Imagine que por uma disputa entre seus membros, uma igreja local tenha sofrido um quebra-quebra geral em seu templo. O motivo pode ser um dos mais importantes, como por exemplo, uma acalorada discussão sobre qual deveria ser a cor da tinta a ser usada na pintura da parede externa do fundo do prédio. Imagine tudo quebrado e espalhado, móveis, quadros, livros ...
Depois de tudo, o pastor daquela Igreja caminha pelo meio da bagunça, senta-se em um banco, pega no chão uma Bíblia estragada que ficou ali, e pensa: “Precisamos de uma nova Igreja, e não só um novo templo”.
As novas igrejas surgem porque algumas pessoas olham para o perfil humano da Igreja e acreditam que algo novo vai resolver esse problema recorrente. Não acredito nisso.
Não precisamos de uma nova visão de Igreja, nem de novos cristãos, e também não precisamos de uma nova filosofia. Se olharmos bem, vamos notar que dentro de todas as Igrejas novas e inovadoras há um grupo de pessoas, maior ou menor, que forma a verdadeira Igreja de Cristo.
“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça.” (Romanos 11:5)
Penso que foi se referindo a isso que João escreveu o seguinte:
“E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.” (2 João 1:5)
Essa “senhora” a quem ele se dirige provavelmente é a Igreja, chamada de “senhora eleita” devido às perseguições. João, aqui, só está “ecoando” palavras do próprio Senhor Jesus:
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34)
O que distingue a Igreja verdadeira? O amor.
De qual Igreja você é membro?
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