terça-feira, 5 de outubro de 2010

FRANCISCO DE ASSIS TINHA RAZÃO

Que sou eu, ou quem somos nós? Nós não somos aquilo que fazemos, nem o que temos e muito menos o que os outros pensam de nós. Se analisarmos bem, também não somos nem o que pensamos de nós mesmos! Somos o que Deus pensa de nós. Mas assim mesmo empreendemos uma busca insana por fazer algo que nos identifique, ou termos algo que nos dê importância ou ainda, ter uma imagem de que temos valor.
Essas dúvidas me levaram a considerar uma dúvida que tinha desde o começo da minha vida espiritual: por que Deus não nos leva para o céu no momento exato da nossa conversão? A resposta que obtive é que Ele nos mantém aqui para nos preparar para melhor usufruirmos da vida lá na Eternidade. Isso é verdadeiro. E fantástico!
Hoje, essa resposta para mim está centrada em um único ponto que, entretanto, a amplia incomensuravelmente: Deus nos mantém aqui na Terra para experimentarmos e exercitarmos o verdadeiro amor.
Nossa identidade e valor está em sermos amorosos, e não amados.
“Amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” (Marcos 12:33)
Ele tinha ou não tinha razão?
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna”.

Um comentário:

  1. Que legal esse texto, nos manter aqui na terra para aprendermos a usufruir da Glória!!!! Ciça.

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