terça-feira, 30 de setembro de 2008

FOLHETOS EVANGELÍSTICOS

Já vi pelo menos 4 candidatos a vereador distribuindo aqueles “santinhos” lá no HC. Fico admirado com a desinibição, perseverança e oportunismo com que eles fazem isso.
Já vi também inúmeros crentes distribuindo folhetos evangelísticos ali.
A minha pergunta é a seguinte: vale a pena distribuir esses folhetos?
Claro que sim. Conheço alguns casos de pessoas que se converteram assim.
Um desses casos me narraram como verdadeiro, mas eu não sei se aconteceu mesmo. Contaram-me que alguém distribuiu alguns folhetos aos passageiros de um ônibus. Uma das pessoas que recebeu o folheto não se interessou, rasgou-o e, no ponto seguinte, quando o ônibus parou, jogou os pedaços pela janela. Alguém que estava na calçada, curioso, recolheu os papéis, levou para casa, montou aquele “quebra-cabeça”, leu a mensagem e se converteu. Bem pode ser verdadeiro esse caso, pois nosso Deus está sempre me surpreendendo.
Esse aqui aconteceu mesmo. Um amigo, jovem ainda, estava passando uns dias com uns amigos em Recife. O dono do apartamento em que eles estavam hospedados acordou todo mundo no domingo bem cedo dizendo que todos iam à praia ... distribuir folhetos! A reação negativa foi unânime. Todos alegaram que seria um trabalho inútil pois, na visão deles, ninguém que vai à praia está interessado nessas coisas. Meu amigo até desafiou o dono do apartamento dizendo que se ele citasse uma única pessoa que se converteu através de um folheto recebido na praia, ele iria. A resposta que ele teve foi a seguinte:
- Um domingo de manhã eu estava sentado na areia, sofrendo a ressaca do sábado e pensando em como não tinha sentido a vida que eu levava. Alguém passou, me deu um folheto, o qual li e vi que no fim havia o endereço de uma Igreja que fui visitar naquele mesmo dia, e estou firme até hoje.
Mas, distribuir folhetos tem um lado que é problemático. Conheci uma moça que me falou que prefere distribuir 1000 folhetos numa praça do que evangelizar a pessoa que trabalha ao lado dela. A razão disso é óbvia: falar de Deus a uma pessoa que convivemos exige que nos envolvamos, que estejamos dispostos a nos expor. Por exemplo: a pessoa pode confessar que tem um vício e assim teremos que ajudá-la nessa luta.
Para terminar, um versículo para refletirmos:
“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Timóteo 4:2)

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