumava. E eu também pensei o que passou pela sua cabeça agora: não tinha dinheiro para o ônibus mas tinha para o cigarro?! Bom, mas vamos continuar.
Eu sou testemunha de que aquele rapaz lutou muito para largar o vício. A tal da Igreja não quis deliberadamente ajudá-lo nessa batalha. Muito pelo contrário, determinou que sua presença nos cultos só seria permitida quando parasse de fumar. Eu o acompanhei o quanto pude, orando com e por ele, incentivando, mas depois de um tempo ele desistiu, da luta e da Igreja.
Você não acha que os cristãos deveriam se envolver mais nas batalhas contra o vício e o pecado, independentemente dos resultados?
O passo seguinte era enviá-lo para uma Igreja. Primeiramente fiz uma lista das igrejas as quais ele NÃO deveria ir (aquelas que são seitas, entre as quais incluo a IURD). Depois estabelecemos juntos alguns critérios: teria que ser uma Igreja que cresse que a salvação é por mérito da obra de Cristo, teria que ser uma comunidade que tivesse a Bíblia como única base doutrinária, seria desejável que fosse uma Igreja acolhedora e, de preferência, perto da casa daquele novo convertido (ele me disse que não tinha carro nem dinheiro para o ônibus).
Com todo o entusiasmo típico de um recém-convertido, lá foi ele. Achou uma Igreja que o deixou eufórico. Passado algum tempo, aquele “meu filho na fé” manifestou o desejo sincero de ser batizado.
Só que o batismo lhe foi negado. Acho que você já adivinhou a razão. É isso mesmo, ele fumava. E eu também pensei o que passou pela sua cabeça agora: não tinha dinheiro para o ônibus mas tinha para o cigarro?! Bom, mas vamos continuar.
Eu sou testemunha de que aquele rapaz lutou muito para largar o vício. A tal da Igreja não quis deliberadamente ajudá-lo nessa batalha. Muito pelo contrário, determinou que sua presença nos cultos só seria permitida quando parasse de fumar. Eu o acompanhei o quanto pude, orando com e por ele, incentivando, mas depois de um tempo ele desistiu, da luta e da Igreja.
Você não acha que os cristãos deveriam se envolver mais nas batalhas contra o vício e o pecado, independentemente dos resultados?
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
VIVER SEM DEUS
Um paciente de uns 50 e poucos anos comentou que tem aprendido muito comigo.
- Eu também tenho aprendido muito com você, respondi.
- Comigo?
- Cada leito do qual nós nos aproximamos para visitar um paciente é como se fosse um livro a ser lido, com uma história inédita.
- ?!
- Ou você pensa que não dá o que pensar ver um professor de história, ateu, na UTI, recuperar-se do jeito que você se recuperou de um acidente de carro terrível e confessar que aceita o plano de salvação de Deus depois que eu lhe falei de Cristo, e mostrar uma transformação de vida tão marcante?
- Eu falei de Deus para meus amigos marxistas que são membros do partido ao qual eu pertencia!
- E qual foi a reação deles?
- Ficaram preocupados. Me alertaram para eu não radicalizar.
- Eles podem achar que você se converteu num momento de desespero.
- Mas foi! E isso foi fundamental. Mas eles não conseguem entender que eu encontrei Deus!!!!! Sabe lá o que é isso? EU ENCONTREI DEUS!
Nesse ponto ele começou a chorar. Eu quase.
Depois que ele se recompôs, perguntou:
- Já pensou viver sem Deus??
- Eu também tenho aprendido muito com você, respondi.
- Comigo?
- Cada leito do qual nós nos aproximamos para visitar um paciente é como se fosse um livro a ser lido, com uma história inédita.
- ?!
- Ou você pensa que não dá o que pensar ver um professor de história, ateu, na UTI, recuperar-se do jeito que você se recuperou de um acidente de carro terrível e confessar que aceita o plano de salvação de Deus depois que eu lhe falei de Cristo, e mostrar uma transformação de vida tão marcante?
- Eu falei de Deus para meus amigos marxistas que são membros do partido ao qual eu pertencia!
