“(...) o amor que vos consagro em grande medida.” (2 Coríntios 2:4)
Podemos amar “em grande medida”, mas não podemos amar demais. Podemos ter um amor muito grande, mas não de forma que “sufoque”.
Numa tarde estávamos trabalhando no escritório do Serviço de Capelania do HC-UNICAMP, quando entrou um homem com mais ou menos 45 anos. Ele veio pedir que alguém fosse orar pela mãe dele que já estava desenganada pelos médicos. Eu fui.
Mais tarde ele, filho único, me contou o drama pelo qual passava. A mãe foi internada com um problema sério de saúde. Alguns dias depois da internação, o pai dele morreu! Só contaram para a mãe uns 3 ou 4 dias depois, e ao saber disso, ela desistiu de viver. Os médicos lhe disseram que agora é só uma questão de tempo.
Com muitas lágrimas ele me contou que os pais o amavam tanto que não queriam que o único filho se casasse, e como ele amava demais os pais, não casou. E nessa altura da sua vida, os dois se iam quase que ao mesmo tempo, deixando-o só. Não tem namorada, amigos, parentes, ninguém! Naquele dia eu o vi pelas costas indo embora. Sozinho. Devia estar chorando, não sei.
O verdadeiro amor liberta, não aprisiona. O amor satisfaz as necessidades legítimas do outro com o que podemos tirar de nós mesmos. Podemos até dar a vida por aqueles que amamos, mas livremente, como escolha consciente.
A confusão acontece quando buscamos egoisticamente satisfazer as nossas próprias necessidades no outro. Isso não é amar, é usar.
E o pior: se nós fazemos essa confusão com as pessoas, podemos fazê-lo também com Deus!
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 João 3:18)
Podemos amar “em grande medida”, mas não podemos amar demais. Podemos ter um amor muito grande, mas não de forma que “sufoque”.
Numa tarde estávamos trabalhando no escritório do Serviço de Capelania do HC-UNICAMP, quando entrou um homem com mais ou menos 45 anos. Ele veio pedir que alguém fosse orar pela mãe dele que já estava desenganada pelos médicos. Eu fui.
Mais tarde ele, filho único, me contou o drama pelo qual passava. A mãe foi internada com um problema sério de saúde. Alguns dias depois da internação, o pai dele morreu! Só contaram para a mãe uns 3 ou 4 dias depois, e ao saber disso, ela desistiu de viver. Os médicos lhe disseram que agora é só uma questão de tempo.
Com muitas lágrimas ele me contou que os pais o amavam tanto que não queriam que o único filho se casasse, e como ele amava demais os pais, não casou. E nessa altura da sua vida, os dois se iam quase que ao mesmo tempo, deixando-o só. Não tem namorada, amigos, parentes, ninguém! Naquele dia eu o vi pelas costas indo embora. Sozinho. Devia estar chorando, não sei.
O verdadeiro amor liberta, não aprisiona. O amor satisfaz as necessidades legítimas do outro com o que podemos tirar de nós mesmos. Podemos até dar a vida por aqueles que amamos, mas livremente, como escolha consciente.
A confusão acontece quando buscamos egoisticamente satisfazer as nossas próprias necessidades no outro. Isso não é amar, é usar.
E o pior: se nós fazemos essa confusão com as pessoas, podemos fazê-lo também com Deus!
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 João 3:18)
Amar alguém demanda que queiramos o melhor para esse alguém. E as vezes, para isso, devemos deixá-lo ir.
ResponderExcluircomo diz a música:
"deixe seu irmão bem perto, LIVRE"
Caríssimo Xyko, Paz.
ResponderExcluirAcredito que amar é amar e acabou... explico: ou se ama ou não se ama, não dá para amar um pouco, ou mais, ou amar menos... assim como não dá para ficar meio grávida, ser meio honesto... ou se ama ou não. Nossa cabeça humana que tudo mede, tudo pesa, tudo compara, quer medir e comparar o amor, aí a gente diz que ama menos ou mais. Existem outros sentimentos humanos como gostar (de comida, de fruta, de time de futebol...) que até dá para medir e comparar, mas Amor com A maiúsculo não dá...
Jesus não ama mais o justo que o pecador, Ele Ama a todos sem distinção e sem gradação. Amor é um sentimento absoluto, talvez todos os sentimentos se elevados ao absoluto sejam Amor... o que você acha?
Abração,
Venâncio
E a indiferença, o ódio, o medo ...
ResponderExcluirNão sei. São quase 10 horas da noite, deixa eu pensar amanhã.
Abração, Xyko.
Se Deus é AMOR...
ResponderExcluirVenâncio