Estávamos só a Denise e eu no nosso apartamento quando a campainha tocou. Como a portaria não havia anunciado ninguém, só podia ser alguém do próprio condomínio. Ao abrirmos a porta vimos as crianças fantasiadas de bruxos e monstros declarando “gostosuras ou travessuras”. Era 31 de outubro, dia de Halloween.
Comentei com a Denise que eu não via problema em deixar as crianças cristãs participarem dessa “brincadeira”, ao que ela comentou que são essas pequenas concessões que vão dando espaço para os jovens se afastarem de Deus. Quando eles querem ir a uma festa onde tem bebida alcoólica, um passeio com pessoas não confiáveis, uma balada onde tem drogas, ou encetar um namoro com não cristãos, é mais fácil, a princípio, nós racionalizarmos achando que são coisas inofensivas. Não são. São pequenos desvios sedutores que podem levar nossos jovens ao pecado. E todo pecado afasta as pessoas de Deus.
“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” (Mateus 5:13)
A primeira explicação que me deram sobre o que o Senhor Jesus quis dizer com esse termo “sal da terra” é que a principal função do sal, para as pessoas dos tempos bíblicos, era a conservação de alimentos. Por exemplo, eles salgavam o peixe e ele demorava muito mais para se deteriorar.
Isso é certo, mas há uma explicação que faz muito mais sentido.
Era comum nos tempos de Cristo, aqueles homens que tinham que caminhar ou trabalhar ao sol, levar com eles umas pedrinhas de sal, as quais eles dissolviam na boca com o propósito de provocar sede, forçando-os a tomar água, cuidado que podia ser facilmente esquecido. Assim eles eliminavam o risco de uma desidratação. Só que era comum junto com as pedras de sal ter uma ou outra pedra comum, logicamente insípida e que só servia para ser jogada fora pelo caminho.
Nós somos sal para que o mundo tenha sede de Deus!
Quando as pessoas nos olham, e aos nossos filhos, elas ficam com sede de Deus?
sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
RAÍZES E ASAS
“Somente dois legados podemos deixar para nossos filhos: um, raízes; outro, asas” (Hodding Carte).
Chega uma hora em que os filhos desejam sair de casa, querem tocar sua vida por conta própria. Não digo que isso acontece com todos; li alguma coisa que está aumentando o número de filhos e filhas (mas mais os homens) que com 35 ou 40 anos ainda vivem com os pais. Mas via de regra eles querem morar debaixo de outro teto que não o dos pais.
Bater as asas e voar sem perder de vista as raízes. Penso que esse é o equilíbrio do ideal. E todo equilíbrio é mais complicado do que a queda em um dos extremos. A queda pode ser dolorida, mas não exige uma manutenção contínua e constante como o equilíbrio.
Dar aos filhos pés bem fincados e firmes no chão, e capacidade de realizar altos vôos, é a tarefa dos pais. Vínculos emocionais sadios, que não amarram e subjugam, mas que estão sempre prontos a “recarregar as baterias” do coração, e ensinamentos sábios para a vida “lá fora”, formam a aparelhagem que o(a) jovem necessita para ser devolvido(a) ao Senhor (É isso mesmo, os filhos não são dos pais, mas de Deus!) para serví-Lo e glorificar Seu Nome.
PARA REFLETIR:
“Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus.” (Marcos 1:19-20 RA)
Chega uma hora em que os filhos desejam sair de casa, querem tocar sua vida por conta própria. Não digo que isso acontece com todos; li alguma coisa que está aumentando o número de filhos e filhas (mas mais os homens) que com 35 ou 40 anos ainda vivem com os pais. Mas via de regra eles querem morar debaixo de outro teto que não o dos pais.
Bater as asas e voar sem perder de vista as raízes. Penso que esse é o equilíbrio do ideal. E todo equilíbrio é mais complicado do que a queda em um dos extremos. A queda pode ser dolorida, mas não exige uma manutenção contínua e constante como o equilíbrio.
Dar aos filhos pés bem fincados e firmes no chão, e capacidade de realizar altos vôos, é a tarefa dos pais. Vínculos emocionais sadios, que não amarram e subjugam, mas que estão sempre prontos a “recarregar as baterias” do coração, e ensinamentos sábios para a vida “lá fora”, formam a aparelhagem que o(a) jovem necessita para ser devolvido(a) ao Senhor (É isso mesmo, os filhos não são dos pais, mas de Deus!) para serví-Lo e glorificar Seu Nome.
PARA REFLETIR:
“Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus.” (Marcos 1:19-20 RA)
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
UMA IMAGEM QUE NÃO ME SAI DA CABEÇA
Antes era o Pronto Socorro do HC-UNICAMP, agora é uma Unidade de Emergência Referenciada. Só recebe casos que não podem ser atendidos em Postos de Saúde e outros locais de Pronto Atendimento. É complicado falar desse setor do hospital, com inúmeras macas no corredor, onde os pacientes ficam internados por vários dias, às vezes muitos mesmo, sem privacidade ou comodidade alguma. Na maior parte das vezes aquele local me parece um hospital de campanha em uma guerra.
Fui fazer umas visitas ali e enquanto aguardava uma paciente se preparar para me receber, (era horário de visitas e aquilo fervia de gente) vi uma senhora bem idosa, bem morena, cabelos brancos, de pé ao lado de uma maca, na qual estava deitado um velhinho que deduzo ser seu marido. Ele ou dormia ou estava muito fraco para abrir os olhos. A velhinha procurava ocupar as mãos, mas seu olhar observava tudo mas tenho impressão que não via nada. Ou ela punha pela enésima vez o lençol para baixo do fino colchonete da maca, ou puxava de novo a coberta para o ombro do velhinho mas, na realidade, ela não tinha nada para fazer. Dali há alguns minutos as visitas se encerrariam e ela teria que deixar o paciente sozinho ali, naquele ambiente angustiante. E ela iria para casa sem ele.
Talvez uma longa história esteja terminando ali. Foram felizes juntos? Não sei. Tomara que sim. Quantos acontecimentos e experiências devem ter passado juntos! Pelas rugas, magreza e roupas simples, imagino que não devem ter tido uma existência fácil. Pode ter valido a pena, mas acho que não foi fácil. E pode ser que esteja no fim.
Sabe o que mais me impressionou nisso tudo? Não havia ninguém com eles lá.
Como pode ser triste e solitária a velhice!
PARA REFLETIR:
“Fiquem de pé na presença das pessoas idosas e as tratem com todo o respeito; e honrem a mim, o Deus de vocês. Eu sou o SENHOR.” (Levítico 19:32 NTLH)
Fui fazer umas visitas ali e enquanto aguardava uma paciente se preparar para me receber, (era horário de visitas e aquilo fervia de gente) vi uma senhora bem idosa, bem morena, cabelos brancos, de pé ao lado de uma maca, na qual estava deitado um velhinho que deduzo ser seu marido. Ele ou dormia ou estava muito fraco para abrir os olhos. A velhinha procurava ocupar as mãos, mas seu olhar observava tudo mas tenho impressão que não via nada. Ou ela punha pela enésima vez o lençol para baixo do fino colchonete da maca, ou puxava de novo a coberta para o ombro do velhinho mas, na realidade, ela não tinha nada para fazer. Dali há alguns minutos as visitas se encerrariam e ela teria que deixar o paciente sozinho ali, naquele ambiente angustiante. E ela iria para casa sem ele.
Talvez uma longa história esteja terminando ali. Foram felizes juntos? Não sei. Tomara que sim. Quantos acontecimentos e experiências devem ter passado juntos! Pelas rugas, magreza e roupas simples, imagino que não devem ter tido uma existência fácil. Pode ter valido a pena, mas acho que não foi fácil. E pode ser que esteja no fim.
Sabe o que mais me impressionou nisso tudo? Não havia ninguém com eles lá.
Como pode ser triste e solitária a velhice!
PARA REFLETIR:
“Fiquem de pé na presença das pessoas idosas e as tratem com todo o respeito; e honrem a mim, o Deus de vocês. Eu sou o SENHOR.” (Levítico 19:32 NTLH)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
O PRÓXIMO
Devo a Leonardo Boff a idéia de que o ser humano é capaz de cuidar zelosamente de um “Tamagoshi” e não cuidar, por exemplo, de um parente idoso que mora conosco. Tamagoshis são aqueles brinquedos que apresentam um bichinho virtual que precisa ser alimentado, precisa que se dê banho nele, se doente tem que ser medicado, posto para dormir, para brincar e até acariciado. Já conversei lá no HC-UNICAMP com um velhinho que pediu para não ter alta do hospital para continuar recebendo o cuidado e a atenção recebidos na enfermaria, pois em casa a família nem sequer conversava com ele!
