Concordo com os dois pontos de vista.Olhando toda a história vejo cristãos comprometidos com a construção do Reino de Deus, impulsionados pelo amor à Deus e ao outro que sofre, fazerem a diferença. Acredito o testemunho de vida do cristão é a melhor forma de evangelização. Acho que aí está o nó: é a maneira como nos vivemos e nos relacionamos que determina se somos cristãos verdadeiramente, não apenas nominalmente. Os erros, excessos, desavenças, injustiças, egoísmos, soberba,... praticadas por 'cristãos', desviam a atenção de tanto bem praticado por cristãos comprometidos. Veja os casos de pedofilia dentro da Igreja Católica. Denigre a imagem de inúmeros sacerdotes que, no anonimato, trabalham e realizam o chamado de Deus para suas vidas. Mas, que a atitude dos outros questionem as nossas próprias.
Célia, equilibrada sua colocação mas ... se deus existe, por que ele não interfere castigando os pecadores e premiando os corretos? Ana Luísa Bertolino.
Taí um dos maiores mistérios da nossa fé, esse que a Ana Luísa tão sensivelmente apontou: a aparente contradição entre a onipotência divina e a liberdade humana. Nossa tradição teológica cristã ressalta fortemente o poder de Deus criador (teocentrismo ou "patercentrismo", com ênfase na Fé), sua interferência contínua na criação e seu caráter de justiça (prêmio e castigo). Hoje em dia as teologias mais modernas ressaltam também a importância da vinda de Jesus (Cristocentrismo ou "filhocentrismo" com ênfase no Amor) e do Espírito Santo (pneumocentrismo com ênfase na Esperança). Certamente essas três linhas de entendimento devem se equilibrar... Eu particularmente gosto bastante de uma visão teológica bem moderna que propõe "Pensar a criação como um jogo" (título de um livro de François Euvé, Paulinas, 2006). A criação tem suas regras e seu desenvolvimento como qualquer "jogo", aqueles que participam devem conhecer essas regras e decidir como jogar, sempre tendo em mente os riscos inerentes às suas decisões. As interferências divinas continuam misteriosas, mas fica claro que Deus respeita bastante nossa liberdade e decisões... Apesar desses esforços de entendimento o assunto continua (e acredito que sempre será) um grande MISTÉRIO.
E quanta coisa boa fizemos e fazemos também! Isso não conta pastor?
ResponderExcluirEm Cristo, Ezequiel da Silva.
Caro Ezequiel, sou obrigado a concordar com você.
ResponderExcluirAbraço, Xyko.
Olá!
ResponderExcluirConcordo com os dois pontos de vista.Olhando toda a história vejo cristãos comprometidos com a construção do Reino de Deus, impulsionados pelo amor à Deus e ao outro que sofre, fazerem a diferença.
Acredito o testemunho de vida do cristão é a melhor forma de evangelização. Acho que aí está o nó: é a maneira como nos vivemos e nos relacionamos que determina se somos cristãos verdadeiramente, não apenas nominalmente. Os erros, excessos, desavenças, injustiças, egoísmos, soberba,... praticadas por 'cristãos', desviam a atenção de tanto bem praticado por cristãos comprometidos. Veja os casos de pedofilia dentro da Igreja Católica. Denigre a imagem de inúmeros sacerdotes que, no anonimato, trabalham e realizam o chamado de Deus para suas vidas.
Mas, que a atitude dos outros questionem as nossas próprias.
Abração
Célia
Célia, equilibrada sua colocação mas ... se deus existe, por que ele não interfere castigando os pecadores e premiando os corretos?
ResponderExcluirAna Luísa Bertolino.
Caro Xyko,
ResponderExcluirTaí um dos maiores mistérios da nossa fé, esse que a Ana Luísa tão sensivelmente apontou: a aparente contradição entre a onipotência divina e a liberdade humana.
Nossa tradição teológica cristã ressalta fortemente o poder de Deus criador (teocentrismo ou "patercentrismo", com ênfase na Fé), sua interferência contínua na criação e seu caráter de justiça (prêmio e castigo).
Hoje em dia as teologias mais modernas ressaltam também a importância da vinda de Jesus (Cristocentrismo ou "filhocentrismo" com ênfase no Amor) e do Espírito Santo (pneumocentrismo com ênfase na Esperança). Certamente essas três linhas de entendimento devem se equilibrar...
Eu particularmente gosto bastante de uma visão teológica bem moderna que propõe "Pensar a criação como um jogo" (título de um livro de François Euvé, Paulinas, 2006).
A criação tem suas regras e seu desenvolvimento como qualquer "jogo", aqueles que participam devem conhecer essas regras e decidir como jogar, sempre tendo em mente os riscos inerentes às suas decisões. As interferências divinas continuam misteriosas, mas fica claro que Deus respeita bastante nossa liberdade e decisões...
Apesar desses esforços de entendimento o assunto continua (e acredito que sempre será) um grande MISTÉRIO.
Muita Paz,