Lembra do equilibrista de pratos dos circos? Primeiro ele gira um prato equilibrando-o em uma vara; depois um segundo prato, um terceiro, e muitos outros, talvez uns 20, sei lá. Quando os primeiros vão parando de girar e vão cair, o público grita, então ele corre e com a vara dá o impulso necessário. E assim ele fica correndo de um lado para o outro, equilibrando tudo.
Às vezes eu me sinto como um desses equilibristas. E meus pratos são somente cinco: meu crer, meu querer, meu pensar, meu falar e meu agir. O equilíbrio é manter a coerência entre esses 5 pontos. Por exemplo: posso ter um discurso que garante que eu não sou preconceituoso, mas posso ter algumas ações discriminatórias. Ou então, posso crer que o adultério é pecado e ter vontade de adulterar. E vai por aí adiante.
Você tem equilíbrio nesses pontos? Ou vive como eu, em constante tensão?
Note a experiência de Paulo:
“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Romanos 7:14-25)
O próprio Jesus, enquanto vivia entre nós na forma humana, sentiu algo parecido:
“Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” (Mateus 26:39)
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
CONCEITO E PRECONCEITO
Um professor do ensino médio me relatou um fato que lhe ocorreu. Dois de seus alunos assistiam a um vídeo no Youtube. A imagem e a voz eram de um adolescente, que falava com um forte tom afeminado. Os rapazes davam gargalhadas, de modo que o professor se aproximou para ouvir. Porém, não havia nada de divertido na fala, riam simplesmente dos trejeitos de quem falava. Disse-lhes, então: “isso que vocês estão fazendo é um desrespeito com essa pessoa. Desculpem-me, mas não acho a menor graça”. Um deles tentou consertar: “eu não tenho preconceito. Acho que se a pessoa quer ser homossexual é um problema dela, e não há nada de errado nisso”. E, sem pensar no que dizia, depois completou: “Mas acho muito engraçado o jeito que eles falam”.
O que disse esse jovem deve ser meditado um pouco mais a fundo. Será que o simples fato de se divertir do jeito diferente do outro não é uma forma cruel de preconceito? Por outro lado, ter um conceito negativo ou positivo sobre algo implica necessariamente ter preconceito com quem é ou pensa de forma diversa? Mais explicitamente, ter a convicção de que o homossexualismo não é algo intrinsecamente bom significa, inexoravelmente, ter preconceito contra o homossexual?
O Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno (Rio de Janeiro: FENAME, 1982), dá uma definição interessante de preconceito: “conceito antecipado e sem fundamento razoável; opinião formada sem reflexão (...)”.
Taxar de engraçado o jeito de falar, ou mesmo debochar da pessoa pelas costas denotam uma falta de consideração, uma opinião pejorativa sem qualquer fundamento. É, portanto, um preconceito.
Por outro lado, é possível que se tenha uma convicção muito bem ponderada e refletida sobre o homossexualismo, sem que isso possa ser tido como preconceito. Pode ocorrer, por exemplo, que alguém tenha ponderado a fundo sobre o tema e, após uma criteriosa análise, concluiu que é da essência da união conjugal a diversidade dos sexos. Pode-se estar convicto de que é necessária a diferença para que homem e mulher se complementem exatamente naquilo que o outro não possui e, a partir disso, conclua que o homossexualismo é algo intrinsecamente contrário à natureza humana.
Nesse caso, ao manifestar sua opinião não se pode dizer que tenha um preconceito contra o homossexual. Ao contrário, tem um conceito sobre o homossexualismo, com um fundamento razoável, fruto de criteriosa reflexão. E essa opinião é digna de respeito, como também o é a opinião contrária.
Ao se formar esse conceito, porém, não se autoriza qualquer atitude discriminatória, e tanto menos faltar com o respeito com quem faz tal opção ou simplesmente tenha opinião contrária. Tanto menos se justifica qualquer atitude discriminatória em relação ao homossexual.
Certa vez, um palestrante, que possuía essa mesma opinião sobre o homossexualismo, foi interpelado por um ouvinte que disse: “eu penso mais ou menos como o senhor, mas tenho uma filha que é homossexual e vive com outra mulher. O que devo fazer?”. O palestrante fitou-lhe nos olhos e disse simplesmente: “Já disse tudo o que penso sobre o homossexualismo. E agora te digo que, se isso acontecesse comigo, essa filha seria a que mais teria o meu carinho. Por certo ela já sofre muito, principalmente pela discriminação. Não diria jamais a ela que a opção que fez é boa. Também não acredito que ela encontrará, por esse caminho, a sua plena realização enquanto pessoa. Mas a respeito e, como pai, a amaria sempre e incondicionalmente”.
E depois concluiu: “não ter preconceito não significa chamar o erro de acerto ou o preto de branco. Nem muito menos transigir com a verdade em que se acredita. Significa tratar a todos com imenso respeito, fruto de um amor desinteressado, que não vê nos outros brancos, negros, pobres, ricos ou seja o lá o que for, mas simplesmente pessoas e, como tais, dignas de serem amadas e respeitadas sem qualquer condição, e sem esperar nada em troca”.
Fábio Henrique Prado de Toledo. Juiz de Direito em Campinas.
O que disse esse jovem deve ser meditado um pouco mais a fundo. Será que o simples fato de se divertir do jeito diferente do outro não é uma forma cruel de preconceito? Por outro lado, ter um conceito negativo ou positivo sobre algo implica necessariamente ter preconceito com quem é ou pensa de forma diversa? Mais explicitamente, ter a convicção de que o homossexualismo não é algo intrinsecamente bom significa, inexoravelmente, ter preconceito contra o homossexual?
O Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno (Rio de Janeiro: FENAME, 1982), dá uma definição interessante de preconceito: “conceito antecipado e sem fundamento razoável; opinião formada sem reflexão (...)”.
Taxar de engraçado o jeito de falar, ou mesmo debochar da pessoa pelas costas denotam uma falta de consideração, uma opinião pejorativa sem qualquer fundamento. É, portanto, um preconceito.
Por outro lado, é possível que se tenha uma convicção muito bem ponderada e refletida sobre o homossexualismo, sem que isso possa ser tido como preconceito. Pode ocorrer, por exemplo, que alguém tenha ponderado a fundo sobre o tema e, após uma criteriosa análise, concluiu que é da essência da união conjugal a diversidade dos sexos. Pode-se estar convicto de que é necessária a diferença para que homem e mulher se complementem exatamente naquilo que o outro não possui e, a partir disso, conclua que o homossexualismo é algo intrinsecamente contrário à natureza humana.
Nesse caso, ao manifestar sua opinião não se pode dizer que tenha um preconceito contra o homossexual. Ao contrário, tem um conceito sobre o homossexualismo, com um fundamento razoável, fruto de criteriosa reflexão. E essa opinião é digna de respeito, como também o é a opinião contrária.
Ao se formar esse conceito, porém, não se autoriza qualquer atitude discriminatória, e tanto menos faltar com o respeito com quem faz tal opção ou simplesmente tenha opinião contrária. Tanto menos se justifica qualquer atitude discriminatória em relação ao homossexual.
Certa vez, um palestrante, que possuía essa mesma opinião sobre o homossexualismo, foi interpelado por um ouvinte que disse: “eu penso mais ou menos como o senhor, mas tenho uma filha que é homossexual e vive com outra mulher. O que devo fazer?”. O palestrante fitou-lhe nos olhos e disse simplesmente: “Já disse tudo o que penso sobre o homossexualismo. E agora te digo que, se isso acontecesse comigo, essa filha seria a que mais teria o meu carinho. Por certo ela já sofre muito, principalmente pela discriminação. Não diria jamais a ela que a opção que fez é boa. Também não acredito que ela encontrará, por esse caminho, a sua plena realização enquanto pessoa. Mas a respeito e, como pai, a amaria sempre e incondicionalmente”.
E depois concluiu: “não ter preconceito não significa chamar o erro de acerto ou o preto de branco. Nem muito menos transigir com a verdade em que se acredita. Significa tratar a todos com imenso respeito, fruto de um amor desinteressado, que não vê nos outros brancos, negros, pobres, ricos ou seja o lá o que for, mas simplesmente pessoas e, como tais, dignas de serem amadas e respeitadas sem qualquer condição, e sem esperar nada em troca”.
Fábio Henrique Prado de Toledo. Juiz de Direito em Campinas.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
PAPAI SABE TUDO
Por onde será que ela anda? Quando trabalhava e morava em casa, a Clarice tinha 14 anos, mas era ingênua de tudo. A mãe era prostituta e a irmã gêmea já enveredara pelo mesmo caminho; para não acontecer o mesmo com ela, essa menina, a Clarice, veio ocupar o quartinho lá do fundo do nosso apartamento. Na época eu devia ter uns 20 e poucos anos.
Todo dia, depois do café da manhã, ainda na mesa da cozinha, eu fazia estudo bíblico e orava com ela. Certo dia, no fim da tarde, minha mãe me perguntou o que é que eu havia estudado com a Clarice pela manhã. Respondi que foi sobre a onisciência de Deus, e perguntei a razão dessa pergunta. “É porque ela agora quer tomar banho de roupa, pois afirma que Deus enxerga através das paredes e ela não quer ficar pelada na frente d'Ele”. Fui conversar com a menina. Quando inadvertidamente falei que Deus também enxerga através das roupas, a coitadinha se encolheu toda e ficou vermelha. Deu o que fazer convencê-la de que, já que foi Ele que nos criou, a nossa nudez diante de Deus não era problema.
Um Deus que tudo vê! Quem dera eu tivesse mais constantemente essa verdade na minha mente!
“O além e o abismo estão descobertos perante o SENHOR; quanto mais o coração dos filhos dos homens!” (Provérbios 15:11)
Nosso Deus vê nossas ações e atitudes, lê todos os nossos pensamentos, sabe todos os nossos sentimentos e conhece cada uma das nossas vontades.
Quando perguntei para a Denise, minha mulher, o que ela sente quando se conscientiza desse atributo de Deus, ela afirmou que aumenta ainda mais a admiração que sente por Ele. Deus vê sempre tudo, de todos e de cada um!
O que eu sinto ao pensar nisso é temor. Ele sabe o que sou, mas eu sei quem Ele é, e O respeito confiando em Seu infinito amor.
Deus está olhando para mim agora.
Deus está olhando para você agora.