- E qual foi a reação deles?
- Ficaram preocupados. Me alertaram para eu não radicalizar.
- Eles podem achar que você se converteu num momento de desespero.
- Mas foi! E isso foi fundamental. Mas eles não conseguem entender que eu encontrei Deus!!!!! Sabe lá o que é isso? EU ENCONTREI DEUS!
Nesse ponto ele começou a chorar. Eu quase.
Depois que ele se recompôs, perguntou:
- Já pensou viver sem Deus??
terça-feira, 9 de setembro de 2008
PENSE NISSO 46
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
PEDAÇOS DA VIDA
Quem me contou isso foi a própria filha. Essa jovem senhora está passando por uma fase dificílima, tendo o pai na fase final de um câncer, tem a mãe que não sai do lado do marido, e ela mesma (a filha) sofre um problema físico que a impede de fazer as coisas e até de trabalhar.
Sua mãe, já bem idosa, em um dos raros passeios que a filha a convencera a fazer, comentou: “Ele não melhora nunca!”. “Mãe, ele NÃO vai melhorar, a senhora não sabe disso?”. Após pensar um pouco, aquela sofrida mulher respondeu, tirando as palavras com dificuldade para seu consciente: “Eu sei. Mas e eu, vou ficar sozinha?”. A filha lhe garantiu que não, e questionou: “A senhora não acha que é egoísmo segurá-lo aqui por mais tempo?”. A mãe concordou e ouviu atentamente a filha explicar o que eu lhe havia dito, que a morte é uma passagem, onde nós, os que ficamos, ajudamos e entregamos a pessoa que se vai, aos cuidados dos anjos que estão aguardando do outro lado, o qual é imensuravelmente melhor do que aqui. A morte é parte integrante de um processo que se chama vida.
Essa é a descrição de um pedaço de uma vida a dois que já dura, entre namoro, noivado e casamento, 65 anos. Dificílima essa separação. O que pode nos consolar é ter fé no fato de que Deus está conosco até quando passamos pelo “vale da sombra da morte”. Bunyan imaginou que é nesse vale que está um rio, que é uma figura da morte, o qual é o último obstáculo a ser transposto pelo peregrino Cristão.
“Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.” (1 Coríntios 15:19-20 NTLH)
“Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração.” (Eclesiastes 7:2 RA)
Sua mãe, já bem idosa, em um dos raros passeios que a filha a convencera a fazer, comentou: “Ele não melhora nunca!”. “Mãe, ele NÃO vai melhorar, a senhora não sabe disso?”. Após pensar um pouco, aquela sofrida mulher respondeu, tirando as palavras com dificuldade para seu consciente: “Eu sei. Mas e eu, vou ficar sozinha?”. A filha lhe garantiu que não, e questionou: “A senhora não acha que é egoísmo segurá-lo aqui por mais tempo?”. A mãe concordou e ouviu atentamente a filha explicar o que eu lhe havia dito, que a morte é uma passagem, onde nós, os que ficamos, ajudamos e entregamos a pessoa que se vai, aos cuidados dos anjos que estão aguardando do outro lado, o qual é imensuravelmente melhor do que aqui. A morte é parte integrante de um processo que se chama vida.
Essa é a descrição de um pedaço de uma vida a dois que já dura, entre namoro, noivado e casamento, 65 anos. Dificílima essa separação. O que pode nos consolar é ter fé no fato de que Deus está conosco até quando passamos pelo “vale da sombra da morte”. Bunyan imaginou que é nesse vale que está um rio, que é uma figura da morte, o qual é o último obstáculo a ser transposto pelo peregrino Cristão.
“Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.” (1 Coríntios 15:19-20 NTLH)
“Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração.” (Eclesiastes 7:2 RA)
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
RETRATO DA IGREJA HOJE
O que é pior, uma Igreja que se transformou em um fim em si mesma, ou um cristão cuja principal preocupação é preservar sua própria imagem? Meditando sobre isso cheguei à seguinte conclusão: o pior é um cristão cuja principal preocupação é preservar sua própria imagem freqüentando uma Igreja que se transformou em um fim em si mesma!
