“É a inveja a primeira a descobrir todos os méritos” (Emanuel Wertheimer).
Já aconteceu comigo algumas vezes. Ao ouvir um pregador dar uma boa mensagem, pensar o seguinte: “Foi uma boa mensagem, mas se fosse eu pregando faria assim e assim”. Ou diante de qualquer outro trabalho bem feito ter uma reação semelhante.
Para muitos de nós, o sucesso dos outros nos incomoda. E torcemos para que o bem sucedido caia, pois temos a falsa impressão de que o outro descendo um degrau nós é que estamos subindo. Com você também é assim?
Se uma pessoa é bonita, vamos chamar a atenção para a orelha dela que é um pouco maior do que o normal. Se ela é inteligente, não pode falar uma sílaba errada que já caímos em cima, rindo. Se um ótimo cantor der uma desafinada mínima, para nós é a glória. Afinal das contas era isso mesmo que queríamos ver acontecer. E cá entre nós, às vezes até fazemos uma marcação fortíssima em cima do coitado.
E quando achamos algo, fazemos do tal a “bola da vez” numa roda de amigos.
A Bíblia afirma que a inveja pode nos deixar doentes:
“O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.” (Provérbios 14:30)
E diz também que é difícil aguentar um invejoso:
“Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja?” (Provérbios 27:4)
PARA REFLETIR:
“Jesus dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” (Marcos 7:20-23)
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