Podemos observar também que muitos cães são muitas e muitas vezes mais bem tratados do que muitas e muitas crianças que não teem nem o que comer.
Devemos ter como nossa prioridade dispensar cuidado amoroso com os irmãos.
Note: estudando recentemente a Primeira Carta de João, pude constatar que para aquele apóstolo de Jesus a expressão “irmãos” se refere a todo ser humano, e não somente aos cristãos. Afirmamos que só os convertidos são filhos de Deus e que os outros são criaturas de Deus. Para o evangelista não era assim. E veja o que ele escreve:
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” (1 João 3:16)
Com certeza há bem próximo de cada um de nós um irmão que necessita de nosso amor. E pelo que me parece, temos sido “intérpretes da Lei” querendo justificar-mo-nos.
“E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?” (Lucas 10:25-29, em seguida Jesus contou a parábola do BOM SAMARITANO)
Dá uma olhada à sua volta, dentro da sua casa, ou vizinho, ou no trabalho ou escola e identifique alguém para você amar. Pode ser um parente ou vizinho idoso, um colega desprezado pelo grupo, alguém em um hospital, orfanato, presídio ou asilo. Sei lá, alguém para ser seu próximo. Agora, vá e deixe o amor de Cristo “fluir” por você.
Podemos observar também que muitos cães são muitas e muitas vezes mais bem tratados do que muitas e muitas crianças que não teem nem o que comer.
Devemos ter como nossa prioridade dispensar cuidado amoroso com os irmãos.
Note: estudando recentemente a Primeira Carta de João, pude constatar que para aquele apóstolo de Jesus a expressão “irmãos” se refere a todo ser humano, e não somente aos cristãos. Afirmamos que só os convertidos são filhos de Deus e que os outros são criaturas de Deus. Para o evangelista não era assim. E veja o que ele escreve:
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” (1 João 3:16)
Com certeza há bem próximo de cada um de nós um irmão que necessita de nosso amor. E pelo que me parece, temos sido “intérpretes da Lei” querendo justificar-mo-nos.
“E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?” (Lucas 10:25-29, em seguida Jesus contou a parábola do BOM SAMARITANO)
Dá uma olhada à sua volta, dentro da sua casa, ou vizinho, ou no trabalho ou escola e identifique alguém para você amar. Pode ser um parente ou vizinho idoso, um colega desprezado pelo grupo, alguém em um hospital, orfanato, presídio ou asilo. Sei lá, alguém para ser seu próximo. Agora, vá e deixe o amor de Cristo “fluir” por você.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
REINVENTANDO A RODA
Imagine que por uma disputa entre seus membros, uma igreja local tenha sofrido um quebra-quebra geral em seu templo. O motivo pode ser um dos mais importantes, como por exemplo, uma acalorada discussão sobre qual deveria ser a cor da tinta a ser usada na pintura da parede externa do fundo do prédio. Imagine tudo quebrado e espalhado, móveis, quadros, livros ...
Depois de tudo, o pastor daquela Igreja caminha pelo meio da bagunça, senta-se em um banco, pega no chão uma Bíblia estragada que ficou ali, e pensa: “Precisamos de uma nova Igreja, e não só um novo templo”.
As novas igrejas surgem porque algumas pessoas olham para o perfil humano da Igreja e acreditam que algo novo vai resolver esse problema recorrente. Não acredito nisso.
Não precisamos de uma nova visão de Igreja, nem de novos cristãos, e também não precisamos de uma nova filosofia. Se olharmos bem, vamos notar que dentro de todas as Igrejas novas e inovadoras há um grupo de pessoas, maior ou menor, que forma a verdadeira Igreja de Cristo.
“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça.” (Romanos 11:5)
Penso que foi se referindo a isso que João escreveu o seguinte:
“E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.” (2 João 1:5)
Essa “senhora” a quem ele se dirige provavelmente é a Igreja, chamada de “senhora eleita” devido às perseguições. João, aqui, só está “ecoando” palavras do próprio Senhor Jesus:
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34)
O que distingue a Igreja verdadeira? O amor.
De qual Igreja você é membro?
Depois de tudo, o pastor daquela Igreja caminha pelo meio da bagunça, senta-se em um banco, pega no chão uma Bíblia estragada que ficou ali, e pensa: “Precisamos de uma nova Igreja, e não só um novo templo”.
As novas igrejas surgem porque algumas pessoas olham para o perfil humano da Igreja e acreditam que algo novo vai resolver esse problema recorrente. Não acredito nisso.
Não precisamos de uma nova visão de Igreja, nem de novos cristãos, e também não precisamos de uma nova filosofia. Se olharmos bem, vamos notar que dentro de todas as Igrejas novas e inovadoras há um grupo de pessoas, maior ou menor, que forma a verdadeira Igreja de Cristo.
“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça.” (Romanos 11:5)
Penso que foi se referindo a isso que João escreveu o seguinte:
“E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.” (2 João 1:5)
Essa “senhora” a quem ele se dirige provavelmente é a Igreja, chamada de “senhora eleita” devido às perseguições. João, aqui, só está “ecoando” palavras do próprio Senhor Jesus:
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34)
O que distingue a Igreja verdadeira? O amor.
De qual Igreja você é membro?
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
REINA EM MIM
Me parece que nós, os brasileiros, somos um pouco frustrados por não termos mais um rei. Podemos notar isso por diversos títulos concedidos em várias áreas: Rei Pelé, Rei do Baião, Rainha da Primavera, Rainha da Festa da Abóbora e outras manifestações tal como a expressão “Rei da Cocada Preta” para designar quem está por cima.
Talvez esse desejo seja mais comum do que pensamos e não exclusivo do brasileiro. O povo de Israel quis um rei:
“Então, os anciãos todos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, e lhe disseram: Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações. Porém esta palavra não agradou a Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos governe. Então, Samuel orou ao SENHOR. Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele.” (1 Samuel 8:4-7)
Quando Jesus começou a pregar as “boas notícias” da salvação, Ele as relacionou com o Reino de Deus:
“Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” (Marcos 1:14-15)
Em Mateus 6:33, Jesus nos exorta a buscarmos primeiramente o Reino de Deus. Mas, o que é isso exatamente? É deixar Jesus Cristo reinar em nossas vidas. Na prática, é nos colocarmos como súditos, não como reis.
O súdito serve, obedece, é fiel, trabalha e luta pelo rei, se preciso até a morte.
De quem você é súdito? De Jesus Cristo ou, por exemplo, do Rei Momo?
Talvez esse desejo seja mais comum do que pensamos e não exclusivo do brasileiro. O povo de Israel quis um rei:
“Então, os anciãos todos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, e lhe disseram: Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações. Porém esta palavra não agradou a Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos governe. Então, Samuel orou ao SENHOR. Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele.” (1 Samuel 8:4-7)
Quando Jesus começou a pregar as “boas notícias” da salvação, Ele as relacionou com o Reino de Deus:
“Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” (Marcos 1:14-15)
Em Mateus 6:33, Jesus nos exorta a buscarmos primeiramente o Reino de Deus. Mas, o que é isso exatamente? É deixar Jesus Cristo reinar em nossas vidas. Na prática, é nos colocarmos como súditos, não como reis.
O súdito serve, obedece, é fiel, trabalha e luta pelo rei, se preciso até a morte.
De quem você é súdito? De Jesus Cristo ou, por exemplo, do Rei Momo?
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
VAI SER O MAIOR SUCESSO
Veja que texto legal esse aqui: "O homem de sucesso é o que viveu bem, riu muitas vezes e amou bastante; que conquistou o respeito dos homens inteligentes e o amor das crianças; que galgou uma posição respeitada e cumpriu suas tarefas; que deixou este mundo melhor do que encontrou, ao contribuir com uma flor mais bonita, um poema perfeito ou uma alma resgatada; que jamais deixou de apreciar a beleza do mundo ou falhou em expressá-la; que buscou o melhor nos outros e deu o melhor de si." (Robert Louis Stevenson)
Hoje vamos refletir sobre o sucesso. Sucesso aos olhos de Deus, não aos olhos dos outros. Isso não significa ter mais dinheiro, poder ou fama. Sucesso é ser feliz com Deus.
