quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A LEI E A GRAÇA
Foi um retiro espiritual muitíssimo proveitoso. Ele aconteceu no Mosteiro de São Bento, em Vinhedo, há muito tempo. No meio de um pequeno bosque há uma casa, até que razoavelmente espaçosa, e nessa casa levei uns 15 jovens. O programa era simples, pois eles tinham só que fazer a paráfrase, ou seja, escrever com suas próprias palavras, o seguinte versículo:
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14)
Pensando bem, não era tão simples assim. Tinham que estudar todo o contexto desse verso, palavra por palavra, suas implicações e aplicações práticas para hoje. Para isso levei uma pilha enorme de comentários e dicionários bíblicos. Durante 3 dias eles trabalharam em equipe, 3 horas de manhã, 3 horas à tarde, e as noites eram livres para fazer uma parte social.
Se pudesse fazer isso de novo eu o faria, só que com uma modificação. Seria um acréscimo. Para fugir um pouco da tendência que, penso eu, nós evangélicos temos de nos ocuparmos muito mais com o Velho Testamento do que com o Novo, eu poria mais um versículo para ser parafraseado. Esse:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)
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Faz todo o sentido, já que o retiro foi no Mosteiro de São Bento. Bento de Núrsia, séc. VI, fundador da Ordem dos beneditinos, foi quem escreveu a primeira Regula Monasteriorum, ou Regra. Alguma coisa como uma LEI a ser seguida por quem abraça a vida monástica alcançar a GRAÇA divina...
ResponderExcluirPaz,
PS - você sabe que eu também concordo com a questão do uso do Antigo Testamento...