O cristão assim é que transforma a Igreja nisso, e uma Igreja assim é que forja cristãos assim.
Onde começa esse processo nada saudável? Começa quando nos afastamos de Cristo.
A Igreja deixa de ser um organismo, o Corpo de Cristo, e passa a ser uma organização.
E o cristão se esquece que somos exemplo do que Jesus pode fazer em nós, e não exemplo de como ele era.
Veja como essa situação foi profetizada:
“Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Apocalipse 3:14-22 RA)
Tá, e aí? O que nós vamos fazer para concertar isso?
O cristão assim é que transforma a Igreja nisso, e uma Igreja assim é que forja cristãos assim.
Onde começa esse processo nada saudável? Começa quando nos afastamos de Cristo.
A Igreja deixa de ser um organismo, o Corpo de Cristo, e passa a ser uma organização.
E o cristão se esquece que somos exemplo do que Jesus pode fazer em nós, e não exemplo de como ele era.
Veja como essa situação foi profetizada:
“Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Apocalipse 3:14-22 RA)
Tá, e aí? O que nós vamos fazer para concertar isso?
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
OPORTUNIDADES
Aconteceu mais ou menos assim: o carro vinha em alta velocidade e, talvez por inabilidade do motorista rodopiou na pista, deu algumas capotadas e parou. Em volta, depois de toda aquela barulheira, ficou um silêncio esquisito.
Depois de um rápido intervalo de tempo, surgiu uma viatura policial com dois guardas dentro, que correram para socorrer o motorista, um rapaz, que ainda estava no carro capotado. Quando os policiais se aproximaram, um observou para o outro que em toda a volta tudo estava encharcado de gasolina. Os dois ficaram com medo de uma explosão e de um incêndio. Rapidamente tiraram o rapaz de dentro do carro sem tomar cuidado de fixar a cabeça para não afetar sua coluna vertebral.
Por causa disso o rapaz ficou tetraplégico.
Foi internado no HC e durante o tratamento me pediram para atendê-lo, pois ele era um poço de depressão, amargura, ódio e desesperança. Chegou a me dizer que a vida tinha acabado para ele. Foi para casa assim e nunca mais tive notícias dele.
Deixe-me citar outra história, a de Joni Earicson Tada. Ao mergulhar em um lago, não calculou a profundidade e bateu com a cabeça em um banco de areia, fraturando a coluna e também ficando tetraplégica. Ficou deprimida, arrasada, perguntou "ene" vezes o porquê de tudo aquilo.
Mas firmou-se em Deus, achou um sentido para a vida difícil de tetraplégica. Pinta quadros fantásticos segurando o pincel com a boca e dá palestras testemunhando do que Deus pode fazer com uma pessoa que se entrega a Ele. Hoje ela é útil e famosa. Viu na sua deficiência física uma enorme oportunidade de ser diferente, de ser um exemplo.
Pensando em tudo isso me lembrei de Davi. Enquanto Saul e os soldados de Israel viam no gigante Golias um motivo de temor, Davi viu como uma excelente oportunidade de honrar o nome de Deus que estava sendo afrontado. E teve vitória.
E que vitória!!!!!!
E o problema que você está passando? Pode ser desemprego, doença, solidão, um pai alcoólatra, ou outros mais. Esse problema é um bom motivo para você se desesperar e arrancar os cabelos ou uma boa oportunidade de você se sobressair para glorificar a Deus?
“Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.” (Salmos 34:18)
Depois de um rápido intervalo de tempo, surgiu uma viatura policial com dois guardas dentro, que correram para socorrer o motorista, um rapaz, que ainda estava no carro capotado. Quando os policiais se aproximaram, um observou para o outro que em toda a volta tudo estava encharcado de gasolina. Os dois ficaram com medo de uma explosão e de um incêndio. Rapidamente tiraram o rapaz de dentro do carro sem tomar cuidado de fixar a cabeça para não afetar sua coluna vertebral.
Por causa disso o rapaz ficou tetraplégico.
