Já escrevi bastante sobre o Nino aqui no Blog. Ele é um garoto que agora completou 7 anos, que sofre de uma distrofia muscular progressiva, por isso depende de aparelhos para respirar, mora no hospital e dificilmente terá alta. Comemorou ontem seu sétimo aniversário com uma grande festa ali no seu quarto do HC.
Uma voluntária da Capelania, que tem um imenso e verdadeiro amor pelo Nino, acha que seria melhor ele morrer.
Em alguns aspectos eu concordo que haveriam algumas vantagens: ele iria para junto de Deus; acabaria o sofrimento físico (ele está cada vez mais fraco); a família não teria tanto trabalho, incômodo e problemas; e, pensando friamente como alguns o fazem, desocuparia o leito do hospital para outra criança necessitada.
Mas eu não concordo que seria melhor ele morrer.
Há muitas pessoas sadias de corpo que só nos inspiram raiva, indignação, tristeza e que só dão trabalho e prejuízo financeiro.
Estou pensando especificamente em um homem que conheço o qual tem uns quase 40 anos, é saudável e forte fisicamente. que abandonou a mulher e 2 filhos, arrumou outra, vive explorando financeiramente a mãe (porque ela deixa, é claro!) e está sempre arrumando problemas e “rolos”. Quando as pessoas o conhecem, o máximo de mal que desejam a ele é que “quebre a cara”, para ver se aprende. Dificilmente alguém defende o ponto de vista de que seria melhor que ele morresse.
Me é intrigante ver pessoas que pensam ser melhor o Nino morrer!
O que acontece quando temos contato com o Nino? Ele inspira amor, transmite alegria, nos faz valorizar a saúde e a própria vida! Ele me ensinou o verdadeiro amor, que é dar sem esperar receber algo em troca. Ficar algum tempo brincando com ele é extremamente gratificante; conheço algumas pessoas, e não são poucas, que largam o que estão fazendo e vão até lá só para estar com ele.
Essa é a principal ocupação dele. Essa é a razão da vida dele.
O Nino, preso irremediavelmente a um leito de hospital, produz muito mais do que muita gente que anda por aí. Ensina e inspira muito. Ele é muito importante.
Li uma vez um ditado que dizia algo mais ou menos assim: “É necessário que todas as pessoas que cruzam a nossa vida saiam desses encontros melhores do que eram antes”. Eu sempre melhoro quando vou visitar o Nino.
Muito mais importante do que concordar comigo ou com aquela voluntária se o Nino deve continuar vivo ou não, é nos avaliarmos sobre o que acontece com as pessoas que se encontram conosco.
Uma voluntária da Capelania, que tem um imenso e verdadeiro amor pelo Nino, acha que seria melhor ele morrer.
Em alguns aspectos eu concordo que haveriam algumas vantagens: ele iria para junto de Deus; acabaria o sofrimento físico (ele está cada vez mais fraco); a família não teria tanto trabalho, incômodo e problemas; e, pensando friamente como alguns o fazem, desocuparia o leito do hospital para outra criança necessitada.
Mas eu não concordo que seria melhor ele morrer.
Há muitas pessoas sadias de corpo que só nos inspiram raiva, indignação, tristeza e que só dão trabalho e prejuízo financeiro.
Estou pensando especificamente em um homem que conheço o qual tem uns quase 40 anos, é saudável e forte fisicamente. que abandonou a mulher e 2 filhos, arrumou outra, vive explorando financeiramente a mãe (porque ela deixa, é claro!) e está sempre arrumando problemas e “rolos”. Quando as pessoas o conhecem, o máximo de mal que desejam a ele é que “quebre a cara”, para ver se aprende. Dificilmente alguém defende o ponto de vista de que seria melhor que ele morresse.
Me é intrigante ver pessoas que pensam ser melhor o Nino morrer!
O que acontece quando temos contato com o Nino? Ele inspira amor, transmite alegria, nos faz valorizar a saúde e a própria vida! Ele me ensinou o verdadeiro amor, que é dar sem esperar receber algo em troca. Ficar algum tempo brincando com ele é extremamente gratificante; conheço algumas pessoas, e não são poucas, que largam o que estão fazendo e vão até lá só para estar com ele.
Essa é a principal ocupação dele. Essa é a razão da vida dele.
O Nino, preso irremediavelmente a um leito de hospital, produz muito mais do que muita gente que anda por aí. Ensina e inspira muito. Ele é muito importante.
Li uma vez um ditado que dizia algo mais ou menos assim: “É necessário que todas as pessoas que cruzam a nossa vida saiam desses encontros melhores do que eram antes”. Eu sempre melhoro quando vou visitar o Nino.
Muito mais importante do que concordar comigo ou com aquela voluntária se o Nino deve continuar vivo ou não, é nos avaliarmos sobre o que acontece com as pessoas que se encontram conosco.
Pois é... posso dizer que é um privilégio estar com o Nino. Me preenche de uma forma que não sei explicar...Me leva a refletir na utilidade que Deus quer que tenhamos aqui (estou tentando encontrar a minha)e a presença dele sobrepuja a tristeza que este mundo muitas vezes nos traz.
ResponderExcluirAbração, Xyko!
Pois é, Fabiano. Deus escolheu as coisas pequenas ...
ResponderExcluirAbraço, Xyko.
Falou tudo! Lição de vida! Não tinha pensado que ao dizer que alguém que tem uma doença incurável deveria morrer é o mesmo que dizer que uma pessoa que traz problemas deveria morrer. Desejar a morte de alguém não é a solução.
ResponderExcluirQue diferença faço nesse mundo?
Tenho pensado que preciso fazer mais do que somente viver a vida confortavelmente, tenho que fazer diferença, afetar as pessoas positivamente, e para Cristo. Boa reflexão, Chicão!! Abraços!
Ivete