segunda-feira, 28 de julho de 2008

REFÉM DO AMOR

Já ouvi diversos casais de namorados, noivos e até casados, afirmarem que não podem viver um sem o outro. Esse é um ponto perigoso no relacionamento. Se alguém não pode viver sem uma outra pessoa, corre um grande risco de se tornar refém do companheiro ou companheira. A pessoa que ficou como refém acaba fazendo tudo para não perder o outro, que por sua vez pode (e provavelmente vai) se aproveitar da situação. Todo refém é prisioneiro.
Para amarmos verdadeiramente devemos estar livres de tudo e de todos.
Para viver com alguém é preciso saber viver só.
E tudo que se faz por amor tem que ser feito sem medo, para o outro, não para nós mesmos. Satisfazer as necessidades legítimas do objeto do amor. Livremente.
Isso não é válido somente para casais, serve para todo tipo de relacionamento, como entre pais e filhos, irmãos, parentes, vizinhos e por aí vai.
Por isso é que eu acredito que não se ama nem demais nem de menos. Demais é possessão, de menos é indiferença. O amor é, sempre, na medida certa.
Qual é essa medida?
Como Jesus Cristo nos amou e deu Sua vida por nós, livremente (Ele não foi um mártir, Ele se deu!), assim devemos amar os outros.
É isso mesmo, tem que amar inclusive essa pessoa que você pensou, achando que é impossível! Eu também pensei assim e vi que não tem escapatória.

Um comentário:

  1. Achei muito bom, mas infelizmente as pessoas só sabem amar assim, sendo refém, principalmente eu. Ciça.

    ResponderExcluir