Leia com muita atenção esses três trechos da Bíblia:
“Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1:7-9)
“Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores;” (1 Reis 2:1-3)
“Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” (Tiago 1:25)
A primeira coisa que podemos observar é que ser cristão exige coragem e hombridade.
Depois vamos notar que há duas coisas a serem feitas para obtermos sucesso. A primeira é um contato constante com a Palavra de Deus, e a segunda é a prática do que da Bíblia foi aprendido.
Atenção: não é porque um indivíduo é cristão que automática e passivamente ele será um sucesso!
A coisa funciona assim: se alguém quer ser um bom pai, por exemplo, ele deve buscar na Bíblia os princípios ali determinados, aplicá-los na sua vida e, aí sim, será um pai bem sucedido. A mesma coisa se aplica a ser um bom filho, marido, esposa, patrão, administração do dinheiro, relacionamentos com as outras pessoas, e por aí afora.
Bom sucesso para você!
Hoje vamos refletir sobre o sucesso. Sucesso aos olhos de Deus, não aos olhos dos outros. Isso não significa ter mais dinheiro, poder ou fama. Sucesso é ser feliz com Deus.
Leia com muita atenção esses três trechos da Bíblia:
“Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1:7-9)
“Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores;” (1 Reis 2:1-3)
“Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” (Tiago 1:25)
A primeira coisa que podemos observar é que ser cristão exige coragem e hombridade.
Depois vamos notar que há duas coisas a serem feitas para obtermos sucesso. A primeira é um contato constante com a Palavra de Deus, e a segunda é a prática do que da Bíblia foi aprendido.
Atenção: não é porque um indivíduo é cristão que automática e passivamente ele será um sucesso!
A coisa funciona assim: se alguém quer ser um bom pai, por exemplo, ele deve buscar na Bíblia os princípios ali determinados, aplicá-los na sua vida e, aí sim, será um pai bem sucedido. A mesma coisa se aplica a ser um bom filho, marido, esposa, patrão, administração do dinheiro, relacionamentos com as outras pessoas, e por aí afora.
Bom sucesso para você!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
UM TESTEMUNHO COMOVENTE
A Laura é uma das minhas “netas por opção”. No domingo, dia 10 de outubro, nossa Igreja fez um culto especial pelo Dia das Crianças. Foi organizado pelo ministério SEMEAR, que organiza a Escola Bíblica Infantil. Nesse culto, a Laura deu seu testemunho de conversão. Ler esse testemunho dá o que pensar.
Testemunho da Laura
Para quem não sabe meu nome é Laura. Tenho onze anos e nasci na IBCU.
Eu acho que o Semear é um ministério muito importante, pois é nesse ministério com professores dedicados a ensinar que crescemos em Cristo. Desde pequena eu aprendi com as histórias a ser uma cristã melhor. E aprendi a enfrentar muitos desafios que o mundo traz.
Meus pais são professores no Semear, então eu desde pequena fui influenciada a ter cada vez mais interesse pela palavra de Deus. Gostei muito desse tempo todo que passei pelo Semear, eu realmente aproveitei bastante o que eu tinha para aprender.
Eu sempre soube que Jesus tinha morrido por mim, que eu era pecadora e tudo mais, mas somente o ano passado eu me converti de verdade e acreditei nisso com toda fé. Foi em um domingo, eu estava na aula de noite e então eu perguntei para a professora, no caso a Marina, como eu poderia ter a certeza de que eu iria para o Céu, ela me disse que era preciso orar, por que Deus de algum modo me daria essa certeza. Foi isso que comecei a fazer, orar. O tempo foi passando e eu ainda não tinha certeza nenhuma, um tempo depois eu parei para pensar, fiz uma oração e aceitei Jesus de todo o coração como meu único Salvador, foi ai que me converti e tive essa certeza. Nesse tempo todo então, eu me converti e aceitei Jesus como meu Salvador, e graças ao Semear eu tive essa incrível oportunidade de poder ter um ótimo relacionamento com Deus.
Hoje estou aprendendo sobre Apocalipse, que para mim é o livro mais legal da Bíblia. Antes de a Dê começar a ensinar esse livro para a minha classe eu pensava assim: Se você não conhece a Cristo, azar seu. Porém, depois de ver o quanto aqueles que não são salvos vão sofrer, eu comecei a falar de Deus cada vez mais para os outros.
Na igreja tem uma menininha que eu adoro, chamada Ana Júlia. Ela é como uma irmã caçula para mim. Essa semana ela ficou seriamente doente e terá até que fazer uma cirurgia de risco. Isso me fez pensar ainda mais como foi importante e legal eu poder aprender de Deus, pois agora é Ele que me dá forças para eu continuar do mesmo jeito que antes e não me abalar tanto assim. Como no meu versículo preferido, Salmos 3:5, que diz: “Eu me deito, durmo e acordo, pois o Senhor me sustenta”.
Enfim, foram maravilhosos os anos em que eu pude estar no ministério Semear, mas como dizem, tudo o que é bom dura pouco, agora estou preparada para entrar para o novo ministério.
Testemunho da Laura
Para quem não sabe meu nome é Laura. Tenho onze anos e nasci na IBCU.
Eu acho que o Semear é um ministério muito importante, pois é nesse ministério com professores dedicados a ensinar que crescemos em Cristo. Desde pequena eu aprendi com as histórias a ser uma cristã melhor. E aprendi a enfrentar muitos desafios que o mundo traz.
Meus pais são professores no Semear, então eu desde pequena fui influenciada a ter cada vez mais interesse pela palavra de Deus. Gostei muito desse tempo todo que passei pelo Semear, eu realmente aproveitei bastante o que eu tinha para aprender.
Eu sempre soube que Jesus tinha morrido por mim, que eu era pecadora e tudo mais, mas somente o ano passado eu me converti de verdade e acreditei nisso com toda fé. Foi em um domingo, eu estava na aula de noite e então eu perguntei para a professora, no caso a Marina, como eu poderia ter a certeza de que eu iria para o Céu, ela me disse que era preciso orar, por que Deus de algum modo me daria essa certeza. Foi isso que comecei a fazer, orar. O tempo foi passando e eu ainda não tinha certeza nenhuma, um tempo depois eu parei para pensar, fiz uma oração e aceitei Jesus de todo o coração como meu único Salvador, foi ai que me converti e tive essa certeza. Nesse tempo todo então, eu me converti e aceitei Jesus como meu Salvador, e graças ao Semear eu tive essa incrível oportunidade de poder ter um ótimo relacionamento com Deus.
Hoje estou aprendendo sobre Apocalipse, que para mim é o livro mais legal da Bíblia. Antes de a Dê começar a ensinar esse livro para a minha classe eu pensava assim: Se você não conhece a Cristo, azar seu. Porém, depois de ver o quanto aqueles que não são salvos vão sofrer, eu comecei a falar de Deus cada vez mais para os outros.
Na igreja tem uma menininha que eu adoro, chamada Ana Júlia. Ela é como uma irmã caçula para mim. Essa semana ela ficou seriamente doente e terá até que fazer uma cirurgia de risco. Isso me fez pensar ainda mais como foi importante e legal eu poder aprender de Deus, pois agora é Ele que me dá forças para eu continuar do mesmo jeito que antes e não me abalar tanto assim. Como no meu versículo preferido, Salmos 3:5, que diz: “Eu me deito, durmo e acordo, pois o Senhor me sustenta”.
Enfim, foram maravilhosos os anos em que eu pude estar no ministério Semear, mas como dizem, tudo o que é bom dura pouco, agora estou preparada para entrar para o novo ministério.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
SOLTA O CABO DA NAU
Meu pai praticava caça submarina lá em Santos, onde morávamos. Lembro-me de ele saindo para ir caçar levando a máscara, respirador, nadadeiras e arpão. Ele e os companheiros pegavam um barco e iam para o alto-mar. Certo dia eu lhe perguntei por que não ficavam na praia mesmo, ao que ele respondeu que é lá onde as águas são mais profundas que as paisagens submarinas são mais exuberantes e onde há mais e maiores peixes.
Tudo isso escrevi para pensarmos um pouco sobre a seguinte linha das Escrituras:
“Quando acabou de falar, (Jesus) disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar.” (Lucas 5:4)
“Faze-te ao largo”, ou como diz outra versão, “Vá para águas mais profundas”.
As idéias a seguir não são o que o texto quer dizer. No texto Jesus só falou para ir para mais longe da praia, mas a frase me inspirou alguns pensamentos. Repito em outras palavras: o que se segue não são interpretações bíblicas, mas simples reflexões.
