Quando ela acordou o sol já invadia o seu quarto no hospital, batendo forte no lençol que a cobria. Olhou na direção da poltrona em que a mãe dormia. Ela não estava ali. No banheiro a mãe também não estava, pois a porta estava aberta e de lá não vinha nenhum som. “Onde será que a minha mãe foi?”, ela se perguntou.
Essa moça de 22 anos, a Cínthya, levou um tiro durante um assalto que fizeram contra ela e o namorado, sendo que a bala atingiu a sua coluna vertebral, fazendo com que da cintura para baixo ela perdesse totalmente a sensibilidade e os movimentos.
Certa vez eu estava conversando com um amigo e lhe contei que aprendi em um documentário que as formigas não sentem dor, pois seu sistema nervoso não possui essa função, e quando ele me questionou dizendo que já vira inúmeras vezes formigas se contorcendo ao serem pisadas, lhe expliquei que aquelas contorções eram para tentar fazer o corpo voltar a funcionar, e não de dor.
Sozinha naquela manhã, a Cínthya se contorceu para tentar fazer algumas coisas, mas tudo sem sucesso. Teve que esperar um bom tempo sem fazer nada.
Aquele era o amanhecer de uma nova vida, pois ao ficar só é que percebeu a sua total dependência da ajuda dos outros para tudo, não só naquela manhã, mas para sempre. Foi um momento de conscientização, de entender que sua vida seria radicalmente diferente do que fora, do que era até então e do que sonhara e planejara. Uma amiga dela me contou que, ao compartilhar o que se passou naquela manhã, a Cínthya afirmou que se essa é a vontade de Deus, ela se submeteria sem rebeldia.
É a aplicação prática do seguinte versículo:
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28)
Fui chamado para atendê-la, para testemunhar que “existe vida após a paralisia”. Na realidade, existe vida além de qualquer limitação que tenhamos que nos submeter, afinal não somos formigas.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A PALAVRA É ...
“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo;” (Mateus 12:36)
Estou lendo um livro de Brian McLaren que tem feito meus neurônios darem mil piruetas. Um exemplo das coisas que ele escreve é afirmar que a teologia precisa ser ensinada de uma forma mais poética, ou romântica. É claro que ele não está querendo dizer que os sermões devem ser elaborados em versos ou em forma de histórias de amor. Não é isso.
Para explicar isso para o Luís Fernando (um dos que possuem paciência suficiente para ser meu discípulo), fiz uma comparação. Nós podemos fazer um levantamento de quantas vezes a palavra “amor” aparece no Novo Testamento abrangendo seus 3 significados (ágape, eros e filéo). Depois explicamos o significado de cada um dos termos. Acho até que isso já foi mais do que explicado em livros, artigos, sermões e aulas. E depois concluímos ensinando que a pessoa tem que amar mais. Posso terminar uma aula da Escola Bíblica Dominical fazendo meus alunos saírem convictos da necessidade da obediência desse fundamental mandamento e, uma semana depois, na aula seguinte, constatar que nada foi alterado na vida daqueles alunos no que diz respeito ao amor. É que a coisa fica muito acadêmica, não é muito inspirador.
Conheço muitas pessoas que gostam muito mais de aprender desse jeito. Será que é porque o adquirir muita informação intelectual, só isso, não compromete a pessoa?
Ou então, ensinando de uma forma “poética”, nós podemos chegar e afirmar que a essência do amor é considerar o outro. Tenho aprendido com o Venâncio, grande comentarista desse Blog e amigo maior ainda, a procurar o sentido etimológico das palavras. Conforme ele mesmo me ensinou, “consideração” é “junto ao céu”. Considerar, então, é unir o céu, a pessoa amada e as coisas celestiais. A implicação disso é que posso transformar, por exemplo, um relacionamento que é (desculpem o termo) um verdadeiro inferno, tão sublime quanto viver no céu.
A Palavra de Deus nos dá o conhecimento e o poder para fazer isso ser uma realidade.
“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29)
Estou lendo um livro de Brian McLaren que tem feito meus neurônios darem mil piruetas. Um exemplo das coisas que ele escreve é afirmar que a teologia precisa ser ensinada de uma forma mais poética, ou romântica. É claro que ele não está querendo dizer que os sermões devem ser elaborados em versos ou em forma de histórias de amor. Não é isso.
Para explicar isso para o Luís Fernando (um dos que possuem paciência suficiente para ser meu discípulo), fiz uma comparação. Nós podemos fazer um levantamento de quantas vezes a palavra “amor” aparece no Novo Testamento abrangendo seus 3 significados (ágape, eros e filéo). Depois explicamos o significado de cada um dos termos. Acho até que isso já foi mais do que explicado em livros, artigos, sermões e aulas. E depois concluímos ensinando que a pessoa tem que amar mais. Posso terminar uma aula da Escola Bíblica Dominical fazendo meus alunos saírem convictos da necessidade da obediência desse fundamental mandamento e, uma semana depois, na aula seguinte, constatar que nada foi alterado na vida daqueles alunos no que diz respeito ao amor. É que a coisa fica muito acadêmica, não é muito inspirador.
Conheço muitas pessoas que gostam muito mais de aprender desse jeito. Será que é porque o adquirir muita informação intelectual, só isso, não compromete a pessoa?
Ou então, ensinando de uma forma “poética”, nós podemos chegar e afirmar que a essência do amor é considerar o outro. Tenho aprendido com o Venâncio, grande comentarista desse Blog e amigo maior ainda, a procurar o sentido etimológico das palavras. Conforme ele mesmo me ensinou, “consideração” é “junto ao céu”. Considerar, então, é unir o céu, a pessoa amada e as coisas celestiais. A implicação disso é que posso transformar, por exemplo, um relacionamento que é (desculpem o termo) um verdadeiro inferno, tão sublime quanto viver no céu.
A Palavra de Deus nos dá o conhecimento e o poder para fazer isso ser uma realidade.
“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29)
O PAI DOS BURROS
Sem usar o dicionário, defina as seguintes palavras bíblicas: prosélito, gentio, gazofilácio, iniquidade, longanimidade, propiciatório, fariseu, saduceu, efa, denário, talento, perdão e amor.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
OU DO JEITO DE DEUS, OU DO JEITO DE DEUS
Domingo passado, atendendo a um convite, eu fui ensinar em uma Igreja que não a minha. Pregar em outra Igreja tem várias vantagens, mas acho que a maior delas é podermos falar sobre qualquer falha ou pecado sem ouvir as pessoas reclamarem de terem sido usadas como contra-exemplo. Como não participamos diretamente da vida das pessoas, elas não pensam que nos referimos a elas especificamente, e a carapuça às vezes entra até o pescoço. Nessa aula que dei, me referindo ao fato de algumas pessoas de Betsaida terem trazido um cego para Jesus curar, tais pessoas fizeram uma coisa que volta e meia estamos fazendo: dizer para Deus como é que Ele tem que fazer para resolver nossos problemas. Veja como eles dizem como fazer e note como Jesus fez:
“Então, chegaram a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-lhe que o tocasse. Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa?” (Marcos 8:22-23)
Não sei nem como entender a razão de Jesus usar algo tão insólito como a saliva para resolver aquele problema.
A verdade é que queremos que Deus resolva os nossos problemas do nosso jeito, e só do nosso jeito. Deixe-me dar um exemplo. Um homem está desempregado e não tem como sustentar a família; o que ele faz então? Ora e pede que Deus lhe arrume um emprego. Mas Deus toca o coração dos irmãos da Igreja para ampará-lo nas necessidades da sua família, tratando com isso um problema de orgulho daquele homem e dando oportunidade para a Igreja desenvolver o amor e o serviço. Mas na visão do desempregado, “Deus se esqueceu dele”.
Quando falei isso naquela Igreja, vi um homem bem arrumado com a cabeça baixa e aquela que deduzo ser sua esposa colocar a mão no seu ombro e dizer baixinho “Viu?”.
Pode ser que nesse exato momento eu esteja, sem saber mas não sem querer, pondo a mão no seu ombro e dizendo “Viu”.
“Então, chegaram a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-lhe que o tocasse. Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa?” (Marcos 8:22-23)
Não sei nem como entender a razão de Jesus usar algo tão insólito como a saliva para resolver aquele problema.
