segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

SEM NENHUM RETORNO


Henry Nowen escreveu dizendo, em outras palavras, que aprendeu a amar com o verdadeiro amor quando foi designado para cuidar de um rapaz com paralisia cerebral. Ele não podia e nem esperava nada em troca do cuidado que ele dispensava àquele rapaz.
Já a minha experiência, junto com o Oscar e a Ana Paula, voluntários comigo lá no Hospital das Clínicas e com quem compartilhei essas emoções, é bem diferente, pois temos tido que amar pessoas extremamente difíceis de se relacionar. São pessoas quem não possuem educação, são irritadiças e irritantes, ingratas, egocêntricas e egoístas. Às vezes são grossas conosco.
E Deus as colocou em nosso caminho para que nós as amemos.
“Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.” (Lucas 6:35)
Sabedor de que tudo o que fazemos, ou deixamos de fazer, aqui na terra tem repercussão lá no céu, tenho encarado isso como uma lição que está me ensinando algo que me vai ser útil lá na Eternidade, ou seja, entender mais profundamente o amor de Deus.
E isso já tem me ajudado a entender versículos como esses:
“Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam.” (Lucas 6:32)
“Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão.” (Provérbios 17:17)
E mais esse trecho, que é para mim o mais forte dos que me ocorreram:
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8)
Quero encerrar com as palavras de um poeta que não sei o nome, mas que escreveu isso que eu gostaria de ter escrito:
“Amem. Amém”.

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