Foi internado no HC e durante o tratamento me pediram para atendê-lo, pois ele era um poço de depressão, amargura, ódio e desesperança. Chegou a me dizer que a vida tinha acabado para ele. Foi para casa assim e nunca mais tive notícias dele.
Deixe-me citar outra história, a de Joni Earicson Tada. Ao mergulhar em um lago, não calculou a profundidade e bateu com a cabeça em um banco de areia, fraturando a coluna e também ficando tetraplégica. Ficou deprimida, arrasada, perguntou "ene" vezes o porquê de tudo aquilo.
Mas firmou-se em Deus, achou um sentido para a vida difícil de tetraplégica. Pinta quadros fantásticos segurando o pincel com a boca e dá palestras testemunhando do que Deus pode fazer com uma pessoa que se entrega a Ele. Hoje ela é útil e famosa. Viu na sua deficiência física uma enorme oportunidade de ser diferente, de ser um exemplo.
Pensando em tudo isso me lembrei de Davi. Enquanto Saul e os soldados de Israel viam no gigante Golias um motivo de temor, Davi viu como uma excelente oportunidade de honrar o nome de Deus que estava sendo afrontado. E teve vitória.
E que vitória!!!!!!
E o problema que você está passando? Pode ser desemprego, doença, solidão, um pai alcoólatra, ou outros mais. Esse problema é um bom motivo para você se desesperar e arrancar os cabelos ou uma boa oportunidade de você se sobressair para glorificar a Deus?
“Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.” (Salmos 34:18)
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
PENSE NISSO 45
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
QUE LOUCURA, MEU!
Há uns tempos atrás, desenvolvi um trabalho de Capelania no extinto manicômio Bierrembach de Castro, que funcionava na Rua 1º de março, em Campinas. Certo dia, quando cheguei ao hospital, notei que havia um buraco relativamente grande na parede. Acima, haviam escrito a seguinte frase: “Loucos, saiam por aqui”! O mais interessante, porém, era que a frase fora escrita no lado da parede que dava para a rua, dando a entender que os loucos não eram aqueles que estavam internados no hospício, mas sim aqueles considerados “normais”, que andavam livremente pelas ruas.
Gostaria de refletir um pouco a respeito do que entendemos como loucura. Não estou me referindo à loucura patológica ou uma doença, mas a um tipo de comportamento que a sociedade, de modo geral, considera inaceitável.
Para se ter uma idéia bem clara daquilo que considero “loucura”, apresento a seguir uma relação de algumas atitudes aceitas pela maior parte das pessoas, mas que, aos meus olhos, me parecem um verdadeiro desatino, ou, no mínimo, coisa de quem tem um “parafuso a menos” na cabeça.
Comecemos com algumas músicas – se é que podemos chamar de músicas – extremamente sensuais, com letras maliciosas e até mesmo de conteúdo abertamente pornográfico, que são cantadas e dançadas (acompanhadas de gestos imorais!) pelas crianças, sob os olhares tolerantes – e aprovadores – dos adultos.
Outra coisa que considero “loucura” é pensar que determinada atitude seja certa, correta e honesta pelo simples fato de ser considerada assim pela maioria das pessoas.
Outra insanidade, a meu ver, é passar o dia vendo televisão.
Reconheço que essas opiniões são pessoais, e não posso obrigar ninguém a aceitá-las. Mas, consideremos então um padrão que esteja acima de nós, e que tenha mais autoridade (a palavra autoridade vem de autor ou aquele que cria). Esse padrão pode ser encontrado na Bíblia, que é a Palavra de Deus, aquele que criou todas as coisas.
Certa ocasião, ouvi algumas pessoas afirmarem que a leitura excessiva da Bíblia deixa as pessoas malucas (!!??). Embora eu não consiga entender o porquê desse tipo de pensamento, há muita gente que concorda com isso. Mas posso afirmar por experiência própria que a verdade está justamente no contrário. Quanto mais lemos e estudamos a Palavra de Deus mais aprendemos como viver melhor. Tenho me dedicado diariamente à leitura da Bíblia há mais de trinta 30 anos – e ninguém até hoje me considerou insano ou alienado. Muito pelo contrário, muitas pessoas podem testemunhar a transformação que Deus fez em minha vida depois que me converti ao cristianismo.