A verdade é que queremos que Deus resolva os nossos problemas do nosso jeito, e só do nosso jeito. Deixe-me dar um exemplo. Um homem está desempregado e não tem como sustentar a família; o que ele faz então? Ora e pede que Deus lhe arrume um emprego. Mas Deus toca o coração dos irmãos da Igreja para ampará-lo nas necessidades da sua família, tratando com isso um problema de orgulho daquele homem e dando oportunidade para a Igreja desenvolver o amor e o serviço. Mas na visão do desempregado, “Deus se esqueceu dele”.
Quando falei isso naquela Igreja, vi um homem bem arrumado com a cabeça baixa e aquela que deduzo ser sua esposa colocar a mão no seu ombro e dizer baixinho “Viu?”.
Pode ser que nesse exato momento eu esteja, sem saber mas não sem querer, pondo a mão no seu ombro e dizendo “Viu”.
terça-feira, 27 de abril de 2010
RASTROS
Toda manhã, enquanto tomamos o café e nos aprontamos para ir trabalhar, a Denise e eu gostamos de ficar ouvindo o noticiário pelo rádio. Mas aos domingos não. Nesses dias nós preferimos ouvir música evangélica. Não essas músicas de baixa qualidade que tocam nas emissoras ditas “Gospel” (muitas delas “piratas”!). Mas sim músicas de valor que nos enlevam e inspiram para um dia especial de adoração, serviço e comunhão.
Domingo passado não foi diferente. Enquanto ouvia aquelas músicas (hinos clássicos em arranjos modernos) e me regozijava de ter o privilégio de ir todos os domingos à Igreja, me lembrei de uma determinada pessoa.
Aposentado, mora sozinho, não vai a igreja alguma, não gosta de receber visitas e já deixou isso claro a todos, parentes e amigos. Os que vão à sua casa o fazem por obrigação amorosa. Então fiquei imaginando o domingo dessa pessoa. Acordar, tomar café sozinho e ... não sei. Já pensou não ter nada para fazer o dia todo? Sempre?!
E mesmo pessoas que teem alguma ocupação, também podem ter uma vida vazia. Me veio à mente uma mulher que sua vida é da casa para o trabalho e vice-versa. Preciso dizer que quase sempre seu semblante é carregado? Não é à toa que ela sofre do estômago.
Então, o que caracteriza uma vida cheia de significado? Os rastos que a pessoa deixa. Esses podem ser de amargura, tristeza, rancor, azedume e por aí afora. Ou então, que beleza, a pessoa deixa atrás de si lembranças de amor, de bons momentos, de alegrias e gratidão. Enfim, só deixam saudades.
Pense em como tem sido sua vida e confronte com o seguinte trecho da Bíblia:
“Eu (Jesus) vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10)
Domingo passado não foi diferente. Enquanto ouvia aquelas músicas (hinos clássicos em arranjos modernos) e me regozijava de ter o privilégio de ir todos os domingos à Igreja, me lembrei de uma determinada pessoa.
Aposentado, mora sozinho, não vai a igreja alguma, não gosta de receber visitas e já deixou isso claro a todos, parentes e amigos. Os que vão à sua casa o fazem por obrigação amorosa. Então fiquei imaginando o domingo dessa pessoa. Acordar, tomar café sozinho e ... não sei. Já pensou não ter nada para fazer o dia todo? Sempre?!
E mesmo pessoas que teem alguma ocupação, também podem ter uma vida vazia. Me veio à mente uma mulher que sua vida é da casa para o trabalho e vice-versa. Preciso dizer que quase sempre seu semblante é carregado? Não é à toa que ela sofre do estômago.
Então, o que caracteriza uma vida cheia de significado? Os rastos que a pessoa deixa. Esses podem ser de amargura, tristeza, rancor, azedume e por aí afora. Ou então, que beleza, a pessoa deixa atrás de si lembranças de amor, de bons momentos, de alegrias e gratidão. Enfim, só deixam saudades.
Pense em como tem sido sua vida e confronte com o seguinte trecho da Bíblia:
“Eu (Jesus) vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
ELE É
Se Deus não existisse, mesmo assim eu creria n'Ele. Pode parecer fanatismo, e fanatismo é crer sem pensar. Mas não é.
Imagine se Deus não existisse, como seria o mundo? E sem a Igreja, por pior que ela seja? E sem os cristãos, por pior que sejamos?
Imagine se Deus não existisse, como seria o homem?! Seria um ser totalmente sem valores e totalmente voltado só para si, mais do que já é.
Se Deus não existisse, não existiriam ateus, pois eles não teriam em quem não acreditar.
Alguém que eu não sei quem foi, já disse que se Deus não existisse, precisaria ser inventado. Inclusive alguns defendem a idéia de que Deus é justamente isso, ou seja, uma invenção humana. Não é. Podemos com facilidade provar que o Sol existe, mas não podemos fazê-lo no que diz respeito à existência de Deus. Isso não é uma questão de se acreditar através de provas, é assunto da fé. Deus se oculta para saber quem tem fé ou não.
Pela fé eu afirmo que Deus existe, e tenho inúmeras razões para ter essa fé. Não é um acreditar irracional e fanático. Eu pensei muito antes de me decidir.
Eis alguns versículos para pensarmos:
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6)
“O que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” (Romanos 1:19-21)
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Coríntios 15:19)
Imagine se Deus não existisse, como seria o mundo? E sem a Igreja, por pior que ela seja? E sem os cristãos, por pior que sejamos?
Imagine se Deus não existisse, como seria o homem?! Seria um ser totalmente sem valores e totalmente voltado só para si, mais do que já é.
Se Deus não existisse, não existiriam ateus, pois eles não teriam em quem não acreditar.
Alguém que eu não sei quem foi, já disse que se Deus não existisse, precisaria ser inventado. Inclusive alguns defendem a idéia de que Deus é justamente isso, ou seja, uma invenção humana. Não é. Podemos com facilidade provar que o Sol existe, mas não podemos fazê-lo no que diz respeito à existência de Deus. Isso não é uma questão de se acreditar através de provas, é assunto da fé. Deus se oculta para saber quem tem fé ou não.
Pela fé eu afirmo que Deus existe, e tenho inúmeras razões para ter essa fé. Não é um acreditar irracional e fanático. Eu pensei muito antes de me decidir.
Eis alguns versículos para pensarmos:
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6)
“O que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” (Romanos 1:19-21)
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Coríntios 15:19)
sábado, 24 de abril de 2010
DESDE MENINO
Eu estou só, deitado em um leito de hospital
Não consigo imaginar para alguém pior sorte
Tenho consciência de que, por dentro, me corrói um grande mal
E que dentro de dois minutos me encontrarei co´a morte.
Parentes e amigos, comigo não há ninguém
Todos devem pensar que é melhor que eu morra logo
Como eles, por que não confessar? Assim eu penso também
E vendo tudo isso, em lágrimas eu me afogo.
Mas antes... preciso acertar algo para o qual nunca tive calma
Como será que eu vou encarar... o Ser Divino?
Para onde será que... vai... a minha alma?
Por... que será que eu fui rebelde des...
Não consigo imaginar para alguém pior sorte
Tenho consciência de que, por dentro, me corrói um grande mal
E que dentro de dois minutos me encontrarei co´a morte.
Parentes e amigos, comigo não há ninguém
Todos devem pensar que é melhor que eu morra logo
Como eles, por que não confessar? Assim eu penso também
E vendo tudo isso, em lágrimas eu me afogo.
Mas antes... preciso acertar algo para o qual nunca tive calma
Como será que eu vou encarar... o Ser Divino?
Para onde será que... vai... a minha alma?
Por... que será que eu fui rebelde des...
sexta-feira, 23 de abril de 2010
FÉ EM DEUS
Dois jovens senhores certa vez disseram que eu não tinha fé em Deus só porque eu havia me mostrado cético quanto à cura de um paciente do HC que era soropositivo. Esse paciente foi a algumas Igrejas e deu o “testemunho” de uma cura milagrosa. Aqueles dois amigos evangélicos afirmaram que eu não cria que Deus tinha poder para fazer milagres. Respondi que cria, só não acreditava que aquele paciente fora curado. E eu estava certo, pois o mesmo, na ocasião, estava de novo internado no HC, onde morreu em decorrência da AIDS.
