Gosto de programas de televisão sobre pescarias. Não gosto de pescar, mas gosto desses programas. Eles mostram bons pescadores, aqueles (ou aquelas) que conhecem o rio, os peixes com seus hábitos, alimentação, conhecem também a “tralha”, que é como é chamado o conjunto de apetrechos usados, tais como varas, linhas, iscas e outros mais.
Jesus Cristo lidou com homens experientes na “arte” da pesca e usou isso para convocá-los à evangelização:
“Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.” (Marcos 1:16-18)
Em uma música linda e inédita, meu grande irmão e amigo Paulo Marcos compara o pescador de peixes com o pescador de homens. Aqueles tiram o produto da pesca da vida para a morte (que vai manter a vida), enquanto esses o tiram da morte (espiritual) para a vida.
A isca para os pescadores de homens é a própria cruz:
“E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (João 12:32)
Esse é o nosso Deus, que nos atrai com Seu amor que chega a se entregar por nós!
Mas sem entendermos isso, usamos outras “iscas”: programas agradáveis que chegam perto de poderem ser classificados como shows. O responsável pelo louvor fica numa posição entre dirigente e animador de auditório. Ou então o atrativo é a desavergonhada promessa de cura e/ou prosperidade.
A Igreja verdadeira tem como chamariz o amor sacrificial.
A minha Igreja (CATÓLICA) tem reuniões de reflexão nas Sagradas Escrituras. Num dia numa dessas reuniões eu aprendi, refletindo em Lc,5 sobre esse assunto que nós não nos fazemos pescadores de homens, é Jesus que diz "VOS FAREI". E é lá também que vi que nós, os cristãos devemos sair da praia e ir para "águas mais profundas" para realizar essa pesca sagrada.
ResponderExcluirAbraço, Francisco dos Santos.