Todo dia, depois do café da manhã, ainda na mesa da cozinha, eu fazia estudo bíblico e orava com ela. Certo dia, no fim da tarde, minha mãe me perguntou o que é que eu havia estudado com a Clarice pela manhã. Respondi que foi sobre a onisciência de Deus, e perguntei a razão dessa pergunta. “É porque ela agora quer tomar banho de roupa, pois afirma que Deus enxerga através das paredes e ela não quer ficar pelada na frente d'Ele”. Fui conversar com a menina. Quando inadvertidamente falei que Deus também enxerga através das roupas, a coitadinha se encolheu toda e ficou vermelha. Deu o que fazer convencê-la de que, já que foi Ele que nos criou, a nossa nudez diante de Deus não era problema.
Um Deus que tudo vê! Quem dera eu tivesse mais constantemente essa verdade na minha mente!
“O além e o abismo estão descobertos perante o SENHOR; quanto mais o coração dos filhos dos homens!” (Provérbios 15:11)
Nosso Deus vê nossas ações e atitudes, lê todos os nossos pensamentos, sabe todos os nossos sentimentos e conhece cada uma das nossas vontades.
Quando perguntei para a Denise, minha mulher, o que ela sente quando se conscientiza desse atributo de Deus, ela afirmou que aumenta ainda mais a admiração que sente por Ele. Deus vê sempre tudo, de todos e de cada um!
O que eu sinto ao pensar nisso é temor. Ele sabe o que sou, mas eu sei quem Ele é, e O respeito confiando em Seu infinito amor.
Deus está olhando para mim agora.
Deus está olhando para você agora.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
FUNÇÃO E FORMA
A Denise e eu já éramos casados e fomos participar de um culto evangelístico realizado na Igreja que frequentávamos. O pregador era extremamente prolixo. Ele falava, falava e não parava mais de falar. E, desculpe a sinceridade, sem conteúdo algum. Aquilo estava muito cansativo para todos e acho que o preletor percebeu isso pela reação das pessoas ali presentes, que bocejavam, até mesmo cochilavam, remexiam-se em seus lugares, se distraiam, etc ... E o que ele fez? Contou que em outra ocasião na qual ele pregou, pregação igualmente extensa, uma senhora não aguentou, foi embora e segundo aquele pastor, Deus a castigou: na rua um ônibus a atropelou e ela teve as duas pernas quebradas.
E ele continuou falando, falando, falando ...
A certa altura a Denise me diz baixinho que queria ir embora. Eu respondi lembrando-a das pernas quebradas da mulher. Ela olha para o pregador, olha para a porta, vira para mim e diz: “Eu prefiro as pernas quebradas!”, e saímos. Graças a Deus não nos sucedeu nada.
Depois eu fiquei pensando: e os convidados não convertidos daquele evento? Que idéia será que eles fizeram do que é cristianismo? Isso lá é forma de pregar?
Reconheço que é só “forma”, e não “função”. Exemplifico para explicar a diferença: função seria alimentar alguém, enquanto a forma pode ser verduras, legumes, lasanha, pizza ou churrasco. Mas mesmo sendo só forma, eu pergunto: por que alimentar alguém com comida intragável.
Lembro-me de uma palestra dada no colégio que eu estudava, proferida pelo escritor Alceu de Amoroso Lima, o Tristão de Ataíde, na época já idoso, na qual ele falou e respondeu perguntas por quase 3 horas. E podia falar por mais 3 e todos gostariam.
Há pessoas que ao pregar podem falar horas seguidas e assim mesmo vale a pena lutar contra o cansaço. Paulo passou uma experiência forte:
“Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. Descendo, porém, Paulo inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a vida nele está. Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu. Então, conduziram vivo o rapaz e sentiram-se grandemente confortados.” (Atos 20:9-12)
Por fim, um versículo só para pensarmos:
“A fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)
E ele continuou falando, falando, falando ...
A certa altura a Denise me diz baixinho que queria ir embora. Eu respondi lembrando-a das pernas quebradas da mulher. Ela olha para o pregador, olha para a porta, vira para mim e diz: “Eu prefiro as pernas quebradas!”, e saímos. Graças a Deus não nos sucedeu nada.
Depois eu fiquei pensando: e os convidados não convertidos daquele evento? Que idéia será que eles fizeram do que é cristianismo? Isso lá é forma de pregar?
Reconheço que é só “forma”, e não “função”. Exemplifico para explicar a diferença: função seria alimentar alguém, enquanto a forma pode ser verduras, legumes, lasanha, pizza ou churrasco. Mas mesmo sendo só forma, eu pergunto: por que alimentar alguém com comida intragável.
Lembro-me de uma palestra dada no colégio que eu estudava, proferida pelo escritor Alceu de Amoroso Lima, o Tristão de Ataíde, na época já idoso, na qual ele falou e respondeu perguntas por quase 3 horas. E podia falar por mais 3 e todos gostariam.
Há pessoas que ao pregar podem falar horas seguidas e assim mesmo vale a pena lutar contra o cansaço. Paulo passou uma experiência forte:
“Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. Descendo, porém, Paulo inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a vida nele está. Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu. Então, conduziram vivo o rapaz e sentiram-se grandemente confortados.” (Atos 20:9-12)
Por fim, um versículo só para pensarmos:
“A fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)
quarta-feira, 26 de maio de 2010
SUBVERSÃO
Antigamente tinha na televisão uma propaganda de uma tesoura própria para uso escolar, que era a tesoura de um personagem das histórias em quadrinhos. Na propaganda uma menina cantarolava para um coleguinha, de uma forma bem antipática, algo mais ou menos assim: “Eu tenho, você não tem”.
Outra coisa: certa vez eu participei de um culto em que na hora de apresentar o pregador, o pastor daquela comunidade relacionou todos os títulos acadêmicos daquele que ia falar. Lembro-me que a cada item citado, e eram muitos, era como se eu afundasse um pouco no meu lugar.
Uma última coisa ainda: cada brasileiro gasta em média US$ 116,20 por ano, na compra de produtos cosméticos. No Chile, esse gasto é de US$ 96,50, enquanto na Argentina chega a US$ 74,90.
Quando Jesus lavou os pés dos discípulos ele estava virando de cabeça para baixo alguns valores. E depois ainda faz uma pergunta intrigante:
“Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz?” (João 13:12)
A sociedade tem suas formas de valorizar as pessoas.
Primeiramente o importante era TER. Para ter valor precisava que o indivíduo tivesse posses.
Depois a importância estava no SER. Títulos honoríficos, acadêmicos e esportivos, quem os tinha é que era importante.
Hoje o que importa é PARECER ter e ser. A aparência é fundamental.
Isso obviamente desenvolveu o consumismo e o hedonismo egocêntricos.
Quais os valores preconizados pela Bíblia? Os valores cristãos são: ter amor e ser servil.
“Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente,” (1 Pedro 1:22)
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1 Pedro 4:10)
Agora, cá entre nós: você compreendeu o que Jesus fez aos discípulos ao fazer o serviço dos escravos lavando-lhes os pés? Confesso que tive dificuldade para entender.
“Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros.” (Mateus 19:30)
Outra coisa: certa vez eu participei de um culto em que na hora de apresentar o pregador, o pastor daquela comunidade relacionou todos os títulos acadêmicos daquele que ia falar. Lembro-me que a cada item citado, e eram muitos, era como se eu afundasse um pouco no meu lugar.
Uma última coisa ainda: cada brasileiro gasta em média US$ 116,20 por ano, na compra de produtos cosméticos. No Chile, esse gasto é de US$ 96,50, enquanto na Argentina chega a US$ 74,90.
Quando Jesus lavou os pés dos discípulos ele estava virando de cabeça para baixo alguns valores. E depois ainda faz uma pergunta intrigante:
“Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz?” (João 13:12)
A sociedade tem suas formas de valorizar as pessoas.
Primeiramente o importante era TER. Para ter valor precisava que o indivíduo tivesse posses.
Depois a importância estava no SER. Títulos honoríficos, acadêmicos e esportivos, quem os tinha é que era importante.
Hoje o que importa é PARECER ter e ser. A aparência é fundamental.
Isso obviamente desenvolveu o consumismo e o hedonismo egocêntricos.
Quais os valores preconizados pela Bíblia? Os valores cristãos são: ter amor e ser servil.
“Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente,” (1 Pedro 1:22)
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1 Pedro 4:10)
Agora, cá entre nós: você compreendeu o que Jesus fez aos discípulos ao fazer o serviço dos escravos lavando-lhes os pés? Confesso que tive dificuldade para entender.
“Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros.” (Mateus 19:30)
terça-feira, 25 de maio de 2010
O QUE COMPROMETE É NÃO AMAR
Não faz muito tempo um casal de amigos, evangélicos, me perguntou se eles deveriam deixar a filha com 9 anos ir a uma missa. É que o colégio em que a menina estudava era católico e haveria essa celebração da qual todos os alunos participariam, e a garota queria estar com as amigas. Os pais estavam preocupados com não comprometer a fé que eles estavam inculcando na filha. Minha resposta foi que eu não via essa possibilidade, e que poderiam deixar a menina ir sem susto.
Acredito que nós devemos ter uma postura muito mais amorosa com as pessoas que não são evangélicas mas são cristãs e também com as que são de outras denominações.
“Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que, em teu nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco. Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós é por nós.” (Marcos 9:38-40)
Se não estivermos juntos, isso apesar das nossas diferenças doutrinárias, estaremos nos espalhando:
“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.” (Mateus 12:30)
Por outro lado, temos muito o que aprender com outras igrejas, até mesmo com as não cristãs. Veja alguns exemplos: com os católicos podemos aprender a reverência na igreja e especialmente na missa. Tenho aprendido muito sobre a Bíblia com alguns apreciados amigos e irmãos católicos (4 adjetivos!). Com os pentecostais podemos aprender o fervor na oração (eles devem estranhar a minha “frieza” ao estar diante de Deus). Com os hinduístas podemos aprender sobre meditação e jejum, com os Testemunhas de Jeová a dedicação e com os espíritas a fazer boas obras.
Erramos o alvo quando acreditamos que ao nos relacionarmos amorosamente com eles, comprometemos aquilo em que cremos. É justamente o contrário. Veja o título desse texto.
Amá-los abre canais de comunicação para eles nos perguntarem sobre o que acreditamos.
“Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,” (1 Pedro 3:15)
Que tal trocarmos a nossa petulância e arrogância pelo amor que nos foi ordenado?
P.S.: Mesmo me esforçando não consegui eliminar o “clima” de separação nós/eles. Tenho muito que aprender ainda como escritor e como cristão!
Acredito que nós devemos ter uma postura muito mais amorosa com as pessoas que não são evangélicas mas são cristãs e também com as que são de outras denominações.
“Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que, em teu nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco. Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós é por nós.” (Marcos 9:38-40)
Se não estivermos juntos, isso apesar das nossas diferenças doutrinárias, estaremos nos espalhando:
“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.” (Mateus 12:30)
Por outro lado, temos muito o que aprender com outras igrejas, até mesmo com as não cristãs. Veja alguns exemplos: com os católicos podemos aprender a reverência na igreja e especialmente na missa. Tenho aprendido muito sobre a Bíblia com alguns apreciados amigos e irmãos católicos (4 adjetivos!). Com os pentecostais podemos aprender o fervor na oração (eles devem estranhar a minha “frieza” ao estar diante de Deus). Com os hinduístas podemos aprender sobre meditação e jejum, com os Testemunhas de Jeová a dedicação e com os espíritas a fazer boas obras.
Erramos o alvo quando acreditamos que ao nos relacionarmos amorosamente com eles, comprometemos aquilo em que cremos. É justamente o contrário. Veja o título desse texto.
Amá-los abre canais de comunicação para eles nos perguntarem sobre o que acreditamos.
“Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,” (1 Pedro 3:15)
Que tal trocarmos a nossa petulância e arrogância pelo amor que nos foi ordenado?
P.S.: Mesmo me esforçando não consegui eliminar o “clima” de separação nós/eles. Tenho muito que aprender ainda como escritor e como cristão!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
VOCÊ ESTÁ BRINCANDO?
Semana passada, ao sair de um restaurante, notei um garoto de mais ou menos 6 anos aguardando o pai. O menino havia pego um cartão de visitas, grudado na parte de baixo do mesmo duas bolinhas de “massinha de modelar” e pronto, o “carro” viajava por caminhos inimagináveis para um adulto sério.
Certa vez eu desci no Condomínio onde moro para ir ao meu “Lugar Sagrado” (o cantinho de um jardim onde oro, leia minha Bíblia e medito). No caminho encontrei o Mateus, 6 anos, que depois de me dizer “oi” contou que estava procurando um tesouro. Resolvi ajudá-lo e saímos procurando. A primeira coisa que encontramos foi uma ruela. “Sabe o que é isso?” perguntei e já respondi, “é uma moeda de prata com o furo de uma bala de revólver; o cowboy que levava essa moeda no bolso foi salvo por ela”. Depois de falar UAU, o Mateusinho guardou cuidadosamente a ruela no bolso da bermuda, e continuamos procurando. A segunda coisa que achamos foi uma estrela recortada em papel prateado. Virou a estrela do xerife que perseguia o bandido que deu o tiro no cowboy. Por fim achamos uma pena de pomba, quero dizer, uma pena de uma águia dourada do Canadá que viajou milhares e milhares de quilômetros para se reproduzir! Foi parar no bolso da bermuda. Quando ao longe apareceu a Paulinha, prima de 9 anos do Mateus, eu falei para ele ir mostrar o tesouro para ela. Ele foi correndo todo feliz, e eu fui para o meu canto, também todo feliz.
Creio que um dos segredos para sermos felizes é sabermos aproveitar o que temos, com uma pitada de criatividade, outra de fantasia e muita, mas muita poesia mesmo!
“Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.” (Marcos 10:14)
Certa vez eu desci no Condomínio onde moro para ir ao meu “Lugar Sagrado” (o cantinho de um jardim onde oro, leia minha Bíblia e medito). No caminho encontrei o Mateus, 6 anos, que depois de me dizer “oi” contou que estava procurando um tesouro. Resolvi ajudá-lo e saímos procurando. A primeira coisa que encontramos foi uma ruela. “Sabe o que é isso?” perguntei e já respondi, “é uma moeda de prata com o furo de uma bala de revólver; o cowboy que levava essa moeda no bolso foi salvo por ela”. Depois de falar UAU, o Mateusinho guardou cuidadosamente a ruela no bolso da bermuda, e continuamos procurando. A segunda coisa que achamos foi uma estrela recortada em papel prateado. Virou a estrela do xerife que perseguia o bandido que deu o tiro no cowboy. Por fim achamos uma pena de pomba, quero dizer, uma pena de uma águia dourada do Canadá que viajou milhares e milhares de quilômetros para se reproduzir! Foi parar no bolso da bermuda. Quando ao longe apareceu a Paulinha, prima de 9 anos do Mateus, eu falei para ele ir mostrar o tesouro para ela. Ele foi correndo todo feliz, e eu fui para o meu canto, também todo feliz.
Creio que um dos segredos para sermos felizes é sabermos aproveitar o que temos, com uma pitada de criatividade, outra de fantasia e muita, mas muita poesia mesmo!
“Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.” (Marcos 10:14)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
DEUS, O HOMEM E A JUSTIÇA
Uma senhora com uns 30 anos, paciente do hospital, contou o caso e me questionou: “Pastor, meu irmão conseguiu um emprego de motorista de caminhão. Como não tinha a Carteira de Habilitação, ele comprou uma, falsa. Na primeira viajem que fez a polícia rodoviária o parou, verificou os documentos, viu que a carteira de motorista era falsa e hoje meu irmão está na cadeia. Deus não é justo! Por que Deus fez isso conosco?”.
Para responder a isso nem precisaríamos citar a Bíblia, tamanha é a visão distorcida que aquela mulher tem de Deus, mas eis apenas 2 versículos:
“Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto.” (Deuteronômio 32:4)
“Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste.” (João 17:25)
Imagine agora o Lugar de Deus (Terceiro céu? Não sei.). Além da Eternidade (que foi criada por Deus, onde não há tempo, matéria e espaço), além do Universo, além da Terra, além de tudo, só existe a Trindade. Nesse “lugar” só há amor. Não existe justiça porque só há justiça onde há transgressão, onde há injustiça. Onde não há falta não é necessária a justiça, assim como não há perdão.
A justiça é exclusiva do ser humano (não existe “Lobo Mau”, nós é que atribuímos certas características aos animais; eles são o que foram criados).
Deus, por ser só amor, não precisa da justiça. Quem precisa da justiça é o homem, por ser responsável por seus atos e ser pecador.
Por ser gracioso, misericordioso e amoroso (não canso de afirmar isso, e que cada vez que digo isso seja um louvor), Deus não faz justiça em nós, Ele nos justifica:
“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,” (1 Pedro 3:18)
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;” (Romanos 5:1)
Aquela senhora que citei acima também me disse o seguinte: “Para mim tem que ser assim, eu peço e Deus tem que fazer do jeito que eu quero e na hora”.
É justo isso?
Para responder a isso nem precisaríamos citar a Bíblia, tamanha é a visão distorcida que aquela mulher tem de Deus, mas eis apenas 2 versículos:
“Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto.” (Deuteronômio 32:4)
“Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste.” (João 17:25)
Imagine agora o Lugar de Deus (Terceiro céu? Não sei.). Além da Eternidade (que foi criada por Deus, onde não há tempo, matéria e espaço), além do Universo, além da Terra, além de tudo, só existe a Trindade. Nesse “lugar” só há amor. Não existe justiça porque só há justiça onde há transgressão, onde há injustiça. Onde não há falta não é necessária a justiça, assim como não há perdão.
A justiça é exclusiva do ser humano (não existe “Lobo Mau”, nós é que atribuímos certas características aos animais; eles são o que foram criados).
Deus, por ser só amor, não precisa da justiça. Quem precisa da justiça é o homem, por ser responsável por seus atos e ser pecador.
Por ser gracioso, misericordioso e amoroso (não canso de afirmar isso, e que cada vez que digo isso seja um louvor), Deus não faz justiça em nós, Ele nos justifica:
“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,” (1 Pedro 3:18)
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;” (Romanos 5:1)
Aquela senhora que citei acima também me disse o seguinte: “Para mim tem que ser assim, eu peço e Deus tem que fazer do jeito que eu quero e na hora”.
É justo isso?
quinta-feira, 20 de maio de 2010
RAZÃO PARA VIVER E PARA MORRER
Há mais coisas para se falar sobre a calotanásia.
Meditando mais sobre isso e trocando idéias com algumas pessoas, lembrei que nem sempre uma vida bem vivida leva a uma bela morte. E há casos de vidas muito ruins que terminam de uma forma extremamente bonita.
Veja 2 exemplos. O primeiro é o caso, real, de um homem com 60 e tantos anos que a vida inteira foi um ótimo marido, ótimo pai, cristão firme, ótimo professor da Escola Bíblica Dominical da sua Igreja, honesto, enfim, uma vida exemplar. No último ano de sua vida conheceu uma mulher de 50 e poucos anos, apaixonaram-se e tornaram-se amantes. Descobertos, ele cometeu o suicídio. O outro exemplo é o do ladrão que estava crucificado ao lado de Jesus, e que ali se converteu.
Antes de prosseguirmos, quero colocar algumas poucas linhas escritas pelo Venâncio, assíduo comentarista desse Blog (posso usar, Doutor?), pois foi ele que me ensinou o que é calotanásia: “Calotanásia é o conceito que introduz uma estética da morte na tentativa de torná-la mais aceitável. A morte, cercada de circunstâncias que a tornam nobre, muito mais do que boa, passa a ser bela. A estética é a reflexão das experiências sensíveis baseada em critérios morais (o verdadeiro), éticos (o bem) e sensoriais (o belo). Harmonia, coerência, simetria...”.
Em outras palavras, calotanásia é a morte com um sentido valoroso. Veja esses versículos (obrigado Célia por me lembrar desse trecho):
“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4:6-8)
Aí me passou pela cabeça a seguinte questão: então o importante é o final, é como terminamos a nossa vida?
A única resposta que consegui para essa pergunta foi lembrar que Deus é misericordioso, gracioso e amoroso. Tanto na vida inteira como “na hora da nossa morte, amém”.
Meditando mais sobre isso e trocando idéias com algumas pessoas, lembrei que nem sempre uma vida bem vivida leva a uma bela morte. E há casos de vidas muito ruins que terminam de uma forma extremamente bonita.
Veja 2 exemplos. O primeiro é o caso, real, de um homem com 60 e tantos anos que a vida inteira foi um ótimo marido, ótimo pai, cristão firme, ótimo professor da Escola Bíblica Dominical da sua Igreja, honesto, enfim, uma vida exemplar. No último ano de sua vida conheceu uma mulher de 50 e poucos anos, apaixonaram-se e tornaram-se amantes. Descobertos, ele cometeu o suicídio. O outro exemplo é o do ladrão que estava crucificado ao lado de Jesus, e que ali se converteu.