Vejamos assim o que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto:
Não se enganem! Se algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões dessa era, deve tornar-se “louco” para que se torne sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: “Ele apanha os sábios na astúcia deles”, e também: “O Senhor conhece os pensamentos dos sábios e sabe como são fúteis” (1 Co 3.18-20).
Podemos perceber por esses versículos que as pessoas podem ser classificadas em dois grupos, ou seja, “loucos” ou “sábios”. Antes de avaliar a qual grupo você é, vejamos mais alguns versículos para que não reste nenhuma dúvida sobre quem é sábio e quem é “louco”:
O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina (Pv 1.7).
Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria (Tg 3.13).
Depois de todas essas considerações, como você se considera, louco ou sábio? Você quer ser sábio ou adquirir mais sabedoria? Então leia a Bíblia! O estudo da Palavra de Deus o tornará sábio e lhe dará entendimento para viver de acordo com a vontade de Deus.
Gostaria de refletir um pouco a respeito do que entendemos como loucura. Não estou me referindo à loucura patológica ou uma doença, mas a um tipo de comportamento que a sociedade, de modo geral, considera inaceitável.
Para se ter uma idéia bem clara daquilo que considero “loucura”, apresento a seguir uma relação de algumas atitudes aceitas pela maior parte das pessoas, mas que, aos meus olhos, me parecem um verdadeiro desatino, ou, no mínimo, coisa de quem tem um “parafuso a menos” na cabeça.
Comecemos com algumas músicas – se é que podemos chamar de músicas – extremamente sensuais, com letras maliciosas e até mesmo de conteúdo abertamente pornográfico, que são cantadas e dançadas (acompanhadas de gestos imorais!) pelas crianças, sob os olhares tolerantes – e aprovadores – dos adultos.
Outra coisa que considero “loucura” é pensar que determinada atitude seja certa, correta e honesta pelo simples fato de ser considerada assim pela maioria das pessoas.
Outra insanidade, a meu ver, é passar o dia vendo televisão.
Reconheço que essas opiniões são pessoais, e não posso obrigar ninguém a aceitá-las. Mas, consideremos então um padrão que esteja acima de nós, e que tenha mais autoridade (a palavra autoridade vem de autor ou aquele que cria). Esse padrão pode ser encontrado na Bíblia, que é a Palavra de Deus, aquele que criou todas as coisas.
Certa ocasião, ouvi algumas pessoas afirmarem que a leitura excessiva da Bíblia deixa as pessoas malucas (!!??). Embora eu não consiga entender o porquê desse tipo de pensamento, há muita gente que concorda com isso. Mas posso afirmar por experiência própria que a verdade está justamente no contrário. Quanto mais lemos e estudamos a Palavra de Deus mais aprendemos como viver melhor. Tenho me dedicado diariamente à leitura da Bíblia há mais de trinta 30 anos – e ninguém até hoje me considerou insano ou alienado. Muito pelo contrário, muitas pessoas podem testemunhar a transformação que Deus fez em minha vida depois que me converti ao cristianismo.
Vejamos assim o que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto:
Não se enganem! Se algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões dessa era, deve tornar-se “louco” para que se torne sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: “Ele apanha os sábios na astúcia deles”, e também: “O Senhor conhece os pensamentos dos sábios e sabe como são fúteis” (1 Co 3.18-20).
Podemos perceber por esses versículos que as pessoas podem ser classificadas em dois grupos, ou seja, “loucos” ou “sábios”. Antes de avaliar a qual grupo você é, vejamos mais alguns versículos para que não reste nenhuma dúvida sobre quem é sábio e quem é “louco”:
O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina (Pv 1.7).
Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria (Tg 3.13).
Depois de todas essas considerações, como você se considera, louco ou sábio? Você quer ser sábio ou adquirir mais sabedoria? Então leia a Bíblia! O estudo da Palavra de Deus o tornará sábio e lhe dará entendimento para viver de acordo com a vontade de Deus.
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