quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Amar e ser amado


É olhar infinitas vezes o já olhado,
e ainda assim ficar maravilhado.
É compartilhar o medo,
é não ter segredo.
É sentir tudo reprimido,
e explodir com o consentido.
É o amor como um todo,
cômodo.
É falar tudo,
mesmo quando se está mudo.
É conseqüência do amor,
extremado,
sem medo,
sofrido,
oferecido no todo,
acima de tudo,
de quem foi crucificado.

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