Quem primeiro falou dele para mim foi meu amigo e irmão Klaus (o Klaus é um desses amigos que estimulam o pensar). Depois foi uma citação do Rubem Alves (o Rubem Alves é um desses autores que estimulam o pensar). Daí a curiosidade me fez pesquisar sua vida na INTERNET.
Esse homem, Albert Schweitzer, foi fantástico. Muitas vezes os escritores me levam a admirá-los por seus escritos, e depois me empolgam por suas vidas. Com Schweitzer foi ao contrário. Na minha pesquisa achei bastante coisa escrita por ele, mas, de propósito, quis escrever primeiro esse texto sobre sua vida, para depois ler o que ele registrou no papel.
Albert Schweitzer foi teólogo, filósofo, escritor (recebeu o Prêmio Goethe de Literatura), músico, especialista em Bach, exímio fabricante de órgãos, médico e recebeu, merecidamente e não como uns e outros por aí, o Prêmio Nobel da Paz.
De repente ele largou tudo e foi, junto com a mulher, trabalhar com os necessitados do interior da África. Quando digo necessitados, quero dizer os mais miseráveis mesmo.
Aí surge uma pergunta: o que leva um homem que tem sucesso e capacidade em tantas áreas, o que o leva, repito, a largar tudo e se enfiar literalmente no meio do mato para servir aos outros? Ele tinha a glória aos olhos dos homens e não se importava com isso, pois conhecia a Deus:
“Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.” (Jeremias 9:24)
Pode ser que quando eu acabar de publicar esse texto e for ler o que Schweitzer escreveu eu me decepcione, mas não faz mal, seu exemplo de vida já me edificou. Ele largou tudo e foi, sacrificialmente, servir aos outros. Aprendi recentemente a não questionar a Deus sobre as enormes desigualdades e injustiças que acontecem no mundo, pois pode ser que Deus se vire para mim e responda: “É verdade, Xyko, é revoltante essa situação, e o que VOCÊ vai fazer a respeito?”. Eu disse que Ele “pode” me questionar assim? Digo melhor: Ele VAI fazer isso. Mais cedo ou mais tarde.
Caro Xyko,
ResponderExcluirRealmente esse homem foi um exemplo de dedicação e altruísmo...
Faz todo sentido porque Albert significa brilhante (bert) pela experiência (al, adal), e Schweitz-er (que vem da Alemanha ou Suiça), mas com um homófono imperfeito Schwartz (negro, escuro)... combina com um alemão laureado do Nobel que foi trabalhar na África...
Faz a gente pensar.
Paz,