O plano de salvação, como exposto por nós hoje em dia, é, por um lado, irrecusável. Mostramos que Deus é santo, que o homem é pecador e por isso vai para o Inferno, em seguida esclarecemos que Jesus é Deus que se fez homem sem pecado e que morreu na cruz para nos salvar, e por fim cobramos uma decisão. Note: fazemos questão de deixar claro que a passagem do Inferno para o Céu é absolutamente de graça. Não há razão lógica para alguém dizer não.
Quando apresentado a isso eu disse sim, mas acho que minha conversão se deu antes. Penso que me convenci ao estudar algumas profecias a respeito da vinda do Cristo, feitas com centenas de anos de antecedência e que se cumpriram cabalmente. Muitas delas não poderiam ter seu cumprimento forjado, como por exemplo todos os detalhes do seu nascimento e também as minúcias da maneira como Ele morreria.
Percebi que tudo aquilo só podia ser verdade.
Naquele momento eu cri na existência de um ser, o Deus verdadeiro, que é vivo e quer se relacionar comigo. Minha decisão não era, então, se eu queria ou não ir para o céu. É óbvio que queria. E estava claro o Caminho, Jesus. O que eu tinha que decidir é se queria me relacionar com Deus. Ter comunhão com Ele. Ao contrário do que muitos pregam, isso tem implicações profundas, e eu sabia que eram por toda a vida. Que implicações? Novas responsabilidades, novo comportamento, novos valores, novas obrigações, novos inimigos (espirituais e de carne e osso).
São coisas sérias que deviam ser assumidas responsavelmente.
Mas aí eu li um trecho da Bíblia que realmente me impactou, e foi isso que me levou a ser cristão:
“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4:8-10)
DEUS É AMOR. Não é maravilhoso?
Caro Xyko,
ResponderExcluirEu tive a felicidade de nascer num lar de forte tradição cristã ecumênica (católica por parte de pai e presbiteriana por parte de mãe) e nunca imaginei que pudesse ter outro jeito de viver sem a fé em Cristo...
Mas acredito que minha verdadeira conversão se deu gradativamente quando, lá pela época do meu quarto ano do curso de medicina tive uma espécie de crise ao ver realmente o sofrimento humano num hospital... quase abandonei o curso.
Na busca de sentido para a condição humana, que via nos meus semelhantes e começava a ver em mim também, busquei naquela fé que meus pais me ofereceram durante toda minha vida e vi que este sentido estava realmente lá, não me decepcionei nem um pouquinho, de maneira nenhuma, pelo contrário, senti-me desafiado a aprofundar cada vez mais...
Agradeço a Deus a Sua presença constante em minha vida (nestes 50 anos que completo no dia de hoje) e na vida da minha família...
Muita Paz,