Para não dizer que eu não tenho troféu ou medalha alguma, devo ter em algum lugar, ou na casa da minha mãe ou em casa, um medalhão de bronze que ganhei em um concurso literário quando era criança. O tema era a vida de José Bonifácio de Andrade e Silva, o “Patriarca da Independência”. Acho que apesar de ser de bronze, foi em primeiro lugar que ganhei. Ganhei mas não merecia ter ganho. Na escola em que estudei, por sermos mais abastados, minha família e eu éramos tratados com mais, digamos assim, “consideração”. Dentro desse esquema, a “tia Jandira” certa tarde me entregou um texto já escrito por ela e mandou que eu o copiasse com bastante capricho. Eu o fiz sem saber a razão, ela pegou o que copiei e enviou para o concurso como se fosse meu. E “eu” ganhei.
Enquanto estivermos aqui nessa vida terrena as coisas na maior parte das vezes funciona assim. Muita injustiça. Mas observe o que se segue.
Tem um versículo com o qual eu simplesmente vibro de emoção. É o seguinte:
“Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4:8)
Justiça, aqui, é o estado daquele que é como deve ser, que vive numa condição aceitável para Deus.
“Aquele dia” será o último desta presente era, o dia em que Cristo voltará na sua segunda vinda, vai ressuscitar os mortos, vai realizar o julgamento final, e estabelecerá finalmente o seu reino.
Já imaginou?! O próprio Senhor Jesus é quem vai entregar o galardão pela maneira como vivemos aqui na Terra! Está certo, isso é condicional: Ele mesmo só o entregará àqueles que “amam a sua vinda”. Mas veja, eu amo a Sua vinda!
Que expectativa eu sinto. Jesus me entregando uma coroa, a qual pretendo devolver a Ele, o único digno de Glória. É por essa razão que me esforço para que aquela minha coroa seja o mais bonita possível.
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