Antes de prosseguirmos, quero colocar algumas poucas linhas escritas pelo Venâncio, assíduo comentarista desse Blog (posso usar, Doutor?), pois foi ele que me ensinou o que é calotanásia: “Calotanásia é o conceito que introduz uma estética da morte na tentativa de torná-la mais aceitável. A morte, cercada de circunstâncias que a tornam nobre, muito mais do que boa, passa a ser bela. A estética é a reflexão das experiências sensíveis baseada em critérios morais (o verdadeiro), éticos (o bem) e sensoriais (o belo). Harmonia, coerência, simetria...”.
Em outras palavras, calotanásia é a morte com um sentido valoroso. Veja esses versículos (obrigado Célia por me lembrar desse trecho):
“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4:6-8)
Aí me passou pela cabeça a seguinte questão: então o importante é o final, é como terminamos a nossa vida?
A única resposta que consegui para essa pergunta foi lembrar que Deus é misericordioso, gracioso e amoroso. Tanto na vida inteira como “na hora da nossa morte, amém”.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
UMA MORTE BEM VÍVIDA
Quando eu morrer, a coisa que mais quero deixar para os que ficam, é a saudade. Não quero ser como alguns que quando partem as pessoas dizem: “Já vai tarde”.
Quero hoje refletir um pouco sobre a calotanásia. A calotanásia é a “bela morte”, não no sentido físico da coisa, mas como o ápice, ou melhor ainda, o coroamento de uma vida bem vivida. A morte faz parte do processo da vida. Uma bela morte se faz com uma bela vida. Para colocarmos nossa cabeça no último travesseiro de uma forma bonita, é necessário que o tenhamos feito todas as noites.
Veja o que o apóstolo Paulo declarou:
“Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21)
Por que para ele o morrer era lucro? São duas as razões. A primeira é que morrer é estar com Cristo. E depois, o lucro de sua morte estaria no fato de outras pessoas virem a se converterem pelo seu testemunho. Morrer por Jesus Cristo é o mais excelente testemunho.
“O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever, para que, sempre e agora ainda mais, eu tenha muita coragem. E assim, em tudo o que eu disser e fizer, tanto na vida como na morte, eu poderei levar outros a reconhecerem a grandeza de Cristo.” (Filipenses 1:20 NTLH)
Fantástico, não é mesmo? Ele morreu decapitado em Roma, provavelmente na Via Ostiense. Que bela vida! Que bela morte!
Fiquei sabendo de uma Igreja que fez uma campanha levando as pessoas a refletirem sobre a possibilidade de elas morrerem daqui a 30 dias. Muito legal mas, quem pode garantir 30 dias de vida para alguém? Devemos viver considerando a possibilidade de morrermos HOJE. E isso, para alguns, torna a calotanásia inviável.
Quero hoje refletir um pouco sobre a calotanásia. A calotanásia é a “bela morte”, não no sentido físico da coisa, mas como o ápice, ou melhor ainda, o coroamento de uma vida bem vivida. A morte faz parte do processo da vida. Uma bela morte se faz com uma bela vida. Para colocarmos nossa cabeça no último travesseiro de uma forma bonita, é necessário que o tenhamos feito todas as noites.
Veja o que o apóstolo Paulo declarou:
“Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21)
Por que para ele o morrer era lucro? São duas as razões. A primeira é que morrer é estar com Cristo. E depois, o lucro de sua morte estaria no fato de outras pessoas virem a se converterem pelo seu testemunho. Morrer por Jesus Cristo é o mais excelente testemunho.
“O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever, para que, sempre e agora ainda mais, eu tenha muita coragem. E assim, em tudo o que eu disser e fizer, tanto na vida como na morte, eu poderei levar outros a reconhecerem a grandeza de Cristo.” (Filipenses 1:20 NTLH)
Fantástico, não é mesmo? Ele morreu decapitado em Roma, provavelmente na Via Ostiense. Que bela vida! Que bela morte!
Fiquei sabendo de uma Igreja que fez uma campanha levando as pessoas a refletirem sobre a possibilidade de elas morrerem daqui a 30 dias. Muito legal mas, quem pode garantir 30 dias de vida para alguém? Devemos viver considerando a possibilidade de morrermos HOJE. E isso, para alguns, torna a calotanásia inviável.
terça-feira, 18 de maio de 2010
UMA VIDA BEM MORRIDA
A Bruna, que tinha 9 anos na época, estava deitada em uma maca com gesso em toda uma perna, o qual ia até a cintura. Ali, em uma das saídas do HC-UNICAMP, eu lhe fazia companhia enquanto a mãe dela marcava o retorno para consulta. Eu tive pouco mais de 2 meses de convivência diária com as duas enquanto a menina fazia o tratamento que incluiu uma cirurgia. Naquele dia ela ia para casa.
De repente, 2 carros e 1 camburão da polícia fecham a rua e deles descem muitos policiais fortemente armados. De dentro do hospital outros policiais saíram conduzindo um presidiário com algemas, correntes e a característica roupa cor-de-abóbora. Instintivamente me coloquei entre o grupo que passava e a Bruna. Ela reclamou para eu deixá-la ver; tirei um pouco a cabeça da frente mas não saí da frente, até que todos, inclusive aquele que depois fiquei sabendo ser um perigoso traficante, entraram nas viaturas e foram embora.
Depois que tudo voltou ao normal a Bruna perguntou: “Por que você se colocou na minha frente?”, e eu respondi que ela sabia que era para protegê-la.
“Você morreria por mim, Chico?, “É claro que sim!”, “Por que?”, “Porque Cristo, por amor, morreu por mim; eu a amo e morreria por você”. Ela se converteu naquele momento.
Estou dizendo isso para dizer que dar a vida física, biológica, é relativamente fácil. Muitos, sem pestanejar, se arriscariam para, por exemplo, salvar uma criança.
“Poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer”. (Rom 5:7b)
Se pensarmos bem vamos concluir que difícil é abrir mão da “vida” no sentido de “razão de viver”. Listei somente algumas dessas razões: dinheiro, emprego ou profissão, uma outra pessoa (cônjuge, filho, artista, etc ...), auto-imagem e muitas outras coisas.
Ao meditar sobre essas coisas fiquei pensando em qual é a minha razão de viver. Para responder, vou me apropriar de algumas palavras de Paulo: “Para mim o viver é Cristo” (Flp 1:21).
Mas quem é Jesus para mim? Sempre que lanço essa pergunta a não cristãos, quase sempre eles dizem “Ele é tudo para mim”, ou “Sem Ele eu não seria nada”. Pelo contexto de vida deles dá para perceber que são palavras totalmente vazias.
Voltando à questão: quem é Jesus para mim?
Primeiramente Ele é o Cristo, o Messias, o próprio Deus que se fez homem.
Ele é o meu Salvador, que morreu na cruz em meu lugar para pagar pelos meus pecados.
E por fim, Ele é o meu Senhor, a quem sigo para serví-lo.
Os Evangelhos são os livros da Bíblia que eu mais gosto. Eles me mostram Jesus. Quanto mais eu O conheço, mais Ele se torna minha razão de viver, a única pela qual eu até morreria fisicamente se fosse preciso e da qual não abriria mão.
Eu sou um apaixonado por Jesus Cristo!
De repente, 2 carros e 1 camburão da polícia fecham a rua e deles descem muitos policiais fortemente armados. De dentro do hospital outros policiais saíram conduzindo um presidiário com algemas, correntes e a característica roupa cor-de-abóbora. Instintivamente me coloquei entre o grupo que passava e a Bruna. Ela reclamou para eu deixá-la ver; tirei um pouco a cabeça da frente mas não saí da frente, até que todos, inclusive aquele que depois fiquei sabendo ser um perigoso traficante, entraram nas viaturas e foram embora.
Depois que tudo voltou ao normal a Bruna perguntou: “Por que você se colocou na minha frente?”, e eu respondi que ela sabia que era para protegê-la.
“Você morreria por mim, Chico?, “É claro que sim!”, “Por que?”, “Porque Cristo, por amor, morreu por mim; eu a amo e morreria por você”. Ela se converteu naquele momento.
Estou dizendo isso para dizer que dar a vida física, biológica, é relativamente fácil. Muitos, sem pestanejar, se arriscariam para, por exemplo, salvar uma criança.
“Poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer”. (Rom 5:7b)
Se pensarmos bem vamos concluir que difícil é abrir mão da “vida” no sentido de “razão de viver”. Listei somente algumas dessas razões: dinheiro, emprego ou profissão, uma outra pessoa (cônjuge, filho, artista, etc ...), auto-imagem e muitas outras coisas.
Ao meditar sobre essas coisas fiquei pensando em qual é a minha razão de viver. Para responder, vou me apropriar de algumas palavras de Paulo: “Para mim o viver é Cristo” (Flp 1:21).
Mas quem é Jesus para mim? Sempre que lanço essa pergunta a não cristãos, quase sempre eles dizem “Ele é tudo para mim”, ou “Sem Ele eu não seria nada”. Pelo contexto de vida deles dá para perceber que são palavras totalmente vazias.
Voltando à questão: quem é Jesus para mim?
Primeiramente Ele é o Cristo, o Messias, o próprio Deus que se fez homem.
Ele é o meu Salvador, que morreu na cruz em meu lugar para pagar pelos meus pecados.
E por fim, Ele é o meu Senhor, a quem sigo para serví-lo.
Os Evangelhos são os livros da Bíblia que eu mais gosto. Eles me mostram Jesus. Quanto mais eu O conheço, mais Ele se torna minha razão de viver, a única pela qual eu até morreria fisicamente se fosse preciso e da qual não abriria mão.
Eu sou um apaixonado por Jesus Cristo!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
A MISÉRIA E O AMOR
Era mais ou menos 2 e meia da tarde. Quando a Célia, secretária da Capelania do HC-UNICAMP, me falou que a Ester estava me esperando lá fora do escritório, no corredor, eu estranhei a ponto de não acreditar. Eu havia passado a tarde inteira do dia anterior com aquela menina de 14 anos e sua mãe, a Dona Sueli. Quando as deixei, lá por 5 e meia da tarde, elas só estavam esperando a condução da prefeitura da sua cidade (Cruzília, MG), para irem para casa. Elas nunca vieram dois dias seguidos para as consultas da Ester, pois a grande distância (314 Km, que a ambulância faz em 4 horas) entre Campinas e onde elas moram torna isso impossível. Por isso é que estranhei.
