Sabe quando nós ficamos à toa, com as rédeas do pensamento soltas, e nos aparecem na mente algumas idéias esquisitas? Pois é, em uma dessas vezes eu fiquei pensando em como seria o meu velório: meu corpo no caixão, as pessoas em volta e eu, numa forma etérea, flutuando por ali, ouvindo o que de mim era dito. Entendo e considero que os velórios são para aqueles que ficam, é um ritual de despedida com um altíssimo valor terapêutico; não é primordialmente, como podemos pensar, uma homenagem ao morto. Mas geralmente o falecido é o assunto mais abordado.
Estou contando e observando essas coisas por causa do seguinte versículo bíblico que me ocorreu:
“Era ele (Jeorão) da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar e reinou oito anos em Jerusalém. E se foi sem deixar de si saudades; sepultaram-no na Cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.” (2 Crônicas 21:20)
Que triste, não é?! Se foi sem deixar saudades!
Lembro-me de uma paciente lá do HC, com 63 anos, alcoólatra, em estado terminal, não recebeu nem uma visita, nem de parentes nem de amigos. Morreu só. Só não, porque fiquei com ela até o fim.
Será que a minha morte vai ser uma perda ou um alívio para os que ficam?
PARA REFLETIR:
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (2 Timóteo 4:7)
Caro Pastor, outro dia fui a um funeral de um irmão da igreja. Ele era já bem velhinho e eu demonstrei a todos a minha alegria, pois afinal aquele irmão estava finalmente junto do Senhor Jesus. Pois o senhor acredita que uns irmãos me criticaram? Falaram que a separação é doída. Eu já não me prendo a essas coisas.
ResponderExcluirA PAZ.
Ezequiel da Silva.
Eu quando morrer quero deixar saudades nos que ficam, e nao quero que me santifiquem como e comum fazer e falar de quem morreu, so quero deixar saudades!! Cintia
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