terça-feira, 14 de abril de 2009

E AÍ, VELHO?



Eu moro em um Condomínio. E o nosso apartamento fica para o lado em que estão o parquinho e a quadra de esportes. Com isso é muito comum ouvirmos as crianças brincando por ali. Tem um garoto que na realidade eu não sei qual deles é, que só chama os amigos por “mano” e “velho”. É uma gíria, claro, não sei se ultrapassada, mas com isso uma criança chama a outra de “velho”.
Estou escrevendo isso para fazer a ligação com uma coisa que aprendi recentemente: o que vamos ser na nossa velhice é resultado de como vivemos desde a infância. A idéia é meio óbvia, mas é necessário que nos conscientizemos disso.
Em tudo, isso é válido: a maneira como nos alimentamos ou deixamos de fazê-lo, se praticamos exercícios físicos ou não, se exercitamos o cérebro, se aprendemos a ser pacientes, a controlar nossas emoções em vez de sermos controlados por elas, se desenvolvemos uma boa comunhão com Deus, com os familiares, amigos, colegas, se programamos nosso sustento, e por aí afora.
Com essas idéias na mente, leia os seguintes versículos:
“O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.” (Salmos 92:12-15 RA)
Nesse trecho, a palmeira simboliza a beleza e o cedro a força, estabilidade.
E aí, “velho”, como você está indo?

2 comentários:

  1. Caríssimo Xyko,

    Fico feliz por você ter tocado nesse assunto, porque acredito que seja importante deixar claro que não existe predestinação... todos nós somos a soma daquilo que Deus nos deu (corpo, saúde, inteligência, oportunidades, etc...) e aquilo que fazemos com tudo isso. Não existe destino, pelo menos como uma história já definida. Prefiro pensar na metáfora do "jogo": as regras estão aí e a gente, dentro dessas mesmas regras, é livre para tomar decisões, correr riscos, acertar ou errar, e Deus respeita isso até o fim (é a reflexão do "Deus castiga?"). O que você acha?

    Abração do seu fã...

    Venâncio

    ResponderExcluir
  2. Meu caro Venâncio, há quem pense que se tivermos tal liberdade de escolhas como você descreveu, estaríamos negando a soberania de Deus. Só que a idéia de soberania deles é conceituada do ponto de vista humano, i. é, "Eu é que mando e você tem que obedecer". No meu ver, Deus é tão seguro na sua Soberania, que nos dar liberdade não abala Sua segurança.
    Abraço, Xyko Motta.

    ResponderExcluir