O que aconteceu foi o seguinte: a ambulância que trouxe os pacientes para consultas deixou as duas no HC e foi para São Paulo, capital, levar uma paciente para um hospital de lá. Quando ia voltar para a UNICAMP, o veículo quebrou e não teve como vir. Resumindo: as duas passaram a noite em um banco do lado de fora do hospital. Ligaram para Cruzília e a Assistente Social de lá disse que não havia outra viatura para buscá-las. Sem poder alimentar-se (estavam totalmente sem dinheiro), um frio fortíssimo (era junho) e sem o número do meu telefone. A Célia as alimentou e cuidou delas.
Muitos milhares de pessoas precisam cuidar da saúde e o único recurso que possuem é vir nesses veículos das prefeituras (muitos em péssimas condições de manutenção), chegar ao amanhecer ali no HC, ter a consulta e esperar até a noite para voltar para casa. Passam o dia inteiro ali na frente do hospital, muitas vezes sem comer, no frio, calor ou chuva. A maior parte deles são bem velhinhos ou crianças. E ainda dão graças a Deus por terem esse atendimento.
Conversando com essas pessoas é que ficamos sabendo que eles vivem, ou sobrevivem, numa pobreza enorme. Muitos na miséria. Meu coração por diversas vezes ficou apertado por ver crianças chorando ... de fome. Muitos dos males físicos que as levam ao hospital são decorrência de não ter o que comer.
Me preparei muito para estar ali no hospital e descobri que além do imprescindível preparo tenho que ter algo mais:
“Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino. Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada. Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada.” (1 Coríntios 13:1-3 NTLH)
O que aconteceu foi o seguinte: a ambulância que trouxe os pacientes para consultas deixou as duas no HC e foi para São Paulo, capital, levar uma paciente para um hospital de lá. Quando ia voltar para a UNICAMP, o veículo quebrou e não teve como vir. Resumindo: as duas passaram a noite em um banco do lado de fora do hospital. Ligaram para Cruzília e a Assistente Social de lá disse que não havia outra viatura para buscá-las. Sem poder alimentar-se (estavam totalmente sem dinheiro), um frio fortíssimo (era junho) e sem o número do meu telefone. A Célia as alimentou e cuidou delas.
Muitos milhares de pessoas precisam cuidar da saúde e o único recurso que possuem é vir nesses veículos das prefeituras (muitos em péssimas condições de manutenção), chegar ao amanhecer ali no HC, ter a consulta e esperar até a noite para voltar para casa. Passam o dia inteiro ali na frente do hospital, muitas vezes sem comer, no frio, calor ou chuva. A maior parte deles são bem velhinhos ou crianças. E ainda dão graças a Deus por terem esse atendimento.
Conversando com essas pessoas é que ficamos sabendo que eles vivem, ou sobrevivem, numa pobreza enorme. Muitos na miséria. Meu coração por diversas vezes ficou apertado por ver crianças chorando ... de fome. Muitos dos males físicos que as levam ao hospital são decorrência de não ter o que comer.
Me preparei muito para estar ali no hospital e descobri que além do imprescindível preparo tenho que ter algo mais:
“Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino. Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada. Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada.” (1 Coríntios 13:1-3 NTLH)
sexta-feira, 14 de maio de 2010
UM CORAÇÃO MISERICORDIOSO
A Cíntia, minha filha, me fez uma pergunta à qual a primeira resposta que dei foi errada. Ela perguntou se precisamos pedir para Deus ter misericórdia de nós, já que Ele é misericordioso. Tirando o fato de que podemos (e devemos) pedir tudo a Deus, disse-lhe que não precisa, que Deus sempre é misericordioso. Mas depois, pensando sobre isso, me lembrei do seguinte trecho da Bíblia:
“Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.” (Romanos 9:15)
O que é misericórdia? Basicamente é ter um coração (“córdia”) voltado para quem tem necessidade de tudo, aquele que é “miserável”, que vive na miséria, tanto física, material, emocional ou espiritual.
A Célia me lembrou que misericórdia é perdão recebido unicamente por bondade, é graça.
Essa é a essência de Deus!
É claro que eu reconheço que Deus tem todo o direito de fazer o que quiser, mas Ele é amor, graça e misericórdia. O que nos confunde muitas vezes é que esquecemos que o perdão não anula a justiça. Tanto é que Jesus morreu na cruz em nosso lugar para satisfazer a Justiça de Deus.
Depois de refletir sobre isso tudo, concluí que Deus tem sido extremamente misericordioso comigo. Mas ... e eu para com os outros?
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mateus 5:7)
“Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.” (Tiago 2:13)
“Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.” (Romanos 9:15)
O que é misericórdia? Basicamente é ter um coração (“córdia”) voltado para quem tem necessidade de tudo, aquele que é “miserável”, que vive na miséria, tanto física, material, emocional ou espiritual.
A Célia me lembrou que misericórdia é perdão recebido unicamente por bondade, é graça.
Essa é a essência de Deus!
É claro que eu reconheço que Deus tem todo o direito de fazer o que quiser, mas Ele é amor, graça e misericórdia. O que nos confunde muitas vezes é que esquecemos que o perdão não anula a justiça. Tanto é que Jesus morreu na cruz em nosso lugar para satisfazer a Justiça de Deus.
Depois de refletir sobre isso tudo, concluí que Deus tem sido extremamente misericordioso comigo. Mas ... e eu para com os outros?
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mateus 5:7)
“Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.” (Tiago 2:13)
quinta-feira, 13 de maio de 2010
NAVEGAR É PRECISO E GOSTOSO
No filme Paper Moon (1973, direção de Peter Bogdanovich, com Ryan e Tatum O'Neal) o pai da garota era vendedor de Bíblias durante a Grande Depressão dos EUA em 1929. Ele tinha um golpe para vender mais. Ao chegar em uma cidadezinha, comprava um jornal local, abria na parte de obituários, localizava algum falecido que deixou mulher, imprimia com uma máquina portátil, na capa de um exemplar da Bíblia, com letras douradas, o nome a viúva, ia até a casa dela, batia na porta e pedia para chamar o falecido, como se não soubesse que ele morrera. Mostrava-se surpreso e condoído, dava um jeito de dizer que trazia uma encomenda que o tal marido fizera para dar de presente, como surpresa, para a mulher, e mostrava o volume. As viúvas, geralmente chorando, pagavam o que ele pedisse pelo exemplar.
O valor da Bíblia está em ser ela a PALAVRA DE DEUS, e não no peso emocional humano que damos a um livro. Escrevi certa vez que dei a minha Bíblia de uso pessoal para a mulher de um paciente do hospital. Uma irmã, muito querida por sinal, ao ler o texto, me escreveu dizendo que nunca faria isso, devido ao enorme apreço que tinha por “sua” Bíblia. Não desprezo o valor sentimental que um determinado exemplar das Sagradas Escrituras podem ter (por exemplo, por ser a primeira Bíblia, ou um presente dado por alguém ou ganho numa ocasião especial), mas seu maior valor está em ser um recado escrito pelo próprio Deus para nós, e para cada um de nós especialmente.
Nessa perspectiva, gosto de “navegar” pela Bíblia. Leio, releio, sublinho alguns trechos, faço anotações nas margens, comparo com outros trechos da Palavra, medito, relaciono as implicações que aquilo tem comigo e aplico na minha própria vida.
Experimente fazer isso com os seguintes trechos:
“Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1:7-9)
“Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores; para que o SENHOR confirme a palavra que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, de todo o seu coração e de toda a sua alma, nunca te faltará sucessor ao trono de Israel.” (1 Reis 2:1-4)
“Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” (Tiago 1:21-25)
O valor da Bíblia está em ser ela a PALAVRA DE DEUS, e não no peso emocional humano que damos a um livro. Escrevi certa vez que dei a minha Bíblia de uso pessoal para a mulher de um paciente do hospital. Uma irmã, muito querida por sinal, ao ler o texto, me escreveu dizendo que nunca faria isso, devido ao enorme apreço que tinha por “sua” Bíblia. Não desprezo o valor sentimental que um determinado exemplar das Sagradas Escrituras podem ter (por exemplo, por ser a primeira Bíblia, ou um presente dado por alguém ou ganho numa ocasião especial), mas seu maior valor está em ser um recado escrito pelo próprio Deus para nós, e para cada um de nós especialmente.
Nessa perspectiva, gosto de “navegar” pela Bíblia. Leio, releio, sublinho alguns trechos, faço anotações nas margens, comparo com outros trechos da Palavra, medito, relaciono as implicações que aquilo tem comigo e aplico na minha própria vida.
Experimente fazer isso com os seguintes trechos:
“Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1:7-9)
“Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores; para que o SENHOR confirme a palavra que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, de todo o seu coração e de toda a sua alma, nunca te faltará sucessor ao trono de Israel.” (1 Reis 2:1-4)
“Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” (Tiago 1:21-25)
MINHA PRIMEIRA BÍBLIA
Tive que juntar dinheiro para comprar minha primeira Bíblia. E ainda tive que contar com uma amiga que me deu a diferença que faltava, de presente. Até comprá-la eu só tinha um exemplar do Novo Testamento, daqueles de cor cinza distribuídos pelos Gideões, e era só o NT mesmo, não tinha Salmos e Provérbios como alguns teem. Foi um projeto demorado o adquirir aquela Bíblia, e seria ainda mais se não fosse essa amiga.
Toda semana eu ia à livraria cristã e “namorava” aquele tesouro. Era um modelo que vinha com uma pequena chave-bíblica e um bem conciso dicionário dos principais termos das Sagradas Escrituras. A versão era a complicada “Corrigida”, mas eu “naveguei” muito por aquelas páginas. Que dia feliz foi aquele em que pude finalmente comprá-la!
As Bíblias eram muito caras naquela época. Lembro-me que havia no Largo do Rosário, aqui em Campinas, um engraxate que cuidava dos meus sapatos, o qual mantinha dentro da sua “caixa de engraxate” a sua Bíblia: um volume bem gasto pelo uso, capa feita por ele mesmo com pano, toda suja de graxa. Não tinha como aquele cristão comprar uma nova, pois sua profissão estava começando a desaparecer. E ele tinha muito respeito por aquele Livro Sagrado. Sei disso porque ele mesmo me disse isso, mostrando o seguinte trecho:
“A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” (Hebreus 4:12-13)
São raros os dias nos quais não leio a Bíblia. Tenho muito prazer nisso. E você?
Toda semana eu ia à livraria cristã e “namorava” aquele tesouro. Era um modelo que vinha com uma pequena chave-bíblica e um bem conciso dicionário dos principais termos das Sagradas Escrituras. A versão era a complicada “Corrigida”, mas eu “naveguei” muito por aquelas páginas. Que dia feliz foi aquele em que pude finalmente comprá-la!