Leia os versículos a seguir e note a pergunta que Jesus faz aos cegos:
“Partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem compaixão de nós, Filho de Davi! Tendo ele entrado em casa, aproximaram-se os cegos, e Jesus lhes perguntou: Credes que eu posso fazer isso? Responderam-lhe: Sim, Senhor! Então, lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé. E abriram-se-lhes os olhos. Jesus, porém, os advertiu severamente, dizendo: Acautelai-vos de que ninguém o saiba. Saindo eles, porém, divulgaram-lhe a fama por toda aquela terra.” (Mateus 9:27-31)
Há uma diferença enorme entre ter fé que Deus pode fazer um milagre e fé em que Ele vai fazê-lo em um evento específico. Os fariseus pediram um sinal a Jesus e Ele falou que o que estava registrado no Velho Testamento já era para ser um sinal. E o próprio Senhor Jesus afirmou serem muito felizes aqueles que não precisam ver sinais para crer.
M. L. Jones declarou que devemos ter fé não na nossa fé, mas no Deus da nossa fé.
Parafraseando um testemunho que assistí em um vídeo na INTERNET, eu tenho um problema, e tenho orado para que Deus o resolva para mim. Se Ele o fizer, vai estar demonstrando ser poderoso, que cuida de mim e me ama. Mas se não o fizer, Ele continua sendo poderoso, cuidando de mim e me amando.
Eu creio e tenho fé nisso.
Leia os versículos a seguir e note a pergunta que Jesus faz aos cegos:
“Partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem compaixão de nós, Filho de Davi! Tendo ele entrado em casa, aproximaram-se os cegos, e Jesus lhes perguntou: Credes que eu posso fazer isso? Responderam-lhe: Sim, Senhor! Então, lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé. E abriram-se-lhes os olhos. Jesus, porém, os advertiu severamente, dizendo: Acautelai-vos de que ninguém o saiba. Saindo eles, porém, divulgaram-lhe a fama por toda aquela terra.” (Mateus 9:27-31)
Há uma diferença enorme entre ter fé que Deus pode fazer um milagre e fé em que Ele vai fazê-lo em um evento específico. Os fariseus pediram um sinal a Jesus e Ele falou que o que estava registrado no Velho Testamento já era para ser um sinal. E o próprio Senhor Jesus afirmou serem muito felizes aqueles que não precisam ver sinais para crer.
M. L. Jones declarou que devemos ter fé não na nossa fé, mas no Deus da nossa fé.
Parafraseando um testemunho que assistí em um vídeo na INTERNET, eu tenho um problema, e tenho orado para que Deus o resolva para mim. Se Ele o fizer, vai estar demonstrando ser poderoso, que cuida de mim e me ama. Mas se não o fizer, Ele continua sendo poderoso, cuidando de mim e me amando.
Eu creio e tenho fé nisso.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A PIOR COISA PARA QUEM AMA
Isso aconteceu na porta do HC. Não me lembro exatamente o que a menininha, que devia ter uns 4 ou 5 anos, estava teimando, mas lembro que a mãe disse: “Já que você não me ouve, não falo mais com você”. E assim fez. A garota puxava assunto, fazia perguntas, chamava e a mãe continuava impassível. A menina começou a chorar, chamava a mãe e nada. Com o rostinho todo cheio de lágrimas, com uma carinha de profunda tristeza, ela pegou a mão da mãe, beijou várias vezes e suplicou:
“ - Mamãe, não faz isso comigo!”
Não falar mais com a pessoa, “ficar de mal”, cortar relações, tudo isso é, para mim, o pior castigo que alguém pode me impor. A quebra de uma comunhão gostosa me dói muito.
Marido e mulher fazem isso, entre irmãos também ocorre, e também entre amigos. Todos nós fazemos isso, uns mais, outros menos, mas todos o fazemos. E sempre com o objetivo de machucar para castigar.
E o pior é que também o fazemos para com Deus. Veja um exemplo:
“Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.” (Jonas 1:1-3)
É óbvio que Jonas sabia que não podia fugir da presença do Senhor, mas podia cortar a comunhão e ir para um lugar onde Deus não é considerado. É mais ou menos o que algumas pessoas tentam fazer ao “sumir” da Igreja. É virar as costas para Deus.
Outro exemplo:
“Assim falara o SENHOR dos Exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão; não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o mal contra o seu próximo. Eles, porém, não quiseram atender e, rebeldes, me deram as costas e ensurdeceram os ouvidos, para que não ouvissem.” (Zacarias 7:9-11)
E por fim, quero salientar que ao virarmos as costas para os outros nós o fazemos a Deus:
“Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” (Mateus 5:42-45)
“ - Mamãe, não faz isso comigo!”
Não falar mais com a pessoa, “ficar de mal”, cortar relações, tudo isso é, para mim, o pior castigo que alguém pode me impor. A quebra de uma comunhão gostosa me dói muito.
Marido e mulher fazem isso, entre irmãos também ocorre, e também entre amigos. Todos nós fazemos isso, uns mais, outros menos, mas todos o fazemos. E sempre com o objetivo de machucar para castigar.
E o pior é que também o fazemos para com Deus. Veja um exemplo:
“Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.” (Jonas 1:1-3)
É óbvio que Jonas sabia que não podia fugir da presença do Senhor, mas podia cortar a comunhão e ir para um lugar onde Deus não é considerado. É mais ou menos o que algumas pessoas tentam fazer ao “sumir” da Igreja. É virar as costas para Deus.
Outro exemplo:
“Assim falara o SENHOR dos Exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão; não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o mal contra o seu próximo. Eles, porém, não quiseram atender e, rebeldes, me deram as costas e ensurdeceram os ouvidos, para que não ouvissem.” (Zacarias 7:9-11)
E por fim, quero salientar que ao virarmos as costas para os outros nós o fazemos a Deus:
“Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” (Mateus 5:42-45)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
FURINHOS QUE PERMITEM VER A GLÓRIA
Já tínhamos jantado e estávamos na varanda da casa sede da Fazenda Salto, lá em Minas, que pertence ao grupo ALVO DA MOCIDADE. Comigo estavam, não lembro com exatidão, uns 4 ou 5 rapazes e moças, fazendo uma das coisas que mais gosto de fazer, ou seja, conversando assuntos relevantes e edificantes. De onde estávamos dava para ver o grande lago formado pelas águas represadas da Hidrelétrica de Furnas, às margens do qual se localiza essa fazenda. Já era noite.
De repente surgiu no horizonte à nossa frente, do outro lado da represa, um pedacinho da Lua que subia lentamente. Cor de abóbora, ou seja, amarelo-alaranjado, enorme. Eu nunca havia vista a Lua daquela cor e nem daquele tamanho. Quando ela surgiu inteira, toda a água do lago ficou dourada. Nós ficamos sem palavras, extasiados.
Conforme a Lua subia, ela diminuía de tamanho e mudava de cor, passando a ficar prateada. A represa, que antes parecia de ouro líquido, se transformou no que nos levou a pensar que era prata derretida. Não conseguíamos falar nada.
Mas não acabou: conforme a Lua mais subia, levou nossa atenção às estrelas. Apagamos o lampião (a fazenda ainda não tinha energia elétrica), e nosso coração bateu mais forte, como eu não sei, pois ele já estava muito acelerado.
Um dos rapazes pegou um violão e começou a cantar, e nós o acompanhamos:
Senhor meu Deus, quando eu, maravilhado
Fico a pensar nas obras de Tuas mãos
No céu azul de estrelas pontilhado
O Teu poder, mostrando a criação
Então minh'alma canta a Ti, Senhor
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Então minh'alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Quando a vagar nas matas e florestas
O passaredo alegre ouço a cantar
Olhando os montes, vales e florestas
O teu poder mostrando a criação
(Refrão)
Quando eu medito em seu amor tão grande
Teu filho dando ao mundo pra salvar
Na cruz vertendo o seu precioso sangue
Minh'alma pode assim purificar
(Refrão)
E quando em fim Jesus vier em glória
Ao lar celeste então nos transportar
Te adorarei prostrado e para sempre
Quão grande és Tu! Meu Deus hei de cantar.
(Refrão)
O silêncio que se instalou naquele momento se quebrou quando uma das moças disse que quando era criança, pensava que a noite era um manto que cobria Deus, e as estrelas eram furinhos no tecido que nos deixavam ver pontinhos da Glória Divina.
“Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.” (Mateus 11:25)
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.” (Romanos 1:20)
“Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.” (Gênesis 1:16-18)
De repente surgiu no horizonte à nossa frente, do outro lado da represa, um pedacinho da Lua que subia lentamente. Cor de abóbora, ou seja, amarelo-alaranjado, enorme. Eu nunca havia vista a Lua daquela cor e nem daquele tamanho. Quando ela surgiu inteira, toda a água do lago ficou dourada. Nós ficamos sem palavras, extasiados.
