Fui visitá-lo a pedido de um pastor amigo nosso. Antes de entrar no quarto já cumprimentei à porta a filha e o genro do paciente. Deitado em sua cama estava quem eu procurava, o seu Carlos, com 59 anos, cristão convertido há 3 anos. Sempre ao seu lado, a esposa, também convertida. O seu Carlos tinha grande dificuldade para respirar, razão pela qual estava com uma máscara de oxigênio.
Conversei um pouco com eles quando com gestos aflitos ele pede um recipiente para vomitar dentro. Não sai nada. Mais um tempinho e outra ânsia, e novamente nada. Quer sentar, dali a pouco deitar, o tempo todo o seu Carlos estava ofegante e extremamente incomodado.
Pediu ajuda para sentar novamente. Perguntei se ele queria que eu orasse, sugestão que foi aceita enfaticamente. Enquanto orávamos, foram os únicos momentos de tranquilidade daquele paciente.
Ele tinha um câncer descoberto há 3 meses, e já apresentava metástase.
Depois de deitá-lo, conversamos mais um pouco, prometi voltar no dia seguinte para vê-lo e saí. Olhei no relógio: 17:15 horas.
No dia seguinte constatei, pelo sistema no computador, que o seu Carlos faleceu às 17:45.
Aí, fiquei pensando: por que eu fui lá visitá-lo? Pensei que ia acompanhá-lo por mais tempo, apesar de saber que era um paciente em estado terminal.
Com certeza para fazer com ele uma última oração. Lembro-me que naquela oração pedi o conforto para ele e para a família. O fim pode ser o conforto.
“Preciosa (ou custosa) é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos.” (Salmos 116:15)
Como Deus é sábio ao não nos revelar a hora da nossa morte!
Já pensou ficar sabendo que com certeza vamos morrer daqui há 3 meses?
Ou daqui há exatos 30 minutos??
O que você faria?
30, 29, 28, ...
Conversei um pouco com eles quando com gestos aflitos ele pede um recipiente para vomitar dentro. Não sai nada. Mais um tempinho e outra ânsia, e novamente nada. Quer sentar, dali a pouco deitar, o tempo todo o seu Carlos estava ofegante e extremamente incomodado.
Pediu ajuda para sentar novamente. Perguntei se ele queria que eu orasse, sugestão que foi aceita enfaticamente. Enquanto orávamos, foram os únicos momentos de tranquilidade daquele paciente.
Ele tinha um câncer descoberto há 3 meses, e já apresentava metástase.
Depois de deitá-lo, conversamos mais um pouco, prometi voltar no dia seguinte para vê-lo e saí. Olhei no relógio: 17:15 horas.
No dia seguinte constatei, pelo sistema no computador, que o seu Carlos faleceu às 17:45.
Aí, fiquei pensando: por que eu fui lá visitá-lo? Pensei que ia acompanhá-lo por mais tempo, apesar de saber que era um paciente em estado terminal.
Com certeza para fazer com ele uma última oração. Lembro-me que naquela oração pedi o conforto para ele e para a família. O fim pode ser o conforto.
“Preciosa (ou custosa) é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos.” (Salmos 116:15)
Como Deus é sábio ao não nos revelar a hora da nossa morte!
Já pensou ficar sabendo que com certeza vamos morrer daqui há 3 meses?
Ou daqui há exatos 30 minutos??
O que você faria?
30, 29, 28, ...
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