Foi o meu próprio pai quem me contou isso que lhe aconteceu quando ele tinha uns 40 e poucos anos, sendo já casado e com filhos. Ele estava na cozinha com a minha avó, a qual estava sentada descascando batatas em uma bacia que estava em seu colo. Ela era uma espanhola que, apesar de seus quase 70 anos, ainda era rija. Meu pai conversava com ela falando alto e de uma forma irreverente. Ela depositou a faca dentro da bacia, colocou a bacia na mesa, enxugou as mãos no avental, levantou-se, foi até o meu pai, deu-lhe um tapa no rosto e disse, com seu sotaque e jeito de falar: “Isso é para te lembrares que sou tua mãe”. Voltou a sentar-se, pegou novamente a bacia e recomeçou a descascar as batatas, perguntando: “O que falavas mesmo?”. “Nada não” foi a resposta comportada dele.
É bem capaz que a Cíntia, minha filha, não se lembre do que vou contar agora. Ela me questionava sobre uma ordem que eu lhe dera, a qual não lembro agora, perguntando por que teria que me obedecer. “Porque eu sou seu pai e enquanto você morar nessa casa vai me obedecer”. Ela já ia saindo da minha presença quando a chamei de volta e disse: “Pensando bem, mesmo que você saia de casa, vai ter que continuar a me obedecer”. Eu a fiz voltar quando ela saia de novo e afirmei: “Pensando melhor ainda, mesmo que eu esteja morto você vai ter que me obedecer, isso enquanto eu estiver lhe prescrevendo que siga os princípios cristãos”.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6 RA)
Mas note que, para essa expressão traduzida por “não se desviará dele”, a melhor tradução seria “não se esquecerá dele”.
É bem capaz que a Cíntia, minha filha, não se lembre do que vou contar agora. Ela me questionava sobre uma ordem que eu lhe dera, a qual não lembro agora, perguntando por que teria que me obedecer. “Porque eu sou seu pai e enquanto você morar nessa casa vai me obedecer”. Ela já ia saindo da minha presença quando a chamei de volta e disse: “Pensando bem, mesmo que você saia de casa, vai ter que continuar a me obedecer”. Eu a fiz voltar quando ela saia de novo e afirmei: “Pensando melhor ainda, mesmo que eu esteja morto você vai ter que me obedecer, isso enquanto eu estiver lhe prescrevendo que siga os princípios cristãos”.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6 RA)
Mas note que, para essa expressão traduzida por “não se desviará dele”, a melhor tradução seria “não se esquecerá dele”.
Que coisa legal essa de valores. Sinto falta, às vezes de ver pais ensinando-os aos filhos, principalmente pelo exemplo. Graças a Deus por meus pais, que conseguiram sedimentar valores cristãos em meu coração e hoje posso ter a alegria de ser do meu Senhor Jesus.
ResponderExcluirAbraço.
Andréia
as vezes me pergunto: o que será que "suas netas" lembraram de mim quando eu me for...com certeza o que mais quero e espero é que se lembrem do que eu disse: a pior coisa que pode acontecer na vida de vcs. é se afastarem de Deus...
ResponderExcluirSoraya
Oi Chico, muito boa sua reflexão, me lembro do dia que v. me contou sobre seu pai e sua avô espanhola e o tapa !!
ResponderExcluirAbraços natalinos
Romulo
Você tem me ensinado muitos valores, e acho que vou ter que te obedecer, mesmo depois da sua morte,rsrsrsr!!!
ResponderExcluirCiça.