Conforme a Lua subia, ela diminuía de tamanho e mudava de cor, passando a ficar prateada. A represa, que antes parecia de ouro líquido, se transformou no que nos levou a pensar que era prata derretida. Não conseguíamos falar nada.
Mas não acabou: conforme a Lua mais subia, levou nossa atenção às estrelas. Apagamos o lampião (a fazenda ainda não tinha energia elétrica), e nosso coração bateu mais forte, como eu não sei, pois ele já estava muito acelerado.
Um dos rapazes pegou um violão e começou a cantar, e nós o acompanhamos:
Senhor meu Deus, quando eu, maravilhado
Fico a pensar nas obras de Tuas mãos
No céu azul de estrelas pontilhado
O Teu poder, mostrando a criação
Então minh'alma canta a Ti, Senhor
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Então minh'alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Quando a vagar nas matas e florestas
O passaredo alegre ouço a cantar
Olhando os montes, vales e florestas
O teu poder mostrando a criação
(Refrão)
Quando eu medito em seu amor tão grande
Teu filho dando ao mundo pra salvar
Na cruz vertendo o seu precioso sangue
Minh'alma pode assim purificar
(Refrão)
E quando em fim Jesus vier em glória
Ao lar celeste então nos transportar
Te adorarei prostrado e para sempre
Quão grande és Tu! Meu Deus hei de cantar.
(Refrão)
O silêncio que se instalou naquele momento se quebrou quando uma das moças disse que quando era criança, pensava que a noite era um manto que cobria Deus, e as estrelas eram furinhos no tecido que nos deixavam ver pontinhos da Glória Divina.
“Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.” (Mateus 11:25)
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.” (Romanos 1:20)
“Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.” (Gênesis 1:16-18)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O AMOR É AÇÃO E NÃO REAÇÃO
Conheço alguns casos de crianças adotadas que vivem aprontando só para ter certeza de que o amor dos pais adotivos é incondicional, ou se eles não vão aguentar e acabar mandando a criança de volta à instituição da qual foi tirada. Repare que são casos de filhos que não percebem as manifestações de “amor” dos pais. É uma excelente prova de amor tirar uma criança de um orfanato e levar para casa, não é mesmo? Mas não pode parar aí.
O amor tem que ser cultivado, tratado, alimentado e isso mais do que diariamente. Isso deve ser feito a todo momento. Amar é serviço para tempo integral.
Agora preste atenção nessa verdade: as manifestações amorosas não podem ser pedidas ou cobradas. Nunca. Se chegarmos ao ponto de solicitar ações de amor é porque há alguma coisa errada. Em uma certa música o compositor escreveu: “O amor não se pede por favor”.
Quem ama toma a iniciativa. Quem é amado toma a iniciativa de retribuir, espontaneamente.
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19)
Gente, como é difícil amar verdadeiramente, não é mesmo!?
Mas eu não vou desistir, vou continuar aprendendo e tentando.
O amor tem que ser cultivado, tratado, alimentado e isso mais do que diariamente. Isso deve ser feito a todo momento. Amar é serviço para tempo integral.
Agora preste atenção nessa verdade: as manifestações amorosas não podem ser pedidas ou cobradas. Nunca. Se chegarmos ao ponto de solicitar ações de amor é porque há alguma coisa errada. Em uma certa música o compositor escreveu: “O amor não se pede por favor”.
Quem ama toma a iniciativa. Quem é amado toma a iniciativa de retribuir, espontaneamente.
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19)
Gente, como é difícil amar verdadeiramente, não é mesmo!?
Mas eu não vou desistir, vou continuar aprendendo e tentando.
sábado, 17 de abril de 2010
PENSE NISSO 106
Os evangélicos também teem suas “rezas”: suas orações muitas vezes são repetitivas e repletas de chavões.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
É TRABALHO
Ontem uma estudante que faz estágio no HC precisou de um adaptador de tomada para o computador dela. Gastei um tempão procurando o que ela precisava e não achei. Às vezes, ou melhor, muitas vezes eu oriento pessoas perdidas nos corredores do hospital, sendo que não raras ocasiões acompanho a pessoa até onde ela precisa ir. Em outras oportunidades passo uma tarde inteira só conversando ou com um paciente ou acompanhante. Ou brincando com uma criança. Ou ajudando alguém a telefonar para os parentes.
Serviço de casa é a mesma coisa. Quando acaba de lavar a louça do café já tem que começar a fazer o almoço, acabou a louça do almoço, tem o lanche, depois o jantar, e quando se entra na cozinha de manhã para fazer o café sempre tem 1 ou 2 copos que alguém usou à noite e não lavou. E tem a limpeza da casa; quando ela está impecável ninguém fala nada, mas quando está a desejar sempre tem alguém que reclama.
Ninguém nota esse tipo de trabalho. É uma obra que não recebe gratidão, muito menos reconhecimento. Thomas A. Kempis (autor de A Imitação de Cristo) nos incentiva a valorizar o anonimato, a invisibilidade. Invisibilidade para os homens, mas não para Deus, que nos recompensa em segredo.
“Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.” (Efésios 6:6-8)
Qual tem sido a nossa motivação ao servir?
Qual tem sido a nossa atitude para com quem nos serve?
Serviço de casa é a mesma coisa. Quando acaba de lavar a louça do café já tem que começar a fazer o almoço, acabou a louça do almoço, tem o lanche, depois o jantar, e quando se entra na cozinha de manhã para fazer o café sempre tem 1 ou 2 copos que alguém usou à noite e não lavou. E tem a limpeza da casa; quando ela está impecável ninguém fala nada, mas quando está a desejar sempre tem alguém que reclama.
Ninguém nota esse tipo de trabalho. É uma obra que não recebe gratidão, muito menos reconhecimento. Thomas A. Kempis (autor de A Imitação de Cristo) nos incentiva a valorizar o anonimato, a invisibilidade. Invisibilidade para os homens, mas não para Deus, que nos recompensa em segredo.
“Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.” (Efésios 6:6-8)
Qual tem sido a nossa motivação ao servir?
Qual tem sido a nossa atitude para com quem nos serve?
quinta-feira, 15 de abril de 2010
PORQUE ME TORNEI CRISTÃO
O plano de salvação, como exposto por nós hoje em dia, é, por um lado, irrecusável. Mostramos que Deus é santo, que o homem é pecador e por isso vai para o Inferno, em seguida esclarecemos que Jesus é Deus que se fez homem sem pecado e que morreu na cruz para nos salvar, e por fim cobramos uma decisão. Note: fazemos questão de deixar claro que a passagem do Inferno para o Céu é absolutamente de graça. Não há razão lógica para alguém dizer não.
Quando apresentado a isso eu disse sim, mas acho que minha conversão se deu antes. Penso que me convenci ao estudar algumas profecias a respeito da vinda do Cristo, feitas com centenas de anos de antecedência e que se cumpriram cabalmente. Muitas delas não poderiam ter seu cumprimento forjado, como por exemplo todos os detalhes do seu nascimento e também as minúcias da maneira como Ele morreria.
Percebi que tudo aquilo só podia ser verdade.
Naquele momento eu cri na existência de um ser, o Deus verdadeiro, que é vivo e quer se relacionar comigo. Minha decisão não era, então, se eu queria ou não ir para o céu. É óbvio que queria. E estava claro o Caminho, Jesus. O que eu tinha que decidir é se queria me relacionar com Deus. Ter comunhão com Ele. Ao contrário do que muitos pregam, isso tem implicações profundas, e eu sabia que eram por toda a vida. Que implicações? Novas responsabilidades, novo comportamento, novos valores, novas obrigações, novos inimigos (espirituais e de carne e osso).
São coisas sérias que deviam ser assumidas responsavelmente.
Mas aí eu li um trecho da Bíblia que realmente me impactou, e foi isso que me levou a ser cristão:
“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4:8-10)
DEUS É AMOR. Não é maravilhoso?
Quando apresentado a isso eu disse sim, mas acho que minha conversão se deu antes. Penso que me convenci ao estudar algumas profecias a respeito da vinda do Cristo, feitas com centenas de anos de antecedência e que se cumpriram cabalmente. Muitas delas não poderiam ter seu cumprimento forjado, como por exemplo todos os detalhes do seu nascimento e também as minúcias da maneira como Ele morreria.
Percebi que tudo aquilo só podia ser verdade.
