Você acredita na literalidade de Gênesis, capítulos 1 a 11?
Quais são as correntes escatológicas existentes e em qual você crê?
Se um irmão é disciplinado e, não se arrependendo, é excluído do rol de membros da Igreja da qual você seria o pastor, e esse irmão entra na justiça comum e o juiz determina que ele seja aceito de volta, o que você faria?
Você é dispensacionalista? Cite as 7 dispensações.
Você é calvinista ou arminista?
O que acontece primeiro, a salvação ou a regeneração?
Quero então registrar algumas perguntas que nunca vi serem feitas, e eu mesmo falhei em não perguntar, mas as quais considero fundamentais:
Como é o seu relacionamento com Deus?
Você tem comunhão com Ele?
Você tem um encontro diário com Deus? Compartilhe como isso acontece.
E por fim, qual a sua capacidade de amar?
“Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino. Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada. Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada.” (1 Coríntios 13:1-3 NTLH)
Não tenho dúvida de que essas últimas questões que vc mencionou são extremamente mais importantes que as anteriores. Pra falar a verdade, dou pouca importãncia ao fato de alguém ser calvinista ou arminianista, ou dispensacionalista, pré ou pós tribulacionista, amilenista ou qlq outra coisa. (acho que vou escandalizar alguns...). o que de fato faz diferença na vida de um pastor ou de um verdadeiro cristão, é o seu relacionamento com Deus e o amor que ele tem para com os irmãos. Jesus disse que seríamos conhecidos pelo amor. Essa é a verdadeira marca de um cristão. É isso que realmente faz diferença na vida das pessoas e da igreja.
ResponderExcluirCaríssimo Xyko,
ResponderExcluirExplêndida reflexão... ela expõe um dos maiores problemas (senão o maior) do cristianismo.
Assim como a Heloísa também não quero escandalizar, mas acredito que Jesus, até onde tenho notícia, não criou uma nova igreja, Ele nasceu, viveu e morreu judeu (cf. Mat 5, 17: "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas, mas sim para levá-los à perfeição."). Ele deu uma nova perspectiva ao judaísmo, baseando-o no Amor, era muito mais um "movimento" dentro do judaísmo. Depois deixou a responsabilidade de continuar esse trabalho a todos nós, representados na pessoa de Pedro (cf. Mat 16, 18: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja").
O problema é que nós, até hoje (2010) ainda não entendemos bem essa perspectiva do Mestre e, na nossa ignorância e excesso de zelo, "institucionalizamos" e burocratizamos esse movimento, criamos igrejas e mais igrejas, cada uma com sua linha teológica...
Aí começou a encrenca... disputas teológicas (mais para a manutenção do poder, portanto disputas muito mais políticas), brigas, separações, cismas, ódio e, contrariando tudo o que o Mestre ensinou, até mortes...
É esse "cristianismo" deformado e descaracterizado por nós que deve ser superado, sendo que alguns já se aventuram dizer que o terceiro milênio será "pós-cristão".
Tudo culpa nossa... uma culpa histórica de 2000 anos que devemos assumir, pedir perdão e superar.
Mais uma vez só depende de nós cristãos.
Paz,
Interessante que a aparente contradição das duas citações acima desaparece quando entendemos, assim como me lembrou o Pastor João Sílvio Rocha, que Igreja (gr. Ekklesia, ek - para fora, klesia - chamados, lat. ecclesia) significa muito mais reunião de pessoas, assembléia, e muito menos uma instituição ou um templo.
ResponderExcluirPaz,