Peço que você pense comigo, assim como tenho trocado idéias com o Venâncio e com a Célia enquanto tomamos o que chamamos de “O café”, que é feito por ela.
O que me levava a pensar que Deus castiga (é, estou começando a mudar de idéia) se apoiava no fato de Deus ser justo. Mas, veja o seguinte versículo:
“E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.” (1 João 4:16)
A justiça em Deus é absoluta, e ainda em Deus, tudo o que se absolutiza, se transforma em amor, e quando se ama, a maneira mais natural de se olhar para os outros é com graça e misericórdia.
Deus é fiel a si mesmo, e essa fidelidade o leva a perdoar a todo aquele que quer ser perdoado. Nós é que nos castigamos a nós mesmos ao optarmos por nos afastarmos de Deus. Por Deus, por fidelidade, por amor, por misericórdia e graça, Ele não castiga ninguém.
Nós gostamos de castigar, aos outros e a nós mesmos; mas Deus não.
Note porém, as seguintes conceituações: eu entendo o castigo como vingativo, enquanto que a disciplina é didática.
Nós vamos voltar a falar sobre isso, mas por enquanto, o que você acha?
O que me levava a pensar que Deus castiga (é, estou começando a mudar de idéia) se apoiava no fato de Deus ser justo. Mas, veja o seguinte versículo:
“E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.” (1 João 4:16)
A justiça em Deus é absoluta, e ainda em Deus, tudo o que se absolutiza, se transforma em amor, e quando se ama, a maneira mais natural de se olhar para os outros é com graça e misericórdia.
Deus é fiel a si mesmo, e essa fidelidade o leva a perdoar a todo aquele que quer ser perdoado. Nós é que nos castigamos a nós mesmos ao optarmos por nos afastarmos de Deus. Por Deus, por fidelidade, por amor, por misericórdia e graça, Ele não castiga ninguém.
Nós gostamos de castigar, aos outros e a nós mesmos; mas Deus não.
Note porém, as seguintes conceituações: eu entendo o castigo como vingativo, enquanto que a disciplina é didática.
Nós vamos voltar a falar sobre isso, mas por enquanto, o que você acha?
Acredito na disciplina.
ResponderExcluirLendo o velho testamento (e vc deve saber bem melhor do que eu), descobri um Deus que não se apresenta indiferente aos nossos erros. Realmente, o que vc definiu como castigo, um ato vingativo, faz sentido e pelo o que conheço de Deus, não faz parte do caráter dele ser um deus opressor e demandante (embora ainda me pego naquela passagem que diz que a vingança é de Deus... ou seja, há vingança, mas não sei explicar, pode me ajudar?). Mas quanto a disciplina, acredito nela porque sei que Deus por vezes nos faz passar por momentos difíceis tanto para que possamos rever nossas motivações, quanto para a solidificação da fé (tem se a história de Jó como exmeplo..) mas acredito que minha resposta não é completa, mas é po que posso dar...
Também penso que Deus não castiga. Não há espaço em Deus para castigo, e sim para disciplina que é uma forma de demonstrar amor. Muitas vezes pensamos que estamos sendo castigados, mas se analisarmos bem, na verdade colhemos o que plantamos - passamos por "castigos" que nada mais são do que as consequências das nossas escolhas.
ResponderExcluirConcordo com L. em seu comentário:as provações são aperfeiçoamento: "Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles." Hb 2. 10.
Abração,
Andréia Barbosa
Caríssimo Xyko,
ResponderExcluirBoa discussão... gostaria de acrescentar que a palavra disciplina vem da mesma raiz da palavra DISCÍPULO, que quer dizer "aquele que segue". Castigo tenta produzir obediência, mas obediência pelo medo. Espera-se de pessoas adultas e livres, que desejam ser discípulas de Jesus, que abracem espontaneamente o que Ele ensinou e sua disciplina... não estou dizendo que é fácil, mas acredito que deva ser uma coisa de dentro para fora, e não de fora para dentro. Acredito em autonomia ("auto governo") e não em heteronomia ("governo de fora"). As crianças antes dos doze ou treze anos ainda não têm autonomia e aí a conversa é outra. "A disciplina é um hábito interno que facilita a cada pessoa o cumprimento de suas obrigações, é um autodomínio, é a capacidade de utilizar a liberdade pessoal, isto é, a possibilidade de atuar livremente superando os condicionamentos internos e externos que se apresentam na vida cotidiana" (wikipedia).
Abração,
Venâncio