As Bíblias eram muito caras naquela época. Lembro-me que havia no Largo do Rosário, aqui em Campinas, um engraxate que cuidava dos meus sapatos, o qual mantinha dentro da sua “caixa de engraxate” a sua Bíblia: um volume bem gasto pelo uso, capa feita por ele mesmo com pano, toda suja de graxa. Não tinha como aquele cristão comprar uma nova, pois sua profissão estava começando a desaparecer. E ele tinha muito respeito por aquele Livro Sagrado. Sei disso porque ele mesmo me disse isso, mostrando o seguinte trecho:
“A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” (Hebreus 4:12-13)
São raros os dias nos quais não leio a Bíblia. Tenho muito prazer nisso. E você?
quarta-feira, 12 de maio de 2010
SÓ CUIDADOS PALIATIVOS
Seu nome é Giovana. Ela tem 6 anos. Sabe essas crianças lindas e ainda por cima educadas e delicadinhas? Pois ela é assim. Ela tem que usar uma traqueostomia, e por isso, para falar, ela tampa o buraco da mesma com o dedinho. Ontem ela me contou que tem várias bonecas, todas com o nome de Ana: Ana Beatriz, Ana Paula, Ana Cristina, e por aí afora. Além das bonecas, ela só tem um macaquinho de pelúcia que se chama Chico. Segundo ela mesma, nada a ver com o Pastor Chico.
Me encontro sempre com ela e com a mãe na saída do HC. Elas precisam ir lá pelo menos 2 vezes por semana. A Gi me vê de longe e pede à mãe para ir me falar “oi”.
Outro dia eu conversava com elas e a mãe abriu a bolsa, me entregou um papel e disse que gostaria que eu lesse silenciosamente o que estava ali. O documento era uma declaração do médico da menina afirmando que o tratamento da Giovana, dali para a frente, seriam só cuidados paliativos. Tudo o que era possível ser feito já fora tentado.
“Jesus disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.” (Mateus 19:14)
Ainda bem que tem esse versículo na Bíblia!
Me encontro sempre com ela e com a mãe na saída do HC. Elas precisam ir lá pelo menos 2 vezes por semana. A Gi me vê de longe e pede à mãe para ir me falar “oi”.
Outro dia eu conversava com elas e a mãe abriu a bolsa, me entregou um papel e disse que gostaria que eu lesse silenciosamente o que estava ali. O documento era uma declaração do médico da menina afirmando que o tratamento da Giovana, dali para a frente, seriam só cuidados paliativos. Tudo o que era possível ser feito já fora tentado.
“Jesus disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.” (Mateus 19:14)
Ainda bem que tem esse versículo na Bíblia!
terça-feira, 11 de maio de 2010
A COBRA SÓ FICOU OLHANDO
Tudo começou com um fiapo minúsculo de pensamento. Se ele tivesse banido essa idéia da sua mente, não teria morrido. Não havia ninguém em casa. Esse pedacinho de pensamento consistiu em imaginar o prato de rabanetes saturnianos. Ele sabia que era proibido comer dessa iguaria de manhã, mas se tinha uma coisa que o fazia salivar de tanto que gostava, eram aquelas bolotas pequenas, verdes por fora e brancas por dentro.
Continuou fazendo o que estava fazendo e com isso se distraiu, mas não demorou muito e lá estava ele pensando nos “rabassatus” como eram chamados os rabanetes saturnianos. Só que dessa vez ele os imaginou já com o molho à base de manteiga e sal, que era a sua paixão gastronômica. Dessa vez não foi só um fiapo de idéia, mas um pensamento mais elaborado. Tentou continuar o que estava fazendo, mas o pensamento o atraia mais e mais.
Foi até a geladeira só para ver se tinha rabassatus, só para ver, imagine que ele iria comer uma coisa proibida! E se podia comer à noite por que teria que esperar até lá? Mas ele só i ver se tinha. Quando abriu a geladeira, lá no fundo, atrás das frutas, havia um prato cheio de rabanetes saturnianos! E com molho de manteiga e sal!! Sem perceber (ou será que percebeu?) ele puxou o prato para a frente e empurrou as frutas para o fundo.
Fechou a porta da geladeira e começou a pôr os talheres, guardanapo, tudo na mesa, racionalizando que deixaria as coisa já adiantadas para o jantar.
Mas não deu 10 minutos e lá estava ele comendo os rabassatus, e ainda se lambuzando com o molho.
Quando acabou, ou melhor, quando parou de comer, pois não teve vontade de comer tudo, sentiu uma frustração inesperada. Embora a comida estivesse perfeita, sua expectativa tinha sido maior. E ainda havia aquela incômoda sensação de culpa.
Quando tirou o prato e os talheres para lavá-los na pia, viu que teria que limpar também a mesa. Depois de deixar tudo arrumado ele foi para a sala. Só que ele não viu que ficou uma mancha de molho no chão.
“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos enganeis, meus amados irmãos.” (Tiago 1:13-16)
Agora pensa e responda: qual é seu prato predileto?
Continuou fazendo o que estava fazendo e com isso se distraiu, mas não demorou muito e lá estava ele pensando nos “rabassatus” como eram chamados os rabanetes saturnianos. Só que dessa vez ele os imaginou já com o molho à base de manteiga e sal, que era a sua paixão gastronômica. Dessa vez não foi só um fiapo de idéia, mas um pensamento mais elaborado. Tentou continuar o que estava fazendo, mas o pensamento o atraia mais e mais.
Foi até a geladeira só para ver se tinha rabassatus, só para ver, imagine que ele iria comer uma coisa proibida! E se podia comer à noite por que teria que esperar até lá? Mas ele só i ver se tinha. Quando abriu a geladeira, lá no fundo, atrás das frutas, havia um prato cheio de rabanetes saturnianos! E com molho de manteiga e sal!! Sem perceber (ou será que percebeu?) ele puxou o prato para a frente e empurrou as frutas para o fundo.
Fechou a porta da geladeira e começou a pôr os talheres, guardanapo, tudo na mesa, racionalizando que deixaria as coisa já adiantadas para o jantar.
Mas não deu 10 minutos e lá estava ele comendo os rabassatus, e ainda se lambuzando com o molho.
Quando acabou, ou melhor, quando parou de comer, pois não teve vontade de comer tudo, sentiu uma frustração inesperada. Embora a comida estivesse perfeita, sua expectativa tinha sido maior. E ainda havia aquela incômoda sensação de culpa.
Quando tirou o prato e os talheres para lavá-los na pia, viu que teria que limpar também a mesa. Depois de deixar tudo arrumado ele foi para a sala. Só que ele não viu que ficou uma mancha de molho no chão.
“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos enganeis, meus amados irmãos.” (Tiago 1:13-16)
Agora pensa e responda: qual é seu prato predileto?
segunda-feira, 10 de maio de 2010
INCONCEBÍVEL DEUS
Tenho em mãos uma pepita de ouro que garimpei em um dos livros de Brian McLaren. Trata-se do pensamento de que ninguém, ao orar, o faz ao Deus verdadeiro. Por que isso? É por que nenhum de nós tem condições de conhecermos totalmente a Deus como Ele é.
“Nós não podemos entender as coisas maravilhosas que ele faz, e os seus milagres não têm fim.” (Jó 5:9 NTLH)
“Como são grandes as riquezas de Deus! Como são profundos o seu conhecimento e a sua sabedoria! Quem pode explicar as suas decisões? Quem pode entender os seus planos? Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem pode conhecer a mente do Senhor? Quem é capaz de lhe dar conselhos? Quem já deu alguma coisa a Deus para receber dele algum pagamento?” Pois todas as coisas foram criadas por ele, e tudo existe por meio dele e para ele. Glória a Deus para sempre! Amém!” (Romanos 11:33-36 NTLH)
Nós oramos à “idéia” que cada um tem de como Ele é! Deus é grandioso demais para que o entendamos por nós mesmos, e temos que fazê-lo por meio de Sua auto-revelação.
Observe esse trecho escrito por um rabino:
“A Bíblia usa muitas metáforas para Deus. Ele é o mestre e nós somos seus servos. Ele é o rei e nós somos seus súditos. Ele é pai e nós somos seus filhos. Mas, para os profetas, a maior metáfora é o casamento. Deus é o marido e o povo de Israel, sua esposa. Oséias coloca isso na famosa passagem que os homens judeus recitam todos os dias da semana, ao colocarem seus filactérios (tefilins): “Eu me casarei com você para sempre; Eu me casarei com você com justiça e retidão e justiça, com amor e compaixão. Eu me casarei com você com fidelidade, E você reconhecerá o Senhor”. (Oséias 2.19-20) O que essa passagem nos diz sobre o homem e a humanidade? Ela sugere que a maior descoberta da Bíblia hebraica não é o monoteísmo, o conceito de um Deus único, mas sim a idéia de um Deus pessoal e que no núcleo da realidade há algo que responde à nossa existência”. (rabino Jonathan Sacks)
Um Deus pessoal! Eu creio nisso. Mas ... como não me sensibilizar com o fato de que esse maravilhoso e naturalmente inalcançável Deus permite que eu me dirija a Ele?
“Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele.” (Efésios 3:11-12)
É MARAVILHOSO!
“Nós não podemos entender as coisas maravilhosas que ele faz, e os seus milagres não têm fim.” (Jó 5:9 NTLH)
“Como são grandes as riquezas de Deus! Como são profundos o seu conhecimento e a sua sabedoria! Quem pode explicar as suas decisões? Quem pode entender os seus planos? Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem pode conhecer a mente do Senhor? Quem é capaz de lhe dar conselhos? Quem já deu alguma coisa a Deus para receber dele algum pagamento?” Pois todas as coisas foram criadas por ele, e tudo existe por meio dele e para ele. Glória a Deus para sempre! Amém!” (Romanos 11:33-36 NTLH)
Nós oramos à “idéia” que cada um tem de como Ele é! Deus é grandioso demais para que o entendamos por nós mesmos, e temos que fazê-lo por meio de Sua auto-revelação.