Naquele momento eu cri na existência de um ser, o Deus verdadeiro, que é vivo e quer se relacionar comigo. Minha decisão não era, então, se eu queria ou não ir para o céu. É óbvio que queria. E estava claro o Caminho, Jesus. O que eu tinha que decidir é se queria me relacionar com Deus. Ter comunhão com Ele. Ao contrário do que muitos pregam, isso tem implicações profundas, e eu sabia que eram por toda a vida. Que implicações? Novas responsabilidades, novo comportamento, novos valores, novas obrigações, novos inimigos (espirituais e de carne e osso).
São coisas sérias que deviam ser assumidas responsavelmente.
Mas aí eu li um trecho da Bíblia que realmente me impactou, e foi isso que me levou a ser cristão:
“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4:8-10)
DEUS É AMOR. Não é maravilhoso?
quarta-feira, 14 de abril de 2010
RIQUINHO
Se você ganhasse hoje R$10.000,00 o que faria com esse dinheiro?
Em uma fazenda enorme, numa determinada época, correu o comentário que um anjo teria avisado à população do lugar, que naquele próximo domingo, às 6 horas da tarde, iria morrer o homem mais rico da região. O dono da fazenda, que era sem dúvida o mais abastado daquelas paragens, cercou-se de vários médicos, ficou na cama para se proteger, chamou o padre, o pastor, um benzedor e um curandeiro, e ficou esperando a hora fatídica. Deu 6 horas e nada aconteceu. Seis e quinze e nada. Quando deu 6 e meia, já tranquilo, o fazendeiro já ia saindo da cama para dispensar todo mundo, quando ouve um carro chegar. Apavorado, de novo ele voltou para a cama. Quem chegou foi o capataz da fazenda que veio trazer a notícia de que aquele velhinho que morava em um casebre perto do riacho, o qual vivia dizendo para o fazendeiro da necessidade de ele se relacionar com Deus, aquele velhinho havia morrido exatamente às 6 horas.
Lembrei-me dessa ilustração que li há muitos anos quando, na Escola Bíblica desse domingo, o Saulo compartilhou a seguinte frase: “Rico não é quem tem muito, mas sim quem precisa de pouco”.
Com isso tudo em mente, leia esses versículos:
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.” (1 Timóteo 6:17-19)
Aprazimento é ter alegria, prazer, felicidade. Deus nos proporciona riquezas para nos trazer alegria, mas a verdadeira alegria está no repartir.
Paulo nos brindou (e Lucas anotou) com a única fala de Jesus registrada fora dos evangelhos:
“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20:35)
Se você ganhasse hoje R$10.000,00 o que faria com esse dinheiro?
Em uma fazenda enorme, numa determinada época, correu o comentário que um anjo teria avisado à população do lugar, que naquele próximo domingo, às 6 horas da tarde, iria morrer o homem mais rico da região. O dono da fazenda, que era sem dúvida o mais abastado daquelas paragens, cercou-se de vários médicos, ficou na cama para se proteger, chamou o padre, o pastor, um benzedor e um curandeiro, e ficou esperando a hora fatídica. Deu 6 horas e nada aconteceu. Seis e quinze e nada. Quando deu 6 e meia, já tranquilo, o fazendeiro já ia saindo da cama para dispensar todo mundo, quando ouve um carro chegar. Apavorado, de novo ele voltou para a cama. Quem chegou foi o capataz da fazenda que veio trazer a notícia de que aquele velhinho que morava em um casebre perto do riacho, o qual vivia dizendo para o fazendeiro da necessidade de ele se relacionar com Deus, aquele velhinho havia morrido exatamente às 6 horas.
Lembrei-me dessa ilustração que li há muitos anos quando, na Escola Bíblica desse domingo, o Saulo compartilhou a seguinte frase: “Rico não é quem tem muito, mas sim quem precisa de pouco”.
Com isso tudo em mente, leia esses versículos:
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.” (1 Timóteo 6:17-19)
Aprazimento é ter alegria, prazer, felicidade. Deus nos proporciona riquezas para nos trazer alegria, mas a verdadeira alegria está no repartir.
Paulo nos brindou (e Lucas anotou) com a única fala de Jesus registrada fora dos evangelhos:
“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20:35)
Se você ganhasse hoje R$10.000,00 o que faria com esse dinheiro?
terça-feira, 13 de abril de 2010
ATÉ QUE A MORTE SEPARE
A máscara de oxigênio ainda estava em seu rosto fazendo aquele chiado baixo e constante. O pessoal da enfermagem deixou que eu e a filha daquela senhora, que acabara de morrer, ficássemos mais um pouco com o corpo dela. Estávamos numas das salas de emergência do Pronto Socorro. Ela tinha 50 e poucos anos, sofreu pouco com o câncer que a acometeu. Era cristã. Isso fez com que aquela jovem filha, também convertida, afirmasse com convicção que “Ela agora está melhor do que nós, e logo estaremos juntas de novo”. Eu creio nisso, mas a jovem disse isso chorando. Por que? Porque há a dor da separação.
Fizemos uma oração e depois de terminada, a filha me perguntou se podia tirar a aliança de casamento da mão da mãe para entregar ao pai que estava vindo. Assim o fizemos, com lágrimas nos olhos.
Esse sentimento foi magistralmente expresso por Machado de Assis (sou fã dele) em seu poema abaixo reproduzido:
A Carolina – de Machado de Assis
Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.
Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.
Veja o que um biógrafo escreveu: “Carolina Augusta Xavier de Novaes e Joaquim Maria Machado de Assis casaram-se no dia 12 de novembro de 1869 e viveram uma plácida e amorosa vida conjugal durante 35 anos. A morte da esposa, em 1904, deixa Machado abatido e queixoso. Em carta a Joaquim Nabuco, datada de 20 de novembro do mesmo ano, escreve, lamentando-se: 'Foi-se a melhor parte da minha vida, e aqui estou só no mundo'."
Para os cristãos há esperança:
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” (1 Coríntios 15:19-20)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
QUANDO TUDO VAI POR ÁGUA ABAIXO
A cena você já deve ter visto muitas iguais pela TV. Uma enchente causou prejuízo total em uma casa e depois o dono ficou andando no meio dos destroços para ver se é possível aproveitar alguma coisa. Geralmente não dá, pois a água e a lama destroem tudo. Um repórter, usando uma dessas capas de chuva amarelas, faz uma pergunta boba “E agora?”, mas obtém uma resposta profunda: “Agora vou construir tudo novamente. Começando do zero, sem desespero e sem lamentações, vamos continuar a nossa história”.
Embora verossímil, essa cena não é real. Eu a criei para refletirmos sobre as trágicas aflições que podem nos atingir, e atingem.
A dor, o sofrimento e até mesmo a morte fazem parte do processo da vida. Tanto faz se estamos construindo ou reconstruindo, tudo faz parte da nossa história. Preocupação não ergue muro, nem imprecações, nem murmurações.
Não querendo ser estóico, creio que devemos manter a serenidade perante as tragédias e coisas boas. Não é conformismo que estou preconizando, é confiança em Deus.
“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” (Mateus 6:25-34)
Em um romance que li chamado “Êxodos”, (não lembro o autor, mas lembro que emprestei esse livro para o Rui, meu irmão, e ele não o devolveu), um personagem judeu tem que ceder sua fazenda para os árabes, e quando retoma suas terras, toda a plantação de excelentes rosas está destruída. Quando lhe perguntam “E agora?”, ele responde “Vamos plantar tudo de novo”.
Alguém me ensinou um dia que não podemos perguntar “por que” para Deus quando nos acontece algo ruim, se não o fazemos quando acontece algo bom.
Se estamos vivos, temos que construir. Ou reconstruir, tanto faz.
Embora verossímil, essa cena não é real. Eu a criei para refletirmos sobre as trágicas aflições que podem nos atingir, e atingem.
A dor, o sofrimento e até mesmo a morte fazem parte do processo da vida. Tanto faz se estamos construindo ou reconstruindo, tudo faz parte da nossa história. Preocupação não ergue muro, nem imprecações, nem murmurações.
Não querendo ser estóico, creio que devemos manter a serenidade perante as tragédias e coisas boas. Não é conformismo que estou preconizando, é confiança em Deus.
“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” (Mateus 6:25-34)
Em um romance que li chamado “Êxodos”, (não lembro o autor, mas lembro que emprestei esse livro para o Rui, meu irmão, e ele não o devolveu), um personagem judeu tem que ceder sua fazenda para os árabes, e quando retoma suas terras, toda a plantação de excelentes rosas está destruída. Quando lhe perguntam “E agora?”, ele responde “Vamos plantar tudo de novo”.
