domingo, 8 de maio de 2011

UMA DAS COISAS MAIS SUBLIMES É O MAMAR

Os braços de uma mãe são feitos de ternura e os filhos dormem profundamente neles”. (Victor Hugo)
Hoje a minha mãe (que eu apelidei de Nega) está velinha, 83 anos, e por isso não tem mais aquela habilidade que tinha antes, tanto que já quase não lida com o fogão. Mas ela fazia um bolinho de batata com salsicha dentro que era uma delícia! Quando ela os fazia era uma festa. E como a Denise não gosta de salsicha, a Nega fazia alguns com queijo, que também eram fantásticos.
Lembranças que enternecem meu coração mas que me deixam um pouco triste, pois são tempos irrecuperáveis. Hoje eu cuido da minha “véia”, não do jeito que gostaria, mas do jeito que posso.
Deus foi fantástico quando “bolou” esse negócio de mãe. Mãe, para mim, é algo sobrenatural. Veja, por exemplo, o que diz esse ditado judeu: “Uma mãe entende até o que um filho não diz”.
Uma das cenas bíblicas mais impressionantes é essa:
E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.” (João 19:25)
Maria, a mãe de Jesus, estava junto à cruz! Que sofrimento, que dor ela deve ter sentido! Ela foi a única pessoa de toda a humanidade que acompanhou Jesus Cristo por toda a Sua vida terrena.
Não é nada fácil ser mãe.
Para terminar, veja essa declaração do John Lennon: “Quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me disse que a felicidade era a chave para a vida. Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi “feliz”. Eles me disseram que eu não entendi a pergunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida”.
PARA REFLETIR:
E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração.” (Lucas 2:47-51)

Um comentário:

  1. Caro, Xyko,
    como é doce o deslumbramento que uma boa mãe causa na gente...soa como coisa sobrenatural. Mas é possível pensar justamente o contrário sem alterar o encantamento presente na ideia.
    A mulher que marca nossa existência desde o princípio, entretecendo com calor, afeto, segurança e até ‘puxões de orelha’ o tecido delicado da infância; e também aquela capaz de alternar suave sabedoria e espalhafatoso cuidado materno naquela presença constante, mesmo quando nos tornamos ‘gente grande’, precisa ser, de fato, muito natural. Só uma mulher inserida na vida como ela é, muito humana, enfim, consegue ser mãe e marcar a vida de alguém.

    Abraços,
    Dayana.

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