Observe esse trecho escrito por um rabino:
“A Bíblia usa muitas metáforas para Deus. Ele é o mestre e nós somos seus servos. Ele é o rei e nós somos seus súditos. Ele é pai e nós somos seus filhos. Mas, para os profetas, a maior metáfora é o casamento. Deus é o marido e o povo de Israel, sua esposa. Oséias coloca isso na famosa passagem que os homens judeus recitam todos os dias da semana, ao colocarem seus filactérios (tefilins): “Eu me casarei com você para sempre; Eu me casarei com você com justiça e retidão e justiça, com amor e compaixão. Eu me casarei com você com fidelidade, E você reconhecerá o Senhor”. (Oséias 2.19-20) O que essa passagem nos diz sobre o homem e a humanidade? Ela sugere que a maior descoberta da Bíblia hebraica não é o monoteísmo, o conceito de um Deus único, mas sim a idéia de um Deus pessoal e que no núcleo da realidade há algo que responde à nossa existência”. (rabino Jonathan Sacks)
Um Deus pessoal! Eu creio nisso. Mas ... como não me sensibilizar com o fato de que esse maravilhoso e naturalmente inalcançável Deus permite que eu me dirija a Ele?
“Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele.” (Efésios 3:11-12)
É MARAVILHOSO!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
PARA MINHA MÃE
Mesmo casado eu toda manhã lia o jornal,
de papel ainda, espalhado na mesa da sua cozinha.
Ler as notícias e, ao mesmo tempo ouvir você, para mim era normal,
e de quebra tomava café na minha exclusiva xicrinha.
Um dia, olha que absurdo!
Lembra? Você me falou de um avião que buzinava.
Você afirmou que o tinha visto, e eu me fingí de surdo,
continuei lendo, enquanto você falava.
Nisso ouço um som de buzina, vindo do céu, o que na minha lógica não se encaixa.
Você me fez ir rapidinho lá para fora,
olhando para cima eu vi, um avião buzinando e puxando uma faixa.
E tive que ouvir você perguntar: “Acredita agora?”.
Mais tarde fui para casa, e enquanto almoçava,
com minha mulher e minha filha,
fiz a bobagem de contar do avião que buzinava.
Debochando me disseram elas, ter visto em um semáforo, igual maravilha.
Para falar do amor de Deus, depois usei esse episódio,
para demonstrar que muitos não se importam,
por indiferença ou mesmo por ódio,
a tal ponto que às vezes até a conversa cortam.
Acham inacreditável algo tão profundo,
custam a crer,
que Jesus morreu para salvar o mundo.
Para acreditar precisam ver.
Mas Deus prevendo isso,
nos deixou uma ilustração fenomenal,
nos mostra que o incondicional amor e serviço,
pode ser visto no amor maternal.
Essa para mim é uma doce lembrança,
por seu amor e dedicação serei sempre endividado.
Sei disso desde criança,
e faço desses versos meu muito obrigado.
de papel ainda, espalhado na mesa da sua cozinha.
Ler as notícias e, ao mesmo tempo ouvir você, para mim era normal,
e de quebra tomava café na minha exclusiva xicrinha.
Um dia, olha que absurdo!
Lembra? Você me falou de um avião que buzinava.
Você afirmou que o tinha visto, e eu me fingí de surdo,
continuei lendo, enquanto você falava.
Nisso ouço um som de buzina, vindo do céu, o que na minha lógica não se encaixa.
Você me fez ir rapidinho lá para fora,
olhando para cima eu vi, um avião buzinando e puxando uma faixa.
E tive que ouvir você perguntar: “Acredita agora?”.
Mais tarde fui para casa, e enquanto almoçava,
com minha mulher e minha filha,
fiz a bobagem de contar do avião que buzinava.
Debochando me disseram elas, ter visto em um semáforo, igual maravilha.
Para falar do amor de Deus, depois usei esse episódio,
para demonstrar que muitos não se importam,
por indiferença ou mesmo por ódio,
a tal ponto que às vezes até a conversa cortam.
Acham inacreditável algo tão profundo,
custam a crer,
que Jesus morreu para salvar o mundo.
Para acreditar precisam ver.
Mas Deus prevendo isso,
nos deixou uma ilustração fenomenal,
nos mostra que o incondicional amor e serviço,
pode ser visto no amor maternal.
Essa para mim é uma doce lembrança,
por seu amor e dedicação serei sempre endividado.
Sei disso desde criança,
e faço desses versos meu muito obrigado.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
É A MÃE
Todo mundo conhece o episódio (1 Reis 3:16-28) em que duas prostitutas se apresentam a Salomão com uma criança, disputando quem haveria de ficar com o menino, ambas alegando ser a mãe e as duas dizendo que o filho da outra havia morrido. As duas queriam ficar com a criança, e como naquele tempo não se conhecia o exame de DNA para se determinar a maternidade, o impasse se estabeleceu. Sabiamente Salomão ordena que o bebê seja cortado ao meio, cabendo a cada mulher uma metade, visando com isso despertar o amor materno. Ele teve êxito, pois a verdadeira mãe não quis a morte do filho, enquanto a outra não se importaria com isso.
Observe: AS DUAS QUERIAM A CRIANÇA.
A estrutura social daqueles dias e daquela cultura era bem diferente da que temos hoje. Um filho provavelmente era a garantia de sustento, cuidado e sociabilidade para o futuro. Não ter filhos era um demérito para a mulher.
E hoje? Me parece que hoje as pessoas são muito egoístas. Para não atrapalhar uma carreira, para não prejudicar uma vida social ou até mesmo para não estragar o corpo da mulher, ou por tudo isso, muitos optam por não ter filhos ou pelo aborto! E o Toquinho musicou esse pensamento lembrando os incômodos que filhos podem trazer: “... aí a criançada toda chega, eu chego a achar Herodes natural”.
Quando me passou pela cabeça e pelo coração, há alguns anos, adotar uma criança, não foram poucas as pessoas que me disseram para não o fazer para “aproveitar a vida, já que a Cíntia, minha filha, já morava sozinha”. Vida de quem? A minha vida e a da Denise é servir ao Senhor. Meu desejo era dar a uma criança (eu gostaria que fosse uma de 6 ou 7 anos) a chance de sair de uma instituição (há uma menina que chegamos a ir visitar e que até hoje está lá), ganhar uma família, um lar, conhecer a Deus, ter uma Igreja, educação e amor. Apesar de muitos conselhos contrários (alguns até me confessaram que quando os filhos saíssem de casa só queriam saber de passear, viajar e gastar com eles mesmos!), se tivesse sido possível eu teria adotado um menino ou menina, tanto faz.
É um risco, concordo, mas Deus também se arrisca quando nos adota.
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.” (Romanos 8:15)
Observe: AS DUAS QUERIAM A CRIANÇA.
A estrutura social daqueles dias e daquela cultura era bem diferente da que temos hoje. Um filho provavelmente era a garantia de sustento, cuidado e sociabilidade para o futuro. Não ter filhos era um demérito para a mulher.
E hoje? Me parece que hoje as pessoas são muito egoístas. Para não atrapalhar uma carreira, para não prejudicar uma vida social ou até mesmo para não estragar o corpo da mulher, ou por tudo isso, muitos optam por não ter filhos ou pelo aborto! E o Toquinho musicou esse pensamento lembrando os incômodos que filhos podem trazer: “... aí a criançada toda chega, eu chego a achar Herodes natural”.
Quando me passou pela cabeça e pelo coração, há alguns anos, adotar uma criança, não foram poucas as pessoas que me disseram para não o fazer para “aproveitar a vida, já que a Cíntia, minha filha, já morava sozinha”. Vida de quem? A minha vida e a da Denise é servir ao Senhor. Meu desejo era dar a uma criança (eu gostaria que fosse uma de 6 ou 7 anos) a chance de sair de uma instituição (há uma menina que chegamos a ir visitar e que até hoje está lá), ganhar uma família, um lar, conhecer a Deus, ter uma Igreja, educação e amor. Apesar de muitos conselhos contrários (alguns até me confessaram que quando os filhos saíssem de casa só queriam saber de passear, viajar e gastar com eles mesmos!), se tivesse sido possível eu teria adotado um menino ou menina, tanto faz.
É um risco, concordo, mas Deus também se arrisca quando nos adota.
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.” (Romanos 8:15)
quarta-feira, 5 de maio de 2010
ÚLTIMOS SERÃO PRIMEIROS
Selecione as 3 pessoas que, na sua opinião, mais exemplificam a vida cristã autêntica. Mas observe: ser bom mestre ou bom pregador não significa ser bom cristão e religiosidade é diferente de cristianismo.
FARISEU SIGNIFICA SEPARADO
Os fariseus defendiam com tanto afinco a pureza e a obediência da Lei que se esqueceram do próprio Deus! Os fariseus de hoje em dia (sim, eles existem) defendem tanto a “sã doutrina” que também se esquecem de Deus.
Eu tenho raiva dos fariseus por causa dos meus momentos de farisaísmo. Ou seja, vejo neles refletido o meu defeito.
Mais uma vez vou me referir à influência que Brian McLaren tem exercido no meu pensar. Esse autor, em um de seus livros, me ensinou que é bom ser fundamentalista. Defender pontos fundamentais da nossa crença é saudável, mas somente dois:
“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mateus 22:37-40)
É de enorme importância frisar que a defesa dos pontos fundamentais não pode se transformar num fim em si mesmo, ou a razão prioritária da nossa vida espiritual. Digo isso porque já vi que qualquer ataque a essa inversão de valores é tido como um ataque ao próprio evangelho. Isso me deixa indignado, pois não é isso.
Como se defende tais fundamentos do cristianismo? Vivendo-os. Ou seja, amando.
Mas isso não impede de forma alguma que continuemos estudando com afinco a nossa Bíblia.
“Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”. (2 Timóteo 4:3)
P.S.: Devo muitas das idéias que abordamos agora ao Klaus Sebastian Weiss Santos, enorme amigo, as quais ele literalmente despejou em minha mente em uma das muito proveitosas conversas que levamos ali em frente do HC-UNICAMP, enquanto espero a Denise ir me buscar.
Eu tenho raiva dos fariseus por causa dos meus momentos de farisaísmo. Ou seja, vejo neles refletido o meu defeito.
Mais uma vez vou me referir à influência que Brian McLaren tem exercido no meu pensar. Esse autor, em um de seus livros, me ensinou que é bom ser fundamentalista. Defender pontos fundamentais da nossa crença é saudável, mas somente dois:
“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mateus 22:37-40)
É de enorme importância frisar que a defesa dos pontos fundamentais não pode se transformar num fim em si mesmo, ou a razão prioritária da nossa vida espiritual. Digo isso porque já vi que qualquer ataque a essa inversão de valores é tido como um ataque ao próprio evangelho. Isso me deixa indignado, pois não é isso.
Como se defende tais fundamentos do cristianismo? Vivendo-os. Ou seja, amando.