Alguém me ensinou um dia que não podemos perguntar “por que” para Deus quando nos acontece algo ruim, se não o fazemos quando acontece algo bom.
Se estamos vivos, temos que construir. Ou reconstruir, tanto faz.
sábado, 10 de abril de 2010
PENSE NISSO 105
Se vivesse entre nós hoje, em carne e osso, Jesus Cristo seria membro da Igreja que você frequenta? Por que?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
VOCÊ NÃO DEVE ESTUDAR A BÍBLIA
Se o fizer só para atacar convicções doutrinárias de outros irmãos. Talvez nós sejamos conhecidos por “protestantes” porque protestamos por tudo. Você acha mesmo que devemos estudar nossas Bíblias só por causa disso?
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
Se o fizer só para defender sua convicções doutrinárias. Repare que expor quando solicitado é uma ação diferente de defender um ponto só para ter razão.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
Se o fizer só para mostrar que sabe. O que você ganha com isso?
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
Se o fizer só para levantar polêmicas. Tem gente que gosta de discutir pela discussão em si. Aqui entram aqueles que “perdem a razão mas não perdem a discussão”.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
E por fim, você não deve estudar as Sagradas Escrituras como se elas fossem um simples livro de história. Conheci um rapaz que lia a Bíblia muito mais do que eu, mas não a considerava como a Palavra de Deus.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
Se o fizer só para defender sua convicções doutrinárias. Repare que expor quando solicitado é uma ação diferente de defender um ponto só para ter razão.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
Se o fizer só para mostrar que sabe. O que você ganha com isso?
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
Se o fizer só para levantar polêmicas. Tem gente que gosta de discutir pela discussão em si. Aqui entram aqueles que “perdem a razão mas não perdem a discussão”.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
E por fim, você não deve estudar as Sagradas Escrituras como se elas fossem um simples livro de história. Conheci um rapaz que lia a Bíblia muito mais do que eu, mas não a considerava como a Palavra de Deus.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas (...)!” (Mateus 23:13a)
VOCÊ DEVE ESTUDAR A BÍBLIA
Se o fizer para conhecer mais a Deus. Deus pode ser conhecido de várias formas, tais como através da natureza que foi criada por Ele, por Sua ação na vida dos Seus filhos, por Jesus Cristo, mas Sua principal revelação é por Sua Palavra escrita.
“O que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.” (Jeremias 9:24)
Se o fizer para colocar em prática. A Bíblia é Deus falando.
“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” (Tiago 1:22-25)
Se o fizer levando em consideração o amor de Deus. Ouvi certa vez alguém comentando que devemos ler a Palavra de Deus como um namorado lê uma carta da namorada.
“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” (1 João 4:8)
Se o fizer para não pecar.
“Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele:” (1 João 2:5)
E por fim, você deve estudar a Bíblia se o fizer para mais amar a Deus e ao próximo.
“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mateus 22:37-40)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
PRESO MAS LIVRE
Estamos acompanhando dois presidiários que estão internados ali no HC-UNICAMP. Vamos dar nomes fictícios a eles: Antônio Lotação e Paulo Santinho.
O Antônio levou um tiro durante um assalto que ele e mais um companheiro faziam em um ônibus. A polícia os cercou e ele puxou um revólver de brinquedo, e os guardas, para se defenderem, atiraram, acertando só uma bala na mão do Antônio. O outro fugiu. O Antônio estava em liberdade condicional.
Ele fica algemado na cama e a escolta policial, com 2 guardas, fica no corredor.
Veja que coisa impressionante: esse rapaz tem 30 anos, e desses ele passou 12 anos na cadeia. Quando lhe perguntei se era feliz, ele disse que nunca o foi. O Pedro, jovem voluntário da Capelania, é que tem visitado bastante esse prisioneiro. Temos falado muito de Deus a ele, e a receptividade é de surpreender. O Antônio reconhece que é bandido, ou era, já que ele afirma que quer mudar de vida; lê bastante o Novo Testamento que lhe demos, e tem conquistado a simpatia de todos que dele cuidam. Combinamos não perder contato, muito embora ele vai voltar para a cadeia. Vamos trocar correspondência. O Antônio é que pediu isso, pois ele reconhece que vai precisar de ajuda para ser um “missionário” dentro do presídio.
E o outro, o Paulo, esse diz que não fez nada de errado. Contou que estava voltando de um almoço de aniversário quando a viatura da polícia, depois de passar por ele duas vezes só olhando, na terceira o abordou. Coincidentemente estavam escondidas ali numa moita umas mercadorias roubadas. O Paulo “nem tinha visto aquilo”. Os policiais bateram nele e o levaram para o hospital. Quando ele contou isso, a Bárbara, outra voluntária jovem que estava comigo, ficou emocionada, quase chorando diante da injustiça relatada. Na conversa eu perguntei ao Paulo se os policiais o conheciam. Meio sem jeito ele confessou que no passado teve um problema com a justiça, e os policiais já o conheciam. Ao sairmos do quarto ensinei para a Bárbara que toda história tem os dois lados, como uma moeda. Teríamos que ouvir a versão dos guardas, mas isso não é possível, pelo menos agora.
Dois homens algemados, dois ladrões, um se arrepende e outro não. Isso me soa familiar.
“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:31-36)
O Antônio levou um tiro durante um assalto que ele e mais um companheiro faziam em um ônibus. A polícia os cercou e ele puxou um revólver de brinquedo, e os guardas, para se defenderem, atiraram, acertando só uma bala na mão do Antônio. O outro fugiu. O Antônio estava em liberdade condicional.
Ele fica algemado na cama e a escolta policial, com 2 guardas, fica no corredor.
Veja que coisa impressionante: esse rapaz tem 30 anos, e desses ele passou 12 anos na cadeia. Quando lhe perguntei se era feliz, ele disse que nunca o foi. O Pedro, jovem voluntário da Capelania, é que tem visitado bastante esse prisioneiro. Temos falado muito de Deus a ele, e a receptividade é de surpreender. O Antônio reconhece que é bandido, ou era, já que ele afirma que quer mudar de vida; lê bastante o Novo Testamento que lhe demos, e tem conquistado a simpatia de todos que dele cuidam. Combinamos não perder contato, muito embora ele vai voltar para a cadeia. Vamos trocar correspondência. O Antônio é que pediu isso, pois ele reconhece que vai precisar de ajuda para ser um “missionário” dentro do presídio.
E o outro, o Paulo, esse diz que não fez nada de errado. Contou que estava voltando de um almoço de aniversário quando a viatura da polícia, depois de passar por ele duas vezes só olhando, na terceira o abordou. Coincidentemente estavam escondidas ali numa moita umas mercadorias roubadas. O Paulo “nem tinha visto aquilo”. Os policiais bateram nele e o levaram para o hospital. Quando ele contou isso, a Bárbara, outra voluntária jovem que estava comigo, ficou emocionada, quase chorando diante da injustiça relatada. Na conversa eu perguntei ao Paulo se os policiais o conheciam. Meio sem jeito ele confessou que no passado teve um problema com a justiça, e os policiais já o conheciam. Ao sairmos do quarto ensinei para a Bárbara que toda história tem os dois lados, como uma moeda. Teríamos que ouvir a versão dos guardas, mas isso não é possível, pelo menos agora.
Dois homens algemados, dois ladrões, um se arrepende e outro não. Isso me soa familiar.
“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:31-36)
quarta-feira, 7 de abril de 2010
UMA FESTA INTERROMPIDA E OUTRA ININTERRUPTA
Se não me engano foi o próprio Luiz Riscado, meu grande e inspirador irmão, quem escreveu a peça, mas de qualquer forma ele foi o responsável pela encenação da mesma em um evento da nossa Igreja. Já faz tempo que isso aconteceu.
Não me lembro de tudo, mas a primeira cena mostrava uma festa acontecendo no Inferno, com um ambiente tétrico, vários demônios e até o próprio Diabo. Todos muito contentes. A celebração era pelo fato de Jesus Cristo ter sido crucificado. No meio de toda a comemoração, um demônio chama o Diabo de lado e cochicha algo em seu ouvido. Perplexo, Satanás pergunta gritando: “Como, ressuscitou?”, fazendo com que todos ali ficassem quietos e em silêncio.
