Estávamos só a Denise e eu no nosso apartamento quando a campainha tocou. Como a portaria não havia anunciado ninguém, só podia ser alguém do próprio condomínio. Ao abrirmos a porta vimos as crianças fantasiadas de bruxos e monstros declarando “gostosuras ou travessuras”. Era 31 de outubro, dia de Halloween.
Comentei com a Denise que eu não via problema em deixar as crianças cristãs participarem dessa “brincadeira”, ao que ela comentou que são essas pequenas concessões que vão dando espaço para os jovens se afastarem de Deus. Quando eles querem ir a uma festa onde tem bebida alcoólica, um passeio com pessoas não confiáveis, uma balada onde tem drogas, ou encetar um namoro com não cristãos, é mais fácil, a princípio, nós racionalizarmos achando que são coisas inofensivas. Não são. São pequenos desvios sedutores que podem levar nossos jovens ao pecado. E todo pecado afasta as pessoas de Deus.
“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” (Mateus 5:13)
A primeira explicação que me deram sobre o que o Senhor Jesus quis dizer com esse termo “sal da terra” é que a principal função do sal, para as pessoas dos tempos bíblicos, era a conservação de alimentos. Por exemplo, eles salgavam o peixe e ele demorava muito mais para se deteriorar.
Isso é certo, mas há uma explicação que faz muito mais sentido.
Era comum nos tempos de Cristo, aqueles homens que tinham que caminhar ou trabalhar ao sol, levar com eles umas pedrinhas de sal, as quais eles dissolviam na boca com o propósito de provocar sede, forçando-os a tomar água, cuidado que podia ser facilmente esquecido. Assim eles eliminavam o risco de uma desidratação. Só que era comum junto com as pedras de sal ter uma ou outra pedra comum, logicamente insípida e que só servia para ser jogada fora pelo caminho.
Nós somos sal para que o mundo tenha sede de Deus!
Quando as pessoas nos olham, e aos nossos filhos, elas ficam com sede de Deus?
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