Mas isso não impede de forma alguma que continuemos estudando com afinco a nossa Bíblia.
“Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”. (2 Timóteo 4:3)
P.S.: Devo muitas das idéias que abordamos agora ao Klaus Sebastian Weiss Santos, enorme amigo, as quais ele literalmente despejou em minha mente em uma das muito proveitosas conversas que levamos ali em frente do HC-UNICAMP, enquanto espero a Denise ir me buscar.
DIVULGAÇÃO
II MARCHA CONTRA O ABUSO SXUAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Prezado Pastor,
Estamos organizando a II Marcha contra o abuso sexual da criança e do adolescente
que será realizada no dia 18 de maio nas cidades de Campinas (SP), São Paulo (SP) e Juiz de Fora (MG). Segue a apresentação das ONGs e uma breve explicação da Marcha.
ONGs: MAKANUDOS e a CEU
A Comunidade do Estudante Universitário (CEU), como comunidade cristã, realiza projetos junto à comunidade universitária em Campinas, especialmente no distrito de Barão Geraldo, onde estão localizadas a Unicamp, Facamp e PUC.
A Makanudos de Javeh é uma ONG que atua nas escolas públicas, realizando projetos que visam uma reforma social a partir do resgate de valores éticos na presente geração de jovens e adolescentes. Em Campinas, os trabalhos foram iniciados este ano na escola Hilton Federici, situada no distrito de Barão Geraldo, próxima à moradia estudantil da Unicamp.
Como fruto da cooperação entre as duas ONGs na cidade de Campinas, será realizada a Marcha contra o abuso sexual da criança e do adolescente.
O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A Marcha surgiu com o intuito de mobilizar as próprias crianças e adolescentes, além da sociedade e o governo como um todo, a combater essa forma cruel de violação de direitos de meninas, meninos e jovens brasileiros. Por isso criamos este site, www.estaacontecendoagora.com, para que as pessoas tenham a consciência de que elas podem não ver, mas a cada minuto que passa mais crianças são vítimas dessa violação.
Nosso principal objetivo da marcha em Campinas é impactar e alertar a população acerca da problemática, com finalidade de impulsionar discussões e ideias para que a sociedade possa enfrentar e atacar essa realidade de maneira mais efetiva.
Propomos que seja tratado em sua igreja em sermões e em escola bíblica dominical essa desafiadora questão lembrando o que Jesus nos diz:
“...cada vez que fizeste a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.” (Mt 25.40)
Desafiamos o nobre pastor a mobilizar sua comunidade a participar desse grande evento do dia 18 de maio em defesa desses pequeninos.
Mais informações:
Site da ONG: http://www.makanudos.org/
Site da Marcha: http://www.estaacontecendoagora.com/
Estamos à disposição para dúvidas e esclarecimentos e ficaríamos muito agradecidos por uma resposta.
Atenciosamente,
CEU e Makanudos de Javeh
Contatos:
Altamiro Carlos Menezes (19) 8136-0026
Klaus Sebastian Weiss - klausws@gmail.com - (19) 8114-5044
Prezado Pastor,
Estamos organizando a II Marcha contra o abuso sexual da criança e do adolescente
que será realizada no dia 18 de maio nas cidades de Campinas (SP), São Paulo (SP) e Juiz de Fora (MG). Segue a apresentação das ONGs e uma breve explicação da Marcha.
ONGs: MAKANUDOS e a CEU
A Comunidade do Estudante Universitário (CEU), como comunidade cristã, realiza projetos junto à comunidade universitária em Campinas, especialmente no distrito de Barão Geraldo, onde estão localizadas a Unicamp, Facamp e PUC.
A Makanudos de Javeh é uma ONG que atua nas escolas públicas, realizando projetos que visam uma reforma social a partir do resgate de valores éticos na presente geração de jovens e adolescentes. Em Campinas, os trabalhos foram iniciados este ano na escola Hilton Federici, situada no distrito de Barão Geraldo, próxima à moradia estudantil da Unicamp.
Como fruto da cooperação entre as duas ONGs na cidade de Campinas, será realizada a Marcha contra o abuso sexual da criança e do adolescente.
O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A Marcha surgiu com o intuito de mobilizar as próprias crianças e adolescentes, além da sociedade e o governo como um todo, a combater essa forma cruel de violação de direitos de meninas, meninos e jovens brasileiros. Por isso criamos este site, www.estaacontecendoagora.com, para que as pessoas tenham a consciência de que elas podem não ver, mas a cada minuto que passa mais crianças são vítimas dessa violação.
Nosso principal objetivo da marcha em Campinas é impactar e alertar a população acerca da problemática, com finalidade de impulsionar discussões e ideias para que a sociedade possa enfrentar e atacar essa realidade de maneira mais efetiva.
Propomos que seja tratado em sua igreja em sermões e em escola bíblica dominical essa desafiadora questão lembrando o que Jesus nos diz:
“...cada vez que fizeste a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.” (Mt 25.40)
Desafiamos o nobre pastor a mobilizar sua comunidade a participar desse grande evento do dia 18 de maio em defesa desses pequeninos.
Mais informações:
Site da ONG: http://www.makanudos.org/
Site da Marcha: http://www.estaacontecendoagora.com/
Estamos à disposição para dúvidas e esclarecimentos e ficaríamos muito agradecidos por uma resposta.
Atenciosamente,
CEU e Makanudos de Javeh
Contatos:
Altamiro Carlos Menezes (19) 8136-0026
Klaus Sebastian Weiss - klausws@gmail.com - (19) 8114-5044
terça-feira, 4 de maio de 2010
O QUANTO OS DEMÔNIOS PODEM NOS AFETAR
O Reverendo Júlio de Andrade Ferreira, já falecido, me brindou, além de com suas diversas publicações, com longas e preciosas conversas. Numa delas eu pedí conselho se deveria ir ou não numa reunião evangélica para ouvir supostas mensagens demoníacas que se tornavam audíveis quando os discos de músicas eram tocadas de trás para frente. Essas reuniões, na época eram “moda”, e posteriormente foi provado que era tudo um equívoco. O Rev. Júlio me disse que se fosse para ouvir algo de Deus, ele daria a volta ao mundo a pé, mas para ouvir demônios ... Não fui.
Estou abordando esse assunto porque algumas pessoas me escreveram perguntando sobre a influência demoníaca em nossa vida. Não quero de forma alguma tentar minimizar o problema das pessoas, mas, acho que nos preocupamos demais com isso.
Veja esses versículos:
“Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” (1 João 4:4)
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)
Creio que o que devemos fazer é nos focar cada vez mais em Deus. Há tantas coisas maravilhosas, bonitas e boas que Deus fez, faz e continuará fazendo que acho ser desperdício de tempo darmos espaço para o Inimigo. Com a ajuda do Espírito Santo, quem quiser pode se sujeitar a Deus e resistir aos demônios.
Note só mais esses 2 versículos:
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Filipenses 4:8-9)
Estou abordando esse assunto porque algumas pessoas me escreveram perguntando sobre a influência demoníaca em nossa vida. Não quero de forma alguma tentar minimizar o problema das pessoas, mas, acho que nos preocupamos demais com isso.
Veja esses versículos:
“Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” (1 João 4:4)
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)
Creio que o que devemos fazer é nos focar cada vez mais em Deus. Há tantas coisas maravilhosas, bonitas e boas que Deus fez, faz e continuará fazendo que acho ser desperdício de tempo darmos espaço para o Inimigo. Com a ajuda do Espírito Santo, quem quiser pode se sujeitar a Deus e resistir aos demônios.
Note só mais esses 2 versículos:
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Filipenses 4:8-9)
segunda-feira, 3 de maio de 2010
DEUS É DEUS
Isso aconteceu já faz um bom tempo. Quando entrei na UTI Pediátrica do HC-UNICAMP para uma visita de rotina, uma médica me chamou de lado e pediu que eu conversasse com um casal cujo filho de menos de um ano estava ali internado. A médica me explicou que o menino tinha menos de 5% de chance de sobrevivência. Ela já tentara explicar (com termos técnicos!) mas eles, os pais (que eram trabalhadores rurais) não conseguiam entender. Como eles eram evangélicos, a residente solicitou minha ajuda. E lá fui eu.
Bem delicadamente lhes expliquei a situação, eles entenderam, mas a mãe me garantiu que o filho sobreviveria pois Deus assim lhe dissera. É não é que o menino foi curado miraculosamente! Aquela mesma médica me disse isso quando a criança teve alta, curada. Ela me garantiu que algo sobrenatural aconteceu no corpo do menino.
Mas o que eu quero lhes dizer é que esse foi o único, repito com letras maiúsculas, o ÚNICO caso de cura miraculosa que vi acontecer em 13 anos de trabalhos ali no HC. Isso me fez lembrar de João 5, quando uma multidão se reunia em volta de um tanque na esperança de cura. Jesus só curou UM!
Se não me engano foi São Francisco que disse que devemos deixar Deus ser Deus.
Veja esse versículo:
“Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.” (Romanos 9:15)
Deus tem obrigação de curar todo mundo? Só se a cura for o melhor para todo mundo e para cada um. Muitas vezes Deus usa a doença para nos curar de males maiores, tais como livrar da auto-dependência, da impaciência, ou para desenvolver mais a prática da oração, tudo isso tanto do paciente quanto de todos que o cercam. Esse tipo de cura miraculosa eu vejo sempre.
Bem delicadamente lhes expliquei a situação, eles entenderam, mas a mãe me garantiu que o filho sobreviveria pois Deus assim lhe dissera. É não é que o menino foi curado miraculosamente! Aquela mesma médica me disse isso quando a criança teve alta, curada. Ela me garantiu que algo sobrenatural aconteceu no corpo do menino.
Mas o que eu quero lhes dizer é que esse foi o único, repito com letras maiúsculas, o ÚNICO caso de cura miraculosa que vi acontecer em 13 anos de trabalhos ali no HC. Isso me fez lembrar de João 5, quando uma multidão se reunia em volta de um tanque na esperança de cura. Jesus só curou UM!
Se não me engano foi São Francisco que disse que devemos deixar Deus ser Deus.
Veja esse versículo:
“Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.” (Romanos 9:15)
Deus tem obrigação de curar todo mundo? Só se a cura for o melhor para todo mundo e para cada um. Muitas vezes Deus usa a doença para nos curar de males maiores, tais como livrar da auto-dependência, da impaciência, ou para desenvolver mais a prática da oração, tudo isso tanto do paciente quanto de todos que o cercam. Esse tipo de cura miraculosa eu vejo sempre.
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