No mesmo capítulo 5 do Evangelho de Lucas, Jesus afirma a Pedro que ele seria, dali para a frente, pescador de homens. Evangelização. Nós, os cristãos, temos que sair de dentro das 4 paredes da Igreja, que é a “nossa praia”, e nos aventurarmos no mundo, “águas mais profundas”, e evangelizar.
Por outro lado, também devemos mergulhar mais fundo no estudo da Palavra.
E por fim, devemos nos aprofundar em nossos relacionamentos com as outras pessoas.
Reconheço que tudo isso envolve muitos riscos, mas é imprescindível sairmos da superficialidade.
PARA REFLETIR:
“(...) O SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” (1 Samuel 16:7)
Tudo isso escrevi para pensarmos um pouco sobre a seguinte linha das Escrituras:
“Quando acabou de falar, (Jesus) disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar.” (Lucas 5:4)
“Faze-te ao largo”, ou como diz outra versão, “Vá para águas mais profundas”.
As idéias a seguir não são o que o texto quer dizer. No texto Jesus só falou para ir para mais longe da praia, mas a frase me inspirou alguns pensamentos. Repito em outras palavras: o que se segue não são interpretações bíblicas, mas simples reflexões.
No mesmo capítulo 5 do Evangelho de Lucas, Jesus afirma a Pedro que ele seria, dali para a frente, pescador de homens. Evangelização. Nós, os cristãos, temos que sair de dentro das 4 paredes da Igreja, que é a “nossa praia”, e nos aventurarmos no mundo, “águas mais profundas”, e evangelizar.
Por outro lado, também devemos mergulhar mais fundo no estudo da Palavra.
E por fim, devemos nos aprofundar em nossos relacionamentos com as outras pessoas.
Reconheço que tudo isso envolve muitos riscos, mas é imprescindível sairmos da superficialidade.
PARA REFLETIR:
“(...) O SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” (1 Samuel 16:7)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
AS SETE MORTES DE UM ÚNICO GATO
Um certo gato, chamado Bertolé, decidiu dedicar suas sete vidas a Deus. Com essa convicção bem firmada, ele começou a se dirigir a uma igreja para fazer sua oferta.
Quando ele foi cortar caminho por um beco, encontrou uma gata deitada em uma caixa de papelão com seus 4 filhotes. Ela estava desesperada, pois estava muito doente, quase à morte mesmo, e sua preocupação maior era como os gatinhos sobreviveriam sem ela. Depois de pensar um pouco, Bertolé resolveu dar uma de suas vidas a ela. Daria só 6 para Deus. E continuou seu caminho.
No cruzamento que havia adiante, nosso gato viu uma outra gata que seria atropelada por um carro, e só não o foi porque nosso herói se jogou, empurrou-a para a calçada e ficou em seu lugar ali no asfalto. Deus só ganharia 5 vidas.
Depois foi um gato velhinho que quase morreu de fome, a quem Bertolé deu sua última porção de ração, depois se colocou entre um cão feroz e uma gata velhinha, mais adiante salvou um filhote de gato de morrer afogado, impediu um gato de pisar em um telhado apodrecido caindo ele mesmo de lá de cima e por fim, ficou fazendo companhia a um gato que havia adquirido uma doença mortal e altamente contagiosa.
Quando o Bertolé chegou diante de Deus, desculpou-se que queria dar suas vidas a Ele mas as gastara todas, e agora não tinha nada para ofertar. A resposta de Deus foi surpreendente: “Eu recebi cada uma das suas vidas”.
Moral da história: quem dá aos necessitados o está fazendo ao próprio Deus.
Quando ele foi cortar caminho por um beco, encontrou uma gata deitada em uma caixa de papelão com seus 4 filhotes. Ela estava desesperada, pois estava muito doente, quase à morte mesmo, e sua preocupação maior era como os gatinhos sobreviveriam sem ela. Depois de pensar um pouco, Bertolé resolveu dar uma de suas vidas a ela. Daria só 6 para Deus. E continuou seu caminho.
No cruzamento que havia adiante, nosso gato viu uma outra gata que seria atropelada por um carro, e só não o foi porque nosso herói se jogou, empurrou-a para a calçada e ficou em seu lugar ali no asfalto. Deus só ganharia 5 vidas.
Depois foi um gato velhinho que quase morreu de fome, a quem Bertolé deu sua última porção de ração, depois se colocou entre um cão feroz e uma gata velhinha, mais adiante salvou um filhote de gato de morrer afogado, impediu um gato de pisar em um telhado apodrecido caindo ele mesmo de lá de cima e por fim, ficou fazendo companhia a um gato que havia adquirido uma doença mortal e altamente contagiosa.
Quando o Bertolé chegou diante de Deus, desculpou-se que queria dar suas vidas a Ele mas as gastara todas, e agora não tinha nada para ofertar. A resposta de Deus foi surpreendente: “Eu recebi cada uma das suas vidas”.
Moral da história: quem dá aos necessitados o está fazendo ao próprio Deus.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
VAMOS À CAÇA
Algumas pessoas já me perguntaram se eu saberia fazer algo para que aumentasse significativamente o número de visitas ao meu Blog. Embora essa seja uma preocupação que não tenho mais (confesso que no começo eu tinha), eu até sei o que poderia fazer.
São basicamente 3 coisas:
A primeira delas seria me envolver em discussões políticas. Não quero nem vou criticar os pastores que fazem isso. Cada um sabe onde o sapato lhe aperta, só digo que eu não quero fazer isso. Só quero disponibilizar material que faça as pessoas refletirem sobre seu relacionamento com Deus.
A segunda coisa seria manter uma polêmica com algum pastor, escritor ou pregador de alguma Igreja. O assunto tanto faz, contanto que fosse polêmico.
E por fim, eu aumentaria bastante os acessos ao Blog se falasse mal da Igreja. Há até revistas ditas cristãs que sobrevivem disso.
Não sei a razão, mas essas críticas ou acusações mútuas e defesa de posturas sem tolerância, são do agrado dos evangélicos. Para começar, prefiro deixar essas coisas para o inimigo, pois isso é próprio dele:
“Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.” (Apocalipse 12:10)
Agora vamos pensar o porquê de isso acontecer. Se pegarmos cães de caça e os mantivermos o tempo todo presos em um canil, sabe o que eles vão fazer? Vão se caçar uns aos outros! Nós, cristãos somos feitos para sair pregando as Boas Novas da Salvação concedida na cruz de Cristo. Quando não o fazemos, ficamos uns “mordendo a orelha” dos outros.
“Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.” (Gálatas 5:14-16)
Lembre-se: a Igreja é uma idéia de Deus para que ali estejamos desenvolvendo nossas virtudes e dons espirituais para que possamos sair pregando o Evangelho.
São basicamente 3 coisas:
A primeira delas seria me envolver em discussões políticas. Não quero nem vou criticar os pastores que fazem isso. Cada um sabe onde o sapato lhe aperta, só digo que eu não quero fazer isso. Só quero disponibilizar material que faça as pessoas refletirem sobre seu relacionamento com Deus.
A segunda coisa seria manter uma polêmica com algum pastor, escritor ou pregador de alguma Igreja. O assunto tanto faz, contanto que fosse polêmico.
E por fim, eu aumentaria bastante os acessos ao Blog se falasse mal da Igreja. Há até revistas ditas cristãs que sobrevivem disso.
Não sei a razão, mas essas críticas ou acusações mútuas e defesa de posturas sem tolerância, são do agrado dos evangélicos. Para começar, prefiro deixar essas coisas para o inimigo, pois isso é próprio dele:
“Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.” (Apocalipse 12:10)
Agora vamos pensar o porquê de isso acontecer. Se pegarmos cães de caça e os mantivermos o tempo todo presos em um canil, sabe o que eles vão fazer? Vão se caçar uns aos outros! Nós, cristãos somos feitos para sair pregando as Boas Novas da Salvação concedida na cruz de Cristo. Quando não o fazemos, ficamos uns “mordendo a orelha” dos outros.
“Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.” (Gálatas 5:14-16)
Lembre-se: a Igreja é uma idéia de Deus para que ali estejamos desenvolvendo nossas virtudes e dons espirituais para que possamos sair pregando o Evangelho.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
MESTRADO
Há, ou havia, não sei, uma coleção de livros intitulada Primeiros Passos. Todos os títulos de cada volume começam com “O que é ...” e depois o assunto, como por exemplo “Suicídio”, “Igreja”, “Medicina Alternativa” (esses foram alguns dos que li). Tais livros, nos Estados Unidos, foram lançados visando os alunos do curso equivalente ao nosso “Ensino Médio”, que na época em que eu estudava era “Colegial”. Só que aqui no Brasil tal literatura acabou sendo usada por estudantes universitários! Isso demonstra a defasagem que há no nosso sistema educacional. Daí é que talvez venha esse “fenômeno” o qual observamos em nosso meio, que é a grande procura por diploma de mestrado.
Jesus Cristo, sem uma educação formal junto aos “rabis” do seu tempo, sabia e reconhecia que era um “mestre”:
“Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou.” (João 13:13)
Um livro que foi fundamental na minha formação foi “A PEDAGOGIA DE JESUS”, de J. M. Price. Entre inúmeras outras coisas aprendi qual era o público alvo de Jesus.
Ele ensinava às multidões:
“De novo, saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava.” (Marcos 2:13)
Ele ensinava a grupos restritos:
“Então, Jesus e os seus discípulos partiram para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e, no caminho, perguntou-lhes: Quem dizem os homens que sou eu? E responderam: João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas. Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo. Advertiu-os Jesus de que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito. Então, começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse.” (Marcos 8:27-31)
E Ele ensinava individualmente:
“Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos.” (Lucas 10:38-39)
Que privilégio ser ensinado pelo próprio Cristo!
PARA REFLETIR:
“Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos.” (Mateus 23:8)
Mestre, aqui, é Rabi, um título.
“Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.” (Tiago 3:1)
Já aqui é “didáskalos”, professor.
Jesus Cristo, sem uma educação formal junto aos “rabis” do seu tempo, sabia e reconhecia que era um “mestre”:
“Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou.” (João 13:13)
Um livro que foi fundamental na minha formação foi “A PEDAGOGIA DE JESUS”, de J. M. Price. Entre inúmeras outras coisas aprendi qual era o público alvo de Jesus.
Ele ensinava às multidões:
“De novo, saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava.” (Marcos 2:13)
Ele ensinava a grupos restritos:
“Então, Jesus e os seus discípulos partiram para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e, no caminho, perguntou-lhes: Quem dizem os homens que sou eu? E responderam: João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas. Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo. Advertiu-os Jesus de que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito. Então, começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse.” (Marcos 8:27-31)
E Ele ensinava individualmente:
“Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos.” (Lucas 10:38-39)
Que privilégio ser ensinado pelo próprio Cristo!
PARA REFLETIR:
“Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos.” (Mateus 23:8)
Mestre, aqui, é Rabi, um título.
“Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.” (Tiago 3:1)
Já aqui é “didáskalos”, professor.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
ENSINAR E APRENDER
Já tive alguns professores que me faziam ter vontade de ser como eles são, na didática, na profundidade do conhecimento e principalmente, na vida que teem com Deus. Com esses eu APRENDI.
Por outro lado, algumas aulas que dei não foram boas. Não constatei o ministrar do Espírito Santo fluir livremente. Não houve aprendizagem por minha falha.
Se o aluno não aprendeu não houve ensino.
A responsabilidade da aprendizagem é só do professor.
Note esses 3 versículos:
“Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR, Deus de vossos pais, vos dá.” (Deuteronômio 4:1)
“Chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhe: Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.” (Deuteronômio 5:1)
“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir;” (Deuteronômio 6:1)
A palavra “ensino” no primeiro versículo, a palavra “aprendais” no segundo, e no terceiro “ensinassem”, no hebraico é a mesma. Aprender e ensinar é uma coisa só. São ações conjuntas e concomitantes.
Se prestarmos bem atenção, faz sentido, pois se o aluno não aprendeu, o professor não ensinou nada.
E por fim, o mais relevante, no meu ponto de vista:
A importância de o professor viver o que ensina:“Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.” (Mateus 7:28-29)
Por outro lado, algumas aulas que dei não foram boas. Não constatei o ministrar do Espírito Santo fluir livremente. Não houve aprendizagem por minha falha.
Se o aluno não aprendeu não houve ensino.
A responsabilidade da aprendizagem é só do professor.
Note esses 3 versículos:
“Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR, Deus de vossos pais, vos dá.” (Deuteronômio 4:1)
“Chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhe: Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.” (Deuteronômio 5:1)
“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir;” (Deuteronômio 6:1)
A palavra “ensino” no primeiro versículo, a palavra “aprendais” no segundo, e no terceiro “ensinassem”, no hebraico é a mesma. Aprender e ensinar é uma coisa só. São ações conjuntas e concomitantes.
Se prestarmos bem atenção, faz sentido, pois se o aluno não aprendeu, o professor não ensinou nada.
E por fim, o mais relevante, no meu ponto de vista:
A importância de o professor viver o que ensina:“Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.” (Mateus 7:28-29)
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
MEU MELHOR PROFESSOR
Ele é o meu pequeno grande professor. É o Nino. O Nino é aquele garoto de 9 anos do qual volta e meia eu estou contando alguma coisa. Como ele depende do respirador mecânico por causa de uma distrofia muscular progressiva e irreversível, ele mora, e sempre vai morar, no HC-UNICAMP. O Nino tem pouquíssimos movimentos, só um pouco com a cabeça, parar dizer sim ou não, e limitadíssimos gestos com os dedos da mão. Entender o que ele fala é muito difícil.
Apesar disso, intrigava-me o fato de eu ir vê-lo todos os dias. Por que?
Foi o Nino que me ensinou a maior lição que já tive de alguém: como amar verdadeiramente. Não esperar nada em troca, mas receber tudo. Deixe-me explicar: nesse trabalho de visitação hospitalar, por mais que queiramos só nos darmos, acabamos sendo os que mais ganhamos. Vamos para servir e saímos abençoados.
Outras lições recebi do Nino. Por exemplo, ele é extremamente paciente. Já pensou ficar todos os dias, o tempo todo, deitado numa cama?
Para podermos entender o que é isso, veja o seguinte: de vez em quando eu chegava no quarto para vê-lo e assim que me via, o Nino me mostrava a língua. Bravo, eu dava a volta e ia embora. Até que um dia a Ana Paula, que era voluntária ali, me alertou que aquela era a forma de o Nino expressar que queria ficar sozinho, ter um pouco de privacidade! Quando estou bravo, ou triste, posso dar a volta e ir embora, me refugiar em um lugar onde possa ficar sozinho; o Nino não! E todo mundo acha que ele tem que estar disposto a receber seja quem for a qualquer hora. Por outro lado, quando ele me quer por perto, me recebe mandando um beijo e dizendo que me ama.
Digo, e não me canso de repetir, que amar verdadeiramente é nos colocarmos no lugar da outra pessoa para descobrirmos quais são suas necessidades e procurar satisfazê-las (contanto que a mesma não seja ilegal, imoral e nem faça mal). Exercitar isso com o Nino aumenta em muito a minha compreensão do que Deus fez e faz por mim.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
E me dá uma dimensão mais profunda do que Ele quer de mim:
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” (1 João 3:16)
Apesar disso, intrigava-me o fato de eu ir vê-lo todos os dias. Por que?
Foi o Nino que me ensinou a maior lição que já tive de alguém: como amar verdadeiramente. Não esperar nada em troca, mas receber tudo. Deixe-me explicar: nesse trabalho de visitação hospitalar, por mais que queiramos só nos darmos, acabamos sendo os que mais ganhamos. Vamos para servir e saímos abençoados.
Outras lições recebi do Nino. Por exemplo, ele é extremamente paciente. Já pensou ficar todos os dias, o tempo todo, deitado numa cama?
Para podermos entender o que é isso, veja o seguinte: de vez em quando eu chegava no quarto para vê-lo e assim que me via, o Nino me mostrava a língua. Bravo, eu dava a volta e ia embora. Até que um dia a Ana Paula, que era voluntária ali, me alertou que aquela era a forma de o Nino expressar que queria ficar sozinho, ter um pouco de privacidade! Quando estou bravo, ou triste, posso dar a volta e ir embora, me refugiar em um lugar onde possa ficar sozinho; o Nino não! E todo mundo acha que ele tem que estar disposto a receber seja quem for a qualquer hora. Por outro lado, quando ele me quer por perto, me recebe mandando um beijo e dizendo que me ama.
