Certo dia, um amigo holandês, que viera para o Brasil para trabalhar e viver por aqui, veio até a minha casa para se despedir, pois estava de partida para a Holanda. Depois de alguns anos morando no Brasil, ele havia decidido voltar para o seu país.
O que o fez se mudar para o nosso país é a imensa quantidade de oportunidades de ser criativo e produtivo na vida profissional. Segundo ele, lá na Holanda o emprego é garantido, mas sem o desafio da conquista e da realização própria.
Enquanto ele tentava me explicar por que estava voltando, meu cachorro ficava latindo e pulando à nossa volta, querendo atrair nossa atenção. Como o barulho estava atrapalhando nossa conversa, olhei firme para o cachorro e ordenei que saísse da sala. Ele me obedeceu e saiu dali, ficando na porta, olhando para nós como que pedindo para entrar novamente na sala. Imediatamente o meu amigo usou esta situação para explicar por que estava voltando para o seu país.
— O que você disse para o seu cachorro fazer? — ele perguntou.
— Que saísse da sala e fosse para fora, — respondi.
— Pois ele saiu da sala, mas não fez exatamente o que você mandou. Ele saiu da sala, mas ficou parado na porta, do lado de dentro, e não do lado de fora como você lhe ordenara. Ele obedeceu, mas não totalmente, pois seu desejo era permanecer ali na sala. Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo.
Depois de colocar o cachorro realmente para fora de casa, fiquei pensando, acho que ele tem razão, pois realmente somos assim.
Nossas palavras muitas vezes não têm o peso que deveriam ter. Nossos conceitos geralmente são relativos, contrariando o preceito bíblico de que nosso “sim” deve ser “sim”, e o “não” deve ser “não”, pois “o que passar disso vem do Maligno” (Mt 5.37).
Não levamos a sério aquilo que dizemos. Combinamos um horário para um compromisso e não o respeitamos; assumimos compromissos e deixamos de cumpri-los, e o que é pior, usamos desculpas esfarrapadas para justificar nossas atitudes. Para amenizar nossas faltas, afirmamos que este tipo de comportamento é cultural e, portanto, está arraigado em nós, sendo quase impossível de ser mudado.
Esquecemos que o nosso Deus é o “Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17b), portanto Sua Palavra é absoluta e imutável. “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18 RA).
Isto representa um enorme desafio para nós. Como podemos ser absolutamente fiéis a Deus e à Sua Palavra em um mundo onde tudo é relativo? Ouso afirmar que vivemos tempos de absoluto relativismo, em que até mesmo afirmar isto é relativo.
O que o fez se mudar para o nosso país é a imensa quantidade de oportunidades de ser criativo e produtivo na vida profissional. Segundo ele, lá na Holanda o emprego é garantido, mas sem o desafio da conquista e da realização própria.
Enquanto ele tentava me explicar por que estava voltando, meu cachorro ficava latindo e pulando à nossa volta, querendo atrair nossa atenção. Como o barulho estava atrapalhando nossa conversa, olhei firme para o cachorro e ordenei que saísse da sala. Ele me obedeceu e saiu dali, ficando na porta, olhando para nós como que pedindo para entrar novamente na sala. Imediatamente o meu amigo usou esta situação para explicar por que estava voltando para o seu país.
— O que você disse para o seu cachorro fazer? — ele perguntou.
— Que saísse da sala e fosse para fora, — respondi.
— Pois ele saiu da sala, mas não fez exatamente o que você mandou. Ele saiu da sala, mas ficou parado na porta, do lado de dentro, e não do lado de fora como você lhe ordenara. Ele obedeceu, mas não totalmente, pois seu desejo era permanecer ali na sala. Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo.
Depois de colocar o cachorro realmente para fora de casa, fiquei pensando, acho que ele tem razão, pois realmente somos assim.
Nossas palavras muitas vezes não têm o peso que deveriam ter. Nossos conceitos geralmente são relativos, contrariando o preceito bíblico de que nosso “sim” deve ser “sim”, e o “não” deve ser “não”, pois “o que passar disso vem do Maligno” (Mt 5.37).
Não levamos a sério aquilo que dizemos. Combinamos um horário para um compromisso e não o respeitamos; assumimos compromissos e deixamos de cumpri-los, e o que é pior, usamos desculpas esfarrapadas para justificar nossas atitudes. Para amenizar nossas faltas, afirmamos que este tipo de comportamento é cultural e, portanto, está arraigado em nós, sendo quase impossível de ser mudado.
Esquecemos que o nosso Deus é o “Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17b), portanto Sua Palavra é absoluta e imutável. “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18 RA).
Isto representa um enorme desafio para nós. Como podemos ser absolutamente fiéis a Deus e à Sua Palavra em um mundo onde tudo é relativo? Ouso afirmar que vivemos tempos de absoluto relativismo, em que até mesmo afirmar isto é relativo.
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