terça-feira, 26 de maio de 2009

ESTOU MORTO



O nome dela era Aléia, e ela era prostituta e portadora do vírus da AIDS. Por diversas vezes eu já havia lhe falado de Jesus Cristo, e ela sempre indiferente. A Lézinha, como era chamada, gostava muito de farra, sexo, bebidas e drogas. Num certo dia em que estava internada e muito mal de saúde, ela me chamou e disse que queria mais detalhes de como ir para o céu. Junto com outra voluntária eu lhe expus todo o plano de salvação e deixei alguns folhetos evangelísticos. Ela ficou de pensar sobre o assunto.
Só que ela melhorou e ficou tão bem que os médicos lhe deram alta. Na saída eu lhe perguntei se havia pensado no assunto, e ela me respondeu que não, que o que ela queria mesmo era viver e curtir a vida. E que não achava que o que ela fazia fosse errado (?!).
Vamos ler o seguinte versículo:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)
O termo confessar nesse versículo significa “dizer a mesma coisa, concordar”. Quando confessamos estamos dizendo para Deus que concordamos com Ele que o que fizemos é realmente pecado. Deus se importa com a nossa opinião.
Com certeza o Espírito Santo refutou todos os argumentos da Lézinha com relação às práticas pecaminosas que caracterizavam a vida daquela moça, mas ela endureceu seu coração. “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:” (João 16:8)
Ela não queria crer em Deus e, pensando em ter vida, estava morta em seus pecados: “E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos;” (Colossenses 2:13)
Ela não teve a vida em abundância que Jesus proporciona (João 10:10). Um mês depois que conversei com ela na saída do hospital, a Lézinha morreu.
Quanto a mim, estou morto para o pecado e vivo para Deus.
“Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” (Romanos 6:10-11)
E você?

4 comentários:

  1. Caro Xyko,

    Belíssima história. O nome Aléia significa "caminho"... interessante, independente da vida dela, suas dificuldades e desafios, suas fraquezas e sofrimentos, ela certamente nos deixou algo para refletirmos, sua vida não foi em vão (como de fato nenhuma vida é...). Analisando nossa relação pessoal com Deus, à luz da história dela, podemos ver que ela realmente deixou um "caminho" para refletirmos...
    Espero sinceramente que Deus a tenha e console seu sofrimento.

    Paz,

    Venâncio

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  2. Xyko, o que voce quis dizer com a figura que ilustra essa dessa meditação e o seu título?
    Gostaria de entender melhor...

    Venâncio

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  3. Caríssimo Venâncio. Já ouvi algumas vezes de pessoas que se envolveram em uma relação adúltera, tentando justificar tal loucura, dizer que tal envolvimento as fizeram "se sentir mais vivas". Talvez a causa disso seja que a rotina do casamento tenha, não matado, mas adormecido (Tanátos e Morfeu são irmãos gêmeos) o amor. A ilustração do texto me transmite a idéia de que o cotidiano pode vir a ser enfadonho.
    Obrigado por me dar a chance de esclarecer.
    Um abraço do irmão, Xyko.

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  4. Faz realmente muito sentido, principalmente quando entendemos Éros, "amor", como a força criativa nas relações... o contrário da rotina.

    Paz,

    Venâncio

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