Digo, e não me canso de repetir, que amar verdadeiramente é nos colocarmos no lugar da outra pessoa para descobrirmos quais são suas necessidades e procurar satisfazê-las (contanto que a mesma não seja ilegal, imoral e nem faça mal). Exercitar isso com o Nino aumenta em muito a minha compreensão do que Deus fez e faz por mim.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
E me dá uma dimensão mais profunda do que Ele quer de mim:
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” (1 João 3:16)
terça-feira, 12 de outubro de 2010
PENSE NISSO 118
Não é preciso ser Pastor para ser um Homem de Deus, mas é preciso ser um Homem de Deus para ser Pastor.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
DIA DE LUTO
Naquela tarde eu tinha me esquecido de levar o meu relógio e por essa razão não posso precisar a que horas me chamaram para atender uma emergência no Pronto Socorro. Mas foi em torno de 2 horas da tarde. Uma mãe tinha acabado de perder a filha de 15 anos e, devido ao choque emocional começou a passar mal e por isso foi atendida no PS. Eu fui chamado para socorrê-la.
Ela estava desesperada, chorando, gritando pela filha e dizendo que estava doendo muito. Já haviam dado um sedativo, e agora era a minha vez de atendê-la. O primeiro procedimento nesses casos é fazer perguntas diversas que façam o paciente tirar o pensamento da dor e se “distrair” concentrando-se nas respostas. Foi o que fiz:
Qual é o seu nome?
Em qual bairro a senhora mora?
Quantos ônibus a senhora pegou para chegar aqui?
A senhora almoçou? O que?
Com isso ela se acalmou. Mas começou a queixar-se de dor de cabeça. Chamei a enfermeira, e ela mediu a pressão da paciente e constatou uma leve queda na mesma. Mais um remedinho e aquela triste mãe deitou-se na maca e chegou a adormecer.
Naquele box de atendimento do PS ficamos a paciente, a filha mais velha dela e eu. A filha apoiou os braços na maca, a cabeça nos braços e chorando, conversou comigo não sei quanto tempo, pois eu não estava de relógio. As palavras saiam tão copiosamente quanto as lágrimas! A irmã havia morrido momentos antes nos seus braços, depois de muito sofrimento, mas muito sofrimento mesmo, pois ela sentia dores fortíssimas que nem morfina aliviava.
Eu estava deveras preocupado com o horário, pois tinha que estar no escritório da Capelania às 16:50, e eu nem sabia que horas eram, mas resolvi deixar Deus cuidar disso para mim. E fiquei lá, sentindo a dor daquela família como se fosse a minha dor.
“Por que Deus sempre mexe onde dói mais?” ela me perguntou. Eu não soube responder na hora, mas mais tarde concluí que Deus sempre mexe onde for necessário para termos um relacionamento com ELE. Minha mãe perguntou-me um dia “por que é que quando estamos com um dedo machucado sempre batemos com ele?”, mas na realidade nós estamos sempre batendo com aquele dedo mas, como ele está mais sensível, dói mais. Acho que é isso que acontece, Deus tem que mexer nas nossas partes mais sensíveis.
O que mais nos consolava era saber que a menina que morreu era convertida (ela havia se batizado ali mesmo no hospital, uma semana antes!), mas assim mesmo doía muito. Duro é para quem fica. Duro é depois arrumar os pertences de quem se foi, É a saudade. É pensar que temos que continuar ...
Até que finalmente a enfermeira veio nos avisar que a médica considerava a paciente pronta para ir para casa. Ajudei-a a calçar os sapatos, a descer da maca, e despedi-me delas.
Quando cheguei no escritório olhei em um relógio. Eram 16:50.
Ela estava desesperada, chorando, gritando pela filha e dizendo que estava doendo muito. Já haviam dado um sedativo, e agora era a minha vez de atendê-la. O primeiro procedimento nesses casos é fazer perguntas diversas que façam o paciente tirar o pensamento da dor e se “distrair” concentrando-se nas respostas. Foi o que fiz:
Qual é o seu nome?
Em qual bairro a senhora mora?
Quantos ônibus a senhora pegou para chegar aqui?
A senhora almoçou? O que?
Com isso ela se acalmou. Mas começou a queixar-se de dor de cabeça. Chamei a enfermeira, e ela mediu a pressão da paciente e constatou uma leve queda na mesma. Mais um remedinho e aquela triste mãe deitou-se na maca e chegou a adormecer.
Naquele box de atendimento do PS ficamos a paciente, a filha mais velha dela e eu. A filha apoiou os braços na maca, a cabeça nos braços e chorando, conversou comigo não sei quanto tempo, pois eu não estava de relógio. As palavras saiam tão copiosamente quanto as lágrimas! A irmã havia morrido momentos antes nos seus braços, depois de muito sofrimento, mas muito sofrimento mesmo, pois ela sentia dores fortíssimas que nem morfina aliviava.
Eu estava deveras preocupado com o horário, pois tinha que estar no escritório da Capelania às 16:50, e eu nem sabia que horas eram, mas resolvi deixar Deus cuidar disso para mim. E fiquei lá, sentindo a dor daquela família como se fosse a minha dor.
“Por que Deus sempre mexe onde dói mais?” ela me perguntou. Eu não soube responder na hora, mas mais tarde concluí que Deus sempre mexe onde for necessário para termos um relacionamento com ELE. Minha mãe perguntou-me um dia “por que é que quando estamos com um dedo machucado sempre batemos com ele?”, mas na realidade nós estamos sempre batendo com aquele dedo mas, como ele está mais sensível, dói mais. Acho que é isso que acontece, Deus tem que mexer nas nossas partes mais sensíveis.
O que mais nos consolava era saber que a menina que morreu era convertida (ela havia se batizado ali mesmo no hospital, uma semana antes!), mas assim mesmo doía muito. Duro é para quem fica. Duro é depois arrumar os pertences de quem se foi, É a saudade. É pensar que temos que continuar ...
Até que finalmente a enfermeira veio nos avisar que a médica considerava a paciente pronta para ir para casa. Ajudei-a a calçar os sapatos, a descer da maca, e despedi-me delas.
Quando cheguei no escritório olhei em um relógio. Eram 16:50.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
HISTÓRIAS DE PESCADORES
Gosto de programas de televisão sobre pescarias. Não gosto de pescar, mas gosto desses programas. Eles mostram bons pescadores, aqueles (ou aquelas) que conhecem o rio, os peixes com seus hábitos, alimentação, conhecem também a “tralha”, que é como é chamado o conjunto de apetrechos usados, tais como varas, linhas, iscas e outros mais.
Jesus Cristo lidou com homens experientes na “arte” da pesca e usou isso para convocá-los à evangelização:
“Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.” (Marcos 1:16-18)
Em uma música linda e inédita, meu grande irmão e amigo Paulo Marcos compara o pescador de peixes com o pescador de homens. Aqueles tiram o produto da pesca da vida para a morte (que vai manter a vida), enquanto esses o tiram da morte (espiritual) para a vida.
A isca para os pescadores de homens é a própria cruz:
“E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (João 12:32)
Esse é o nosso Deus, que nos atrai com Seu amor que chega a se entregar por nós!
Mas sem entendermos isso, usamos outras “iscas”: programas agradáveis que chegam perto de poderem ser classificados como shows. O responsável pelo louvor fica numa posição entre dirigente e animador de auditório. Ou então o atrativo é a desavergonhada promessa de cura e/ou prosperidade.
A Igreja verdadeira tem como chamariz o amor sacrificial.
Jesus Cristo lidou com homens experientes na “arte” da pesca e usou isso para convocá-los à evangelização:
“Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.” (Marcos 1:16-18)
Em uma música linda e inédita, meu grande irmão e amigo Paulo Marcos compara o pescador de peixes com o pescador de homens. Aqueles tiram o produto da pesca da vida para a morte (que vai manter a vida), enquanto esses o tiram da morte (espiritual) para a vida.
A isca para os pescadores de homens é a própria cruz:
“E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (João 12:32)
Esse é o nosso Deus, que nos atrai com Seu amor que chega a se entregar por nós!
Mas sem entendermos isso, usamos outras “iscas”: programas agradáveis que chegam perto de poderem ser classificados como shows. O responsável pelo louvor fica numa posição entre dirigente e animador de auditório. Ou então o atrativo é a desavergonhada promessa de cura e/ou prosperidade.
