quarta-feira, 2 de junho de 2010

FORÇA PARA SUBIR

Tente fazer o seguinte: fique em pé, depois agarre bem firme as laterais da sua calça, perto dos passadores do cinto, mas agarre com toda força, em seguida puxe também com força para cima e veja se assim você consegue sair do chão e flutuar durante o tempo que aguentar. Cuidado para não bater com a cabeça no teto.
Conseguiu?
Foi Deus quem criou a força da gravidade. Nós, seres humanos, temos muito poder, mas temos limites. A salvação, que envolve a ressurreição dos mortos, é um exemplo. Isso é impossível de ser alcançado por nossos próprios esforços, e aí fica claro o fato de dependermos de Deus.
“ E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.” (Mateus 19:24-26)
“Como é grande o seu poder que age em nós, os que cremos nele. Esse poder que age em nós é a mesma força poderosa que ele usou quando ressuscitou Cristo e fez com que ele se sentasse ao seu lado direito no mundo celestial.” (Efésios 1:19-20 NTLH)
Esse imenso poder está à nossa disposição, mais aí entendemos errado e erramos:
“De onde vêm as lutas e as brigas entre vocês? Elas vêm dos maus desejos que estão sempre lutando dentro de vocês. Vocês querem muitas coisas; mas, como não podem tê-las, estão prontos até para matar a fim de consegui-las. Vocês as desejam ardentemente; mas, como não conseguem possuí-las, brigam e lutam. Não conseguem o que querem porque não pedem a Deus. E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres.” (Tiago 4:1-3 NTLH)

2 comentários:

  1. Vou tentar contar de uma outra forma a mesma história:
    Quando nascemos somos totalmente dependentes da nossa mãe e depois de nossa mãe e nosso pai. Nascemos acreditando que somos o centro do universo e, de certa forma, somos mesmo. Só que nossa mãe e nosso pai devem nos educar para uma vida em sociedade e equilibrar o egoísmo (referência a si próprio) com o altruísmo (reconhecimento e respeito pelo outro).
    Só que às vezes (parece que cada vez isso está mais frequente), além dos pais não nos afastarem do egoísmo, ainda o reforçam a ponto dele se transformar naquilo que chamamos de "narcisismo" (talvez egoísmo + vaidade...).
    O narcisista não somente só pensa em si como se recusa a aceitar a alteridade, ou ter "compaixão", se colocar no lugar do outro...
    Como para ele a realização não está no cultivo da qualidade das relações com os outros, ele passa a almejar sua realização e "felicidade" na acumulação de bens quantificáveis. Passa a ser mais importante "ter" do que "ser"...
    Ele passa a se tornar cada vez mais competitivo, já que a "felicidade" está em ter cada vez mais...
    De repente sua acumulação passa a causar a privação dos outros, aí os outros vão se rebelar contra ele e ele vai reagir também de forma violenta, pois afinal estão querendo tirar aquilo que é dele e que ele conseguiu com tanto esforço competitivo, afinal ele mereceu... aí começa a guerra!
    Acredito que a grande mensagem seja começar acreditando profundamente que Deus nos ama (quem nos mostra isso primeiro são nossos pais, o Xyko consegue também, às vezes...),
    daí para a frente nossa escala de valores muda, aceitamos mais os outros, somos mais cooperativos, não acumulamos e, ainda por cima, compartilhamos o que temos. Daí não haverá mais privação, pobreza, fome, violência... certamente não haverá mais guerra!

    Isso é aceitar a "força da gravidade" (ser humildes, aceitar o Amor de Deus) e ficar com os pés no chão! Parece fácil, não?


    Paz,

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  2. Grande Xikão!!!
    Como disse meu querido irmão (Xandão) um dia desses...."gosto das aulas do Xyko porque elas me fazem pensar", como deve saber também partilho da mesma opinião.

    Segue então alguns pensamentos que nasceram das suas reflexões. Grande Abraço!

    Felipe

    ".....na tentativa de salvarnos a nós mesmos, conscientemente ou não, entramos num ciclo vicioso que podemos chamar de "Os pensamentos do "Auto"".
    Como mencionei ele começa com a nossa tentativa de auto-vivificação ou auto-salvação mesmo sem comprender ou declarar essa motivação claramente pois pode estar implícita ou encoberta por mentiras com as quais enganamos (ou pelo menos tentamos nos enganar),
    Essa nossa motivação apoiada pela auto-comiseração ou auto-piedade cresce rapidamente e se desenvolve em uma auto-justificação por meio de atos compensatórios às nossas merecidas e prazeirosas mas inegáveis injustiças que no entanto
    vistas pelo prisma de nossos olhos cegos pelo pecado nos parecem justificáveis. Mas então como o efeito desses atos para encobrir e compensar nossas injustiças se torna cada vez mais curto e ineficiente,
    intensificamos ainda mais a busca pela auto-satisfação tentando vivificar a nossos corpos sem vida que em resposta são cada
    vez mais morticados pelo exercício da nossa própria "justiça". Ao final da busca pela auto-satisfação tão bem amparada pelos pensamentos do "Auto" encontramos a destruição de tudo que possui vida ao nosso redor e com ela .....fechando o ciclo .... a nossa auto-destruição."


    "Sendo assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.” (Mateus 19:24-26)

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