quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

LER OU NÃO LER, EIS A QUESTÃO


Certa vez assisti a um filme em que o paciente está internado em um hospital. No criado-mudo havia uns 4 ou 5 livros. A mulher veio visitá-lo e, antes de ir embora pergunta se ele quer que ela traga mais algum livro. Já um outro filme foi criticado por não mostrar, na casa onde se desenvolve o enredo, nem um único exemplar de livro.
Há uma linha linguista que preconiza que se deve ler, mesmo que seja um daqueles romances água com açúcar que são vendidos em bancas de jornais. A alegação é que “pelo menos a pessoa está lendo”.
Foi lançado há algum tempo, aqui em Campinas, um jornal popular. Textos pequenos, muitas fotos e ilustrações. E um preço baratíssimo. Segundo um amigo que tem uma banca, esse jornal sai muito, mas muito mesmo. A idéia da empresa é acostumar o leitor a ler jornal, passando posteriormente a ser um consumidor dos outros periódicos que eles fazem, os quais não são tão populares. Mais uma vez, a alegação é que “pelo menos a pessoa está lendo”.
Mas, e os falsos valores que são ensinados nessas publicações inferiores?
Será que aqui se aplica o seguinte versículo: “Julgai todas as coisas, retende o que é bom;” (1 Ts 5:21)? Claro que não, pois o versículo se refere a profecias. A doutrinas. Essas sim devem ser vistas e avaliadas segundo as Escrituras. Agora imagina quanta porcaria dita cristã existe nas livrarias!
Eu aprendi a gostar de ler pelo exemplo de meus pais. Conforme desenvolvi esse saudável hábito é que adquiri o senso crítico.
Por outro lado, quem lê pouco, o pouco que lê vai ser justamente o que não presta?
O que você acha disso tudo?

2 comentários:

  1. Pois é eu não acredito que o pouco que se lê com baixa qualidade tenha algum efeito. Por que não ler pouco com mais qualidade, assim, incentiva o hábito e estimula a inteligência.

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  2. Ouvi um comentário uma vez que dizia: "Dedicar a mente ao fascínio de um livro é ser barro nas mãos do oleiro". Aquilo que lemos com paixão acaba nos moldando... afinal: os olhos são a luz do corpo, ou não são?
    Abraço carinhoso...
    Andréia Barbosa

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