Solicitaram que eu acompanhasse o caso porque a paciente, uma menina de 6 anos, estava na UTI já desenganada pelos médicos. Era para dar o conforto e orientação para os pais. O que tinham me informado é que a menina poderia morrer a qualquer hora. Fiquei então conversando uma tarde inteira com o pai. Aguardávamos. Era só isso que podíamos fazer. Quando chegou a hora de ir embora, orei com ele, me despedi e fui.
No dia seguinte, uma surpresa: lá estava aquele pai sentado quase que no mesmo lugar em que eu o deixara. Era um lugar estratégico, um banco bem em frente à porta da UTI pediátrica. Qualquer notícia, boa, má ou inócua, viria por aquela porta. A menina estava na mesma. Seu quadro estava inalterado, segundo os médicos. Mas estava viva.
Depois, bem mais tarde é que fiquei sabendo o que estava acontecendo dentro da Unidade de Terapia Intensiva. Ali se travava uma batalha hercúlea para salvar a criança, recursos caríssimos foram usados, coisa que nenhum hospital particular poderia fazer.
O tempo foi passando. Só um detalhe: um minuto “hospitalar” é muito, mas muito maior do que um minuto comum; é mais angustiante, sofrido e horrivelmente lento!
A menina foi melhorando, melhorando cada vez mais, teve alta da UTI e foi para a enfermaria, onde continuou melhorando, até que teve alta.
Enquanto estava na enfermaria, um dos voluntários da Capelania fez amizade com a mãe e com a menina. Ele conseguiu fazer uma coisa que eu não pude realizar: fazer a menina rir! E que riso gostoso! E olhe que até um brinquedo lhe dei de presente. Mas o riso estava reservado para aquele meu companheiro de trabalho. Mas não importa, ela riu e isso basta.
“De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho.” (1 Coríntios 3:7-8)
Confesso que eu invejo um pouco o meu colega voluntário. É um privilegio enorme fazer uma criança rir, principalmente depois de tudo o que ela sofreu.
No dia seguinte, uma surpresa: lá estava aquele pai sentado quase que no mesmo lugar em que eu o deixara. Era um lugar estratégico, um banco bem em frente à porta da UTI pediátrica. Qualquer notícia, boa, má ou inócua, viria por aquela porta. A menina estava na mesma. Seu quadro estava inalterado, segundo os médicos. Mas estava viva.
Depois, bem mais tarde é que fiquei sabendo o que estava acontecendo dentro da Unidade de Terapia Intensiva. Ali se travava uma batalha hercúlea para salvar a criança, recursos caríssimos foram usados, coisa que nenhum hospital particular poderia fazer.
O tempo foi passando. Só um detalhe: um minuto “hospitalar” é muito, mas muito maior do que um minuto comum; é mais angustiante, sofrido e horrivelmente lento!
A menina foi melhorando, melhorando cada vez mais, teve alta da UTI e foi para a enfermaria, onde continuou melhorando, até que teve alta.
Enquanto estava na enfermaria, um dos voluntários da Capelania fez amizade com a mãe e com a menina. Ele conseguiu fazer uma coisa que eu não pude realizar: fazer a menina rir! E que riso gostoso! E olhe que até um brinquedo lhe dei de presente. Mas o riso estava reservado para aquele meu companheiro de trabalho. Mas não importa, ela riu e isso basta.
“De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho.” (1 Coríntios 3:7-8)
Confesso que eu invejo um pouco o meu colega voluntário. É um privilegio enorme fazer uma criança rir, principalmente depois de tudo o que ela sofreu.
Que linda experiência pastor.
ResponderExcluirPois é essa é uma das muitas qualidades do nosso amigo.
Abração!