sexta-feira, 1 de maio de 2009

DIA DO TRABALHO


“Não posso parar de trabalhar. Teremos toda a eternidade para descansar” (Madre Tereza de Calcutá).
Naquela época nós não tínhamos carro ainda, e em um dia de folga resolvemos ir almoçar fora. Havia perto de casa um restaurante ao qual, muitos anos antes eu havia ido com meu pai e lembrava-me de ter gostado. Então fomos, eu e a Denise.
Já achamos estranho o fato de sermos os únicos fregueses. Notamos a toalha suja. Tive que pedir para o rapaz que estava no balcão ir chamar o garção, um velhinho, que havia sumido. Feito o pedido, esperamos uma eternidade a comida chegar. Depois que colocou a comida na nossa mesa, ele sumiu de novo. Depois de orarmos, nos servimos e constatamos o quanto era horrível aquilo que eles chamavam de “Filé à Cubana”.
Quando me virei para chamar o garção a fim de reclamar, vi que o velhinho estava sentado à uma mesa do outro lado do salão ... almoçando. Quando notou que eu olhava para ele, com um sorriso me perguntou: “Está servido?”, e quando lhe disse que não (literalmente), continuou a comer traquilamente.
Faltava-lhe a prontidão no servir como mostra o seguinte versículo:
“Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no SENHOR, nosso Deus, até que se compadeça de nós.” (Salmos 123:2)
O nosso serviço para Deus deve ter a prontidão amorosa que o próprio Senhor tem.
“Até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.” (Marcos 10:45 NTLH)

Um comentário:

  1. Caro Xyko,

    Pensando neste texto e no anterior, lembro-me do ditado que diz que existe uma grnade diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho...

    Paz,

    Venâncio

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