A Igreja verdadeira tem como chamariz o amor sacrificial.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
CORRENDO COM A FACA NA MÃO
Veja essa ilustração: certo homem queria contratar um cocheiro para conduzir periodicamente sua carruagem entre duas cidades, em cujo caminho havia um trecho que de um lado havia um morro e do outro um precipício. Alguns candidatos se apresentaram e a todos ele fazia a mesma pergunta: “Como você vai passar por aquele trecho mais perigoso?”, e cada um deu uma resposta diferente. O primeiro afirmou que tinha tal habilidade que passaria a um palmo do precipício. O segundo garantiu que passaria a meio palmo, o terceiro a um dedo. O que foi contratado foi o último, que garantiu que passaria o mais longe possível do perigo.
Você já percebeu como nós nos arriscamos ao nos aproximarmos temerariamente das situações em que corremos o risco de pecarmos?
Jó estava certo ao virar o rosto em certas circunstâncias:
“Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?” (Jó 31:1)
Um professor de Escola Bíblica de adolescentes afirmou para seus alunos que o perigo ao se olhar para o corpo de uma garota bonita está na segunda olhada, já que a primeira é só para apreciar a beleza da criação de Deus. Um aluno retrucou: “Então o negócio é olhar bem atentamente na primeira olhada”.
Eu já tenho para mim que o perigo estar em olhar nos olhos e ver, nos mesmos, reciprocidade.
PARA REFLETIR:
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4:23)
Ou como está nessa outra versão:
“Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.” (Provérbios 4:23 NTLH)
Você já percebeu como nós nos arriscamos ao nos aproximarmos temerariamente das situações em que corremos o risco de pecarmos?
Jó estava certo ao virar o rosto em certas circunstâncias:
“Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?” (Jó 31:1)
Um professor de Escola Bíblica de adolescentes afirmou para seus alunos que o perigo ao se olhar para o corpo de uma garota bonita está na segunda olhada, já que a primeira é só para apreciar a beleza da criação de Deus. Um aluno retrucou: “Então o negócio é olhar bem atentamente na primeira olhada”.
Eu já tenho para mim que o perigo estar em olhar nos olhos e ver, nos mesmos, reciprocidade.
PARA REFLETIR:
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4:23)
Ou como está nessa outra versão:
“Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.” (Provérbios 4:23 NTLH)
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A SEMENTE NO CORAÇÃO ENDURECIDO
Texto de Reinaldo Bui
“E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram... São estes os da beira do caminho, onde a palavra é semeada; e, enquanto a ouvem, logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles” .(Mateus 13.4,19)
Normalmente aplicamos esta parábola a um contexto evangelístico, esquecendo-nos que a Palavra não se limita apenas às boas novas da salvação. Ela existe também para nos ensinar, repreender, corrigir e educar na justiça, a fim de que sejamos amplamente capacitados para toda boa obra. Estas sementes visam também o nosso crescimento espiritual. Jesus foi o maior dos semeadores e, nesta parábola, Ele se posiciona como tal e nos compara a um terreno onde serão depositadas suas sementes, classificando a alma, isto é, o coração humano, em vários tipos de solo. O que impressiona é que ele não os classificou pela capacidade de errar e acertar ou vencer e fracassar, mas sim pela receptividade, desprendimento e disposição para aprender. Para ele, o coração humano é o solo mais apropriado para receber suas sementes. O que mais podemos fazer com estas sementes senão enterrá-las em nossos corações? Só uma semente enterrada pode germinar, e uma vez desenvolvida deve frutificar, transformando nossas emoções e nossos pensamentos. Este fruto é caracterizado por amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fé, mansidão, domínio próprio, além de uma capacidade sobre-humana para perdoar e servir.
Os quatro tipos de solo que Jesus descreve nesta parábola podem representar quatro tipos de personalidades distintas ou quatro estágios da mesma personalidade.
O primeiro tipo de solo aqui apresentado está compactado, endurecido e impermeável. Ele representa aquelas pessoas que têm seu próprio caminho e não estão abertas para algo novo, não estão dispostas a aprender. Elas se fecham dentro do seu mundo, são orgulhosas, não conseguem se abrir para novas possibilidades ou novos pensamentos. São inquestionáveis e sentem-se donas absolutas da verdade. Seus corações são compactados como a terra pisada de uma estrada. Quando põem uma coisa na cabeça, ninguém consegue fazê-las mudar de idéia. Quantas pessoas nós conhecemos que possuem estas características? É fácil identificar? Agora pense: quantas vezes não agimos assim? Somos turrões, teimosos, não permitimos que nos questionem e explodimos diante da menor ameaça de confronto. O mundo tem que girar em torno do que pensamos, achamos e sentimos. As dores e experiências difíceis deveriam funcionar como um arado, mas em vez de aprendermos com elas, só pioramos a situação! Dessa maneira, vamos ficando cada vez mais intolerantes e fechados.
Assim eram os fariseus, assim eram os discípulos de Jesus e assim somos nós. A diferença é que, em algum momento, os discípulos abriram o coração. Eles tinham inúmeros defeitos, mas eram pessoas ensináveis. O orgulho deles não tinha grandes raízes, o que os diferenciava dos fariseus. Nem as sementes de amor que Jesus semeava germinam num solo compactado. Por quê? Porque Deus não violenta a alma de nenhum ser humano, mas trabalha no coração daqueles que lhe permitem. Quanto àqueles que insistem em manter seus corações tão endurecidos...
“Vendo, vêem, e não percebem; e ouvindo, ouvem, e não entendem... não
se convertem e não são perdoados”. (Mt 13.13)
Por isso Deus exorta: Quando ouvirem a minha voz, não endureçam seus corações... (Hb 3.8)
Medite...
Como está o terreno do seu coração? Você consegue ser ajudado pelas pessoas que o rodeiam? Seus erros (se os reconhece) e sofrimentos conseguem sulcar seu coração e torná-lo apto para que mais sementes possam germinar?
“E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram... São estes os da beira do caminho, onde a palavra é semeada; e, enquanto a ouvem, logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles” .(Mateus 13.4,19)
Normalmente aplicamos esta parábola a um contexto evangelístico, esquecendo-nos que a Palavra não se limita apenas às boas novas da salvação. Ela existe também para nos ensinar, repreender, corrigir e educar na justiça, a fim de que sejamos amplamente capacitados para toda boa obra. Estas sementes visam também o nosso crescimento espiritual. Jesus foi o maior dos semeadores e, nesta parábola, Ele se posiciona como tal e nos compara a um terreno onde serão depositadas suas sementes, classificando a alma, isto é, o coração humano, em vários tipos de solo. O que impressiona é que ele não os classificou pela capacidade de errar e acertar ou vencer e fracassar, mas sim pela receptividade, desprendimento e disposição para aprender. Para ele, o coração humano é o solo mais apropriado para receber suas sementes. O que mais podemos fazer com estas sementes senão enterrá-las em nossos corações? Só uma semente enterrada pode germinar, e uma vez desenvolvida deve frutificar, transformando nossas emoções e nossos pensamentos. Este fruto é caracterizado por amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fé, mansidão, domínio próprio, além de uma capacidade sobre-humana para perdoar e servir.
Os quatro tipos de solo que Jesus descreve nesta parábola podem representar quatro tipos de personalidades distintas ou quatro estágios da mesma personalidade.
O primeiro tipo de solo aqui apresentado está compactado, endurecido e impermeável. Ele representa aquelas pessoas que têm seu próprio caminho e não estão abertas para algo novo, não estão dispostas a aprender. Elas se fecham dentro do seu mundo, são orgulhosas, não conseguem se abrir para novas possibilidades ou novos pensamentos. São inquestionáveis e sentem-se donas absolutas da verdade. Seus corações são compactados como a terra pisada de uma estrada. Quando põem uma coisa na cabeça, ninguém consegue fazê-las mudar de idéia. Quantas pessoas nós conhecemos que possuem estas características? É fácil identificar? Agora pense: quantas vezes não agimos assim? Somos turrões, teimosos, não permitimos que nos questionem e explodimos diante da menor ameaça de confronto. O mundo tem que girar em torno do que pensamos, achamos e sentimos. As dores e experiências difíceis deveriam funcionar como um arado, mas em vez de aprendermos com elas, só pioramos a situação! Dessa maneira, vamos ficando cada vez mais intolerantes e fechados.
Assim eram os fariseus, assim eram os discípulos de Jesus e assim somos nós. A diferença é que, em algum momento, os discípulos abriram o coração. Eles tinham inúmeros defeitos, mas eram pessoas ensináveis. O orgulho deles não tinha grandes raízes, o que os diferenciava dos fariseus. Nem as sementes de amor que Jesus semeava germinam num solo compactado. Por quê? Porque Deus não violenta a alma de nenhum ser humano, mas trabalha no coração daqueles que lhe permitem. Quanto àqueles que insistem em manter seus corações tão endurecidos...