Não lembro mais nada da peça, mas seria uma boa idéia mostrar ali uma festa começando no céu. Pode até ser que seja isso. Não lembro.
A ressurreição é para nós todos motivo para festas e mais festas. Jesus não ressuscitou por si, foi o poder de Deus Pai quem o livrou da morte, e esse mesmo poder está à nossa disposição!
“Não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,” (Efésios 1:16-20)
A Páscoa foi domingo passado, hoje é quarta-feira, mas minha alma e meu espírito ainda estão em festa, e meu coração ainda celebra.
“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Coríntios 15:55)
Não me lembro de tudo, mas a primeira cena mostrava uma festa acontecendo no Inferno, com um ambiente tétrico, vários demônios e até o próprio Diabo. Todos muito contentes. A celebração era pelo fato de Jesus Cristo ter sido crucificado. No meio de toda a comemoração, um demônio chama o Diabo de lado e cochicha algo em seu ouvido. Perplexo, Satanás pergunta gritando: “Como, ressuscitou?”, fazendo com que todos ali ficassem quietos e em silêncio.
Não lembro mais nada da peça, mas seria uma boa idéia mostrar ali uma festa começando no céu. Pode até ser que seja isso. Não lembro.
A ressurreição é para nós todos motivo para festas e mais festas. Jesus não ressuscitou por si, foi o poder de Deus Pai quem o livrou da morte, e esse mesmo poder está à nossa disposição!
“Não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,” (Efésios 1:16-20)
A Páscoa foi domingo passado, hoje é quarta-feira, mas minha alma e meu espírito ainda estão em festa, e meu coração ainda celebra.
“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Coríntios 15:55)
terça-feira, 6 de abril de 2010
ESSA PORCARIA DA MORTE
A Maura, pedagoga do HC-UNICAMP, a Rosângela, que ali trabalha como fisioterapeuta e eu conversávamos entristecidos sobre a morte da Camilinha, ocorrida na última sexta-feira. Essa menina, que tinha uns 4 ou 5 anos, ficou muito tempo internada ali onde trabalhamos, e nos conquistou de verdade. Ela era apaixonante. De repente a Maura solta uma frase no ar que me surpreendeu: “Uma coisa que não entendo é essa porcaria da morte”.
Assim que ela falou isso vieram me chamar para atender uma emergência no Pronto Socorro. Era para acompanhar o momento da morte de uma senhora de uns 50 anos, evangélica, e dar o suporte necessário à família. Eu fiz isso. A filha daquela senhora que morreu, mesmo chorando, me disse que agora sua mãe está melhor do que nós. Eu concordei.
Eu creio que tanto a Camilinha quanto aquela senhora estão melhor do que nós porque ambas podem ver o Senhor Jesus. Maria Madalena, depois que saiu do local onde Jesus fora enterrado e ressuscitou, foi até os discípulos e lhes disse: “Eu vi o Senhor”. Não acredito que haja coisa melhor do que isso.
Para entendermos “essa porcaria da morte” temos que nos conscientizarmos de que a vida é um processo e a morte faz parte do mesmo. Para que haja vida é necessário que haja a morte.
“Pois este corpo mortal precisa se vestir com o que é imortal; este corpo que vai morrer precisa se vestir com o que não pode morrer. Assim, quando este corpo mortal se vestir com o que é imortal, quando este corpo que morre se vestir com o que não pode morrer, então acontecerá o que as Escrituras Sagradas dizem: “A morte está destruída! A vitória é completa!” “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir?”” (1 Coríntios 15:53-55 NTLH)
Eu tinha um amigo o qual me disse que não queria passar pelo arrebatamento, pois queria ter a experiência da morte. Deus satisfez esse seu desejo em um acidente numa estrada. Por que? Não sei. Conto isso para mostrar que não é para todo mundo que a morte é uma porcaria. Uma senhora que conheço e que já contou mais de 90 anos, fiel a Deus, já externou o desejo de ver a Deus. Ela já viu tudo por aqui, agora quer ver o Senhor.
Não tenho nenhuma tendência suicida, mas que eu gostaria de ver o Senhor hoje, ah sim, como gostaria!
E você?
segunda-feira, 5 de abril de 2010
EVANGELIZAÇÃO BUROCRÁTICA
Dois rapazes certa vez criticaram um certo missionário, por ele basear todo o seu trabalho evangelístico em um folheto elaborado pela missão que o enviara. A resposta dele foi essa: “Quantas pessoas vocês levaram a Cristo com o método de vocês? Nós já alcançamos milhares assim”.
Resultados numéricos é que importam? Vi uma vez um pastor (batista) batizar uma menina de 8 anos. Quando o questionei se não era cedo para fazer isso (eu conhecia a menina e sabia da sua imaturidade espiritual), ele argumentou que tinha que fazê-lo pois só faltava uma pessoa para atingir a meta proposta e ele queria publicar esse “sucesso” no jornal da denominação!
Isso me fez lembrar da declaração que uma jovem me fez afirmando que preferia distribuir 1000 folhetos evangelísticos em uma praça pública do que falar de Cristo a sua colega que trabalha sentada ao seu lado no serviço, pois falar à colega exige envolvimento, e na rua não, é só entregar o papel.
Estou começando a aprender, até com um certo alívio, a não me preocupar com o fato de uma pessoa ser salva ou não. Isso é lá entre ela e Deus. Eu só tenho que amar e servir essa pessoa. Amar e servir até o ponto de, se for necessário, dar minha vida a ela nesse processo. E essa é minha obrigação constante para com salvos e não salvos.
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” (1 João 3:16)
O processo da evangelização é muito mais do que ter a pretensão de decretar o destino eterno de alguém. Pregamos, às vezes até com afinco, o juízo sem misericórdia. Isso resulta quase sempre em condenação ou “convertidos” sem compromisso. Ou então pregamos a misericórdia sem o juízo, o que resulta em “crentes” que pretendem determinar as coisas a Deus.
Evangelizar é viver junto, se envolver, se comprometer. Francis Schaffer disse em outras palavras que, se alguém nunca teve o sofá queimado por um cigarro ou o tapete da sala manchado por vômito, então essa pessoa nunca evangelizou.
Você acredita que, quando estiver prestando contas a Deus Ele vai lhe cobrar quantas pessoas se converteram através do seu trabalho evangelístico ou quanto você amou aos próximos?
sábado, 3 de abril de 2010
OLHANDO A PÁSCOA COM UMA ESPERANÇA QUE NÃO MORRE
José de Arimatéia tomou a iniciativa, junto com mais algumas pessoas, de tirar o corpo de Jesus Cristo da cruz. Dura tarefa não é mesmo? Obtida a autorização, lá foram eles.
A Bíblia nos diz que José de Arimatéia esperava o reino de Deus. Era uma esperança espiritual, não uma esperança relacionada com assuntos terrenos! O que será que passava por sua cabeça, que emoções sentiu ao realizar tão triste projeto?
Imagino que eles devem ter tirado a cruz de dentro do buraco que servia de base, e uma vez que ela estava no chão, começaram o trabalho de soltar Jesus, das cordas, dos cravos, e livrá-lo da coroa de espinhos. Pegaram o corpo e o envolveram em um linho limpo, já com as especiarias que se costumava aplicar nos cadáveres, colocaram na gruta que Lhe serviria de túmulo e rolaram a grande pedra para fechá-lo.
O que será que aconteceu com a esperança de José de Arimatéia quando a pedra fechou o sepulcro de Jesus?
Existem situações na vida da gente em que as circunstâncias nos convencem totalmente de que determinadas esperanças são impossíveis. Eu me deparo com momentos assim quase que todo dia lá no HC-UNICAMP. Parte do meu trabalho é pegar uma "ampola" e injetar a "dose" necessária de "ESPERANÇA" direto no coração da pessoa que padece de alguma dor ou mal. E funciona, sabia!?
Já vi Deus usar a medicina para fazer milagres tais como pessoas voltarem a andar, a não sentir dor, a se alegrar e também alguns casos de pacientes desenganados pelos médicos, dormirem e acordarem para abrir os olhos e verem, não seus parentes, mas o próprio Senhor, pois antes de falecerem foram contemplados com o milagre da Salvação em Jesus!!!!
As circunstâncias podem dizer que é impossível, mas o nosso Deus é o Deus do impossível. Em Jesus a esperança nunca morre.
