quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A CONVERSÃO DO DABI


Não devemos nos iludir pensando que nós é que levamos as pessoas a Cristo. A conversão do Adalberto demonstra que a evangelização de alguém é um processo sobrenatural.
Outro dia, numa festa, esse muito amado irmão nos contou como foi a sua conversão. Na época ele tinha um bom emprego em uma grande multinacional, estudava numa boa faculdade, e quase tudo lhe corria muito bem. O que lhe faltava era um sentido para o seu viver. O Adalberto frequentava o grupo de jovens de uma igreja católica, mas ainda não havia entendido o significado da morte de Jesus na cruz. Ele estava quase ao ponto de largar tudo e ir embora, mudar para um outro lugar para ver se conseguia se localizar na própria vida.
Certo dia, o Cidão, que estudava e trabalhava com ele, o convidou para uma reunião evangelística do grupo NOVIDADE, que era uma organização que visava atingir os jovens e adolescentes com o evangelho de nosso Senhor, a qual frequentávamos e na qual servíamos a Deus. Essa atividade era aos sábados à noite. Mais pela curiosidade de saber o que levava alguns jovens a gastarem seu melhor dia para passear em uma reunião de estudo bíblico, só por isso, ele foi a essa reunião.
A coisa que mais o impressionou naquela noite foi que, assim que ele chegou, a Denise, hoje minha mulher, o abraçou e disse que o amava. Ele nunca tinha visto algo assim.
Depois eu preguei, explicando a morte de Jesus Cristo na cruz para pagar pelos nossos pecados. Aquilo tudo ficou guardado em sua mente, mas ainda não penetrara seu coração.
No sábado seguinte ele não veio à nossa reunião. Como já tinha feito a inscrição, ele foi a um retiro da igreja que frequentava. Pois foi ali, naquele retiro, após ver um filme sobre a morte de Jesus na cruz que o Adalberto entendeu que todo o sacrifício do Cristo foi vicário, isto é, em nosso lugar. E, em um canto à parte, sozinho e chorando muito, foi que o Dabi (é assim que o chamamos) se rendeu ao amor de Jesus.
O Cidão, a Denise, eu, o pessoal daquele retiro, todos fomos ferramentas nas mãos de Deus. A salvação do Adalberto é um processo que ainda não acabou, pois só termina na Eternidade.
PARA REFLETIR:
“Nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós. Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.” (1 Coríntios 3:7-10)

Um comentário:

  1. Através das ocorrências de sua vida, o Adalberto percebeu todo o esplendor ("bert") de sua nobreza ("dal") ao reconhecer-se filho de Deus e criatura redimida pela morte e ressureição de Jesus.
    Assim ele se tornou aquilo que deveria ser e que está impresso no seu nome: "ilustre pela nobreza"...


    Paz,

    ResponderExcluir