“Vendo, vêem, e não percebem; e ouvindo, ouvem, e não entendem... não
se convertem e não são perdoados”. (Mt 13.13)
Por isso Deus exorta: Quando ouvirem a minha voz, não endureçam seus corações... (Hb 3.8)
Medite...
Como está o terreno do seu coração? Você consegue ser ajudado pelas pessoas que o rodeiam? Seus erros (se os reconhece) e sofrimentos conseguem sulcar seu coração e torná-lo apto para que mais sementes possam germinar?
terça-feira, 5 de outubro de 2010
A AGENDA DE CRISTO
Faça, ou refaça, a sua agenda de acordo com os princípios ensinados e praticados por Jesus Cristo. Administração do tempo, a relação com Deus em primeiro lugar, pessoas como prioridade, um dia na vida de Jesus, a atenção equilibrada ao corpo, à alma e ao espírito, esses são alguns dos tópicos a serem abordados nesse curso. Ponha em sua agenda estar conosco. Professor Xyko Motta.
Aos domingos, ao vivo pela INTERNET, das 9:30 às 11:15.
De 10 de outubro a 28 de novembro.
Através do site da IGREJA BATISTA CIDADE UNIVERSITÁRIA
www.ibcu.org.br
Aos domingos, ao vivo pela INTERNET, das 9:30 às 11:15.
De 10 de outubro a 28 de novembro.
Através do site da IGREJA BATISTA CIDADE UNIVERSITÁRIA
www.ibcu.org.br
FRANCISCO DE ASSIS TINHA RAZÃO
Que sou eu, ou quem somos nós? Nós não somos aquilo que fazemos, nem o que temos e muito menos o que os outros pensam de nós. Se analisarmos bem, também não somos nem o que pensamos de nós mesmos! Somos o que Deus pensa de nós. Mas assim mesmo empreendemos uma busca insana por fazer algo que nos identifique, ou termos algo que nos dê importância ou ainda, ter uma imagem de que temos valor.
Essas dúvidas me levaram a considerar uma dúvida que tinha desde o começo da minha vida espiritual: por que Deus não nos leva para o céu no momento exato da nossa conversão? A resposta que obtive é que Ele nos mantém aqui para nos preparar para melhor usufruirmos da vida lá na Eternidade. Isso é verdadeiro. E fantástico!
Hoje, essa resposta para mim está centrada em um único ponto que, entretanto, a amplia incomensuravelmente: Deus nos mantém aqui na Terra para experimentarmos e exercitarmos o verdadeiro amor.
Nossa identidade e valor está em sermos amorosos, e não amados.
“Amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” (Marcos 12:33)
Ele tinha ou não tinha razão?
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna”.
Essas dúvidas me levaram a considerar uma dúvida que tinha desde o começo da minha vida espiritual: por que Deus não nos leva para o céu no momento exato da nossa conversão? A resposta que obtive é que Ele nos mantém aqui para nos preparar para melhor usufruirmos da vida lá na Eternidade. Isso é verdadeiro. E fantástico!
Hoje, essa resposta para mim está centrada em um único ponto que, entretanto, a amplia incomensuravelmente: Deus nos mantém aqui na Terra para experimentarmos e exercitarmos o verdadeiro amor.
Nossa identidade e valor está em sermos amorosos, e não amados.
“Amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” (Marcos 12:33)
Ele tinha ou não tinha razão?
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna”.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
CONVERSÕES
Não posso dizer que Ele estava sentado, mas o que mais importa é que estávamos frente a frente. Um pouco distante estavam meus irmãos em Cristo, mas não tão distantes que não estivessem ao alcance do meu olhar. Era só Deus e eu.
Aqueles que eu via de longe, por mais amorosos e atenciosos que fossem e são!), não podiam me ajudar. Repito: era só Deus e eu.
Deus sempre fala comigo. Não estou me referindo àquilo que se costuma chamar de “profetadas”. Deus fala comigo através da sua Palavra.
Tirei um tempo para conversar com Deus confiante no convite que Ele fez ao povo de Judá:
“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” (Isaías 1:18)
Meu problema (eu relutava em admitir que era um problema) não era um pecado específico. Se o fosse, o seguinte versículo seria a solução:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)
O problema estava nos rumos que eu estava dando à minha vida.
Que rumos seriam esses? Vou generalizar, para frustração daqueles que estão lendo e estão curiosos para saber qual é meu problema.
Um desses rumos pode ser um relacionamento que Deus não aprova, como por exemplo na área sentimental, amizades danosas e comprometedoras. Pode ainda ser um projeto nada recomendado no qual o cristão se envolve. Pode ser o próprio trabalho da pessoa, exigindo desonestidade, mentira ou uma sociedade com um não cristão. Ou uma omissão teimosa da parte do filho de Deus.
O que Deus nos diz disso:
“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.” (Gálatas 5:16)
Quando voltei para junto dos meus irmãos, meu rosto brilhava.
Aqueles que eu via de longe, por mais amorosos e atenciosos que fossem e são!), não podiam me ajudar. Repito: era só Deus e eu.
Deus sempre fala comigo. Não estou me referindo àquilo que se costuma chamar de “profetadas”. Deus fala comigo através da sua Palavra.
Tirei um tempo para conversar com Deus confiante no convite que Ele fez ao povo de Judá:
“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” (Isaías 1:18)
Meu problema (eu relutava em admitir que era um problema) não era um pecado específico. Se o fosse, o seguinte versículo seria a solução:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)
O problema estava nos rumos que eu estava dando à minha vida.
Que rumos seriam esses? Vou generalizar, para frustração daqueles que estão lendo e estão curiosos para saber qual é meu problema.
Um desses rumos pode ser um relacionamento que Deus não aprova, como por exemplo na área sentimental, amizades danosas e comprometedoras. Pode ainda ser um projeto nada recomendado no qual o cristão se envolve. Pode ser o próprio trabalho da pessoa, exigindo desonestidade, mentira ou uma sociedade com um não cristão. Ou uma omissão teimosa da parte do filho de Deus.
O que Deus nos diz disso:
“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.” (Gálatas 5:16)
Quando voltei para junto dos meus irmãos, meu rosto brilhava.
sábado, 2 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
HOMENS TRABALHANDO
Quando eu era estudante, aprendi na aula de Educação Moral e Cívica (Ainda existe essa matéria? Deveria existir!), que “o trabalho dignifica o homem”. Muito embora em determinadas épocas o trabalho tenha sido visto como degradante. Por ser uma atividade social essencial, trabalhar dá a importância ao indivíduo no meio em que vive. Quem não trabalha se torna um parasita. Todas as pessoas a quem Deus chamou para uma obra específica estavam ocupados. Note esse trecho:
“Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores.” (Marcos 1:16)
Há um ditado popular que eu penso ter muita sabedoria ensinada ali: “Se quiser pedir para alguém lhe fazer algo, peça a quem está ocupado”. É uma questão de ritmo. Uma pessoa desocupada geralmente demora a sair da inércia. Sua tendência é continuar do jeito em que está. Já quem está ocupado, já está, digamos assim, aquecido.
“Nunca mande um preguiçoso fazer alguma coisa; ele será tão irritante como vinagre nos dentes ou fumaça nos olhos.” (Provérbios 10:26 NTLH)
De ociosidade danosa temos um exemplo bíblico que me é marcante:
“Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe, e seus servos, com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amom e sitiaram Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém. Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa. Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu. Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado da sua imundícia, voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida.” (2 Samuel 11:1-5)
O resto da história você conhece. Se não, leia lá.
“Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores.” (Marcos 1:16)
Há um ditado popular que eu penso ter muita sabedoria ensinada ali: “Se quiser pedir para alguém lhe fazer algo, peça a quem está ocupado”. É uma questão de ritmo. Uma pessoa desocupada geralmente demora a sair da inércia. Sua tendência é continuar do jeito em que está. Já quem está ocupado, já está, digamos assim, aquecido.
“Nunca mande um preguiçoso fazer alguma coisa; ele será tão irritante como vinagre nos dentes ou fumaça nos olhos.” (Provérbios 10:26 NTLH)
De ociosidade danosa temos um exemplo bíblico que me é marcante:
“Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe, e seus servos, com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amom e sitiaram Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém. Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa. Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu. Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado da sua imundícia, voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida.” (2 Samuel 11:1-5)
O resto da história você conhece. Se não, leia lá.
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