A Bíblia nos diz que José de Arimatéia esperava o reino de Deus. Era uma esperança espiritual, não uma esperança relacionada com assuntos terrenos! O que será que passava por sua cabeça, que emoções sentiu ao realizar tão triste projeto?
Imagino que eles devem ter tirado a cruz de dentro do buraco que servia de base, e uma vez que ela estava no chão, começaram o trabalho de soltar Jesus, das cordas, dos cravos, e livrá-lo da coroa de espinhos. Pegaram o corpo e o envolveram em um linho limpo, já com as especiarias que se costumava aplicar nos cadáveres, colocaram na gruta que Lhe serviria de túmulo e rolaram a grande pedra para fechá-lo.
O que será que aconteceu com a esperança de José de Arimatéia quando a pedra fechou o sepulcro de Jesus?
Existem situações na vida da gente em que as circunstâncias nos convencem totalmente de que determinadas esperanças são impossíveis. Eu me deparo com momentos assim quase que todo dia lá no HC-UNICAMP. Parte do meu trabalho é pegar uma "ampola" e injetar a "dose" necessária de "ESPERANÇA" direto no coração da pessoa que padece de alguma dor ou mal. E funciona, sabia!?
Já vi Deus usar a medicina para fazer milagres tais como pessoas voltarem a andar, a não sentir dor, a se alegrar e também alguns casos de pacientes desenganados pelos médicos, dormirem e acordarem para abrir os olhos e verem, não seus parentes, mas o próprio Senhor, pois antes de falecerem foram contemplados com o milagre da Salvação em Jesus!!!!
As circunstâncias podem dizer que é impossível, mas o nosso Deus é o Deus do impossível. Em Jesus a esperança nunca morre.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
OLHANDO A PÁSCOA COM O PENSAMENTO NA RESSURREIÇÃO
Os médicos já tinham dito para a esposa que não havia mais nada a fazer por ele a não ser os cuidados paliativos. Tanto ele quanto a esposa eram cristãos evangélicos. Ele tinha câncer.
Deitado no seu leito do hospital, aquele homem com 56 aos, estava tendo uma grave crise; ao seu lado a equipe de médicos e enfermagem fazia o que podia para lhe aliviar o sofrimento, enquanto que aos pés da cama sua mulher e eu esperávamos impotentes. Gritando, ele virou para a esposa e disse:
- Querida, não me deixa morrer, faz alguma coisa, eu não quero ir.
A mulher, chorando, respondeu:
- Calma, meu bem, fica calmo.
Ele não estava nervoso. Estava desesperado.
Olhando para mim ele disse:
- Pastor ...
E morreu.
Já ouvi diversas pessoas afirmarem que os evangélicos encaram a morte com mais tranqüilidade. Mas não é bem assim. Já vi ali no hospital muitos cristãos, tanto os que se vão quanto os enlutados, entrarem em desespero na hora final.
Não gostamos da morte, nem de falar dela. Se não gostamos de tocar nesse assunto, é porque não pensamos nisso.
E se não pensamos na morte é porque não pensamos na ressurreição. Nem no que vem depois dela, ou seja, a vida eterna na presença de Deus. Não sei porque, mas nos apegamos demais a essa vida terrena.
Paulo pensava diferente:
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” (Romanos 8:18)
Em algum momento da sua existência, Jesus Cristo optou por passar pela morte física. Os motivos para Ele ter tomado essa decisão são vários, e um deles é porque Ele sabia que não existe Glória sem dor.
“Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles.” (Hebreus 2:10)
Não haveria o Domingo de Páscoa se não tivesse havido a Sexta-feira da Paixão.
Deitado no seu leito do hospital, aquele homem com 56 aos, estava tendo uma grave crise; ao seu lado a equipe de médicos e enfermagem fazia o que podia para lhe aliviar o sofrimento, enquanto que aos pés da cama sua mulher e eu esperávamos impotentes. Gritando, ele virou para a esposa e disse:
- Querida, não me deixa morrer, faz alguma coisa, eu não quero ir.
A mulher, chorando, respondeu:
- Calma, meu bem, fica calmo.
Ele não estava nervoso. Estava desesperado.
Olhando para mim ele disse:
- Pastor ...
E morreu.
Já ouvi diversas pessoas afirmarem que os evangélicos encaram a morte com mais tranqüilidade. Mas não é bem assim. Já vi ali no hospital muitos cristãos, tanto os que se vão quanto os enlutados, entrarem em desespero na hora final.
Não gostamos da morte, nem de falar dela. Se não gostamos de tocar nesse assunto, é porque não pensamos nisso.
E se não pensamos na morte é porque não pensamos na ressurreição. Nem no que vem depois dela, ou seja, a vida eterna na presença de Deus. Não sei porque, mas nos apegamos demais a essa vida terrena.
Paulo pensava diferente:
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” (Romanos 8:18)
Em algum momento da sua existência, Jesus Cristo optou por passar pela morte física. Os motivos para Ele ter tomado essa decisão são vários, e um deles é porque Ele sabia que não existe Glória sem dor.
“Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles.” (Hebreus 2:10)
Não haveria o Domingo de Páscoa se não tivesse havido a Sexta-feira da Paixão.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
OLHANDO PARA O INVISÍVEL
É claro que me lembro da época da morte do meu pai. No dia do funeral, ao lado do caixão, cheguei a pedir para Deus trazê-lo de volta. Embora só fui me conscientizar totalmente dessa perda uns 2 meses depois, tenho bem vívida a imagem de como estava a sala de casa quando chegamos do cemitério. O lugar em que meu pai costumava sentar naquele sofá ainda tinha o afundado feito por ele na almofada; na mesinha ao lado ainda estava o livro que ele estava lendo, uma revista de Palavras Cruzadas, uma caneta e os óculos. Tudo dele. Aquilo doeu.
Remexi em tudo isso para tentar imaginar como Maria Madalena deve ter sofrido diante do túmulo de Jesus. Lembranças, tristeza, medo, dúvidas e desesperança. Foi o que senti com a morte do meu pai, e ela deve ter sentido numa intensidade muito maior diante daquela pedra rolada.
Acho que esse turbilhão colaborou para ela não o reconhecer e achar que era o jardineiro. Mas Ele, Jesus, deve ter pronunciado o nome dela de uma tal forma particular que possibilitou que ela visse o que antes estava invisível.
“Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)!” (João 20:16)
Que alegria, caramba!
Mas agora congele essa imagem em sua mente e pense comigo.
Para fins didáticos, vamos fazer uma distinção entre crença e fé. A crença necessita de uma constatação, a fé não. A crença exige que se “veja”, enquanto a fé espera confiando que vai ver.
“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20:29)
“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” (Hebreus 11:1)
Tomé teve “crença”, os heróis da galeria de Hebreus 11 tiveram “fé”.
Descongele a imagem lá de cima. Maria Madalena teve crença ou fé? O que você acha?
Imagine-se na cena. Penso que se lá estivéssemos sabendo o que sabemos hoje, teríamos fé e esperaríamos para ver o Senhor ressurreto por ali! Isso altera a forma de você comemorar a Páscoa esse ano?
Remexi em tudo isso para tentar imaginar como Maria Madalena deve ter sofrido diante do túmulo de Jesus. Lembranças, tristeza, medo, dúvidas e desesperança. Foi o que senti com a morte do meu pai, e ela deve ter sentido numa intensidade muito maior diante daquela pedra rolada.
Acho que esse turbilhão colaborou para ela não o reconhecer e achar que era o jardineiro. Mas Ele, Jesus, deve ter pronunciado o nome dela de uma tal forma particular que possibilitou que ela visse o que antes estava invisível.
“Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)!” (João 20:16)
Que alegria, caramba!
Mas agora congele essa imagem em sua mente e pense comigo.
Para fins didáticos, vamos fazer uma distinção entre crença e fé. A crença necessita de uma constatação, a fé não. A crença exige que se “veja”, enquanto a fé espera confiando que vai ver.
“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20:29)
“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” (Hebreus 11:1)
Tomé teve “crença”, os heróis da galeria de Hebreus 11 tiveram “fé”.
Descongele a imagem lá de cima. Maria Madalena teve crença ou fé? O que você acha?
Imagine-se na cena. Penso que se lá estivéssemos sabendo o que sabemos hoje, teríamos fé e esperaríamos para ver o Senhor ressurreto por ali! Isso altera a forma de você comemorar a Páscoa esse ano?
PENSE NISSO 103
No dia Primeiro de Abril comemora-se o aniversário de uma das filhas do Diabo. Você costuma participar dessa festa?
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